quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Em manifesto na internet, jovem pede ao Brasil:
"Olha para nós, se une a nós"

Via Zero hora
31.01.2013


Ex-aluno da UFSM perdeu um amigo na tragédia de Santa Maria


Bruno, apontando o dedo para cima, perdeu um amigo no incêndio
           Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
 
Em um manifesto divulgado na internet, o ex-aluno da UFSM Bruno Perin faz um apelo para que o Brasil se sensibilize com a tragédia ocorrida na boate Kiss, em Santa Maria. Bruno, que é um dos idealizadores do projeto "Será que tá Certo?", que visa promover e estimular atitudes empreendedoras, perdeu um amigo no incêndio.

Abaixo, leia a íntegra da mensagem:

"Oi, Brasil.

Hoje você me viu chorar e implorar por justiça em algumas de suas primeiras páginas. É porque eu estava com muita saudade. Meu melhor amigo, a pessoa com quem eu mais compartilhei a vida, não está mais aqui comigo.

Mas saibam que também havia bastante orgulho, pois esse mesmo amigo foi grande em tamanho e um gigante em humanidade, salvando 14 dos teus filhos. Ouvi relatos de que ele estava lá, no meio da fumaça, e retirava pessoas, sem parar, pela porta de uma boate em chamas, para que outros bravos guerreiros levassem até as ambulâncias. Dizem que, certa hora, ele conseguiu carregar dois ao mesmo tempo. Sabe-se que a maioria das pessoas não consegue aguentar três minutos na fumaça, mas meu melhor amigo foi mais do que um super-herói.

Pois é, Brasil. Eu não queria que ele morresse, mas jamais imaginaria tamanha homenagem feita para o cara mais legal que eu conhecia, e para tantos outros que deviam ser incríveis, também. Você é um país cheio de pessoas impressionantes, afinal, a maioria morreu pelos outros. Quer gesto mais nobre? Será que, nos outros países, as pessoas teriam tamanha bravura? Teu céu está cheio de anjos, você notou?

Mas, acho que chegou a hora de você acordar. O que aconteceu foi, praticamente, um chute no estômago, meu querido país. É sério, está na hora! Alguns pais, dos teus filhos mais novos, também não estão aguentando. Alguns acompanharam teus heróis e preencheram, ainda mais, este teu céu estrelado. Acredito que eles não deveriam ter ido, no entanto, a dor foi insuportável. Como não ficar perplexo? Às vezes, nos sentimos no meio de uma guerra que nunca quisemos entrar.

Como você pode ver, aqui em Santa Maria está muito pior do que imaginas ou estão te contando. Nós choramos tanto que chegam a arder os olhos. Sempre tem alguém caindo que a gente levanta, e quando pensamos em cair, alguém nos puxa de volta. Você devia se orgulhar do seu povo nesse sentido. Mas, em outro, ele precisa de um puxão de orelha. Seja mãe, pátria amada, oriente-nos! Estamos precisando.

Eu estou vendo alguns filhos teus desesperados para se esconderem de um castigo merecido. Onde está a mesma nobreza dos que morreram naqueles que deveriam assumir suas culpas? Meu Brasil, isso não me parece certo.

Teu povo tem mandando tantas mensagens de carinho para nós, todo dia alguém me fala que recebeu uns 20 novos amigos falando inúmeras coisas gentis, o que nos fortalece, e nós agradecemos muito! Mas precisávamos ter perdido tanto para receber isso? Até onde eu lembro, a maioria de nós sempre foi de grande caráter e humanidade, assim como os que nos mandam mensagem também são. Nós não deveríamos demonstrar mais amor pelo triunfo da vida, do que apenas quando chega a morte? Ou aprendi errado?

E o que acontece, Brasil, com alguns filhos teus que têm aproveitado uma tragédia para enganar ou fazer piadas com a maior dor que outro ser humano já sentiu? Será que é tanta necessidade de carinho e atenção a desculpa para tentar uma atitude tão ignorante? Mas, Pátria Amada, todas as energias que tenho, e todo o povo aqui desta cidade, estão sendo usados para lutar por justiça, honrar os heróis e, principalmente, rezar para os que ainda têm uma chance. Então, ajude-nos! Eu te suplico com a maior humildade de quem não consegue fazer nada sozinho. Nós precisamos de ti.

Eu vi tantos filhos teus, nossos "irmãos" mais velhos (que chamamos de pais e avós), fazerem lutas incríveis por causas marcantes. Eles queriam direitos iguais, queriam votar, queriam liberdade, queriam que as mulheres trabalhassem, queriam igualdade entre as raças. Eu já vi teus filhos lutarem tantas vezes por algo nobre. Mas, hoje, eu os vejo travando lutas diversas. Umas, importantes, outras, apenas para sentirem que estão fazendo algo relevante, mas não estão, ou contradizendo e, na maioria das vezes, brigando entre si. Então, Brasil, por que você não junta esses teus filhos mais novos, que criaram uma forma incrível de unir as pessoas, as famosas redes sociais, em prol de uma boa causa?

Você deve sentir saudade disso, né? Teus filhos todos atrás de um só objetivo digno. E não, como sempre, tendo alguns contra os outros, porque estão carentes, desesperados por atenção ou simplesmente querendo impor a opinião de forma ignorante. Você não ensinou que isso é apenas um atestado de ignorância? Está na hora!

Brasil, tu me viste chorar muito e, como te falei, é saudade e orgulho. Mas "verás que um filho teu não foge à luta", tampouco os vários que somos. Nós queremos conosco teus demais filhos e tantos outros vizinhos. Queremos ver a justiça acontecer. Que, não importa quem seja, pague pelas consequências de suas irresponsabilidades. Esse é o exemplo que você deve dar.

Queremos muito saber que, em uma terra que teve diversos heróis, mais estes tantos de agora, não morreram em vão. Esses teus filhos precisam ser honrados pelos demais, e não por aqueles que te comandam e só querem usar seu nome. Não por uma organização, que quer ter apenas uma imagem benéfica perante a população. Se, dentre estes, eles realmente quiserem o bem, que façam apenas sendo pessoas como nós, e nada mais. Portanto, pede pros teus filhos ajudarem, apenas como homens e mulheres, pelo bem, sem beneficio próprio, mas coletivo. Ajude a todos nós a prestar a homenagem que estes teus brilhantes atores do palco da vida merecem. Eles foram tão aplaudidos em várias caminhadas e celebrações, mas achamos justo um monumento para honrá-los.

Brasil, meu coração virou vários. Ele está junto com tantos outros, hoje, te pedindo: Olha para nós, una-se a nós. E vamos atrás disso, de verdade, como um só que somos, mas que parece que esquecemos.

Vem logo, que estamos te esperando! Teus filhos precisam saber que podem contar com você!

E, por favor, não esqueça! Não chame esse teu cantinho simpático, gostoso e acolhedor, onde tenho certeza que qualquer outro filho teu se sentiria bem, como "terra da tragédia" porque, até onde todos nós sabemos, é uma terra de anjos heróis."

O nome da culpa, por Zuenir Ventura

Via blog do Noblat
30.01.2013


Zuenir Ventura, O Globo

No Brasil, as tragédias anunciadas ou previsíveis ocasionadas por descaso e imprevidência recebem todas o mesmo nome: fatalidade. Assim são classificados as chuvas e os desabamentos que matam centenas de pessoas a cada verão, assim também foi qualificado o incêndio da boate de Santa Maria por seus donos.

Em nota, eles afirmam “a bem da verdade” que a empresa estava em “situação regular”, com o “sistema de proteção e combate contra incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros”.

Se estava tudo bem, nada fora de ordem, se as normas de segurança eram rigorosamente cumpridas, é fácil atribuir a responsabilidade à “fatalidade”.

Portanto, a conclusão cínica é que ao destino deve ser debitado tudo o que contribuiu para a morte de 230 pessoas e ferimentos em mais de 100: superlotação, plano de prevenção vencido, inexistência de saída de emergência, artefatos pirotécnicos com fogos de artifício, uso de revestimento acústico altamente inflamável, falta de fiscalização.

Em suma, como disse o delegado logo após as primeiras investigações, “a boate Kiss não podia estar funcionando”.

A bem da verdade mesmo, o nome para a culpa por esse e outros episódios trágicos não é fatalidade, mas impunidade, uma espécie de mãe de todos os vícios nacionais, não apenas da corrupção. Aqui se faz e aqui em geral não se paga.

Pode-se alegar que incêndios em boates acontecem em toda parte — no Japão, na China, na Europa, na Argentina. De fato. Mas a diferença é que em Buenos Aires, por exemplo, tragédia semelhante ocorrida em 2004, com 194 mortos, levou o dono à prisão por anos e provocou mudanças drásticas no sistema de segurança das casas noturnas.

Aqui, há 52 anos houve o incêndio do circo de Niterói, o maior da história. A comoção geral, a repercussão internacional, a mobilização das autoridades (o então presidente Jango visitou as vítimas, o Papa enviou mensagem de solidariedade, houve jogo com Pelé e Garrincha), a indignação e o clamor popular foram parecidos com a reação de agora.

Acreditava-se que a morte de mais de 500 pessoas iria pelo menos servir de lição, pois as autoridades prometeram logo “rigorosa apuração da culpa” e medidas enérgicas de segurança.

