quarta-feira, 16 de junho de 2010

Textos de filosofia




TEXTOS DE FILOSOFIA
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Museus naturais em condições precárias, artigo de Miguel Trefaut Rodrigues e Hussam Zaher


JC e-mail 4031, de 15 de Junho de 2010.
Museus naturais em condições precárias, artigo de Miguel Trefaut Rodrigues e Hussam Zaher


"Parte influente da própria comunidade científica ainda não se conscientizou do papel estratégico que as coleções têm para o Brasil"

Miguel Trefaut Rodrigues é professor do Instituto de Biociências da USP. Hussam Zaher é diretor do Museu de Zoologia da USP. Artigo publicado na "Folha de SP":

O incêndio que atingiu as coleções de serpentes e artrópodes do Instituto Butantan revelou ao país as condições precárias em que se encontra seu acervo biológico.

Mais preocupante foi a constatação de que uma parte influente da própria comunidade científica ainda não se conscientizou do papel estratégico desempenhado por essas coleções no desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil -país detentor da maior diversidade de espécies de plantas, animais e micro-organismos do planeta.

Não se trata de avaliar a qualidade da ciência produzida em um dos nossos institutos tecnológicos ou os parâmetros técnicos que regem a manutenção de exemplares mortos, mas, sim, a perda de autonomia científica e de credibilidade que as coleções propiciavam.

Acervos desse tipo são de fundamental importância para o estudo da biodiversidade, por documentarem o processo de criação e diversificação da vida na Terra. Estima-se que o número de espécies vivas varie entre 10 e 40 milhões, das quais apenas 1,8 milhão foram descobertas e nomeadas. A desproporção entre o que se conhece e o que ainda resta por descobrir constitui um dos maiores desafios da ciência da biodiversidade, o que justifica a criação de acervos biológicos. Continua

Lindooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!

Valeu, Stella!







terça-feira, 15 de junho de 2010

'¿Cala boca, Galvao?'

Via El País - Por MARINA GONÇALVES - Madrid - 15.06.2010

"Cala boca, Galvao" (Cállate la boca, Galvao) está en los Trending Topics (los temas más populares) mundiales de Twitter desde hace por lo menos tres días. Unos dicen que es el nuevo videoclip de Lady Gaga; otros que es una campaña para salvar a una especie rara de pájaros en Brasil. La verdad es que "Cala boca, Galvao" es una gran broma de los usuarios brasileños de Twitter -el país es el segundo del mundo en número de usuarios, detrás de los estadounidenses. Galvao Bueno es uno de los comentaristas deportivos más conocidos en el país del fútbol. Y "cala boca" significa cállate la boca.

El comentarista deportivo brasileño Galvao Bueno, que generó la petición en Twitter es el gran tema de la prensa brasileña antes del estreno de la canarinha, hoy, a las 20:30. Ayer por la noche, la TV Globo contestó de manera divertida la solicitación de los aficionados - que piden en la red social que Galvao deje de hablar tanto durante los partidos - y ha creado un videojuego con las frases más populares del locutor, que está en Sudáfrica. El juego se llama Fala, Galvao! (!Habla, Galvao!). Continua

Veja também aqui e aqui.


galvaoinstitute

Petista histórico adere a greve de fome e preocupa time de Dilma

Ricardo Galhardo, iG São Paulo |14.06.2010


Com saúde frágil, fundador do partido tem histórico de militância contra família Sarney e contesta intervenção em favor de Roseana

Quando o deputado Domingos Dutra (PT-MA) anunciou que entraria em greve de fome contra a decisão da cúpula nacional do PT, que obrigou opartido a apoiar a reeleição da governadora Roseana Sarney (PMDB) no Maranhão, pouca gente na direção do PT deu importância. “Se depender do PT ele vai morrer de fome”, disse um dirigente.

A situação mudou de figura no último domingo, durante a convenção que oficializou a candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, quando chegou ao conhecimento da direção partidária que Manoel da Conceição havia aderido à greve de fome de Dutra. “Isso é sério”, disse o secretário nacional do PT, José Eduardo Cardozo, quando soube da notícia.

Manoel da Conceição é descrito pela revista Teoria e Debate, da Fundação Perseu Abramo, braço intelectual do PT, como “sem dúvida uma das mais importantes lideranças camponesas do Brasil em todos os tempos”. Mais velho entre os fundadores do PT ainda vivos, Mané, como é conhecido, está com 75 anos, tem diabetes, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) em 2002 que quase o matou e até hoje causa dificuldade na fala, mas não abalou sua disposição de enfrentar a imposição da direção partidária ao PT maranhense.

“Vou até o final, até ver o resultado. Ou eles tiram a intervenção no Maranhão ou me expulsam do partido. Senão, eles vão me ver morto. A última vez que comi foi na quinta-feira”, disse Conceição, por telefone, ao iG.

