Via blog do Noblat
01.02.2013
Sergio Roxo, O Globo
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP) avalia que o material colhido
até agora no inquérito policial que investiga a tragédia da boate Kiss (foto
abaixo) indica que os dois sócios da casa e os dois integrantes da Banda
Gurizada Fandangueira, presos após o incêndio, assumiram o risco de matar,
portanto devem ser enquadrados no crime de homicídio doloso. Neste caso, o dolo
é eventual, pois é considerado o risco assumido.
A manifestação foi apresentada à Justiça para referendar o pedido da Polícia
Civil de prorrogação das prisões por mais 30 dias. O MP também avalia que os
quatro devem ficar por este período na cadeia. A polícia ainda não se manifestou
sobre o indiciamento ou não dos músicos e donos da boate.
No parecer, os promotores Joel Dutra e Waleska Agostini dizem que Elissandro
Callegaro Spohr, o Kiko, Mauro Hoffmann, sócios da boate, “mantinham
estabelecimento comercial que não tinha condições de operar e, mais, operavam de
forma temerária”.
Leia mais em MP: integrantes da banda e donos de boate assumiram o risco de
matar