Mais ou menos como naquela época, as inúmeras promessas de providências estão disputando espaço no noticiário com o relato da dor dos que ficaram.

Governadores e prefeitos anunciam varreduras e em algumas cidades estabelecimentos já foram interditados por falta de segurança.

Por que só agora?

De qualquer maneira, vamos esquecer que as providências já deveriam ter sido tomadas muito antes, pois mais do que legislação o que falta é aplicação da lei e fiscalização, e vamos torcer para que dessa vez a tragédia sirva realmente de lição.

Depois do tatu, o mico!




Marta e Ronaldo analisam pôster da Copa






Via blog do Josias de Souza

O Instituto Socioambiental (ISA), solicita declaração de inviabilidade de projeto de mineração na região do Xingu

Via ISA
janeiro de 2013

Na última quarta-feira (23), o Instituto Socioambiental protocolou parecer técnico junto à Secretaria do Meio Ambiente do Pará solicitando a declaração da inviabilidade do projeto da mineradora Belo Sun, de instalar mineração de ouro na região da Volta Grande do Rio Xingu. O documento explica porque a área onde o Rio Xingu terá significativa redução da vazão não pode ter, além da terceira maior hidrelétrica do mundo, outro mega empreendimento licenciado CONTINUA!
 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Descaso revoltante - Flávio Tavares

Via Estadão/blog do Noblat
Por Flávio Tavares
29.01.2013

Depois do horror e do luto, o caminho mais árduo vem agora - definir as responsabilidades e as culpas, para que a tragédia de Santa Maria não seja lembrada, apenas, quando se repita no futuro, noutro lugar e noutra dimensão. Sim, pois a fatalidade e os acidentes não existem como algo autônomo, não têm corpo nem movimento. São, apenas, invenção humana para tentar justificar o injustificável. Tudo aquilo que o desleixo nunca procurou evitar, passa a chamar-se "fatalidade" ou, no mínimo, "acidente".

Essa mentira supera a linguagem e vira um estilo, como agora, em que ninguém assume responsabilidades. Na tragédia de Santa Maria, tudo é absurdo e irônico. O país e o mundo lá puseram sua dor, mas todos são evasivos. O governador gaúcho pediu não antecipar culpas sobre as causas "antes do final da perícia", como se não fosse fácil entender que uma boate para 900 pessoas, lotada com quase o dobro, não poderia ter só uma porta, sem saídas de emergência. O prefeito municipal (experiente político, deputado estadual por 30 anos) desconversou quando a TV lhe fez a pergunta. O comandante do Corpo de Bombeiros, idem. "As licenças estavam em ordem e havia extintores", mas estes não funcionaram.

No horror da boate Kiss, "Beijo", propriedade da "Santo Entretenimento Ltda", a ironia começa na denominação e se amplia na nota em que se desculparam pela tragédia. Escreveram: "A bem da verdade, diante dos inúmeros boatos sobre o ocorrido, esclarecemos que a situação da empresa se encontra regular, com os equipamentos previsíveis e necessários para proteção e combate contra incêndio, aprovado pelo Corpo de Bombeiros, adequado às necessidades da casa e de seus frequentadores". E conclui "creditando o terrível acontecimento a uma fatalidade que só Deus tem condições de levar...".

Os 231 mortos são um boato e a fatalidade é divina? Ou houve um homicídio coletivo, programado como entretenimento num cenário de morte, com a desídia de todos? Agora, tudo se juntou - cobiça, sanha de lucro fácil, descaso e irresponsabilidade dos donos da boate, mais a fiscalização carcomida pelo desleixo ou pelo suborno, que só olha papéis. E tudo envolto na nuvem do grupo musical que, com a irresponsável pirotecnia, prometia "o auge", um orgasmo de acordes e chispas. CONTINUA!

Justiça quer saber se houve falhas na fiscalização de boate em Santa Maria

Bom Dia Brasil
30.01.2013




Veja o vídeo aqui!



Boate Kiss desrespeitou ao menos 2 artigos de leis estadual e municipal

Via G1
Por Márcio Luiz e Roberta Lemes
30.01.2013

Local não poderia estar aberto se legislação tivesse sido cumprida.
Ausência de 2º porta e revestimento acústico são os problemas detectados.


Se as leis estadual e municipal fossem cumpridas com rigor, a boate Kiss jamais poderia ter recebido alvará de prevenção e proteção contra incêndios do Corpo de Bombeiros. Tanto a legislação do Rio Grande do Sul quanto a de Santa Maria listam exigências que foram desrespeitadas pela casa noturna, como a instalação de uma segunda porta, de emergência. A boate situada na Rua dos Andradas, onde mais de 230 pessoas perderam a vida, tinha apenas uma, por onde o público entrava e saía.

Outra medida que não foi cumprida na estrutura da boate diz respeito ao tipo de revestimento utilizado como isolamento acústico, que foi onde, segundo testemunhas, o incêndio começou. A Lei Municipal 3301/91, datada de 22 de janeiro de 1991, diz, no artigo 17: “É vedado o emprego de material de fácil combustão e/ou que desprenda gases tóxicos em caso de incêndio, em divisórias, revestimento e acabamentos” em “estabelecimentos de reunião de público, cinemas, teatros, boates e assemelhados”. CONTINUA!

Cientistas identificam espécie de bactéria ligada à obesidade


JC e-mail 4654, de 28 de Janeiro de 2013.
Cientistas identificam espécie de bactéria ligada à obesidade


Voluntário portador do micróbio perdeu 51 kg após dieta de baixa caloria que eliminou a bactéria

Um estudo chinês apresentou a confirmação de que uma espécie de bactéria está ligada à obesidade.

O trabalho, que envolveu humanos e camundongos, conseguiu levar um obeso de 26 anos a perder 51,4 kg em 23 semanas. O indivíduo, com 1,72 m de altura, começou o tratamento com 174,8 kg.

Ele se alimentava quatro vezes ao dia, com direito a 1.344 calorias diárias. Mas, além da restrição calórica, a alimentação foi planejada para cortar a multiplicação de bactérias enterobacter no intestino do sujeito.

Exames mostraram que ela representava 35% das bactérias no intestino dele antes do estudo. Após nove semanas com o mingau especialmente preparado para o experimento, essa proporção caiu para 1,8% (com perda de peso de 30,1 kg). Em 23 semanas, a bactéria passou a níveis indetectáveis. CONTINUA!


Leia também, no G1:
Cientistas chineses encontram bactéria ligada à obesidade

Cresce o número de trabalhadores estrangeiros no Brasil

Via blog do Noblat
30.01.2013

Eliane Oliveira, O Globo

O número de autorizações de trabalho concedidas a estrangeiros somou 73,022 mil em 2012, uma alta de 3,5% em relação ao ano anterior. O aumento foi ainda mais significativo na categoria empregos permanentes. Neste caso, foram concedidos 5.835 vistos, um volume 26% acima do contabilizado em 2011.

Na categoria de empregos permanentes, com autorização de dois anos ou mais, o setor de petróleo liderou a lista de atividades mais buscadas, seguido por serviços de engenharia, consultoria empresarial, fabricação de automóveis e construção civil.

Leia mais em Cresce o número de trabalhadores estrangeiros no Brasil

Contran reduz tolerância de álcool no teste do bafômetro

Via Agência Brasil
Por Mariana Tokarnia
29.01.2013

Brasília – A partir de hoje (29), quem for pego dirigindo sob efeito de álcool sofrerá penalidades e pode ser preso. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou hoje (29), no Diário Oficial da União, a Resolução 432/13 que estabelece diretrizes para o cumprimento da Lei Seca mais rigorosa, sancionada em dezembro do ano passado. Pela resolução, se o teste do bafômetro apontar marca igual ou superior a 0,05 miligrama de álcool por litro de ar, o motorista será autuado, responderá por infração gravíssima, pagará multa de R$ 1.915,40, terá a carteira de habilitação recolhida, o direito de dirigir suspenso por 12 meses, além da retenção do veículo. Antes, o limite era 0,1 miligrama de álcool por litro de ar.

Caso o teste aponte concentração igual ou superior a 0,34 miligrama por litro de ar, o ato de dirigir passa a ser considerado crime e o motorista, além de pagar a multa e ter a carteira de motorista apreendida, será encaminhado para a delegacia. Comprovada a embriaguez, o condutor pode ser condenado à detenção de seis meses a três anos.

Nem mesmo o uso de enxaguantes bucais com algum teor alcoólico escapa das novas regras. “A lei não dá margem. Qualquer concentração estará sujeita a penalidade. No caso do enxaguante, o caso teria que ser analisado individualmente, mas o condutor seria pego pelo bafômetro", explica o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. CONTINUA!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Alvará Vencido










Via GazetA do Povo/
Blog do Josias

Brasileiros estão mais alerta sobre segurança depois de tragédia em Santa Maria (RS)

Bom Dia Brasil
29.01.2013



 
Veja o vídeo aqui!



