domingo, 29 de setembro de 2013

Principais conclusões do novo relatório sobre mudanças climáticas

Via Guardian* / O ECO
27.09.2013

O clima global já mudou em muitos aspectos, que não tem precedentes nas últimas centenas ou milhares de anos, foi a conclusão de cientistas e governos do mundo no novo relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). Essas mudanças têm afetado todas as regiões do globo, na terra e no mar. Emissões de carbono contínuas irão produzir mais ondas de calor, aumento do nível do mar, o derretimento do gelo e condições climáticas extremas. As mudanças vão durar séculos e limitar seus efeitos exigiria cortes "substanciais e sustentados" das emissões de dióxido de carbono, dizem os cientistas.


sábado, 28 de setembro de 2013

Una vida saludable aumenta el tamaño de los telómeros

Via SINC
16.09.2013

La compleja estructura de los telómeros recubre los extremos de los cromosomas./ Wikipedia


Investigadores estadounidenses han demostrado, tras un estudio llevado a cabo con 35 personas, que comer sano, hacer ejercicio físico moderado, relajarse y relacionarse adecuadamente aumenta el tamaño de los telómeros. La longitud de estos complejos de ADN se vincula con el envejecimiento celular y el desarrollo de enfermedades degenerativas.

Está demostrado que la longitud de los telómeros, unas estructuras que se localizan en los extremos de los cromosomas, se relaciona directamente con el envejecimiento, el desarrollo de ciertas patologías e incluso con una muerte prematura.
Ahora, un equipo de científicos del Instituto de Medicina Preventiva de la Universidad de California (EEUU) ha presentado los resultados de un estudio, publicados en la revista The Lancet, que concluyen que la introducción de hábitos de vida saludables puede modificar el tamaño de estas estructuras y, por tanto, la predisposición a padecer los achaques propios de la edad. CONTINUA! 

Homens que não amam as mulheres

Via Observatório da Imprensa
Por Luciano Martins Costa
26.09.2013

A violência contra mulheres, problema social endêmico no Brasil, que resiste em níveis elevados a despeito da legislação específica criada em 2006, é um desses temas que costumam sair no varejo do noticiário mas raramente são abordados de forma sistêmica pela imprensa.
Nesta semana, os resultados de um estudo publicado pelo IPEA (Instituto  de Pesquisa Econômica Aplicada)  mostram que a taxa de mortalidade de mulheres em decorrência de agressões domésticas permanece em 5,22 por 100 mil, nos dados de 2011, contra uma taxa de 5,28 por 100 mil registrada no período entre 2001 e 2006.
Segundo as análises divulgadas pelos jornais, a Lei Maria da Penha não surtiu o efeito esperado. Especialistas encarregados do estudo intitulado “Violência contra a mulher: feminicídios no Brasil” afirmam que a criação de normas específicas para punir esse tipo de crime não alterou o quadro. Os dados mostram que houve apenas uma sutil redução do número de casos em 2007, ano seguinte ao da promulgação da lei.
É bastante provável que a divulgação da possibilidade de punição mais rigorosa tenha produzido essa diminuição, o que induz a pensar na conveniência de um papel mais efetivo da comunicação na prevenção desses crimes.
O feminicídio, expressão mais ou menos recente no vocabulário da mídia, é definido como homicídio da mulher por uma questão de gênero, ou seja, quando a condição feminina contribuiu ou foi determinante para a execução do crime. Nas estatísticas, os autores são geralmente homens, parceiros ou ex-parceiros, e o fato acontece quase sempre em circunstância de crise, abuso, violência sexual, quando a menor força física ou baixa capacidade de defesa define a mulher como vítima.
Mais da metade das mortes atingiu mulheres negras (61%), jovens, com idades entre 20 e 39 anos (54%), mas a maioria das agressões foi realizada na rua, não no domicílio. As ocorrências atingem geralmente mulheres de baixa escolaridade, mas as regiões onde se concentra a violência não coincidem com os estados mais pobres.
Cerca de 50% do total dos assassinatos são praticados com armas de fogo e 34% com instrumentos perfurantes, o que demonstra o alto grau de agressividade que envolve esses episódios.
O mito da liberalidade
Como se pode perceber pelos dados gerais, trata-se de um fenômeno complexo, que pode estar relacionado a uma grande variedade de causas. Um estudo realizado no Norte do Brasil há poucos anos apontou como questões relacionadas à violência doméstica, por exemplo, fatores derivados da melhoria das condições gerais de vida, que provocou um aumento acelerado da urbanização, tangendo para as cidades famílias que haviam passado gerações na zona rural. O choque cultural, associado à falta de habilidades dos homens para trabalhos urbanos, produziu mudanças bruscas nas relações familiares, com muitas mulheres assumindo a chefia da casa.
Em outros estados, o maior protagonismo das mulheres também provocou rupturas nos sistemas patriarcais, com maior frequência de casos de alcoolismo entre homens maduros, o que também pode ser relacionado à deterioração das relações dos casais.
O mais chocante nas análises disponíveis na imprensa sobre os indicadores divulgados pelo IPEA é o fato de que se trata de um dos tipos de violência mais previsíveis e mais fáceis de evitar.
O que a imprensa tem a ver com isso?
Pode-se afirmar que a mídia influencia a mudança de costumes, e, assim como ocorre com outras questões sociais, pode contribuir para uma maior conscientização da sociedade em relação a esse problema específico. Por exemplo, quando o noticiário dos jornais aborda a questão da violência contra a mulher, não basta apenas citar os eventos específicos, mas atentar para o fato de que há milhares de circunstâncias semelhantes evoluindo em outros lares.
Campanhas públicas não costumam produzir resultados em casos como esses, quando as relações interpessoais se deterioram sem que os protagonistas se deem conta disso.
As estatísticas estão dadas, e, comprovado que a lei não basta, é preciso que a imprensa cobre efetivamente das autoridades uma política que interrompa esse ciclo de violência. Caso contrário, deixam de ter sentido aquelas costumeiras reportagens sobre a submissão das mulheres em outras culturas.
No Brasil, vivemos o mito da liberalidade. Os dados da violência contra a mulher afirmam o contrário.