Nascido em um pequeno vilarejo no sertão do Maranhão, expulso das terras da família por um latifundiário corrupto, Conceição já passou por situações muito piores do que a greve de fome iniciada quinta-feira. Continua

Legenda da imagem:
Até Manoel da Conceição aderir à greve de fome, PT dava pouca importância ao protesto (Foto: divulgação)

Atualização - 17.06.2010
- Militante suspende greve de fome por apoio do PT a Roseana

Agroquímicos: os venenos continuam à nossa mesa

Via Correio da Cidadania - Texto: Henrique Cortez - 27.02.2010



Já discuti este tema antes, mas, diante do continuado crime de nosso envenenamento alimentar, acho necessário retomar a discussão e atualizar as informações e referências.
A agricultura "tradicional" se orgulha de produzir alimentos mais do que suficientes para alimentar o planeta e a indústria química se orgulha de ter desenvolvido os insumos utilizados para isto.
Devemos nos perguntar qual é o real custo social, ambiental e de saúde desta grande produção ‘aditivada’ com agroquímicos. Quem arca com as conseqüências e quem realmente paga por isto?
Não pretendo discutir o manejo do solo, a sua utilização intensiva e extensiva, a ponto de o solo precisar de permanente aplicação de fertilizantes ou de que a produção animal seja um exemplo do horror da exploração desumana.
Prefiro falar do nosso longo e lento envenenamento diário. Prefiro discutir a comida que nos mata.
Há algum tempo assisti a um telejornal no qual um produtor de morangos, do interior de São Paulo, declarou (devidamente protegido pelo anonimato) que não consumia o morango que produzia por causa dos agrotóxicos. Deste dia em diante passei a estar mais atento ao veneno na minha mesa.

A maior parte dos vegetais e frutas não recebe inseticidas sistêmicos (que são absorvidos e fixam-se na seiva). Eles são mais usados em grãos e sementes, além de algumas culturas perenes. De fato, a nossa feira cotidiana pode e deve ser ‘desintoxicada’ com uma cuidadosa lavagem, mesmo os fungicidas do tomate, morango, figo, uva etc.
Assim, em tese, ficamos com a responsabilidade de ‘descontaminar’ os alimentos vegetais, lavando-os de forma cuidadosa e disciplinada, algo que poucos têm tempo de fazer.
Qual o risco que corremos com aquele ‘pouquinho’ que ficou, que ‘escapou’ da lavagem? Ninguém sabe, e a agricultura comercial, a indústria agroquímica, pouco se importa com isto.
Para colocar o tema em discussão, nem será preciso nada mais do que fazer um rápido e pequeno balanço do que já publicamos.
A intensa utilização de agrotóxicos na nossa agricultura foi claramente demonstrada no Censo Agropecuário 2006, confirmando que quase 80% de proprietários rurais usam agrotóxico.
Continua

Imagens

É possível forçar as células de um tumor a envelhecer precocemente e morrer

Via Ciência Hoje - Por: Franklin Rumjanek - 14.06.2010

Crise bem-vinda

O que era ‘apenas’ pesquisa básica ganhou aplicações médicas promissoras: estudo concluiu que é possível forçar as células de um tumor a envelhecer precocemente e morrer. A estratégia, apresentada na ‘Nature’, combateu um câncer de próstata agressivo.


Estrutura tridimensional da proteína Skp2, que ajuda a degradar outras proteínas que inibem a progressão do ciclo celular (arte: Wikimedia Commons).

A partir do momento em que organismos unicelulares evoluíram para formar seres multicelulares, dotados de vários órgãos, surgiu um problema importante de regulação: Quantos e que tipos de células o organismo resultante teria? Como elas seriam controladas?

Humanos e outros animais começam a vida com só uma célula. Mas, rapidamente, os embriões se desenvolvem e, quando adultos, podem conter cerca de 100 trilhões de células, distribuídas entre os órgãos.

Cada órgão contém células especializadas, com papéis fisiológicos diversos. Assim um organismo em harmonia é algo parecido como uma orquestra: os instrumentos, embora diferentes, se unem na execução de sinfonias, concertos etc. Continua

Aquífero no Pará pode ser maior reservatório mundial de água subterrânea


JC e-mail 4030, de 14 de Junho de 2010.
Aquífero no Pará pode ser maior reservatório mundial de água subterrânea


Pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) afirmam que o Aqüífero Alter do Chão, na região Norte do país, é o maior manancial do planeta

De acordo com os especialistas paraenses, a reserva seria mais significativa que o próprio Aquífero Guarani, até então, considerado o mais importante recurso hídrico descoberto no Brasil e na América do Sul.