Protesto de cientistas em relação à restrição no uso do termo 'olimpíada' faz COB voltar atrás em nota oficial


JC e-mail 4654, de 28 de Janeiro de 2013.
Protesto de cientistas em relação à restrição no uso do termo 'olimpíada' faz COB voltar atrás em nota oficial


Com a repercussão negativa, Comitê Olímpico brasileiro admitiu liberar o uso da palavra que, desde 1894, é aplicada para designar competições educacionais em todo o mundo

O protesto das principais associações de cientistas do país em relação ao movimento do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para impedir o uso da palavra 'olimpíada' em competições educacionais e científicas conseguiu mobilizar a sociedade, repercutir na imprensa e fazer com que a entidade reavaliasse seu posicionamento em nota oficial.

Em 31 de agosto de 2012, O COB notificou judicialmente o Museu Exploratório de Ciência da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), organizador das Olimpíadas de História do Brasil, pelo uso supostamente indevido do termo. Situações semelhantes já haviam ocorrido com as Olimpíadas de Matemática e de Astronomia. Uma das justificativas para a proibição seria uma exigência do COI (Comitê Olímpico Internacional) de que o COB controle o uso dos termos ligados aos Jogos Olímpicos.

Para professores e cientistas, no entanto, o termo é universal, já que existem olimpíadas de diversas áreas do conhecimento em todas as partes do mundo. Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Londres, por exemplo, se uniram com as instituições de ensino e fizeram uma série de olimpíadas de conhecimento para aproveitar o sucesso do evento.

Como forma de repúdio a essas notificações, a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e a ABC (Academia Brasileira de Ciências) encaminharam, no dia 8 de janeiro, carta a Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB. No documento, as instituições que atuam em defesa do avanço científico e tecnológico do Brasil, dizem que a decisão é despropositada e lembram que a palavra é empregada mundialmente para designar competições científicas, tais como International Mathematical Olympiad, Math Olympids for Elementray and Midde Schools, The British Mathematical Olympiad Sibtrust, Science Olympiad, entre muitas outras.

Com a repercussão negativa das cobranças, o COB, em nota oficial, informou que já admite liberar o uso da palavra em questão para fins educacionais. A organização afirma que as cartas enviadas às instituições de ensino têm "caráter educativo", para garantir que "o termo 'olimpíadas', que é uma propriedade do COI, não seja vinculado a questões comerciais".

Matéria publicada em 18 de janeiro pelo Portal UOL diz que o COB comprou briga com a comunidade científica brasileira e que deve desistir da ação. A reportagem traz a opinião da presidente da SBPC, Helena Nader, que lembra a origem da palavra. "O Olimpo não nasceu junto com o esporte. Se alguém quer o direito sobre a palavra, deveriam ser os gregos. Olimpo é uma montanha onde moram os deuses, onde todos almejam chegar. Olimpíada de matemática, história ou ciências não é competição. É algo maior. É a busca pela superação dos limites, não só dos limites físicos. O COB deveria se envergonhar de discutir uma coisa dessas. Receber uma olimpíada esportiva é uma honra, mas receber olimpíadas de matemática ou de ciências é tão importante quanto", argumentou.

Helena Nader defendeu o mesmo posicionamento em matéria publicada pela Folha de São Paulo, que também ouviu Jacob Palis, presidente da ABC. Para ele, é lamentável que a polêmica ocorra num momento em que o Brasil é destaque na área. "Nós recebemos, no ano passado, a Olimpíada Mundial de Astronomia. Agora há pouco, tivemos um jovem brasileiro (Matheus Camacho, 14) ganhando uma medalha de ouro em uma das maiores competições do mundo, a Olimpíada Internacional de Ciência. A decisão do COB é equivocada", afirmou.

Os cientistas não vão abrir mão do uso da palavra. "O COB quer ter o monopólio da palavra e isso nós não aceitamos, disse Nader. "Olimpíada científica é um conceito internacionalmente consagrado. A sua proibição aqui só é prejudicial para o conhecimento", defendeu.

Para o físico Luiz Davidovich, professor do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio de Janeiro e diretor da Academia Brasileira de Ciências, não há sentido em limitar a aplicação do termo, considerando que ele é de uso internacional. "Em outros países, as competições internacionais também são assim chamadas, de modo que essa polêmica não se justifica", avalia. "As olimpíadas científicas realizadas no Brasil também têm cunho internacional, elas são importantes para o país e têm que continuar acontecendo. O termo olimpíada é apropriado e validado internacionalmente", conclui o professor.

A polêmica também acirrou o debate jurídico. O assunto foi destaque no Portal Consultor Jurídico e em outros sites especializados em Direito. Raul Iserhard, professor aposentado da UFSCPA, divulgou a carta da SBPC e da ABC em redes sociais. Para a funcionária pública federal Nicole Sigaud , é lamentável a intenção do COB. "De qualquer ângulo que se veja, a atitude foi patética", opinou em carta ao Jornal da Ciência. CONTINUA!

'Golpe do sequestro' é adaptado em tragédia de Santa Maria

Via blog do Noblat
29.01.2013

Rodrigo Cavalheiro, Estadão

A comoção provocada pela tragédia de Santa Maria está sendo usada por criminosos em uma adaptação do "golpe do sequestro", no qual a vítima recebe por telefone um pedido de depósito de um resgate em troca da libertação de um parente que, na verdade, não está sequestrado.

Na versão aplicada no Rio Grande do Sul, o golpista tenta convencer por telefone a vítima de que é um "sobrinho" a caminho de Santa Maria, para o enterro de um conhecido morto no incêndio da boate Kiss.

"O criminoso diz então que o carro quebrou na estrada, a caminho do enterro, e o mecânico não aceita cheque. Certa de que é um parente precisando de ajuda, a vítima faz um depósito", explica o comandante do policiamento do regimento de Santa Maria, capitão Edi Paulo Garcia de Ávila.

Leia mais em 'Golpe do sequestro' é adaptado em tragédia de Santa Maria

Leia também Em Santa Maria, 30 mil pessoas participam de passeata até a boate Kiss


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Tragédia em Santa Maria - Rio Grande do Sul






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MP estuda pedir prisão dos donos de boate e integrantes da banda

Via blog do Noblat
28.01.2013

Adriana Irion, Zero Hora

O Ministério Público está analisando a possibilidade de pedir prisão dos donos da boate, de integrantes da banda Gurizada Fandangueira e de outros envolvidos no episódio. A promotora criminal de Santa Maria Waleska Flores Agostini está estudando desde o final da tarde deste domingo um possível pedido de prisão.

Os sócios da boate são Mauro Londero Hoffmann e Elissandro Callegaro Spohr. Um dos integrantes da banda teria usado uma espécie de sinalizador, que causou faíscas e dado início ao fogo. A banda também costuma se apresentar usando um efeito pirotécnico conhecido como sputnik. As duas situações são proibidas em locais fechados.

Leia mais em Ministério Público estuda pedir prisão dos donos de boate

Leia também Veja como foi a tragédia em Santa Maria

domingo, 27 de janeiro de 2013

Este bog está em luto. Toda minha solidariedade ao povo de Santa Maria, no Rio Grande do Sul




Número de mortes em incêndio de boate já chega a 232, afirma polícia
 
 
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A propaganda de alimentos: orientação, ou apenas estímulo ao consumo?

Via EcoDebate
24.01.2013

Food advertising: advice or merely stimulation of consumption?

Bianca Ramos MarinsI; Inesita Soares de AraújoII; Silvana do Couto JacobIII

IEscola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz. Avenida Brasil 4365, Manguinhos. 21041-900 Rio de Janeiro RJ, E-mail: biancamarins@fiocruz.br
IIInstituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz
IIIInstituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz.



RESUMO

As mensagens sobre alimentação veiculadas nos meios de comunicação merecem atenção, pois estudos apontam que a mídia exerce papel fundamental na formação de novos hábitos alimentares. Visando atender a um novo perfil de consumidores preocupados com a saúde e o bem-estar físico e interessada nesse mercado promissor, a indústria intensifica as estratégias de estímulo ao consumo de determinadas categorias de alimentos, como os produtos diet e light. Este estudo analisou 20 peças publicitárias de alimentos veiculadas em revistas e jornais de circulação nacional entre junho e outubro de 2006, contemplando: o emissor; o destinatário; a linguagem e a mensagem. Constatou-se que o discurso publicitário focou principalmente as mulheres, propondo o consumo sem culpa e prometendo a combinação entre estética e saúde. Na busca da valorização do produto, as peças publicitárias secundarizaram informações nutricionais relevantes, outras realizaram combinações perigosas para a saúde, como a associação do alimento a medicamentos e a indução a substituição de refeições pelo produto em questão. Os resultados sinalizam a necessidade de se ampliar a discussão sobre as estratégias da publicidade de alimentos, pois o direito do cidadão à informação e à saúde não podem estar subjugados a valores de mercado. Continua! 

sábado, 26 de janeiro de 2013

Reality shows: uma reprodução do capitalismo. Entrevista especial com Silvia Viana

Via INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS
24.01.2013

Os reality shows seriam impensáveis “até trinta anos atrás, quando o capitalismo tomava por justificativa o ‘bem-estar’ que produzia”, assinala a socióloga.

“Os reality shows são mal-estar enlatado para consumo, e isso só é possível em uma estrutura social que já não se preocupa com autolegitimação alguma”. A reflexão é de Silvia Viana, autora do livro Rituais de sofrimento, que será lançado pela Boitempo Editorial no dia 6 de fevereiro em São Paulo, a partir das 19h no Espaço Serralheria (Lapa). Para ela, a popularidade desses programas está diretamente relacionada à reprodução da “forma de dominação típica do capitalismo de acumulação flexível, dominação essa que ainda não foi superada”.