Ignorados, professores deixam escolas públicas







Via blog do Josias de Souza
27.09.2013

Justiça determina que CRM emita registro a estrangeiros imediatamente

Via G1
27.09.2013

A Justiça Federal em Minas Gerais determinou, nesta sexta-feira (27), que o Conselho Regional de Medicina (CRM-MG) emita imediatamente os registros provisórios de profissionais estrangeiros e brasileiros com formação no exterior inscritos no programa Mais Médicos, para atuar no estado. Segundo a decisão, aqueles que já apresentaram a documentação exigida pela Medida Provisória (MP) que estabelece o programa e que estão além do prazo de 15 dias de espera devem ter seus registros desde já, sob multa de R$ 10 mil por dia de descumprimento. CONTINUA!

Problemas da saúde não se resumem à falta de médicos, alerta Mozarildo


JC e-mail 4822, de 27 de Setembro de 2013.
Problemas da saúde não se resumem à falta de médicos, alerta Mozarildo


O relator da MP que cria o Mais Médico sacredita num amplo entendimento para a votação da matéria

O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), relator-revisor da Medida Provisória (MP) 621/13, que cria o programa Mais Médicos do governo federal, acredita num amplo entendimento para a votação da matéria na próxima terça-feira (1º).

Em pronunciamento no Plenário, o parlamentar advertiu que o problema da saúde pública brasileira não se resume à carência de profissionais, mas abrange falta de infraestrutura e de recursos técnicos. Por isso, na opinião dele, a MP não pode tratar apenas de questões emergenciais e deve incluir questões permanentes em relação à saúde.

O senador informou já ter apresentado sugestões, que foram acatadas pelo relator. Entre elas, a maior exigência para autorização, reconhecimento e renovação de cursos superiores de medicina.

- Duplicar as vagas em universidades, por exemplo, implica mais professores, mais recursos, mais laboratórios. Vamos ter mais médicos menos capazes? - indagou.

Mozarildo negou sentimento de xenofobia em relação aos profissionais estrangeiros e defendeu a melhor formação dos que estudam e trabalham no Brasil.

- Vamos aceitar a situação de emergência, mas vamos trabalhar na formação dos médicos brasileiros. Não tenho xenofobia. Pelo contrário, a interiorização da medicina em Roraima se deu por convênio do governo do estado e o de Cuba. O curso de medicina de Roraima também começou com professores cubanos - disse.
Em aparte, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) disse não ver problema no trabalho de médicos de outros países, desde que os profissionais brasileiros tenham preferência.

(Agência Senado - 26/09)

Mais Médicos: 143 estrangeiros conseguiram registro profissional em mais de um mês

Três universidades federais do Rio não aderem ao Programa Mais Médicos


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fumaça que vazou de depósito em São Francisco do Sul, Santa Catarina, é perigosa, alerta a Associação Nacional de Biossegurança (ANBio)


JC e-mail 4822, de 27 de Setembro de 2013.
Fumaça que vazou de depósito em SC é perigosa, alerta ANBio


A substância é toxica, cancerígena e, em alta exposição, mortal

A Associação Nacional de Biossegurança alerta que a fumaça que vazou do depósito de carga de fertilizante nitrato de amônio, na região do porto de São Francisco do Sul, no litoral Norte de Santa Catarina, é extremamente tóxica. A substância é perigosa, cancerígena e, em alta exposição, mortal. De acordo com a Dra. Leila Macedo, presidente da entidade, as pessoas que tiveram contato com a fumaça precisam procurar atendimento médico imediato e devem ser monitoradas pelos órgãos responsáveis. A população que conseguiu não se expor ao gás deve deixar o local imediatamente.

"Ao entrar em contato com o calor, o nitrato gera o gás amônio, que é, sim, tóxico", pondera. "É uma irresponsabilidade falar que não existe ameaça para a população local. Pelo que pudemos acompanhar a fumaça é densa. Por isso, é importante que não haja nenhum contato direto e que as pessoas que já tiveram acesso ao local procurem os especialistas", explica.

A notícia foi recebida com preocupação pela Dra. Leila que, no próprio Congresso Brasileiro de Biossegurança, em Salvador, avisou aos especialistas e solicitou a divulgação do alerta da entidade.

(Assessoria de Comunicação da ANBio)


Em São Francisco do Sul, Santa Catarina, bombeiros tentam conter nuvem de fumaça após explosão

Jornal Nacional
26.09.2013

A fumaça já chegou à costa de São Paulo. Segundo pesquisadores, pode atingir também o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, mas sem oferecer riscos à população.




Peritos começaram a investigar as causas do incêndio que começou na terça-feira (24) num depósito de fertilizantes em Santa Catarina.  A fumaça já chegou à costa de São Paulo. Segundo pesquisadores, pode atingir também o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, mas sem oferecer riscos à população.
Dez mil toneladas de fertilizante a base de nitrato de amônio entraram em combustão e criaram uma grande nuvem de fumaça sobre São Francisco do Sul.
O material estava estocado em um armazém. Ao todo, 200 bombeiros trabalham noite e dia para remover o fertilizante que ainda não foi consumido e, também, inundar o material em combustão, em uma tentativa de controlar a reação química que causa a fumaça.
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais dizem que a fumaça está seguindo para o Norte, pela costa do Brasil. A nuvem, que já chegou ao Paraná, pode ser vista em uma foto de satélite tirada na quarta. 
Veja a matéria completa. Veja o vídeo!