O professor Milton Matta, da Universidade Federal do Pará, faz parte da equipe que coordena os estudos do Aquífero Alter do Chão. Segundo o geólogo, os dados sobre o aquífero do norte são muito raros na literatura. A pesquisa mais sistemática começou no ano passado, liderada pelos professores Francisco Matos de Abreu, André Montenegro Duarte e Mário Ramos Ribeiro, todos da UFPA; além do professor Itabaraci Cavalcante, da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Segundo Matta, a extensão superficial do Aquífero Guarani (1,1 milhão de quilômetros quadrados) é maior que a do Alter do Chão (ainda sem dados precisos), mas as espessuras do segundo são mais representativas, o que resultaria em maior volume de água. "Dados preliminares apontaram para um volume de água superior a 86.000 quilômetros cúbicos", afirma. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, a reserva do Guarani está calculada em 30 mil quilômetros cúbicos.

"Essa descoberta representa um potencial estratégico de água para o Brasil e para a humanidade. Tem-se a certeza de que com a água deste aquífero pode-se abastecer a população mundial por algumas centenas de anos, além de proporcionar água suficiente para indústria e para a agricultura", sustenta. Continua

Leia também:
Mapeamento traça características das águas do Aquífero Guarani

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Exoplanetas que orbitam na contramão atropelam teorias

Via Inovação Tecnológica - 13.04.2010



Ilustração dos exoplanetas que orbitam suas estrelas na direção "errada", ou em órbitas retrógradas. O último planeta, no canto inferior direito, é mostrado para ilustração, tendo uma direção orbital "normal".[Imagem: ESO/A. C. Cameron]


Planetas que giram ao contrário

O anúncio feito hoje, da descoberta de nove novos exoplanetas, não deveria chamar muito a atenção - afinal, os planetas fora do Sistema Solar conhecidos até agora passaram a somar nada menos do que 452.

Contudo, ao cruzar os dados com observações anteriores de exoplanetas em trânsito, os astrônomos surpreenderam-se com o fato de que seis deles orbitam na direção oposta à da rotação da sua estrela hospedeira - precisamente o contrário do que se passa no nosso Sistema Solar.

Estas novas descobertas virtualmente jogam por terra as atuais teorias da formação dos planetas.

"Esta é uma verdadeira bomba que estamos lançando sobre o campo dos exoplanetas," diz Amaury Triaud, do Observatório de Genebra que, juntamente com Andrew Cameron e Didier Queloz, lidera a maior parte da campanha de observações que permitiu estas descobertas.

Teoria da formação dos planetas

A teoria atual de formação dos planetas propõe que os planetas nascem de um disco de gás e poeira que circunda uma estrela jovem.

Como esse disco protoplanetário gira na mesma direção da estrela, a teoria resultava em que os planetas formados a partir desse disco orbitariam, mais ou menos, no mesmo plano e se moveriam ao longo das suas órbitas na mesma direção que a rotação da estrela.

Esta é cara do nosso Sistema Solar. Como somente há poucos anos os cientistas começaram a descobrir planetas orbitando outras estrelas, não é de estranhar que a teoria que tentava explicar a formação de todos os planetas resulte em sistemas planetários exatamente iguais ao nosso - o único observado até então. Continua

Leia também:
- Una cápsula regresa a la Tierra desde un asteroide tras 7 años de viaje
- La Universidad de California planta cara a la revista 'Nature'
- Los macacos disfrutan viendo programas de animales en tv

Sucesso mundial - 'Cala a boca, Galvão' (II)







Se você quiser saber que história é essa, clique aqui.



domingo, 13 de junho de 2010

Doenças erradicadas no passado em várias parte do mundo voltam a assustar a humanidade

Via Correio Braziliense
Por Luciane Evans - 09.06.2010

O mal de Chagas avança na Europa e nos EUA; a China vive o terror da sífilis e 60 anos depois, a dengue aflige o Brasil

Belo Horizonte — Nos últimos meses, a China tem sido obrigada a conviver com um velho fantasma. A volta da temível sífilis, que foi praticamente erradicada há mais de 50 anos, com a descoberta da penicilina, atualmente é a doença sexualmente transmissível mais comum em Xangai. A cada uma hora, nasce um bebê com a doença naquele país. O mal de Chagas, moléstia endêmica de países latino-americanos, avança e atinge a Europa e os Estados Unidos.

A tuberculose não tem mais fronteiras — avança sobretudo em países do chamado Terceiro Mundo — e a dengue, que ficou 60 anos sem fazer vítimas no Brasil, hoje bate recorde de contaminação em território nacional. Segundo o Ministério da Saúde, houve um aumento de 109,43% no número de casos de dengue em relação ao ano passado, com o registro de 108,4 mil pessoas que contraíram a doença no país. Em 2009, o número de infectados foi de 51.873.