Na entrevista a seguir, concedida à IHU On-Line por e-mail, Silvia compara os processos do programa à estrutura capitalista, onde “devemos ser ‘fortes’ para ‘superar as dificuldades’ (por mais imbecis e esdrúxulas que sejam) e, por fim, ‘sobrevivermos’”. E conclui: “O assustador é que essa mesma estrutura organiza nossa existência no atual modo de produção: trabalhamos para arrumar mais trabalho, para não sermos demitidos, para sobrevivermos... E se retirarmos essa fantasia que organiza nossa existência, o que resta é o ‘Truman Show’: o tédio insuportável da vida desprovida de sentido”.

Silvia Viana é graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo – USP, mestre e doutora em Sociologia pela mesma universidade.


Pesquisadora defende suplementação com vitamina D para idosos

Via Agência FAPESP
Por Karina Toledo
24.01.2013


Agência FAPESP – A carência de vitamina D em grandes centros urbanos como São Paulo já atingiu índices alarmantes, especialmente entre os idosos. O alerta é da médica Marise Lazaretti Castro, professora da Disciplina de Endocrinologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), chefe do Setor de Doenças Osteometabólicas da Escola Paulista de Medicina e pesquisadora do tema há mais de 15 anos.

Nesse caso, no entanto, a alimentação inadequada não é a vilã, e sim a falta de exposição solar. A maior parte do nutriente é sintetizada na pele, com o estímulo dos raios ultravioleta. O processo é prejudicado pelo uso de filtros.

“Costumam dizer que 20 minutos de exposição nas primeiras horas da manhã ou no fim da tarde são suficientes, mas isso não é necessariamente verdade. É difícil você saber ao certo o quanto de sol é necessário. Pessoas negras precisam de mais tempo do que pessoas brancas e os idosos levam pelo menos o triplo do tempo para produzir a mesma quantidade de vitamina que os jovens”, afirmou Castro.

O estilo de vida moderno, afirmou a pesquisadora, não favorece os banhos de sol. A fim de se adequar à nova realidade, é preciso suplementar.

Para Castro, a suplementação com vitamina D deveria fazer parte da rotina de acompanhamento geriátrico e ser regra entre os grupos de risco para fratura, como idosos institucionalizados, pacientes com lúpus, portadores de osteoporose e mulheres na pós-menopausa.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

"Belo Monte é um absurdo e termelétricas são desnecessárias" - Célio Bermann

Via O ECO
Por Daniele Bragança
22.01.2013

Para Célio Bermann, eletricidade produzida com excedente de bagaço de cana equivaleria a duas Belo Montes

O setor de energia ganhou as primeiras páginas dos jornais no início de 2013 com o baixo nível dos reservatórios e a possibilidade de manter as termelétricas ligadas ao longo de todo o ano para compensar a falta de chuvas. Célio Bermann, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP, é um crítico severo dessa solução. Um dos mais respeitados especialistas na área energética do país, trabalhou como assessor da então Ministra Dilma Rousseff no Ministério de Minas e Energia, entre 2003 e 2004. “Saí quando verifiquei que o Ministério de Minas e Energia estava fazendo o contrário do que eu pensava que seria possível", diz ele. Severo crítico da hidrelétrica de Belo Monte, fez parte do painel de especialistas que concluíram que o projeto da usina não deveria ter seguimento.

Bermann conversou com ((o))eco sobre os caminhos do setor energético e possíveis soluções para evitar o uso intensivo das termoelétricas como complementação das hidrelétricas.

((o))eco: O Ministério de Minas e Energia estuda usar as termelétricas de forma permanente, para poupar os reservatórios. O que o senhor acha disso?
Utilizar termelétricas para complementar o sistema hidrelétrico é uma solução equivocada. Em primeiro lugar, estamos falando de um sistema elétrico que prioriza a geração de energia a partir da água, o que o torna dependente do regime hidrológico. É preciso com urgência diversificar a matriz de eletricidade do Brasil, utilizando fontes que, ao mesmo tempo, possam complementar o regime da falta de água e que sejam viáveis do ponto de vista econômico e ambiental.

((o))eco: Por quê?
Primeiro, porque a termoeletricidade pode custar 4 vezes mais do que a hidroeletricidade. Além disso, utiliza três fontes fósseis derivados de petróleo: óleo combustível, carvão mineral e gás natural. O principal problema na utilização das fontes fósseis, ao meu entender, não são as emissões de gases de efeito estufa. No caso brasileiro, o problema maior das termoelétricas é serem emissoras de hidrocarbonetos, de dióxido de nitrogênio, de dióxido de enxofre, de material particulado e de fumaça.

((o))eco: Quais são as consequências?
O impacto ambiental dessas fontes é sobre a saúde pública. A vizinhança dessas usinas fica suscetível a doenças crônicas causadas por esse coquetel de poluição. CONTINUA!

Tinha de ser logo contra o Botafogo de Ribeirão Preto, Neymar? Ki ké isso, garoto??!! Mais respeito com a Pantera da Mogiana!!!!







 
Comentário básico:
Como joga!!!!
Cooooooomoooo joga!!!
Adelidia Chiarelli
 
 

Ação pede que Cid Gomes devolva cachê pago a Ivete

Via blog do Noblat
25.01.2013

Cristiane Sampaio, O Globo

O Ministério Público Federal ajuizou nesta qunta-feira ação contra o governador do estado, Cid Gomes (PSB), para que ele devolva aos cofres públicos o valor do cachê pago à cantora baiana Ivete Sangalo, na inauguração de um hospital em Sobral, no último dia 18. O cachê foi de R$ 650 mil.

O procurador da República Oscar Costa Filho pediu que a restituição seja feita com os recursos do próprio governador. Segundo o MP, a verba foi retirada do Fundo Municipal de Saúde (FMS).

“O que ele vem fazendo são privilégios. Isso viola o princípio da moralidade administrativa. Nós vivemos hoje uma verdadeira crise de atendimento nas emergências dos hospitais públicos, que não têm estrutura. É um desrespeito com os pacientes que estão nas filas”, argumenta o procurador, que recentemente ingressou com uma outra ação, solicitando a criação de leitos.

Leia mais em Ação pede que Cid Gomes devolva cachê pago a Ivete

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Metamorfose da Borboleta - Cocoricó

Para você que, como eu,
ainda não completou
cinco anos de idade!!!




Site do Cocoricó - TV Cultura


Valeu, Paulo!

Ciência na corda bamba - artigo de Flávio de Carvalho Serpa no Observatório da Imprensa


JC e-mail 4651, de 23 de Janeiro de 2013.
Ciência na corda bamba - artigo de Flávio de Carvalho Serpa no Observatório da Imprensa



O anúncio divulgado na sexta-feira (11/1) de que o The New York Times havia extinguido sua editoria de Meio Ambiente deixou ecólogos de todo planeta preocupados. Desde que foi criada, em 2009, a seção era considerada uma das mais profissionais e competentes por leitores em todo mundo. Era também uma das de maior reputação nos sites e serviços replicantes. Na selva da cobertura ambiental e climática tem de tudo (como em qualquer outra área jornalística), desde o simples terrorismo e alarmismo apocalíptico até os céticos que ignoram ou desdenham as mudanças climáticas. A seção de meio ambiente do NYT dava, sem dúvida, um selo de qualidade e sensatez aos assuntos que abordava.

Ainda não está clara a consequência do desmonte da seção. Oficialmente nenhum jornalista vai ser demitido, apenas realocado em outras editorias. A direção do jornal diz que se trata de um "assunto puramente estrutural" (ver aqui). A justificativa, que até faz sentido, é a de que, quando foi criada, a editoria era para tratar o meio ambiente como uma área "singular e isolada", mas agora as notícias da área têm implicações "nos negócios, economia, saúde, nacional e local". A direção se justifica: "Elas [as notícias] são mais complexas. Precisamos de pessoas trabalhando em editorias diferentes que possam cobrir partes diferentes dos assuntos".

Uma das intenções especuladas é que o jornal pretende tirar a notícia ambiental de uma espécie de "gueto verde", frequentado apenas pelos apaixonados e pelos militantes radicais, abrindo assim a penetração do assunto por outras editorias. CONTINUA!

Em 72,5% das escolas não há biblioteca; lei prevê obrigatoriedade até 2020


JC e-mail 4651, de 23 de Janeiro de 2013.
Em 72,5% das escolas não há biblioteca; lei prevê obrigatoriedade até 2020


O Brasil precisa construir 130 mil bibliotecas até 2020 para cumprir a Lei 12.244, que estabelece a existência de um acervo de pelo menos um livro por aluno em cada instituição de ensino do País, tanto de redes públicas como privadas. Hoje, na rede pública, apenas 27,5% das escolas têm biblioteca.

Para equipar todas as 113.269 escolas públicas sem biblioteca, seria necessária a construção de 34 unidades por dia, segundo um levantamento realizado pelo movimento Todos Pela Educação com base no Censo Escolar 2011. O estudo também faz uma comparação com números do Censo 2008 e mostra que, mesmo as escolas construídas nos três anos seguintes (foram 7.284 novas unidades) não contemplam o espaço: apenas 19,4% dessas novas instituições têm biblioteca.

