Por Flávia Moraes
12.12.2011
Durban - Já passava das 5h da madrugada de domingo quando os quase 200 países representados na 17ª Convenção das Partes (COP17) da Conferência de Mudanças do Clima das Nações Unidas (UNFCCC) conseguiram fechar um acordo. Foi a mais longa COP da história, terminando cerca de 36 horas depois do previsto, já sem alguns representantes de países que não conseguiram remarcar suas passagens de retorno. No acordo, foi garantida a segunda fase do Protocolo de Quioto, entre 2013 e 2017, o funcionamento do Fundo Verde Clima, bem como criado um novo acordo global de redução de emissões (incluindo todos os países) para vigorar após 2020.
Entretanto, ambientalistas avaliam o reunião como pouco ambiciosa para salvar o futuro do planeta, pois Quioto está esvaziado (sem EUA, Rússia, Canadá e Japão). Além disso, entre o final da segunda fase, em 2017, e o início do próximo acordo global, em 2020, ainda não ficou estabelecido se haverá algum outro compromisso para controlar emissões, deixando essa decisão para a COP18, de 2012, no Catar. Continua