01.06.2011
Estudo publicado na 'Nature' sugere que os homens permaneciam com regularidade nas regiões que tinham nascido enquanto mulheres vagavam por diversas localidades
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Darryl de Ruiter/Divulgação Crânio de indivíduio 'Paranthropus robustu' encontrado em caverna da savana sul-africana |
SÃO PAULO - Um estudo publicado na edição desta quarta-feira, 1, da revista Nature mostrou que, entre os ancestrais do homem moderno, o homem ficava em casa e a mulher saia para "explorar o mundo." A pesquisa, conduzida pela Universidade de Colorado Boulder, dos Estados Unidos, sugere que as mulheres ancestrais se afastavam mais dos lugares de nascimento que os homens, com base na análise de dentes encontrados na África do Sul.
"Temos aqui o primeiro vislumbre direto da movimentação geográfica destes antigos homídeos, e aparentemente as fêmeas se moviam preferencialmente para longe de seus grupos residenciais", explica o principal autor do estudo, Sandi Copeland.
A pesquisa surpreende porque acreditava-se que os dentes estudados indicariam o crescimento destes indivíduos em locais diversos, isso porque é comumente aceito que a evolução dos bípedes ocorreu exatamente porque eles eram capazes de ir cada vez mais longe. Agora, estes resultados sugerem que a evolução teve outros motivos. Continua
"Temos aqui o primeiro vislumbre direto da movimentação geográfica destes antigos homídeos, e aparentemente as fêmeas se moviam preferencialmente para longe de seus grupos residenciais", explica o principal autor do estudo, Sandi Copeland.
A pesquisa surpreende porque acreditava-se que os dentes estudados indicariam o crescimento destes indivíduos em locais diversos, isso porque é comumente aceito que a evolução dos bípedes ocorreu exatamente porque eles eram capazes de ir cada vez mais longe. Agora, estes resultados sugerem que a evolução teve outros motivos. Continua
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