Os Estados mais carentes são os das Regiões Norte e Nordeste, que tradicionalmente têm infraestrutura escolar precária, com escolas que chegam a funcionar em construções sem energia elétrica e saneamento básico. Na rede municipal do Maranhão, por exemplo, só 6% das escolas têm biblioteca.

O que destoa da lista, no entanto, é o aparecimento do Estado de São Paulo com um dos piores resultados do ranking, com 85% das unidades de sua rede pública (escolas estaduais e municipais) sem biblioteca. São 15.084 unidades sem o equipamento.

Um enorme prejuízo, se considerado os resultados da edição 2012 da pesquisa Retratos do Brasil, que mostrou que, entre os 5 e 17 anos, as bibliotecas escolares estão à frente de qualquer outra forma de acesso ao livro (64%).

A justificativa mais comum para desrespeitar a lei é a falta de espaço físico, já que muitas das novas escolas são construídas em terrenos apertados. No caso das unidades antigas, muitas deram outro uso para a biblioteca: boa parte virou sala de aula para suprir a demanda por vagas e, em outras, a área foi, aos poucos, se tornando um depósito, com computadores empilhados e livros empacotados. CONTINUA!

Show de Ivete Sangalo provoca bate-boca entre Cid Gomes e procurador

Via blog do Noblat
24.01.2013

Bruno Góes, O Globo

A cantora Ivete Sangalo foi convidada e aceitou realizar um show para a inauguração do Hospital Regional da Zona Norte, em Sobral, no Ceará. Apesar da animação da apresentação da última sexta-feira, o cachê de R$ 650 mil, que foi pago nesta quarta-feira com dinheiro público, provocou uma troca de farpas entre o governador do estado, Cid Gomes (foto abaixo), e o procurador de Contas do Ceará, Gleydson Alexandre.

O procurador, que é contra o valor do show, recorreu após pedido do Ministério Público sobre o caso ser arquivado no dia 16 de janeiro pelo Tribunal de Contas do Ceará. Ele listou seis shows da cantora em outras cidades que foram realizados por um valor menor, com variação entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. Em Eunápolis, na Bahia, por exemplo, R$ 400 mil foi o preço para ter Ivete Sangalo como atração.

Leia mais em Show de Ivete Sangalo provoca bate-boca entre Cid Gomes e procurador

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

"Outdoor's - São Paulo um Retrato Urbano", de Carlos Goldgrub






Até 29.01, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, estarão em exposição algumas fotografias do livro "Outdoor's - São Paulo um Retrato Urbano", de Carlos Goldgrub, em homenagem ao aniversário da cidade de São Paulo.

O livro estará à venda no local.

O Conjunto Nacional fica na Avenida Paulista nº 2073
São Paulo – Capital
Metrô Consolação

Escolas de tempo integral terão novo currículo - Agência Estado faz correções em relação a matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo e reproduzida pelo JC-email


JC e-mail 4651, de 23 de Janeiro de 2013.
Escolas de tempo integral terão novo currículo - Agência Estado faz correções em relação a matéria publicada pelo jornal O Estado de São Paulo e reproduzida pelo JC-email


Mudanças nas instituições de ensino fundamental que não migraram para novo modelo incluem reforço de português e matemática

As escolas de ensino fundamental de tempo integral do Estado de São Paulo vão passar por uma reformulação curricular. O objetivo é fortalecer o aprendizado de língua portuguesa e matemática.

Diferentemente do que afirmava a reportagem publicada na edição desta terça-feira, 22, do jornal O Estado de S. Paulo, a nova diretriz não acaba com o ensino de ciências nos três primeiros anos do ciclo 1. As disciplinas já não constavam na grade nos últimos anos, mas, segundo a Secretaria de Educação, os temas são abordados nas outras aulas.

A nova diretriz vale para as 297 unidades que já estavam no programa desde 2006 e exclui as 21 escolas que não migraram para o novo modelo de ensino integral - criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o fundamental neste ano.

Os alunos dessas escolas continuam com 15 aulas de língua portuguesa por semana no 1.º e 2.º anos (respondendo por 60% da carga semanal). O restante será ocupado por matemática, com 6 aulas (25% da carga semanal), e educação física/arte, com 4 aulas. No 3.º ano, sobe a carga de matemática (para 40% ) e cai a de língua portuguesa (para 35%). Só nos 4.º e 5.º anos os alunos passarão a aprender ciências, história e geografia, o equivalente a 7 aulas.

A Secretaria de Educação argumenta que "o objetivo é tornar o currículo mais atraente". As alterações são resultado, segundo a pasta, de processo que começou em 2011 e contou com a colaboração de dirigentes e supervisores.

Nos anos finais do fundamental (do 6.º ao 9.º ano), as disciplinas de ciências humanas (história e geografia) ganham mais aulas do que ocorria até o ano passado - matemática também teve reforço na carga total, que aumentou.

A diretriz descreve agora dois modelos de carga horária, de 40 e 45 horas semanais. Além do currículo normal, estão previstas atividades complementares e oficinas. O governo quer que a nova diretriz promova uma integração maior entre disciplinas básicas e oficinas. Nesse último grupo, entram educação financeira e sexualidade e some, por exemplo, filosofia. No total, existem agora dez oficinas curriculares, que podem ser adotadas pelas escolas.

As oficinas vão de atividades artísticas e esportivas, que já eram previstas anteriormente, às novas educação financeira, para o trânsito, étnico-raciais e direitos humanos. Nos anos iniciais, as escolas deverão ter pelo menos oito das dez oficinas e nos finais, pelo menos seis.

Serão obrigatórias atividades de hora da leitura, produção de texto, experiências matemáticas e língua estrangeira - como já ocorria antes. Nos anos finais, também serão obrigatórias oficinas de orientação de estudos.

O governo assegura que terá professores suficientes para atender às demandas, até para as oficinas mais específicas. "Há professores já formados e outros que deverão passar por formação", afirma a secretaria.

(Agência Estado)

Leia matéria publicada ontem pelo JC-email:
Escolas de tempo integral não terão aulas de ciências

DNA – Neurônios – Marte

No TENDENCIAS 21:


1) El ADN humano también tiene estructuras de "cuádruple hélice"

2) Convierten unas neuronas en otras, en el interior de cerebros vivos

3) Minerales del subsuelo de Marte sugieren que el planeta rojo albergó vida


Corrida por internações de crack surpreende São Paulo

Via blog do Noblat
23.01.2013

Gustavo Uribe e Marcelle Ribeiro, O Globo

O programa do governo de São Paulo para acelerar as internações compulsórias de usuários de droga tem esbarrado na burocracia do próprio governo estadual e na incapacidade para dar conta do número de pessoas que procuram ajuda para parentes e amigos.

O governo estadual anunciou dispor de 691 leitos para a internação de usuários de drogas, dos quais 360 estão na capital paulista, mas a disponibilidade dessas vagas não é imediata. Na madrugada de segunda-feira, no primeiro dia da iniciativa estadual, os dez leitos temporários disponíveis no Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod) já estavam preenchidos.

Nesta terça-feira, membros do anexo do Poder Judiciário, instalado no centro de referência, reclamavam da falta de leitos temporários para a internação de novos dependentes químicos que chegaram ao local. A burocracia em disponibilizar vagas em clínicas de reabilitação, o que poderia desafogar os leitos temporários no centro de referência, também foi alvo de críticas.

Leia mais em Corrida por internações de crack surpreende São Paulo

Leia também Moradias assistidas são opção pós-internação por crack

RJ: falta de pagamento trava transplantes de rim

22.01.2013





Via blog do Josias de Souza

Escolas de tempo integral não terão aulas de ciências


JC e-mail 4650, de 22 de Janeiro de 2013.
Escolas de tempo integral não terão aulas de ciências


Mudanças do governo de SP atingem até 3º ano do ensino fundamental e recebem críticas; objetivo é reforçar aulas de português e matemática

As escolas de ensino fundamental de tempo integral do Estado de São Paulo vão passar pela primeira reformulação curricular. Com a ideia de fortalecer o aprendizado de língua portuguesa e matemática, a nova diretriz acabou, nessas escolas, com o ensino de história, geografia e ciências nos três primeiros anos.

A nova diretriz vale para as 297 unidades que já estavam no programa desde 2006 e exclui as 21 escolas que não migraram para o novo modelo de ensino integral - criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o fundamental neste ano.

Assim, até o 3.º ano do fundamental, os alunos dessas 297 unidades não terão aulas de ciências físicas e biológicas, história e geografia - mesmo ficando na escola ao menos por 8 horas. Até ano passado, havia sete aulas semanais dessas disciplinas.

Por outro lado, os alunos dessas escolas terão 15 aulas de língua portuguesa por semana no 1.º e 2.º anos (respondendo por 60% da carga semanal). O restante será ocupado por matemática, com 6 aulas (25% da carga semanal), e educação física/arte, com 4 aulas. No 3.º ano, sobe a carga de matemática (para 40% ) e cai a de língua portuguesa (para 35%). Só nos 4.º e 5.º anos os alunos passarão a aprender ciências, história e geografia, o equivalente a 7 aulas.

