sexta-feira, 20 de junho de 2014

O paradoxo da segurança no Maracanã

El País
Via blog do Noblat
20.06.2014

Pedro Cifuentes, El País

“Isto não é uma festa do esporte? Mas está cheio de metralhadoras e não tem cerveja!”, dizia na quarta-feira à tarde diante do Maracanã Alberto R., um espanhol de Cádiz residente no Rio há um ano e que nunca tinha visitado o templo do futebol brasileiro. Centenas de policiais armados até os dentes, distribuídos em fileiras, vigiavam as redondezas do estádio minuciosamente. A sua presença por si só já havia dissuadido os habituais vendedores de latinhas de cerveja que acompanham qualquer aglomeração festiva no Rio de Janeiro.

Os proprietários de bares limítrofes apontavam para os agentes e repetiam “Não posso, não posso, só refrigerantes...” diante dos milhares de pedidos recebidos. Vários helicópteros da polícia sulcavam o céu do Maracanã, e a fragata do Exército permanecia ancorada em Copacabana. As baterias de mísseis terra-ar continuavam em alguns terraços do bairro. O tráfico estava interrompido havia seis horas.

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