16.02.2024
Em entrevista, o climatologista alerta que floresta pode desparecer se o aquecimento global não for contido e o desmatamento zerado
A seca deste ano na Amazôniacriou um cenário de terra arrasada. Com os rios em níveis baixos históricos, comunidades inteiras isoladas e com difícil acesso a alimentos e água potável. O tempo seco contribuiu ainda para a proliferação das queimadas, que destroem florestas e plantações e poluem o ar.
O aumento de períodos severos de estiagem na Amazônia acende um alerta sobre o presente e o futuro da região. A comunidade científica adverte que asmudanças climáticas e o desmatamento podem levar a morte da floresta. Esse processo de degradação geraria enormes emissões de carbono, desregularia o sistema de chuvas no continente e causaria a extinção de centenas de espécies endêmicas do bioma.
Em entrevista a DW, Carlos Nobre, climatologista do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e referência mundial em estudos sobre mudanças climáticas, falou sobre a atual seca na região, o possível colapso irreversível da floresta e como reverter esse processo.
Veja o texto na íntegra: DW, 27/10/2023
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Agência Senado, 25/01/2024 – Estudo mostra que a seca na Amazônia foi resultado das mudanças climáticas