A Secretaria de Educação argumenta que "o objetivo é tornar o currículo mais atraente". As alterações são resultado, segundo a pasta, de processo que começou em 2011 e contou com a colaboração de dirigentes e supervisores.

A professora Maria Izabel Noronha, Bebel, presidente da Apeoesp, sindicato da categoria, critica as mudanças. "Tem de haver um fortalecimento em português e matemática, mas não retirar totalmente outras disciplinas. As crianças precisam ter acesso ao conhecimento geral, senão a escola fica só para habilitar", diz. "Até questões de higiene vêm com essas disciplinas."

A consultora em educação Ilona Becskehazy também estranhou as mudanças. "Não faz sentido. A tendência mundial tem sido trazer a reflexão científica para o 1.º ano", afirma.

Nos anos finais do fundamental (do 6.º ao 9.º ano), as disciplinas de ciências humanas (história e geografia) ganham mais aulas do que ocorria até o ano passado - matemática também teve reforço na carga, que aumentou.

A diretriz descreve agora dois modelos de carga horária, de 40 e 45 horas semanais. Além do currículo normal, estão previstas atividades complementares e oficinas. O governo quer que a nova diretriz promova uma integração maior entre disciplinas básicas e oficinas. Nesse último grupo, entram educação financeira e sexualidade e some, por exemplo, filosofia. No total, existem agora dez oficinas curriculares, que podem ser adotadas pelas escolas.

As oficinas vão de atividades artísticas e esportivas, que já eram previstas anteriormente, às novas educação financeira, para o trânsito, étnico-raciais e direitos humanos. Nos anos iniciais, as escolas deverão ter pelo menos oito das dez oficinas e nos finais, pelo menos seis.

Serão obrigatórias atividades de hora da leitura, produção de texto, experiências matemáticas e língua estrangeira - como já ocorria antes. Nos anos finais, também serão obrigatórias oficinas de orientação de estudos.

O governo assegura que terá professores suficientes para atender às demandas, até para as oficinas mais específicas. "Há professores já formados e outros que deverão passar por formação", afirma a secretaria.

(Paulo Saldaña - O Estado de São Paulo)

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

TCU vê R$ 734 mi em irregularidades na obra do Rio São Francisco

Fantástico
Imagem captada do vídeo
20.01.2013

Projeto já se arrasta há cinco anos e deveria levar água para a região que enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos.




O Fantástico mostra uma investigação especial sobre a maior obra de infraestrutura do Brasil: a Transposição do Rio São Francisco. O projeto já se arrasta há cinco anos e deveria levar água para a região que enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos.

A repórter Sônia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero percorreram mais de mil quilômetros pelo sertão do Nordeste. É mais uma reportagem da série Brasil: Quem Paga é Você.

Já são dois anos, a estação das chuvas chega, as nuvens se formam, mas não deixam cair uma gota de água. Estamos em Cabrobó, Pernambuco. A apenas 20 quilômetros das margens do Rio São Francisco, a seca espalha suas vítimas na beira da estrada. O gado morto se incorporou à paisagem, num tempo em que só os urubus conhecem fartura.

Na fazenda, o homem de 90 anos está sozinho. Chama o filho, que saiu para cuidar do gado. Ele chega, rasgado, desgrenhado, e revoltado. “Eu não tenho tempo de sair daqui para pedir socorro ao povo. Três vacas caídas ontem só por que eu saí”, conta Seu Avenor. Veja a matéria completa. Veja o vídeo.


Comentário básico:
Ki vergonha, Brasil!
Ki tristeza, Brasil!
Ki absurdo, Brasil!!

Adelidia Chiarelli


Plano de proteção a Terras Indígenas afetadas por Belo Monte está atrasado em quase dois anos, diz Funai

Informe do ISA, Instituto Socioambiental,
publicado pelo EcoDebate,
21/01/2013

Apesar da importância da questão indígena no processo de implantação da hidrelétrica de Belo Monte, nem a Norte Energia, responsável pela obra, nem o Poder Público conseguiram cumprir as obrigações definidas no licenciamento ambiental
A execução do Plano de Proteção às Terras Indígenas (Tis) impactadas pela hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira (PA), está atrasada em quase dois anos, de acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio). Parte das ações previstas já deveria ter sido realizada pela Norte Energia e pelos órgãos públicos competentes antes da emissão da Licença de Instalação, ocorrida em junho de 2011.

A informação foi oficialmente confirmada pela Funai em resposta à solicitação feita pelo ISA (veja aqui), por meio da Lei de Acesso à Informação, e é preocupante, no momento em que dados sobre o desmatamento apontam para o aumento da devastação na área de influência da hidrelétrica, com destaque para as Terras Indígenas do entorno da obra. CONTINUA!


Crimes de tortura ainda ocorrem com suporte de médicos

Via Agência USP de Notícias
Por Igor Truz - igor.moraes@usp.br
18.01.2013

A Medicina continua presente e é elemento indispensável no aprimoramento da prática do crime de tortura, mostra pesquisa da Faculdade de Direito (FD) da USP. O estudo aponta indícios que exércitos de muitos países continuam adotando métodos de obtenção de informação pelo uso da força. Mudanças nas legislações ao redor do mundo, criação de Códigos de Ética, inegáveis avanços no campo dos Direitos Humanos, e do Direito Internacional, não foram capazes de impedir a participação de médicos nestes crimes, desde a Segunda Guerra mundial, até os nossos dias. CONTINUA!

Para ministra, agressões a religiões de matriz africana chegou a nível insuportável

Via Agência Brasil
Por Daniel Mello
21.01.2013

São Paulo – A ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Bairros, disse hoje (21) que os ataques às religiões de matriz africana chegaram a um nível insuportável. “O pior não é apenas o grande número, mas a gravidade dos casos que têm acontecido. São agressões físicas, ameaças de depredação de casas e comunidades. Nós consideramos que isso chegou em um ponto insuportável e que não se trata apenas de uma disputa religiosa, mas, evidentemente, uma disputa por valores civilizatórios”, disse ao chegar ao ato lembrando o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo.

O número denúncias de intolerância religiosa recebidas pelo Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência cresceu mais de sete vezes em 2012, quando comparada com a estatística de 2011, saindo de 15 para 109 casos registrados. CONTINUA!

Procuradoria vai ao STF contra Código Florestal

Via blog do Josias de Souza
21.01.2013


A Procuradoria-Geral da República protocolou no STF, nesta segunda-feira, três ações contra o novo Código Florestal. Sustenta que são inconstitucionais os trechos do Código que tratam das áreas de proteção ambiental, das reservas legais de vegetação e da anistia para desmatadores multados até julho de 2008. CONTINUA!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para os ricos, escola do acolhimento social para os pobres - José Carlos Libâneo

Por José Carlos Libâneo
Universidade Federal de Goiás
libaneojc@uol.com.br


RESUMO

O texto aborda o agravamento da dualidade da escola pública brasileira atual, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e como uma escola do acolhimento social para os pobres. Esse dualismo, perverso por reproduzir e manter desigualdades sociais, tem vínculos evidentes com as reformas educativas iniciadas na Inglaterra nos anos 1980, no contexto das políticas neoliberais; mais especificamente, ele está em consonância com os acordos internacionais em torno do movimento Educação para Todos, cujo marco é a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada em Jomtien, na Tailândia, em 1990, sob os auspícios do Banco Mundial, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e da Organização das Nações Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO). Com base em pesquisa bibliográfica, este estudo argumenta que a associação entre as políticas educacionais do Banco Mundial para os países em desenvolvimento e os traços da escola dualista representa substantivas explicações para o incessante declínio da escola pública brasileira nos últimos 30 anos. Ao final do texto, retoma-se a discussão sobre a necessidade de uma pauta comum dos educadores em torno dos objetivos e das funções da escola pública. Continua!

***

- Meus agradecimentos às professoras Angelina Batista e Lucia Maria Paleari, do Instituto de Biociências de Botucatu,  por divulgarem esse texto. Divulgue-o você também!

- VIVA O PROJETO COLORIR!

Adelidia Chiarelli

Até 53% das latinas já sofreram algum tipo de violência

Via Agência Patrícia Galvão
18.01.2013



AQUI!


Mau estado de arquivos públicos comprometem Lei de Acesso à Informação

Via blog do Noblat
21.01.2013


O Globo

Além de não estar regulamentada em 15 estados, a Lei de Acesso à Informação, sancionada em novembro de 2011 pela presidente Dilma Rousseff, corre o risco de não ser totalmente implementada por causa do estado precário dos arquivos públicos estaduais no país. Muitos ficam em instalações castigadas por infiltrações e riscos de incêndio, e com sua capacidade de armazenagem saturada.

Em Belém, o Arquivo Público do Pará não recebe mais documentos públicos desde os anos 1980, por não ter onde guardá-los. Em Teresina, o horário de atendimento, que deveria ser das 8h às 18h, encerra-se às 13h, por falta de pessoal: o mais novo dos 21 servidores tem 26 anos de casa. Entre o material sob sua responsabilidade está, por exemplo, o relativo à Revolta da Balaiada, do século XVIII, empacotado e colocado em cima de estantes.

