Via blog do Noblat
27.07.2013
O Globo
O terreno de 1,8 milhão de metros quadrados, em Guaratiba, na Zona Oeste,
onde a prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude ergueram o
Campus Fidei, é considerado uma Área de Preservação Permanente (APP).
De acordo com a promotora Christiane Monnerat, da Promotoria de Meio
Ambiente, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) constataram
em laudo que a região era um manguezal e não poderia ter sido aterrado.
Na tarde desta sexta-feira, uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio
Ambiente (DPMA) voltou ao local para realizar uma perícia complementar e
verificou que a licença de instalação concedida pelo Instituto Estadual do
Ambiente (Inea) venceu no último dia 19.
A investigação conjunta da DPMA e da Promotoria de Meio Ambiente apura,
ainda, denúncias de que o terreno já vinha sendo aterrado irregularmente antes
da autorização do Inea:
— Há denúncias de que integrantes de milícias que atuam naquela região já
estariam promovendo o aterro e o loteamento irregular de parte da área de
manguezal. O laudo feito no início do ano mostra que havia um acúmulo de aterro
de construção sobre trechos da vegetação. Além disso, dezenas de árvores foram
cortadas, aumentando os danos ao ecossistema — disse.
Leia mais em Campus sobre manguezal considerado Área de Preservação
Ambiental