Para além da música caipira: exposição mostra as várias faces de Inezita Barroso

Jornal da USP
Ricardo Thomé*

25.08.2025

Com direito a mesas-redondas e atividades paralelas, mostra do Instituto de Estudos Brasileiros da USP trará elementos e discussões referentes ao acervo, à vida e à carreira da cantora, atriz, musicóloga e bibliotecária paulistana, falecida em 2015

Aqui!

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Meus queridos,

no início da década de 1970, não consigo precisar o ano, fui a um show de Inezita Barroso, de quem era muito fã. Conhecia Inezita por tê-la ouvido cantar pelas ondas das Rádios de Ribeirão Preto, e por tê-la assistido algumas vezes na televisão. 

Emocionada, ouvia aquelas músicas todas, em reverência.

Ai, de repente, Inezita começou a cantar Ronda, de Paulo Vanzolini. Não minha ignorância, não conhecia Ronda, nem, até então, ouvira falar em Paulo Vanzolini. Ouvir Ronda foi um dos mais emocionantes momentos de toda minha vida. A emoção era tanta, que chorei muito, muito mesmo. 

Inezita no palco cantando, e eu na plateia soluçando. 

No final do show, fui até ao camarim, conhecê-la, onde fui recebida com extremo carinho. Por causa das cordas do violão, que eram de aço, os dedos das mãos de Inezita sangravam muito. 

Grande Inezita!!! Você faz muita falta!!! 

 Adelidia Chiarelli 

 RONDA, PARA TODOS NÒS!!!!