Leia mais em Mau estado de arquivos públicos comprometem a Lei de Acesso à Informação

domingo, 20 de janeiro de 2013

São Paulo, onde as árvores são consideradas lixo

Via O Eco
Por Fabio Olmos
15.01.2013




Erosão laminar e bueiros entupidos são um dos resultados da forma como as praças do Centro de São Paulo  são “cuidadas”. Foto: Fábio Olmos.

Todo urbanista moderno concorda que praças e outras áreas verdes e a arborização são essenciais para a qualidade de vida das cidades, colaborando para a mitigar a poluição do ar e a sonora, reduzindo a temperatura resultante das células de calor e, nesta época de chuvas, absorvendo água e estocando-a no subsolo, reduzindo o fluxo que alimenta enchentes.

É interessante ver como cidades ao redor do mundo, como Frankfurt, New York e Mendoza incorporaram a arborização e espaços verdes como instrumentos de manejo climático e de águas superficiais, o que não é nenhuma novidade já que babilônios e árabes faziam a mesma coisa milênios atrás.

Infelizmente a maior parte das cidades brasileiras não acordou para isso, com honoráveis exceções como Maringá e Curitiba, no Paraná. Tudo muito coerente com a cultura brasileira, onde as pessoas reclamam do calor mas preferem derrubar árvores por causa da “sujeira” que fazem na calçada.

São Paulo, maior cidade do país e onde a regra é que os interesses de empreiteiras, prestadoras de serviços e do mercado imobiliário suplantem o interesse do público, infelizmente é um exemplo negativo e o excelente blog de Ricardo Cardim, Árvores de São Paulo mostra como a imbecilidade e o barbarismo predominam por aqui.

Moro na região central da cidade, que está em um longo e problemático processo de revitalização. O domínio da Subprefeitura da Sé é uma das menos arborizadas da metrópole e onde as praças mostram como um pouco mais de cuidado (ou seria sensibilidade?) e conhecimento ajudariam.

A foto deste artigo mostra o que acontece no Largo do Paissandú (famoso pela Galeria do Rock e o Ponto Chic e seu mitológico bauru) a cada chuva mais intensa. Ou seja, quase diariamente durante a temporada das chuvas. O solo nu e compactado da praça não absorve a água, que escorre e causa erosão laminar, levando terra cujo destino é o bueiro e a drenagem que serve áreas sujeitas a enchentes como a Praça da Bandeira e o túnel do Anhangabaú.

O solo é nu e compactado porque não há cobertura vegetal, o que seria de se esperar em uma praça, resultado do plantio de espécies que não aguentam as condições do local, especialmente a seca, e o péssimo hábito das equipes de limpeza de pisotearem o lugar para retirar as folhas que acham ser lixo. O resultado, um terreiro de terra batido, também pode ser visto na Praça da República.

Tem sido assim há pelo menos uma década e os encarregados das áreas verdes da Sub Sé têm falhado miseravelmente em solucionar o problema. O simples ato de não pisotear os canteiros e deixar algum folhiço acumular, e com ele as minhocas e outras criaturas que tornam o solo permeável, já ajudaria bastante, mas as prestadores de serviços obrigam os garis a varrerem as folhas de forma obsessiva, ao invés de apenas recolherem o que é lixo de verdade. É evidente que não há orientação técnica.

Ajudaria mais se houvesse um mínimo de cuidado técnico no plantio das áreas nuas. Dois anos atrás, na véspera de uma Virada Cultural (em maio, já na véspera da estação seca) um certo Projeto Florir deu um banho de loja no Paissandu e outras praças. O resultado, depois de alguns meses, foram canteiros nus e áreas verdes comprometidas tanto pela péssima escolha de espécies (marias-sem-vergonha não crescem bem a sol pleno em lugares sujeitos a três meses de seca) como pelo período de plantio.

No caso do Paissandu, perguntei ao encarregado porquê não plantavam plantas de sombra na sombra e de sol no sol, e porquê iriam remover o denso tapete de amendoim-bravo que segura parte do declive do praça, impedindo a erosão, e plantar grama no lugar. A resposta foi que a “arquiteta” havia feito o projeto e este deveria ser obedecido. O resultado é o da foto.

Logicamente este estado de coisas acontecendo na minha porta não me deixa feliz, e tanto tentei contatos com a Sub Sé para tentar melhorar as coisas como cheguei a comprar plantas para ocupar trechos pelados. E fiz o mesmo com mudas de árvores nativas como ingás, figueiras-brancas e jatobás, produzidas a partir de sementes que recolhi em viagens ou deixadas pelos passarinhos que visitam meu alimentador.

O contato amistoso com as zeladoras urbanas que tentam cuidar do local, apesar dos moradores de rua, da omissão da Guarda Civil Municipal que deveria lhes dar apoio e do desinteresse dos responsáveis pelas áreas verdes, que levaram dois anos para trazer-lhes mais que meia dúzia de mudas, parecia ter assegurado que as árvores iriam crescer.

E repetir experiência anterior, feita na antes desnuda Praça do Correio por mim e outros moradores, onde graças ao cercamento, um plantio cuidadoso e à zeladoria urbana hoje cresce um bosque dominado por espécies que fornecem alimento às aves urbanas que deveria ser modelo para outras áreas verdes da região.

E eis que, na segunda semana da gestão Haddad, uma equipe da Sub Sé chega ao Paissandú, corta a grama e arranca todas as mudas de árvores, já com mais de 1 m, plantadas nos últimos dois anos, e as joga no lixo. No lugar foram plantados alguns clorofitos que certamente não darão sombra a ninguém, enquanto as áreas nuas onde eles poderiam ter sido plantados continuaram do mesmo jeito, a terra sem vida dura e seca sob a crosta compactada.

Ao perguntar o porquê do vandalismo, a resposta que tive é que deveria falar com a “engenheira”.
Uma gestão onde quem deveria cuidar das áreas verdes considera que árvores são lixo realmente começa mal.

A falta de mão de obra que assusta o país - artigo de Fábio Gandour


JC e-mail 4648, de 18 de Janeiro de 2013.
A falta de mão de obra que assusta o país - artigo de Fábio Gandour*


Se antes a riqueza do país era produzida com métodos simples, hoje toda a produção é mais complexa. A exploração do pré-sal ilustra bem essa complexidade, que vai da física em águas profundas à economia da distribuição dos royalties. Nesse cenário, o mercado se assusta com a falta mão de obra! Essa constatação tem sido tão recorrente que adquiriu um caráter meio paralisante.

Parece que sempre vai faltar profissional para qualquer coisa que se queira fazer. Se a falta é preocupante, mais assustadora ainda é a hipótese de que o suprimento dessa mão de obra só pode ser feito pela educação tradicional, um processo demorado e sem garantia de resultados. Outro agravante do mesmo cenário é explicado pela diferença entre o que as empresas querem e o que o mercado oferece.

A necessidade é de gente com conhecimentos de ciências mais "duras", como matemática, física, química e biologia, por exemplo, e a oferta que predomina no mercado é de graduados em áreas menos "duras", como economia, administração, direito e ciências sociais. Apesar de tudo, essa escassez pode ter uma solução possível, quase milagrosa! Vamos começar notando que a carência predominante não é de doutores e profissionais altamente especializados.

Recursos humanos com credencial acadêmica elevada podem ser até pontualmente úteis, mas a maior demanda é de um profissional que saiba ouvir, entender e se comunicar em linguagem técnica, seja ele engenheiro, advogado, economista ou, até, padre! A aquisição desse tipo de aptidão pode ser feita através do treinamento em uma matéria escolar incomum no Brasil, chamada "Technical Writing".

Acredito que a tradução para o português é tão literal quanto imperfeita: Redação Técnica. "Technical Writing" é uma disciplina que, em certos países desenvolvidos, começa a ser ensinada muito cedo, já no segundo grau. A matéria não ensina apenas a escrever coisas técnicas. Ela ensina expressão técnica, oral e escrita. Quem adquire esta capacidade de expressão, de fato, aprende o que observar no mundo ao seu redor e, principalmente, como este mundo deve ser observado. Isso é coisa séria. Tão séria que se você fizer uma busca com as palavras "Technical Writing" em qualquer internet da vida, vai levar um susto com o resultado! Há sites, blogs, cursos, empresas e livros, tudo dedicado ao assunto.

Ao aprender a observar alguma coisa e a descrevê-la para que seja razoavelmente compreendida por outra pessoa, o estudante adquire a habilidade verbal e escrita de comunicar o que viu e entendeu. Do feijãozinho brotando ao teorema de Pitágoras, passando pela diferença entre sunitas e xiitas. Agora, se alguém imaginou que Redação Técnica, a qual é melhor chamar de Expressão Técnica Oral e Escrita, serve para escrever manuais pouco úteis como estes que tentam ensinar o uso do novo modelo de celular, bom saber que não é nada disso.

A disciplina tem requerimentos próprios. De precisão, de síntese, de clareza e de sintaxe. O que os meios de produção precisam com urgência no Brasil é de um monte de gente mais operacional que, mesmo graduada em áreas de ciências menos duras, possa se submeter a um treinamento de Expressão Técnica Oral e Escrita (com letras maiúsculas, como convém ao nome de um curso). E a duração será proporcional à profundidade do conhecimento técnico necessário. Com algum esforço, para a criação rápida de docentes dessa nova matéria, ela pode ser oferecida por instituições de ensino já existentes, como universidades, escolas técnicas e o sistema S, os operadores do "quase milagre" necessário.