São Paulo gasta R$ 246,2 milhões em saúde devido à poluição


JC e-mail 4821, de 26 de Setembro de 2013.
São Paulo gasta R$ 246,2 milhões em saúde devido à poluição


Entre 2006 e 2011, o Estado registrou 99.084 mortes relacionadas com a poluição


O gasto com o tratamento de doenças provocadas pela poluição ambiental aumentou em apenas um ano para R$ 246,2 milhões (US$ 111,7 milhões) no Estado de São Paulo, segundo um estudo realizado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade.

Entre 2006 e 2011, o Estado de São Paulo registrou 99.084 mortes relacionadas com a poluição, seis vezes e meia a mais que as mortes causadas por Aids, segundo o estudo "Avaliação do impacto da poluição atmosférica sob a visão da saúde no Estado de São Paulo", que a agência EFE teve acesso na terça-feira (24).

Somente em 2011, o setor público de saúde investiu R$ 76 milhões (US$ 35,5 milhões) para o tratamento de doenças provocadas pela poluição, um número 13 vezes maior que os recursos destinados para a produção de vacinas. Durante o mesmo período, a rede privada de saúde destinou R$ 170 milhões (US$ 77,2 milhões).

Para o diretor da pesquisa e professor da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Saldiva, as pessoas mais "vulneráveis" a contrair doenças relacionadas com a alta concentração de poluição são crianças, gestantes, pessoas com dietas inadequadas e diabéticos.

"Estas pessoas em condições normais poderiam tomar a decisão de evitar o risco. No caso do tabaco, é uma decisão individual, mas na poluição não há escolha", comentou Saldiva.

A pesquisa revela, além disso, que, ao contrário do que se esperava, a capital não possui o pior índice de qualidade do ar do Estado, mas 11 cidades apresentaram uma qualidade inferior, entre elas São Caetano do Sul, considerada como a cidade com maior Índice de Desenvolvimento Humano do país (IDH).

"A situação pode ser ainda mais grave nestas cidades", precisou o presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam), Carlos Bocuchy.

O presidente do Proam explicou que os critérios utilizados em todo o Estado para medir a qualidade do ar são baseados em estudos da década dos 1980 e não coincidem com os índices recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Temos um sistema de controle ambiental que é uma falácia. Não é possível continuar falando, por exemplo, de pessoas que têm febre de 37 graus quando é de 39″, criticou.

(Portal Terra, via Agência Brasil)


Oceano Ártico terá verão sem gelo em 2050, diz relatório da ONU


JC e-mail 4821, de 26 de Setembro de 2013.
Oceano Ártico terá verão sem gelo em 2050, diz relatório da ONU


Projeção de cientistas do painel do clima vale para pior cenário de emissões de gases-estufa

Quando o biólogo sueco Tom Arnbom desembarcou neste verão na costa do mar de Laptev, na Rússia, para coletar DNA de morsas, notou que os enormes mamíferos tinham um medo incomum de ursos-polares, animal que normalmente não os ataca.

Após alguns dias no local, o cientista percebeu que, sem terem gelo marinho como base de caça, os ursos não alcançavam focas e outras presas prediletas. A alternativa era tentar abocanhar filhotes de morsa, com alto risco de serem pegos pelos adultos.

Esse é um dos impactos que o declínio do gelo marinho no Ártico provocou nos últimos anos. O aumento do ritmo de degelo na região é um dos principais pontos a serem revistos no próximo relatório do IPCC (painel do clima da ONU, formado por milhares de cientistas).

Amanhã, a primeira parte do texto, dedicada à física do clima, será divulgada.

"É muito provável que a cobertura de gelo marinho no Ártico continue a encolher e afinar", afirma o texto preliminar do documento. "Sob o cenário RCP8.5 [hipótese mais pessimista do relatório], um oceano Ártico quase sem gelo provavelmente será visto antes do meio do século."

O painel informa que é possível dizer com "alta confiabilidade" que o Ártico vai se aquecer mais rápido que outras regiões e revê para pior o seu prognóstico. Há menos de uma década, porém, o maior relatório sobre o tema, o "ArcticClimateImpactAssessment", estimava que o temido "setembro sem gelo" só viria no fim do século.

O gelo marinho ajuda a refletir radiação solar. Com o degelo e mais área de águas escuras para absorver calor, a escassez de superfície branca vai retroalimentar a mudança climática, diz o IPCC.

A MARCHA DAS MORSAS
Arnbom, hoje um pesquisador a serviço da ONG ambientalista WWF, trabalhou por muitos anos na região para o governo da Suécia, país que tem 15% de seu território no círculo ártico.

"O que eu vi no Ártico 40 anos atrás não existe mais. É impressionante ver quão rápido se foi. Estava lá todos os anos. Alguns eram mais frios que outros, e a população de animais variava, mas em 2007 me dei conta de que os impactos eram bem visíveis."

Naquele ano, todo o gelo em alto mar derreteu na região de Laptev, e morsas que costumavam se espalhar em pedaços de gelo marinho migraram para uma única praia, formando uma concentração de mais de 50 mil indivíduos.

O local, afastado das áreas de alimentação ricas em moluscos, era pequeno demais para abrigar tantos animais, e muitos morriam esmagados. O fenômeno se repetiu depois, em 2011, com uma concentração estimada em 100 mil morsas.

RÚSSIA x AMBIENTE
Ursos e morsas, porém, não são os únicos animais da região a terem mudado de comportamento. Segundo a WWF, a região é habitada por 40 comunidades tradicionais, que enfrentam escassez na caça e pesca artesanal.

