Via Jornal da Globo
Por Christiane Pelajo
20.03.2013
Praticar modifica o cérebro.
Motivação, foco, atenção e anos de prática lapidam talentos.
Este é o segundo episódio da série especial "Cérebro, máquina de
aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da
neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais
na vida das pessoas.
Ana Botafogo e Thiago Soares, dois ícones do balé clássico. Joe Satriani,
John Petrucci e Steve Morse, três gênios da guitarra. Além de serem excepcionais
no que fazem, o que mais eles têm em comum?
Muita coisa: motivação, foco, atenção e anos e mais anos de prática. Os três
guitarristas começaram a tocar ainda muito jovens, por volta de 11, 12 anos de
idade, e estudam até hoje. “É um instrumento que você pode estudar a vida
inteira, e ainda assim vai encontrar desafios”, afirma Steve Morse, guitarrista
do Deep Purple.
A mais famosa primeira bailarina brasileira dança desde criança. “São muitas
horas de exercício, são exercícios a vida toda”, afirma Ana. O primeiro
bailarino do Royal Ballet de Londres começou um pouco mais tarde, já
adolescente, mas treina muito, todos os dias da semana. “Umas seis horas e meia
a oito horas por dia, fora os espetáculos”, diz Thiago.
Tanta dedicação assim explica, em parte, o sucesso deles. “A princípio,
qualquer pessoa pode se tornar excelente, extraordinária no que ela faz, desde
que ela tenha um interesse extraordinário pelo que ela faz, e a oportunidade de
praticar a um nível extraordinário também com aquilo. É suor mesmo”, diz Suzana
Herculano-Houzel, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Veja também:
Cérebro molda suas funções e capacidade pelo constante uso