quinta-feira, 19 de março de 2015
MCTI e Ministério da Saúde analisam doenças crônicas da população brasileira
JC-Notícias/SBPC
18.03.2015
Inédito e pioneiro, o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto irá contribuir para gerar referências mais apropriadas sobre doenças como hipertensão, diabetes e colesterol
“A partir de meados deste ano, já vamos ter boas informações sobre hipertensão, diabetes e colesterol alto” dos brasileiros, informou, nesta terça-feira, 17, o coordenador-geral do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa Brasil) e diretor do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Lotufo, em palestra no Ministério da Saúde.
O pioneiro Elsa Brasil investiga, desde 2008, o desenvolvimento de doenças crônicas, em especial, das cardiovasculares e do diabetes, observando o perfil da população brasileira. O Elsa Brasil resultou de uma parceria dos ministérios da Saúde (MS) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e pesquisa 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior das regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. O estudo irá contribuir para gerar referências mais apropriadas da saúde da população brasileira.
“O próprio Ministério da Saúde precisa buscar informações em pesquisas norte-americanas para fazer o seu cálculo de risco. O que vamos prover no futuro com esse estudo é o risco da população brasileira, levando em conta o seu perfil, com sua diversidade étnica e cultural”, explicou Lotufo. “O objetivo do estudo é identificar as causas das doenças cardíacas, do diabetes e do derrame cerebral no País”, disse o pesquisador. “No entanto, para infarto e derrame ainda levará mais algum tempo de pesquisa”.
Segundo dados do Elsa Brasil, fatores como urbanização acelerada e modificações da estrutura familiar colaboraram para que, em 2002, doenças cardíacas, diabetes e derrame cerebral respondessem por 75% dos gastos com internações no Sistema Único de Saúde (SUS).
A pesquisa
Além de fomentar o desenvolvimento de novas investigações, o Elsa Brasil contribuirá para a adequação de políticas públicas de saúde às necessidades nacionais. O estudo conta com pesquisadores em seis instituições de ensino e pesquisa do país: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de São Paulo (USP), e as universidade federais de Minas Gerais (UFMG), da Bahia (UFBA), Espírito Santo (UFES) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em cada um desses centros, são feitos exames e entrevistas com pessoas entre 35 e 74 anos de idade, nos quais são avaliados aspectos como condições de vida, diferenças sociais, relação com o trabalho, gênero e especificidades da dieta da população brasileira.
Saiba mais: http://www.elsa.org.br/
(MCTI)
http://www.mcti.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/jIPU0I5RgRmq/content/mcti-e-ministerio-da-saude-analisam-doencas-cronicas-da-populacao-brasileira
18.03.2015
Inédito e pioneiro, o Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto irá contribuir para gerar referências mais apropriadas sobre doenças como hipertensão, diabetes e colesterol
“A partir de meados deste ano, já vamos ter boas informações sobre hipertensão, diabetes e colesterol alto” dos brasileiros, informou, nesta terça-feira, 17, o coordenador-geral do Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (Elsa Brasil) e diretor do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica da Universidade de São Paulo (USP), Paulo Lotufo, em palestra no Ministério da Saúde.
O pioneiro Elsa Brasil investiga, desde 2008, o desenvolvimento de doenças crônicas, em especial, das cardiovasculares e do diabetes, observando o perfil da população brasileira. O Elsa Brasil resultou de uma parceria dos ministérios da Saúde (MS) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), e pesquisa 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior das regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. O estudo irá contribuir para gerar referências mais apropriadas da saúde da população brasileira.
“O próprio Ministério da Saúde precisa buscar informações em pesquisas norte-americanas para fazer o seu cálculo de risco. O que vamos prover no futuro com esse estudo é o risco da população brasileira, levando em conta o seu perfil, com sua diversidade étnica e cultural”, explicou Lotufo. “O objetivo do estudo é identificar as causas das doenças cardíacas, do diabetes e do derrame cerebral no País”, disse o pesquisador. “No entanto, para infarto e derrame ainda levará mais algum tempo de pesquisa”.
Segundo dados do Elsa Brasil, fatores como urbanização acelerada e modificações da estrutura familiar colaboraram para que, em 2002, doenças cardíacas, diabetes e derrame cerebral respondessem por 75% dos gastos com internações no Sistema Único de Saúde (SUS).
A pesquisa
Além de fomentar o desenvolvimento de novas investigações, o Elsa Brasil contribuirá para a adequação de políticas públicas de saúde às necessidades nacionais. O estudo conta com pesquisadores em seis instituições de ensino e pesquisa do país: Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de São Paulo (USP), e as universidade federais de Minas Gerais (UFMG), da Bahia (UFBA), Espírito Santo (UFES) e do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Em cada um desses centros, são feitos exames e entrevistas com pessoas entre 35 e 74 anos de idade, nos quais são avaliados aspectos como condições de vida, diferenças sociais, relação com o trabalho, gênero e especificidades da dieta da população brasileira.
Saiba mais: http://www.elsa.org.br/
(MCTI)
http://www.mcti.gov.br/visualizar/-/asset_publisher/jIPU0I5RgRmq/content/mcti-e-ministerio-da-saude-analisam-doencas-cronicas-da-populacao-brasileira