E outro grupo de humanos, vendo novas rotas de navegação se abrirem, enxerga agora o potencial econômico da região como rota de transporte marítimo, pesca industrial e fonte de petróleo --o benefício vem justamente para a indústria cujo produto é apontado como causa da mudança climática.

A gigante russa Gazprom, que estabeleceu a primeira plataforma de petróleo "offshore" da região, teve suas instalações no mar de Pechora invadidas por ativistas do Greenpeace na semana passada. Trinta ambientalistas, incluindo uma brasileira, estão presos.

A ONG WWF também intensificou sua atividade na região. O DNA de morsas coletado por Arnbom será usado para pesquisas em universidades dinamarquesas, mas ainda está parado na alfândega russa.

(Rafael Garcia - Folha de São Paulo)


Elevação do nível do mar pode superar 80 cm até o fim do século


JC e-mail 4821, de 26 de Setembro de 2013.
Elevação do nível do mar pode superar 80 cm até o fim do século


O novo estudo do IPCC deve superar a estimativa de 2007, entre 18 e 59 centímetros em 2100


Especialistas revisarão para cima a elevação do nível do mar esperada para o próximo século na sexta-feira (27), durante a conferência sobre o clima em Estocolmo, na Suécia, alertando para uma ameaça importante provocada pelas mudanças climáticas que não deve preocupar apenas os atóis do Pacífico.

Em 2007, em seu relatório, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) avaliou que a alta média dos oceanos poderia alcançar entre 18 e 59 centímetros em 2100.

Em sua nova análise sobre o estado do planeta, que terá sua primeira parte publicada na sexta-feira, a organização científica revisará estes números para cima, referindo-se a uma alta das águas que pode superar os 80 cm no fim do século, segundo versão provisória do resumo que ainda pode ser modificada.

O tema, evidentemente, é vital para muitos Estados insulares do Pacífico, como Tuvalu, Maldivas e Kiribati.

Mas também diz respeito, potencialmente, a dezenas de milhões de pessoas que vivem nas metrópoles costeiras e nos grandes deltas.

Um estudo recente, publicado na revista NatureClimateChange, calcula o potencial impacto econômico das inundações nas 136 cidades costeiras com mais de um milhão de habitantes: o custo poderia superar em 2050 o bilhão de dólares, se nada for feito para protegê-las.

Diante de semelhante consequência, o IPCC tenta adotar respostas cada vez mais precisas.

"Reduzimos atualmente a margem de incerteza de forma considerável", informou à AFP AnnyCazenave, especialista em observação dos oceanos no Laboratório Francês de Estudos em Geofísica e Oceanografia Espacial (Legos).

Globalmente, a elevação do nível do mar se acelerou há 20 anos, constatam os climatologistas: 3,2 mm anuais em média nos últimos 20 anos contra 1,7 mm em média entre 1901 e 2010.

Agora, leva-se mais em consideração um fenômeno insuficientemente conhecido em 2007: o deslizamento nos mares das geleiras costeiras da Groenlândia e da Antártica, indicou Cazenave, co-autora, como em 2007, do capítulo sobre o mar do novo relatório do IPCC.

De acordo com estudos mais recentes, as calotas da Groenlândia e da Antártica teriam contribuído em pouco menos de um terço da elevação do nível do mar há 20 anos. O resto se distribui entre a dilatação térmica e o derretimento das geleiras de montanhas.

Ainda é possível fazer avanços na forma de regsitrar a grande variabilidade regional da elevação das águas.

Essa variabilidade se deve às diferenças na expansão térmica, mas também aos movimentos da crosta terrestre. Em algumas regiões, o solo tem a tendência de afundar, por exemplo, por causa do bombeamento da água ou da exploração do petróleo, tornando estas regiões ainda mais vulneráveis.

Segundo os cientistas, esse é o caso da costa leste dos Estados Unidos, onde o mar sobe mais rápido do que do outro lado do Atlântico.

Em algumas regiões, o aumento do nível do mar seria "dez vezes mais rápido do que a média", declarou recentemente o geofísico Jerry Mitrovica à revista Nature.

Essas respostas científicas são mais esperadas do que nunca pelas autoridades políticas e econômicas.

"As pessoas encarregadas de tomar decisões se sentem com frequência desorientadas quando há 25 estudos que oferecem resultados diferentes", afirmou StephaneHallegate, economista do Banco Mundial e especialista em clima.

"O relatório do IPCC vai esclarecer o estado do conhecimento, destacando os estudos mais sólidos", acrescentou.

(Portal UOL, via Agência Ambiente Brasil)


As mudanças climáticas batem à sua porta


JC e-mail 4821, de 26 de Setembro de 2013.
As mudanças climáticas batem à sua porta


Relatório do IPCC regionaliza previsões e revela aumento de temperatura de até 7 graus Celsius no Brasil


Novas previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) indicam que o Brasil caminha para um futuro ainda mais preocupante do que se imaginava. Números obtidos pelo GLOBO - parte do quinto relatório do IPCC, que está sendo finalizado em reunião com representantes de 110 países em Estocolmo e só será divulgado oficialmente na sexta-feira - indicam que as temperaturas no país podem aumentar de 3 a 5 graus Celsius até 2100, com as máximas diárias se elevando em até 7 graus. Tal cenário seria catastrófico, com redução de até 30% das chuvas e desaparecimento de 50% das espécies vegetais do Cerrado.

Produzidos desde 1990, os relatórios do IPCC sempre foram marcados por previsões globais para o aquecimento e suas consequências, com números de amplo alcance como a elevação da temperatura média da Terra e do nível dos oceanos. Mas embora tenham servido para chamar a atenção para os efeitos planetários da ação humana, os textos muitas vezes falharam em aproximar o cidadão comum do tema e da ciência por trás dele. Diante isso, os 809 especialistas reunidos em Estocolmo para finalizar a primeira parte do novo relatório decidiram regionalizar as previsões, como explicam em rascunho de parte do documento.

