El País
María R. Sahuquillo
02.06.2016
Dinamarca trata quem transporta imigrantes por solidariedade como traficantes de pessoas
Alguns meses atrás, Lisbeth Zornig abriu as portas de seu pequeno veículo a uma família de refugiados sírios. Eram cinco pessoas, três adultos e duas gêmeas de cinco anos. A família Rasheed, de Damasco, havia viajado 40 dias até chegar à Suécia. Como centenas de refugiados naquela época, no auge da crise migratória, eles conseguiram cruzar da Alemanha para a Dinamarca, mas lá ficaram bloqueados. O Governo dinamarquês, tentando se blindar e reduzir as chegadas de refugiados, suspendeu todos os trens e ônibus do sul do país para a Suécia. Assim, a família Rasheed começou a caminhar – outra vez. Lisbeth os encontrou na estrada, junto com muitos outros, e decidiu oferecer uma carona até Copenhague, onde encontrariam transporte para o país vizinho. O gesto custou à mulher, de 48 anos, uma multa de 22.500 coroas dinamarquesas (cerca de 12.150 reais) e uma condenação por tráfico de pessoas.
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