Via blog do Noblat
29.04.2012
Comentário
“Sempre procurei separar minha vida privada da minha
vida pública”. (Sérgio Cabral, governador do Rio de Janeiro)
Dono de um patrimônio avaliado em 30 bilhões de dólares, apontado pela
Revista Forbes como a 8ª pessoa mais rica do mundo, o empresário Eike Batista
pode emprestar a quem quiser seu jato Legacy de 26 milhões de dólares. Mas nem
todo mundo pode aceitar o empréstimo.
Como homem público, o governador Sérgio Cabral, por exemplo, não poderia.
Sabia-se que em outubro de 2009, Cabral voou no jato de Eike para assistir em
Copenhague ao anúncio da escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.
Soube-se que ele voou no mesmo jato para passar recente fim de semana em
Porto Seguro, que culminou com a queda de um helicóptero e a morte de sete
pessoas.
Agora se ficará sabendo que pelo menos uma outra vez Cabral voou à custa de
Eike. No mesmo Legacy. E que não foi um vôo de ida e volta a algum lugar. Foi um
vôo cheio de idas e voltas. Um vôo excepcional. Que mobilizou o jato de Eike
durante uma semana. E que provocou uma canseira braba nos que o pilotaram.
Leia o texto completo: Recordar
é viver: Código Cabral (1) - 4/7/2011
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Leia também: Cabral diz que arcou com gastos pessoais em viagem