Segundo os integrantes do primeiro grupo de trabalho do IPCC, esta nova parte do relatório tem como objetivo ajudar os esforços de comunicação e aumentar o engajamento do público tanto em nível regional, nacional e local nas discussões em torno das mudanças climáticas. "Embora estes públicos possam não estar interessados em discussões científicas globais ou em instituições e negociações internacionais, eles podem ficar interessados nas ameaças iminentes que as mudanças climáticas apresentam para sua segurança, seus lares, suas famílias e suas propriedades", diz a introdução do texto, que continua: "Assim, em uma época na qual algumas pessoas consideram as mudanças climáticas 'uma ameaça futura', 'que não me diz respeito' ou 'apenas um boato', a intenção deste sumário regional e torná-las reais, relevantes e urgentes para elas".

Ainda de acordo com os integrantes do IPCC, o destaque às previsões regionais também leva em conta que, muitas vezes, os impactos das mudanças climáticas, como secas e enchentes, não demonstram ter padrões claros quando observados globalmente. "Por outro lado, quando observadas localmente, estas descobertas científicas podem ser extremamente claras. Assim, o foco em achados locais, nacionais ou regionais não só tornará as mudanças climáticas mais relevantes para o público-alvo como também ajudará a prevenir debates mal informados ou mal conduzidos que aqueles em favor de um futuro de alto carbono podem tentar promover", acrescenta o documento.

Para o Brasil, a expectativa do relatório regional é de mais aridez no Norte e Nordeste e ciclos de secas e tempestades extremas no Sul, acompanhadas de ondas de calor que poderão ter fortes impactos em biomas importantes como a Amazônia e o Cerrado, além de prejudicarem a agricultura e até mesmo a geração de energia pelas hidrelétricas que respondem por mais de 80% da eletricidade consumida no país. Outro alerta do texto é relativo à piora do efeito de ilhas de calor nas zonas urbanas, marcadamente no Sudeste brasileiro, onde estão as maiores cidades do país.

- A questão das cidades é um item preocupante - comenta Suzana Kahn-Ribeiro, especialista brasileira que integra o primeiro grupo de trabalho do IPCC. - As cidades precisam ser olhadas com mais atenção, pois têm um papel importante nas alterações climáticas, não só porque são as maiores fontes de emissão de gases do efeito estufa como modificam o albedo da Terra (refletividade) e alteram o microclima criando as ilhas de calor.

Já o colombiano Walter Vergara, chefe da Divisão de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), considera a América Latina uma das regiões mais vulneráveis aos eventos extremos provocados pelas mudanças no clima. Segundo Vergara, a diminuição da cobertura glacial do Ártico, da Antártica e da Cordilheira dos Andes, que provocará o aumento do nível do mar, deflagrará uma grave crise econômica em países como o Brasil, onde as cidades mais ricas e populosas são litorâneas.

- Toda a infraestrutura costeira, inclusive os portos, será afetada - ressalta. - O aumento das precipitações, outra consequência das mudanças climáticas, prejudicará a agricultura, o que causará um aumento nos preços dos alimentos. A indústria da soja será particularmente abalada.

(Cesar Baima, Claudio Motta e Renato Grandelle/O Globo)


quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Confirman que el consumo de frutas y verduras reduce el riesgo de mortalidad

Via SINC
25.09.2013

Un estudio europeo ha analizado la relación entre el consumo de frutas y verduras y el riesgo de mortalidad sobre 451.151 individuos durante más de 13 años. Este trabajo, "el estudio epidemiológico más importante que analiza esta asociación", concluye que comer estos alimentos reduce la mortalidad, especialmente por enfermedad cardiovascular.


Los beneficios del consumo de frutas y verduras no son un nuevo descubrimiento. Sin embargo, una nueva investigación confirma su papel en la reducción de la mortalidad. Este descenso es más importante en el caso de muertes por enfermedades cardiovasculares.
El análisis, publicado recientemente en el American Journal of Epidemiology, ha sido dirigido por investigadores de diez países, entre ellos España, en el marco del Estudio Prospectivo Europeo sobre Nutrición y Cáncer (EPIC).
La muestra analizada incluye 25.682 casos de fallecidos (10.438 por cáncer y 5.125 por enfermedad cardiovascular) de entre los 451.151 participantes estudiados durante más de 13 años.
“Este trabajo es, hasta la fecha, el estudio epidemiológico más importante que ha analizado esta asociación”, explica a SINC María José Sánchez Pérez, directora del Registro de Cáncer de Granada de la Escuela Andaluza de Salud Pública (EASP) y una de las autoras de la investigación.
Según los resultados, el consumo combinado de frutas y verduras de más de 569 gramos al día reduce el riesgo de mortalidad en un 10% y lo retrasa en 1,12 años con respecto a un consumo inferior a 249 gramos diarios. CONTINUA!
Texto em Inglês

Médicos alertam para os riscos das doenças cardiovasculares no Brasil


JC e-mail 4820, de 25 de Setembro de 2013.
Médicos alertam para os riscos das doenças cardiovasculares no Brasil


Dados de um relatório de 2011 do Ministério da Saúde apontam que anualmente 344 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares no país


O Brasil é um dos países que assinaram o compromisso internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) de diminuir o número de casos de mortes por infarto e por acidente vascular cerebral (AVC), o chamado derrame, em 25% até o ano de 2025.

O diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Carlos Alberto Machado, disse àAgência Brasil que para atingir a meta é preciso conscientizar a população para a gravidade desses problemas no Brasil. Segundo ele, os dados de um relatório de 2011 do Ministério da Saúde apontam que anualmente 344 mil pessoas morrem de doenças cardiovasculares no país.

O médico acrescentou que um congresso americano, em Indianápolis, mostrou que crianças com sobrepeso têm duas vezes mais risco de desenvolver hipertensão e, no caso de adultos, o risco sobe para quatro vezes mais. "É preciso tratar os fatores de risco para evitar o infarto lá na frente", ressaltou.

O cardiologista ressaltou a necessidade de conscientizar a população a ter hábitos sadios como alimentação mais saudável e evitar o fumo. "Devemos começar o mais cedo possível. A última Pesquisa de Orçamento Familiar do IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] mostrou que a população está comendo mais carne com gordura. Antes as crianças brincavam jogando bola.

Hoje elas passam até seis horas diante do computador e da televisão com videogame", disse.

Carlos Alberto Machado alertou que, se nada for feito, o Brasil terá em 2040 o maior número no mundo em mortes por doenças cardiovasculares, segundo previsão da OMS.

Para conscientizar a população, a Sociedade Brasileira de Cardiologia está promovendo ações em vários estados para passar informações sobre os cuidados para evitar essas doenças. No Rio de Janeiro, as ações ocorrem em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. No município, segundo a cardiologista Sandra Coelho, a SBC desenvolve um trabalho de rotina com a população e intensifica os esclarecimentos em datas específicas. No próximo domingo (29), por exemplo, será comemorado o Dia Mundial do Coração.

"Estamos fazendo palestras e distribuindo folders em policlínicas e unidades básicas de Saúde, orientando a população para os riscos de doenças não transmissíveis, porque não são nem bacterianas e nem virais como a hipertensão e a diabetes", explicou à Agência Brasil.

A médica disse ainda que atualmente Belford Roxo tem 27 mil e 700 pacientes inscritos no Sistema de Gestão Clínica de Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica (Hiperdia), do Ministério da Saúde. As ações no município antecedem ao 68º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que começa no sábado (28) e segue até o dia 1º de outubro, no Riocentro, zona oeste do Rio.

(Cristina Indio do Brasil - Agência Brasil)


Instituto Butantan inaugura novo prédio de coleções zoológicas

Via Agência FAPESP
Por Elton Alisson
25.09.2013

Agência FAPESP – Foi inaugurado nesta terça-feira (24/09) o Laboratório Especial de Coleções Zoológicas (LECZ) do Instituto Butantan. Com investimentos da ordem de R$ 5,5 milhões – dos quais cerca de R$ 2,5 milhões foram aportados pela FAPESP para a aquisição de equipamentos e adequação de laboratórios –, o novo edifício abrigará os acervos de espécimes de répteis, anfíbios, aracnídeos e insetos da instituição. O antigo prédio que abrigava as coleções foi atingido por um incêndio em 2010 que causou a perda de 80% do acervo de serpentes e de várias espécimes de aracnídeos. CONTINUA!

Mudanças na dinâmica populacional paulista

Via Agência FAPESP
Por Noêmia Lopes
29.09.2013

Agência FAPESP – Na década de 1980, os estrangeiros que chegavam ao Estado de São Paulo se concentravam na região metropolitana da capital paulista. Hoje, há um movimento significativo de grupos como bolivianos, paraguaios, chineses e coreanos partindo em direção a diferentes regiões do interior, para o trabalho em setores agrícolas, industriais e do comércio.  CONTINUA!


Após explosão, em São Francisco do Sul, nuvem de fumaça se espalha por quilômetros em Santa Catarina

Jornal Nacional
25.09.2013


A explosão em depósito de fertilizantes, em Santa Catarina, produziu uma nuvem gigantesca, que encobriu várias partes da cidade de São Francisco do Sul. Cento e trinta moradores que inalaram a fumaça procuraram o hospital e 300 famílias estão num abrigo.
A grande nuvem de fumaça levou pânico à população de São Francisco do Sul. De manhã, sem saber da dimensão do perigo, milhares de moradores fugiram de carro.
As ruas de São Francisco do Sul estão praticamente desertas. O comércio fechou as portas. A cidade é a terceira mais antiga do Brasil. Nesta quarta, boa parte dos 50 mil habitantes foi embora da cidade.
O motivo do medo foi o incêndio químico de dez mil toneladas de um fertilizante a base de nitrato de amônio que estavam em um armazém.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Superbactérias evoluem mundialmente, de acordo com Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos


JC e-mail 4820, de 25 de Setembro de 2013.
Superbactérias evoluem mundialmente, de acordo com Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos


Sem monitoramento adequado, ANBio alerta que situação no Brasil pode ser ainda mais grave


Um relatório divulgado ontem pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mostrou que as superbactérias continuam se desenvolvendo em um ritmo alarmante, muito mais rápido do que conseguem evoluir a biologia sintética e as indústrias farmacêuticas. O momento é de cuidado. A proliferação desses organismos já é considerada um problema de saúde pública mundial e recebe atenção dos especialistas durante o VIII Congresso Brasileiro de Biossegurança, que acontece até o dia 27/9, em Salvador.

Se essa é uma situação preocupante no resto do mundo, o panorama do Brasil é ainda mais grave. "Não conseguimos fazer o levantamento em nenhum hospital do País. O que existem são estudos pontuais sobre a evolução dessas superbactérias", alerta aDra. Leila Macedopresidente da Associação Nacional de Biossegurança (ANBio), entidade que realiza o evento.