Sucessivos surtos da dengue no Brasil e em outros países mostram o poder devastador da doença a cada ano. “O reaparecimento de uma doença extinta em um país pode atingir todo um continente em poucas semanas. As áreas que mais sofrem são coincidentes com a pobreza e a miséria, isto é, América Latina, África e Sudeste Asiático`, alerta Manoel Otávio da Costa Rocha, professor titular do Departamento de Clínica Médica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), membro titular da Academia Mineira de Medicina e professor orientador do Programa de Pós-Graduação de Infecção e Medicina Tropical da UFMG. Continua

Leia também:
Mesmo com queda de 80%, epidemia de dengue em SP é a pior da história

Petista preso em 2005 quer reaver dinheiro ‘da cueca’

Via blog do Josias de Souza - 13.06.2010


Ele se chama José Adalberto Vieira da Silva. Ganhou fama nacional em 8 de julho 2005, ao ser preso no aeroporto paulistano de Congonhas.

Era, à época, assessor do PT. Levava consigo quase meio milhão de reais. Uma parte, na cueca. Coisa de US$ 100,5 mil.

Pois bem, decorridos cinco anos, José Adalberto reivindica na Justiça a devolução da grana, ainda retida.

A repórter Andreza Matais encontrou o homem da cueca. Em notícia veiculada na Folha, ela relatou o que viu e ouviu.

Achou-o no interior do Ceará, na cidade de Aracati. Mora em casa modesta, assentada numa rua de terra batida.

Depois de 17 anos de serviços prestados, José Adalberto perdeu o emprego de assessor parlamentar do PT.

Para prover o sustento, abriu um negócio: uma pequena mercearia. Vende de farinha a chinelos.

O flagrante de Congonhas rendeu-lhe um processo, ainda inconcluso. Frequenta os autos companhia de outros nove suspeitos.

Como ninguém se anima a assumir-se como dono do dinheiro de má origem, José Fernando cuidou de reivindicá-lo para si. Continua

Leia também:
Esses estranhos 5%

Advogada é enterrada em Guarulhos, sob gritos de 'justiça'

Via Estadão, há 317 dias sob censura
Por Gisele Tamamar - 12.06.2010


Corpo de Mércia foi encontrado sexta-feira na Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo
Sob gritos de justiça, o corpo da advogada Mércia Mikie Nakashima, de 28 anos, foi sepultado na manhã deste sábado, 12, no Cemitério São João Batista, região central de Guarulhos. A advogada estava desaparecida desde o dia 23 de maio e seu corpo foi encontrado na sexta-feira, na Represa Atibainha, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo. O ex-namorado da vítima, Mizael Bispo, é considerado o principal suspeito do crime.

Cerca de 500 pessoas acompanharam o sepultamento, desde o Memorial Guarulhos, onde o corpo foi velado, até o cemitério. Faixas e fotos da advogada foram fixadas dentro e fora do velório e no cemitério. "Espero por justiça porque a minha filha já se foi. Ela era uma moça que não tinha inimizades, não roubaram nada. Não foi assalto, foi alguém que realmente queria acabar com ela", lamentou a mãe da advogada, Janete Nakashima.

Segundo o irmão da vítima, Márcio Nakashima, a denúncia da localização do carro e do corpo da sua irmã partiu de um pescador. "Ele ouviu dois gritos, de medo, de desespero e ligou para o 181 (dique-denúncia), mas ouviu que a polícia já estava cuidando do caso", contou. Continua

Legenda da imagem:
Ex-namorado da vítima é considerado o principal suspeito.
Foto: Felipe Rau / AE - 12/6/2010


Leia também:
Mércia Mikie Nakashima é enterrada

Para quem está fora do Brasil e não acompanhou esse desaparecimento, que revelou-se um terrível e cruel assassinato. Mais um. Contra uma mulher:
- Desaparecimento da advogada Mércia Mikie Nakashima (27/05/2010)
- DESAPARECIMENTO MERCIA MIKIE NAKASHIMA (28.05.2010)
- Encontrado corpo da advogada Mércia Nakashima (11.06.2010)

Atualização - 14.06.2010
- Família de Mércia Nakashima volta ao local em que advogada foi encontrada morta
- Suspeito de matar advogada relata que ex era ameaçada, diz advogado
- Polícia diz agora que Mércia Nakashima foi morta no dia em que desapareceu em SP

Atualização - 15.06.2010
- Pescador diz à polícia que viu apenas um homem empurrar carro com advogada para dentro da represa

Atualização - 16.06.2010
- Mércia Nakashima foi morta no dia em que sumiu, diz polícia
- Perícia em carro de advogada morta em SP deve ser feita em etapas
- Ex de advogada assassinada em SP quer pedir ajuda da OAB para apurar crime

