Via blog do Josias de Souza
Por Josias de Souza
18.03.2013
A diferença entre a insanidade e a sanidade é que a primeira é mais
comum. Prova-o o cardeal sul-africano Wilfrid Fox Napier. Arcebispo de
Durban, ele foi uma das 115 batinas que elegeram o papa Francisco.
No vácuo do conclave, deu uma entrevista à radio BBC 5. Instado a comentar a pedofilia nas sacristias, saiu-se com essa: “Pela minha experiência, a pedofilia é realmente uma doença. Não é uma condição criminosa, é uma doença.”
As declarações produziram revolta instantânea. Armado o salseiro, o
cardeal Napier tentou ajeitar as coisas por meio de uma nota: “Peço
desculpas sinceramente e incondicionalmente a todos os que foram
ofendidos pela desastrada entrevista, e especialmente àqueles que foram
abusados e precisam de toda a ajuda e apoio que a Igreja puder dar.”
Antes, dissera conhecer dois padres que viraram pedófilos após sofrer
abusus sexuais na infância. Precisavam de tratamento, não de punição,
enfatizara. Na nota, escreveu: “O abuso sexual infantil é um crime
hediondo entre outras coisas por causa do dano que causa à criança.
Nessa preocupação incluo o abusado que se torna um abusador.”
O vaivém do arcebispo ajuda a entender o porquê da leniência da
Igreja com seus criminosos. Dá ideia também do tamanho de um dos
abacaxis que compõem a herança que o emérito Bento 16 deixou para o
successor Francisco.
Comentário básico:
Lugar de pedófilo é na cadeia!!!
Adelidia Chiarelli