De acordo com a Doutora, não existe um sistema de monitoramento adequado dessas infecções e, ainda, é preciso melhorar muito a situação, a limpeza e os demais procedimentos de Biossegurança dos hospitais no País. "Humanamente, não estamos conseguindo acompanhar o ritmo dos organismos que já existem, pois eles se tornaram resistentes aos nossos medicamentos. A multiplicação das superbactérias é muito fácil, e é preciso que haja controle dos centros de saúde", explica.

"Quando uma pessoa adquire uma superbactéria, e não existe um medicamento que possa impedir o crescimento dela, o acompanhamento é essencial, pois qualquer coisa que ela faça pode espalhar a doença", esclarece. A especialista aponta que as infecções hospitalares são uma triste realidade no Brasil e que é preciso estabelecer uma política de Biossegurança para o assunto.

A Lei de Biossegurança existente não contempla as infecções hospitalares. "A nossa Lei é muito eficaz para a biotecnologia, mas é preciso ter mecanismos para os outros setores, como para o controle da segurança dos hospitais, dos laboratórios e de acesso a materiais biológicos de risco", pontua. Ainda segundo a Dra. Leila, tudo que envolve organismos biológicos deve receber cuidado especial. Ela completa que, no momento em que o País receberá um grande número de pessoas provenientes de diversos lugares do mundo, o monitoramento da Biossegurança em todos seus aspectos é essencial.

Superbactérias e em quais casos podem se desenvolver

MRSA - Doenças de pulmão e de pele
KPC - Doenças Gastrointestinais e respiratórias
Clostridium difficili - Doenças Gastrointestinais (pode causar diarréias mortais)
E. coli - Doenças Gastrointestinais (pode causar diarréias mortais)

VIII Congresso Brasileiro de Biossegurança

Com o tema "Construindo competências em Biossegurança no contexto da bioeconomia", os maiores especialistas nacionais e internacionais da área estão reunidos para atualizar e definir os principais pontos da Biossegurança do Brasil. O Congresso é uma referência para a América Latina e acontece até o dia 27/9, no Bahia Othon Palace Hotel, em Salvador.

São palestrantes Dr. Jonathan Gressel, Dr. Klaus Ammann, Dr. George TzoTzos, Dr. Magnus Bosse, Dr. Francisco Aragão, Dr. Marcelo Gravina, Dra. Margareth Capurro, Dr. Willker Ribeiro Filho, Dra. Maria Helena Zanettini, além do Dr. David Franz da Academia de Ciências dos Estados Unidos, Dr. Jim Welch, do Elizabeth Griffin Institute dos EUA, e Dr. George Sakellaris, da Grécia. Serão ainda oferecidos cursos diversos para capacitação de entidades e profissionais das diferentes áreas afins.

(Assessoria de Comunicação da ANBio)


Extraña actividad neuronal en cerebros con “electroencefalograma plano”

Via Tendencias 21
Por Yaiza Martínez
23.09.2013


Un novedoso descubrimiento podría ayudar a proteger las células nerviosas de pacientes en coma inducido



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Presidente do CRM-PARANÁ renuncia ao cargo ante imposição de registro de médicos formados no exterior

Via CRM-PR
24.09.2013

Primeiro grupo de intercambistas obteve autorização nesta terça; conselho diz que vai fiscalizar exercício da atividade, supervisão e condições de trabalho

O Conselho Regional de Medicina do Paraná acolheu a posição do CFM e emitiu nesta terça-feira, 24, os primeiros oito registros provisórios de médicos intercambistas do Mais Médicos. O presidente da autarquia, Alexandre Gustavo Bley, renunciou ao cargo para não assinar os documentos, em protesto à forma impositiva com que o governo federal implantou o programa e agora pressiona e intimida os CRMs a fazer as inscrições, confrontando leis vigentes e preceitos éticos da Medicina, e por entender que a medida é eleitoreira, passando ao largo da solução definitiva de acesso à saúde reivindicada pela sociedade. CONTINUA!


Danos de tornado colocam empregos em risco no interior de São Paulo

Jornal Nacional
24.09.2013



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Painel da ONU confirma consequências alarmantes das mudanças climáticas

JC e-mail 4819, de 24 de Setembro de 2013.
Painel da ONU confirma consequências alarmantes das mudanças climáticas


Reunião das Nações Unidas começou nesta segunda-feira

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês) iniciou nesta segunda-feira uma conferência em Estocolmo confirmando as alarmantes consequências das mudanças climáticas.

- As provas científicas das (...) mudanças climáticas se reforçaram a cada ano, deixando pouca incerteza, salvo sobre suas graves consequências - declarou o presidente do IPCC, Rajendra Pachauri, durante a abertura da conferência em Estocolmo.

O IPCC, que ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2007, revelará na sexta-feira, após quatro dias de debates, o primeiro volume de um relatório completo sobre as mudanças climáticas, suas consequências e os meios para combater o problema, confirmou seu presidente.

Este será o quinto relatório do painel da ONU - que reúne milhares de cientistas - desde sua criação, em 1988. Segundo uma versão provisória do texto obtida pela AFP, este relatório confirmará a responsabilidade do ser humano no aquecimento da Terra e apontará a intensificação de alguns eventos extremos.

Os delegados - cientistas e representantes de governos - divulgarão o documento depois de examinar durante quatro dias as novas evidências das mudanças climáticas e suas consequências. O presidente do painel lembrou que o objetivo da reunião de Estocolmo é validar a primeira parte deste relatório sobre o aquecimento global, que deixará em evidência a responsabilidade do homem e a grave situação que o planeta enfrenta. Pachauri ressaltou que o texto será aprovado "linha por linha" antes do fim da reunião de Estocolmo.