Atualização - 17.06.2010
- Empregado de posto pode ser cúmplice na morte de advogada

Atualização - 18.06.2010
- Polícia ouve mais três testemunhas

Atualização - 19.06.2010
- Namorado e mordomo sempre serão suspeitos, diz ex de advogada morta
- Missa de Mércia Nakashima é marcada por dor e revolta da família
- Duas testemunhas dizem que foram ameaçadas para confirmar álibi de Mizael Bispo

Atualização - 20.06.2010
- Mães de Isabella e Eloá se solidarizam com família de Mércia, diz irmão
- Cerca de 300 pessoas participam da missa de sétimo dia da advogada Mércia Nakashima
- Família celebra missa em memória de Mércia Nakashima

Atualização - 21.06.2010
- Em entrevista, Mizael nega ter matado Mércia

Atualização - 22.06.2010
- Perícia apura se suspeito rasgou camisa em represa onde ex morreu

Atualização - 23.06.2010
- MP diz não ter motivos para pedir prisão de ex de advogada

Atualização - 24.06.2010
- Ex-cliente nega ter ameaçado ou matado advogada

Atualização - 26.06.2010
- Justiça revoga sigilo do caso Mércia, diz promotor

sábado, 12 de junho de 2010

Sobre o amor

Ferreira Gullar

Houve uma época em que eu pensava que as pessoas deviam ter um gatilho na garganta: quando pronunciasse — eu te amo —, mentindo, o gatilho disparava e elas explodiam. Era uma defesa intolerante contra os levianos e que refletia sem dúvida uma enorme insegurança de seu inventor. Insegurança e inexperiência. Com o passar dos anos a idéia foi abandonada, a vida revelou-me sua complexidade, suas nuanças. Aprendi que não é tão fácil dizer eu te amo sem pelo menos achar que ama e, quando a pessoa mente, a outra percebe, e se não percebe é porque não quer perceber, isto é: quer acreditar na mentira. Claro, tem gente que quer ouvir essa expressão mesmo sabendo que é mentira. O mentiroso, nesses casos, não merece punição alguma.

Por aí já se vê como esse negócio de amor é complicado e de contornos imprecisos. Pode-se dizer, no entanto, que o amor é um sentimento radical — falo do amor-paixão — e é isso que aumenta a complicação. Como pode uma coisa ambígua e duvidosa ganhar a fúria das tempestades? Mas essa é a natureza do amor, comparável à do vento: fluido e arrasador. É como o vento, também às vezes doce, brando, claro, bailando alegre em torno de seu oculto núcleo de fogo.

O amor é, portanto, na sua origem, liberação e aventura. Por definição, anti-burguês. O próprio da vida burguesa não é o amor, é o casamento, que é o amor institucionalizado, disciplinado, integrado na sociedade. O casamento é um contrato: duas pessoas se conhecem, se gostam, se sentem a traídas uma pela outra e decidem viver juntas. Isso poderia ser uma coisa simples, mas não é, pois há que se inserir na ordem social, definir direitos e deveres perante os homens e até perante Deus. Carimbado e abençoado, o novo casal inicia sua vida entre beijos e sorrisos. E risos e risinhos dos maledicentes. Por maior que tenha sido a paixão inicial, o impulso que os levou à pretoria ou ao altar (ou a ambos), a simples assinatura do contrato já muda tudo. Com o casamento o amor sai do marginalismo, da atmosfera romântica que o envolvia, para entrar nos trilhos da institucionalidade. Torna-se grave. Agora é construir um lar, gerar filhos, criá-los, educá-los até que, adultos, abandonem a casa para fazer sua própria vida. Ou seja: se corre tudo bem, corre tudo mal. Mas, não radicalizemos: há exceções — e dessas exceções vive a nossa irrenunciável esperança.

Conheci uma mulher que costumava dizer: não há amor que resista ao tanque de lavar (ou à máquina, mesmo), ao espanador e ao bife com fritas. Ela possivelmente exagerava, mas com razão, porque tinha uns olhos ávidos e brilhantes e um coração ansioso. Ouvia o vento rumorejar nas árvores do parque, à tarde incendiando as nuvens e imaginava quanta vida, quanta aventura estaria se desenrolando naquele momento nos bares, nos cafés, nos bairros distantes. À sua volta certamente não acontecia nada: as pessoas em suas respectivas casas estavam apenas morando, sofrendo uma vida igual à sua. Essa inquietação bovariana prepara o caminho da aventura, que nem sempre acontece. Mas dificilmente deixa de acontecer. Pode não acontecer a aventUra sonhada, o amor louco, o sonho que arrebata e funda o paraíso na terra. Acontece o vulgar adultério — o assim chamado —, que é quase sempre decepcionante, condenado, amargo e que se transforma numa espécie de vingança contra a mediocridade da vida. É como uma droga que se toma para curar a ansiedade e reajustar-se ao status quo. Estou curada, ela então se diz — e volta ao bife com fritas. Continua

