Tadeu Chiarelli
Contra as vanguardas históricas, Mário de Andrade propõe
para o Brasil uma arte moderna, porém atenta à tradição e à brasilidade.
Resumo
Com a necessidade de propor para o Brasil uma arte moderna,
porém preocupada com a captação do homem local, Mário de Andrade, atuando como
crítico de arte, refreou no modernismo brasileiro, todo ímpeto iconoclasta
imperante nas vanguardas europeias. Distanciando-se dos aspectos mais radicais
do cubismo, futurismo etc., Mário se manteve atrelado ao conceito de arte como
duplo do real, incentivando obras ligadas a um realismo sintético, com uma
estruturação formal “clássica”, sempre a léguas da abstração. Este texto produz
um panorama das ideias do crítico.