O relatório, que contou com a colaboração de 520 autores, também ressaltará a intensificação de alguns fenômenos extremos, entre eles o aumento do nível do mar, segundo a versão do documento obtida pela AFP. O texto também destacará a urgência de tomar medidas para poder conter o aquecimento da Terra a +2ºC, um objetivo adotado pelos 195 países que negociam sob os auspícios da ONU, mas que parece cada vez mais distante, segundo cientistas. Pachauri prometeu que o diagnóstico contido no informe será inquestionável.

- Não conheço um documento que tenha sido submetido a este tipo de análise minuciosa e que tenha envolvido tantas pessoas com espírito crítico, que ofereceram sua perspicácia e conselhos - afirmou o co-presidente do grupo de trabalho que assinou o documento, Thomas Stocker.

O relatório "se baseou em milhares de medições na atmosfera, na terra, no gelo, no espaço", afirmou o cientista suíço, que é professor da Universidade de Berna, na Suíça.

Ele ressaltou que estas medidas permitem ter uma visão sem precedentes e imparcial do estado do sistema climático.

- A mudança climática é um dos grandes desafios de nossa época - reafirmou o especialista, acrescentando que "esta mudança ameaça nossos recursos primários, a terra e a água".

- E como ameaça nossa única residência, devemos enfrentá-la - ressaltou o especialista, acrescentando que isso exige "as melhores informações para tomar as medidas mais eficazes".

Em 2007, o IPCC gerou uma mobilização sem precedentes as respeito do clima, o que rendeu a atribuição do prêmio Nobel da Paz ao lado do ex-vice-presidente americano Al Gore.

(Zero Hora com informações da AFP)


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Tornado destrói 200 casas na cidade Taquarituba, no interior de São Paulo

Jornal Nacional
23.09.2013




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imagem: cinegrafista amador

Estudo aponta que poluição mata mais que o trânsito em São Paulo

Via G1
24.09.2013

Em 2011, poluição matou 4.655 na capital; foram 1.556 mortes no trânsito. Levantamento foi apresentado nesta segunda na Câmara Municipal.

Estudo do Instituto Saúde e Sustentabilidade aponta que ao menos 4.655 pessoas morreram em decorrência da poluição do ar na capital paulista em 2011. O levantamento, coordenado pela médica, especialista em Patologia Clínica e Microbiologia e doutora em Patologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Evangelina da M. P. A. de Araujo Vormittag, foi apresentado durante o seminário Mobilidade Urbana x Saúde Pública em São Paulo, no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo, na noite desta segunda-feira (23).

Com base neste estudo, constatou-se que se morre mais em São Paulo por causa da poluição, por ano, do que em acidentes de trânsito. Em 2011, ao menos 1.556 pessoas morreram nas ruas da cidade, por exemplo. A poluição em São Paulo mata três vezes e meia mais do que o câncer de mama (1.277 mortes) e quase seis vezes mais que a Aids, com 874 vítimas. CONTINUA!

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Poluição mata quase 100 mil em seis anos


JC e-mail 4818, de 23 de Setembro de 2013.
Poluição mata quase 100 mil em seis anos


Só em 2011, ar contaminado contribuiu para 17.443 mortes no Estado, mais que o dobro das ocorridas no trânsito


Em 2011, a poluição do ar contribuiu para 17.443 mortes no Estado de São Paulo, aponta levantamento inédito que será apresentado hoje à noite na Câmara Municipal.

O número de vítimas é mais do que o dobro das mortes em acidentes trânsito (7.867) no mesmo período.

O estudo foi feito pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com outros autores, como o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva.

É o primeiro de abrangência estadual que aponta a relação dos índices de poluição com o número de mortes.

No período considerado pelo estudo, entre 2006 e 2011, 99.084 pessoas morreram em decorrência da poluição por poeira fina --capaz de penetrar profundamente no sistema respiratório.

O número de vítimas equivale à população de uma cidade como Caraguatatuba, no litoral norte do Estado.

"A poluição do ar por poeira fina está presente em todo o Estado", afirma a médica Evangelina Vormittag, diretora-presidente da entidade.

Diferentemente do trânsito, a ação da poluição sobre a vida das pessoas tem um componente crônico importante, indica o estudo.

"A maioria das mortes é de pessoas suscetíveis, como crianças, idosos e adultos com doenças cardiorrespiratórias prévias", diz a médica.

O impacto do ar empoeirado que o paulista respira também é grande sobre as internações hospitalares.

Em todo o ano de 2011, a poluição do ar esteve relacionada a 68.499 internações.

De acordo com Evangelina, por volta de 40% do problema é causado pela poluição veicular. Existem ainda as fontes industriais e, no caso de algumas regiões do interior, a prática de queima da cana-de-açúcar.

 Para chegar aos resultados, o grupo de pesquisa utilizou dados do Datasus e fórmulas matemáticas empregadas em todo o mundo, que relacionam a poluição do ar com casos de internação hospitalar ou morte.

 As medições da quantidade de poluentes na atmosfera usadas na avaliação foram geradas pela Cetesb, agência ambiental paulista.

 "Mesmo em termos geográficos, quando olhamos as cidades, todas têm altos níveis de material particulado [poeira]", afirma Evangelina.

LOCALIZAÇÃO
Nas cidades estudadas, os níveis de poeira fina e muito fina estão acima dos considerados seguros para a saúde humana pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

A medição desse tipo de poluente não é feita em todos os municípios de São Paulo.

Apesar de o problema estar espalhado por todo o Estado, as concentrações maiores ainda estão nas grandes regiões metropolitanas.

Os dados de 2011 mostram que apenas Araçatuba, entre as dez cidades mais poluídas, não está em uma grande região metropolitana.

Os municípios que apresentam o maior risco de morte são: Cubatão, Osasco, Araçatuba, São José do Rio Preto, Araraquara e São Carlos.

(Eduardo Geraque/ Folha de S. Paulo)