Leia também:
Augusto dos Anjos por Gullar

Sucesso mundial - 'Cala a boca, Galvão'

Via blog do Noblat - 11.06.2010






Nelson Vasconcelos, de O Globo:

Durante o show da abertura da Copa do Mundo na África do Sul nesta quinta-feira, o locutor Galvão Bueno alcançou o primeiro lugar entre os assuntos mais comentados do Twitter em escala global. Será que é tanta gente amando o Galvão? Não. A responsável pelo sucesso é justamente a expressão "cala boca galvão".

E o sucesso só tende a crescer dramaaaaaaaaaaaaticamente.

Frente às dúvidas dos usuários estrangeiros do Twitter, que perguntavam "quem é Cala Boca Galvao", parte dos tuiteiros brasileiros prolongou a piada com bom humor, afirmando que se tratava de uma canção inédita da Lady Gaga. Até aí, nada de muito interessante.

Mas a brincadeira está ganhando versões mais elaboradas. Uma resposta falsa para os gringos garante que "cala boca" significaria "salve / salvem", e que "galvão" seria uma espécie de ave em risco de extinção.

Portanto, cada "cala boca galvão" enviado pelo Twitter valeria US$ 0,10 para a Galvao Bird's Foundation. Já tem até cartaz e a campanha está correndo o mundo.

Não se tem notícias de quantas aves já foram salvas graças ao locutor brasileiro.

Tudo leva a crer que o sucesso meteórico de Galvão está apenas começando.

Fonte

Desmate será livre em 90% dos imóveis

JC e-mail 4029, de 11 de Junho de 2010.
Desmate será livre em 90% dos imóveis


Pela proposta do novo Código Florestal, esse é o total de propriedades rurais do país que ficará isento de proteger parte de sua mata nativa

A proposta de mudança no Código Florestal em discussão na Câmara isentará 90% das propriedades rurais do país da obrigação de preservar a vegetação nativa em uma parcela das terras, mostra levantamento feito pelo Estado com base no cadastro de propriedades rurais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O projeto apresentado pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) nesta semana suspende a exigência de reserva legal nos imóveis de até 4 módulos fiscais. O tamanho do módulo varia de município para município - pode ter de 5 a 110 hectares.

O cadastro do Incra mostra que propriedades de até 4 módulos representam 90% dos 5,2 milhões de imóveis rurais registrados no país. Essas pequenas propriedades somam 135 milhões de hectares, o equivalente a mais de cinco vezes o território do Estado de São Paulo ou 25% da área total dos imóveis rurais registrados no Brasil. E elas ficariam completamente livres da exigência de proteger parte das terras.

O porcentual de pequenas propriedades é mais expressivo nas Regiões Nordeste e Sul. Mas o efeito dessa mudança na legislação pode ser mais relevante na Amazônia, onde o tamanho dos módulos fiscais é maior. Na região, uma pequena propriedade pode medir mais de 400 hectares.
Continua

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Casos de depressão entre caiçaras do litoral norte de São Paulo são associados às condições socioambientais

Via Eco Debate - 09.06.2010
Por Paulo César Nascimento
Jornal da Unicamp Nº 464




Casos de depressão entre caiçaras do litoral norte de São Paulo são associados às condições socioambientais

O litoral norte de São Paulo compreende uma faixa territorial de exuberante beleza natural que abrange os municípios de Bertioga, São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba. Cercada pela Mata Atlântica, a região reúne mais de uma centena de praias, algumas ainda selvagens, além de cachoeiras e cursos d’água, entre outras riquezas biológicas. É impossível não associar esse magnífico conjunto a um pedaço de paraíso terreno. Contudo, o que os olhos não veem faz o corpo e a alma padecerem. O deslumbrante e inspirador recanto desmascara-se para revelar um cotidiano de restrições e péssimas condições de vida que aflige não só a saúde física, mas também a saúde psíquica dos moradores de suas cidades e vilarejos, conforme constata estudo multidisciplinar conduzido pela socióloga Sônia Regina da Cal Seixas, da Unicamp.

Financiado pela Fapesp, o trabalho associa às condições socioambientais da região o significativo número de casos diagnosticados como depressão em comunidades de pescadores artesanais e se insere numa inovadora abordagem que busca compreender o sofrimento e demais transtornos psíquicos enquanto manifestações sociais, e não somente como enfermidade psicopatológica, propondo um outro olhar para as chamadas “dores da alma”.


