sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
Lama e caixões tornam defesa da Vale ofensiva
Por Josias de Souza
Blog do Josias
14.02.2019
O presidente da Vale , Fábio Schvartsman, estreou num palco legislativo. Tentou explicar-se numa audiência realizada na Câmara. Fez declarações típicas de um executivo empenhado na defesa de sua empresa. Coisas assim: "A Vale é uma das melhores empresas que eu conheci da minha vida. É uma joia brasileira, que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu em sua barragem, por maior que tenha sido a tragédia." Noutras circunstâncias, a tentativa de Schvartsman de lustrar a logomarca que lhe paga os salários seria vista como algo natural. Porém, a reedição de Mariana e os 321 cadáveres de Brumadinho, 155 dos quais ainda desaparecidos, transformam qualquer ensaio de defesa da Vale numa ofensa.
Continua!
Blog do Josias
14.02.2019
O presidente da Vale , Fábio Schvartsman, estreou num palco legislativo. Tentou explicar-se numa audiência realizada na Câmara. Fez declarações típicas de um executivo empenhado na defesa de sua empresa. Coisas assim: "A Vale é uma das melhores empresas que eu conheci da minha vida. É uma joia brasileira, que não pode ser condenada por um acidente que aconteceu em sua barragem, por maior que tenha sido a tragédia." Noutras circunstâncias, a tentativa de Schvartsman de lustrar a logomarca que lhe paga os salários seria vista como algo natural. Porém, a reedição de Mariana e os 321 cadáveres de Brumadinho, 155 dos quais ainda desaparecidos, transformam qualquer ensaio de defesa da Vale numa ofensa.
Continua!