segunda-feira, 29 de junho de 2009

Mãos de Luz



Quero voltar ao tema preconceito. Visão estreita. Miopia intelectual.

Quem leu o post O 12º Planeta , viu que eu quase não li o referido livro por puro preconceito. E teria sido uma pena, uma grande pena. Um outro que quase não li por puro preconceito? Mãos de Luz.

Foi assim: fiquei sem ver uma grande amiga por anos. Na França, ela fez doutorado, pós-doutorado e ficou por lá. Um belo dia, toca o telefone. Era ela. Estava em São Paulo e queria me ver. Queria também me dar um presente. Nos encontramos, mas o presente, um livro, tinha ficado com a sogra dela. Ele só chegaria às minhas mãos quase um mês depois quando a minha amiga já estava de partida. Quando vi o título do livro, a capa... fiquei meio sem ação, e com a certeza de que jamais o abriria. Esotérica, eu? Jamais!

Porém, no mesmo dia em que ganhei o livro, resolvi pelo menos dar uma olhadinha rápida no conteúdo dele. E Pumba! Quebrei a cara mais uma vez! A autora, Barbara Ann Brennan, depois de ter feito mestrado em Física Atmosférica, na Universidade de Wisconsin, tinha sido pesquisadora da Nasa (de novo a NASA!). Aí, ela resolveu estudar a energia humana e realizar pesquisas sobre o assunto e etc. O livro, publicado pela Editora Pensamento, é muuuitooo legal. Só fiquei meio cismada com um certo capítulo, mas deixei a cisma de lado e continuei lendo. Também não sei se ainda pode ser adquirido nas livrarias. Nos sebos de São Paulo? Com toda certeza. E também na net, com download gratuito.

Gostei tanto do livro que quis saber mais sobre o assunto. Mas era só um querer. Desempregada, não tinha dinheiro para comprar livros. E, naquela época, não existia internet. Verdade. Passei a maior parte da minha vida num mundo sem internet. Até eu me assusto com isso. Voltando ao querer: resolvi procurar uma editora que trabalhasse com esse tipo de assunto. Como free-lancer, comecei a fazer trabalhos de copidesque. Aí, com extremo prazer, li muito exatamente sobre tudo aquilo que estava querendo tanto. Foi uma experiência fantástica.


Adelidia Chiarelli