Quando se menciona ambiente, do ponto de vista sociológico, esclarece Sônia, tem-se como referência as transformações socioambientais recentes a que as sociedades contemporâneas estão submetidas, considerando-se nessa perspectiva as mudanças que os seres humanos têm promovido no tecido social: uso indiscriminado dos recursos naturais, aumento de poluição ambiental, desmatamento, insegurança na produção de alimentos, bem como as alterações no perfil das relações de trabalho, nas relações sociais, e o crescimento da violência urbana, entre outras.

De acordo com ela, os resultados dos trabalhos que vem conduzindo há duas décadas permitem constatar que tais transformações têm um significado especial para o indivíduo e acabam por afetar de alguma forma a sua qualidade de vida, seja em suas condições objetivas (moradia, transporte, emprego, salário), seja em suas condições subjetivas (culturais, afetivas, sexuais, espirituais, valores e crenças).

Supõe-se também que aquelas mudanças estejam relacionadas com situações significativas que promovem o adoecimento humano. Contudo, observa Sônia, na maioria das vezes a literatura corrente as relaciona apenas ao adoecimento físico (como doenças cardiovasculares, desnutrição, doenças do aparelho respiratório, doenças musculares), não se permitindo aprofundá-la também em relação ao sofrimento mental.

Conforme ela pondera ainda, o fenômeno da depressão está atrelado, primordialmente, à abordagem psiquiátrica, excluindo outras possibilidades analíticas que, em última instância, refletem na atuação e conduta dos profissionais de saúde para com o paciente depressivo.

“Considerações de ordem socioambiental e cultural têm pouco espaço de contribuição, postergando as análises psicanalíticas, e mesmo sociológicas para um lugar pouco valorizado”, enfatiza Sônia, que é doutora em Ciências Sociais e pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da Unicamp.

Via crucis
Mudar esse quadro, no sentido de situar as “dores da alma” como uma categoria capaz de auxiliar na compreensão da realidade e complexidade da vida contemporânea, tem sido o compromisso da pesquisadora desde que despertou para a temática ao analisar, em 1990, ainda em seu mestrado, os impactos da implantação do pólo petroquímico da Petrobras (Replan) na saúde da população do município de Paulínia (SP).

Ao longo dos seis anos seguintes, durante o doutorado, constatou a ocorrência de diagnósticos de depressão e outros sofrimentos psíquicos oriundos de transformações socioambientais entre moradores de outras quatro cidades de São Paulo (Campinas, Sumaré, Piracicaba e Bragança Paulista), particularmente relacionados à industrialização, migração e degradação dos rios integrantes da bacia do Piracicaba, Capivari e Jundiaí.

O enfoque primordial de seus estudos, explica Sônia, adveio da observação de usuários de serviços básicos de saúde que se repetiam exaustivamente nas consultas com sintomas mórbidos de dores, sensações corpóreas, insônia, tristeza, medo, dentre outros, “refletindo em seus corpos uma dor do existir social, traduzido pela ausência de expressão verbal e política, e a inexistência de um projeto social e coletivo de vida”.

Para esses usuários, prossegue a socióloga, a trajetória não foi nada fácil, pois representou uma penosa via sacra por várias especialidades médicas na busca de tratamento, até serem por fim acolhidos na área de saúde mental, com todo o significado que isso implica: “alta medicalização, surtos psicóticos e internações hospitalares, bem como a perda de referências importantes para o viver”. Continua

Legenda da imagem:
Cenas do litoral norte: barco e rede abandonados, casa erguida no meio da mata, ocupação ilegal às margens de rio e placa proibindo construções: perda de referências afeta saúde física e psíquica de moradores da região (Fotos: Divulgação)

Lei da ficha limpa já está valendo para esta eleição

Via Jornal da Globo






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Marina: mudança no Código Florestal é retrocesso

Via blog do Noblat - 10.06.2010

Deu em O Globo

‘Qualquer pessoa que queira governar este país deve se pronunciar, sob pena de se omitir ou de ser conivente’

Catarina Alencastro:

A pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, convocou ontem os demais presidenciáveis a se manifestarem sobre mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) no Código Florestal brasileiro.

Classificando as alterações como maléficas e chamando o relatório de retrocesso, Marina disse que quem quiser governar o país não poderá ser omisso sobre o tema. Para ela, a escolha de um ano eleitoral para flexibilizar a legislação ambiental não tem "o melhor dos objetivos".

— Qualquer pessoa que queira governar este país sinalizando o princípio da responsabilidade social e ambiental deve se pronunciar em relação a esse relatório, sob pena de se omitir ou de ser conivente. É uma questão suprapartidária — afirmou.

Marina defendeu que as bancadas se mobilizem para impedir as mudanças. Citando as reduções no desmatamento na Amazônia — de 27 mil km2 desmatados em 2004 para 7 mil km2 em 2009 —, disse que a destruição das florestas pode dobrar, caso o relatório seja aprovado.