* Fábio Gandour, 60, formado em medicina e ciências da computação, é cientista-chefe da IBM Brasil
(Folha de São Paulo)

sábado, 19 de janeiro de 2013

Vídeo inédito mostra assessor e amigo de ex-prefeito sacando dinheiro do combate às enchentes

Via Revista Época
Por HUDSON CORREA
18.01.2013

Dos R$ 10 milhões que a prefeitura de Nova Friburgo (RJ) recebeu do governo federal após as chuvas no município em janeiro de 2011, R$ 3 milhões foram desviados, segundo a Procuradoria da República

A chuva torrencial da madrugada de 12 de janeiro de 2011 provocou deslizamentos e inundações matando ao menos 428 pessoas em Nova Friburgo, município da Região Serrana do Rio de Janeiro. Pela manhã, quando a tempestade cessou, grande parte da cidade estava destruída, e os dias seguintes seriam de muito sofrimento para os 180 mil habitantes. Semanas depois, começou um surto de leptospirose, doença provocada pela urina dos ratos que empesteavam residências, escolas e hospitais. A prefeitura havia recebido R$ 10 milhões do governo federal para ações emergenciais e, com parte desses recursos, contratou uma empresa para eliminar as ratazanas e outras pragas. Os roedores, porém, continuariam a disseminar infecções porque os R$ 400 mil pagos à dedetizadora foram desviados em saques na boca do caixa, entre março e junho de 2011. Por sorte, havia uma espécie de “ratoeira” na agência do Banco do Brasil onde as transações ocorreram. As câmeras de segurança filmaram tudo. CONTINUA!

Revista americana ‘Forbes’ revela a fortuna dos pastores brasileiros

Via blog do Noblat
19.01.2013

O Globo

A revista americana “Forbes” fez um levantamento com base em dados do Ministério Público e da Polícia Federal, além de jornais e revistas brasileiras, para chegar a uma estimativa de renda dos pastores evangélicos do país. A maior fortuna seria do pastor Edir Macedo, que acumula US$ 950 milhões.

A reportagem destaca também o crescimento do número de evangélicos. Atualmente, dos 191 milhões de brasileiros 123,2 milhões se definem como católicos, que agora são 64,6% da população. Em 1970, os católicos eram 92% da população.

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Morre Walmor Chagas aos 82 anos

Via blog do Noblat
18.01.2013

Um dos grandes nomes do teatro, cinema e TV, ator foi encontrado sem vida no sítio onde vivia em Guaratinguetá. Entre seus últimos trabalhos estão as novelas 'A favorita' e 'Mutantes - promessa de amor', além do filme 'A coleção invisível' Amigos e companheiros de trabalho lamentam a perda

O Globo

Walmor Chagas, de 82 anos, foi encontrado morto na tarde desta sexta-feira, no sítio onde vivia em Guaratinguetá, interior de São Paulo. Seu caseiro ouviu um disparo por volta das 17h30 e encontrou o corpo na cozinha da casa. A causa da morte ainda não foi esclarecida e vai ser investigada pelas polícias civil e militar, que isolaram o local para investigação.

Nascido no Rio Grande do Sul, em 1930, o ator se dividiu entre teatro, cinema e TV. Na televisão, Walmor estreou em 1965 na novela "A outra", na Tupi. No mesmo ano, esteve em "Teresa", na mesma emissora. Na TV Globo, fez longa carreira com sucessos como "Corrida do Ouro" (1974), "O Grito" (1974), "Locomotivas" (1977), entre muitas outras. Seus trabalhos mais recentes no canal foram "Páginas da vida" (2006) e "Pé na jaca" (2006). Em "A favorita", o ator se destacou numa participação especial como Dr. Dante Salvatore.

Na Record, fez alguns de seus últimos trabalhos: "Mutantes - caminhos do coração" e "Promessa de amor". No início da noite, a emissora enviou a seguinte nota de pesar: "Seu talento e a qualidade de sua interpretação contribuíram para o sucesso da novela na Record e da teledramaturgia brasileira. Externamos nossa solidariedade à família e aos amigos".

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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

COB (Comitê Olímpico Brasileiro) admite liberar o uso do termo olimpíada


JC e-mail 4648, de 18 de Janeiro de 2013.
COB admite liberar o uso do termo olimpíada


Protesto da comunidade científica ganha espaço na imprensa e repercute na sociedade

O protesto das principais associações de cientistas do país em relação ao movimento do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) para impedir o uso da palavra olimpíada em competições educacionais e científicas conseguiu mobilizar a sociedade, repercutir na imprensa e fazer com que o COB reavaliasse seu posicionamento. A carta aberta enviada pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) e pela ABC (Academia Brasileira de Ciências) a Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, na semana passada conquistou espaço em importantes veículos de comunicação.

Matéria publicada hoje pelo Portal UOL diz que o COB comprou briga com a comunidade científica brasileira e que deve desistir da ação. Na reportagem, o COB informou que já admite liberar o uso do termo Olimpíadas para fins educacionais. Em nota, a organização afirma que as cartas enviadas às instituições de ensino têm "caráter educativo", para garantir que "o termo 'olimpíadas', que é uma propriedade do COI (Comitê Olímpico Internacional), não seja vinculado a questões comerciais.

 O texto do portal traz também a opinião da presidente da SBPC, Helena Nader, que lembra a origem da palavra. "O Olimpo não nasceu junto com o esporte. Se alguém quer o direito sobre a palavra, deveriam ser os gregos. Olimpo é uma montanha onde moram os deuses, onde todos almejam chegar. Olimpíada de matemática, história ou ciências não é competição. É algo maior. É a busca pela superação dos limites, não só dos limites físicos. O COB deveria se envergonhar de discutir uma coisa dessas. Receber uma Olimpíada esportiva é uma honra, mas receber Olimpíadas de matemática ou de ciências é tão importante quanto", disse.

O mesmo posicionamento foi defendido por Helena Nader e Jacob Palis, presidente da ABC, em matéria publicada pela Folha de São Paulo. Palis lamentou que a polêmica ocorra num momento em que o Brasil é destaque na área. "Nós recebemos, no ano passado, a Olimpíada Mundial de Astronomia. Agora há pouco, tivemos um jovem brasileiro (Matheus Camacho, 14) ganhando uma medalha de ouro em uma das maiores competições do mundo, a Olimpíada Internacional de Ciência. A decisão do COB é equivocada", disse. Nader afirma que os cientistas não vão abrir mão do uso da palavra. "Eles (o COB) estão querendo ter o monopólio da palavra e isso nós não aceitamos. Olimpíada científica é um conceito internacionalmente consagrado. A sua proibição aqui só é prejudicial para o conhecimento", afirmou.

A polêmica também acirrou o debate jurídico. O assunto foi destaque no Portal Consultor Jurídico e em outros sites especializados em Direito. Raul Iserhard, professor aposentado da UFSCPA, divulgou a carta da SBPC e da ABC em redes sociais. Para a funcionária pública federal Nicole Sigaud , é lamentável a intenção do COB. "De qualquer ângulo que se veja, a atitude foi patética", opinou em carta ao Jornal da Ciência.

(Jornal da Ciência)


Outras reportagens:

Jornal Destak:
http://www.destakjornal.com.br/noticias/brasil/cob-quer-barrar-olimpiada-em-nome-de-torneios-educacionais-176287/

Site Noticias de las Olimpíadas:
http://www.noticiasolimpiadas.com.ar/comite-olimpico-quer-barrar-termo-olimpiada-13818/

Correio do Estado:
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/comite-olimpico-quer-barrar-termo-olimpiada_171946/

Laboratório suspende produção de remédio essencial contra leucemia

Via Jornal Nacional
17.01.2013

A questão é que não há, no país, um substituto para esse produto.

Médicos brasileiros estão preocupados com uma decisão tomada por um laboratório, que vai parar de vender um medicamento importantíssimo para o tratamento de crianças com leucemia. A questão é que não há, no país, um substituto para esse produto.

Resta apenas uma única ampola de asparaginase para o tratamento das crianças com leucemia linfoide aguda no hospital em Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul. A doença atinge cerca de três mil pessoas por ano no Brasil.

Veja a matéria completa! Veja o vídeo!

Biblioteca Nacional vai ter horário reduzido por falta de ar-condicionado

Jornal Nacional
17.01.2013

Bibliorteca vai abrir das 8h às 14h, até que a temperatura caia. Desde maio de 2011, o sistema de refrigeração vem apresentando defeito.

A lerdeza do poder público para resolver um problema que surgiu há oito meses vai obrigar a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, a reduzir o horário de funcionamento. O calor é insuportável.

As janelas abertas no prédio histórico já escancaram o problema, a maior biblioteca da América Latina, com nove milhões de livros, mapas e manuscritos, está sem ar-condicionado.

Desde maio de 2011, o sistema de refrigeração vem apresentando defeito. Teve que ser desligado depois que vazamentos de água danificaram uma parte da coleção de jornais. Na época, os funcionários improvisaram um varal para secar publicações encharcadas.

Com a chegada do verão e das altas temperaturas, a situação só piorou. A falta de ar-condicionado em boa parte do prédio além de dificultar o trabalho dos funcionários e a pesquisa os usuários, prejudica a conservação do acervo.