Via blog do Noblat
23.01.2013
Gustavo Uribe e Marcelle Ribeiro, O
Globo
O programa do governo de São Paulo para acelerar as internações compulsórias
de usuários de droga tem esbarrado na burocracia do próprio governo estadual e
na incapacidade para dar conta do número de pessoas que procuram ajuda para
parentes e amigos.
O governo estadual anunciou dispor de 691 leitos para a internação de
usuários de drogas, dos quais 360 estão na capital paulista, mas a
disponibilidade dessas vagas não é imediata. Na madrugada de segunda-feira, no
primeiro dia da iniciativa estadual, os dez leitos temporários disponíveis no
Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) já estavam
preenchidos.
Nesta terça-feira, membros do anexo do Poder Judiciário, instalado no centro
de referência, reclamavam da falta de leitos temporários para a internação de
novos dependentes químicos que chegaram ao local. A burocracia em disponibilizar
vagas em clínicas de reabilitação, o que poderia desafogar os leitos temporários
no centro de referência, também foi alvo de críticas.
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