A seu lado, André Lima, ex-funcionário do Ministério do Meio Ambiente e pesquisador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), calculou que o relatório perdoa o desmatamento de 40 milhões de hectares na Amazônia e no cerrado.

Com a dispensa da reserva legal para pequenos agricultores, outros 70 milhões de hectares deixariam de ser preservados. As duas medidas gerariam, segundo o Ipam, a emissão de 25 bilhões de toneladas de poluentes.

A ex-ministra disse que, depois que saiu do governo Lula, houve retrocessos, como a regularização fundiária da Amazônia, que "doa 67 milhões de hectares de terras públicas".

A pré-candidata disse que, se as mudanças forem efetivadas, o Brasil não conseguirá cumprir a meta que assumiu em Copenhague, de reduzir em até 39% as emissões de gases até 2020.

Para evitar a aprovação, disse que tentará relatar a matéria quando esta chegar ao Senado e trabalhará para modificá-la.

— A sociedade vai ter que dizer se quer uma legislação que proteja florestas, biodiversidade e recursos hídricos, ou se quer que a gente volte para o tempo da terra sem lei — ponderou.

Fonte

Senado na votação do pré-sal

Via blog do Josias de Souza - 10.06.2009



Na votação do pré-sal, Lula perde uma e ganha duas

Terminou na madrugada desta quinta (10), às 3h15, a votação do pacote de projetos que regulam a exploração das jazidas de petróleo do pré-sal.

As votações foram precedidas de um debate que durou mais de 11 horas. O destaque da noite foi uma derrota imposta a Lula.

Contra a vontade do presidente, os senadores aprovaram por um placar de 41 votos contra 28 uma emenda de autoria de Pedro Simon (PMDB-RS).

O texto distribui a todos os Estados e municípios, de forma igualitária, os royalties do petróleo. Vale para os contratos novos e para os antigos.

O royalty é uma compensação que as empresas são obrigadas a pagar ao Estado pela exploração das reservas de petróleo e gás. Continua

Foto:
Moreira Mariz/Ag.Senado


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Enquanto isso, no Golfo do México,
o vazamento continua.
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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Ser mulher favorece a depressão

Via El País - Por ISABEL LANDA - 04.06.2010


La enfermedad afecta el doble a la población femenina que a la masculina - La genética y las hormonas influyen, pero es decisiva la sobrecarga social

En 2020 la depresión será la primera causa de discapacidad tras las enfermedades cardiovasculares, según la Organización Mundial de la Salud (OMS). Es un mal que afecta a las mujeres el doble que a los hombres. Una de cada cinco tiene riesgo de sufrir un episodio a lo largo de su vida, según una encuesta realizada a más de 1.500 médicos y psiquiatras de atención primaria. Las mujeres padecen más depresiones leves o moderadas y de forma más frecuente, mientras que en los hombres prevalecen las depresiones de tipo grave o melancólico. Sin embargo, en las enfermedades mentales como la bipolaridad, la esquizofrenia o los trastornos obseso-compulsivos la incidencia es la misma en ambos sexos. Continua

Legenda da imagem
Dibujo de una mujer deprimida- EULOGIA MERLE


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Grevistas e alunos invadem reitoria da USP com marretadas

Via Estadão, há 313 dias sob censura
Por Paulo Saldaña e Carlos Lordelo
08.06.2010

Porta no prédio da reitoria foi arrancada a golpes de marretas

Os servidores grevistas da Universidade de São Paulo (USP) invadiram e ocuparam o prédio da reitoria da instituição nesta terça-feira. Para entrar no edifício, usaram ferramentas como marretas e picaretas. Quebraram portas, vidraças e destruíram parte de uma parede. A ação teve a ajuda de estudantes, que usaram máscaras e lenços para impedir ou dificultar a identificação.

A invasão ocorreu por volta de 10 horas, mas apenas um pequeno grupo entrou. Após um impasse que durou pouco mais de 30 minutos, a maioria dos manifestantes - cerca de 150 pessoas - aderiu à ocupação e decidiu, em assembleia, mantê-la por tempo indeterminado.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), a "radicalização do movimento" tem o objetivo de pressionar o reitor João Grandino Rodas pela reabertura das negociações e protestar contra o desconto dos dias não trabalhados nos salários de cerca de mil funcionários.

Em nota, a reitoria da USP diz "lamentar" o que chamou de "invasão violenta". "Manifestantes portando ferramentas pesadas utilizadas em demolição vandalizaram as instalações do edifício e consumaram a invasão com a expulsão truculenta da Guarda Universitária", diz o texto, que também fala na possibilidade de colocar em prática "medidas legais".

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O estrago no Golfo








O vazamento continua.
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