sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
A semântica da seca
JC-Notícias/SBPC
26.02.2015
Termos como “crise hídrica”, tal como vêm sendo usados, não são mais que desvios covardes para ocultar o enfrentamento do real, diz em artigo na Folha de S.Paulo NOEMI JAFFE, doutora em literatura brasileira pela USP e autora de “O que os Cegos Estão Sonhando?”
Emmanuel Levinas disse que a “consciência é a urgência de uma destinação dirigida a outro, e não um eterno retorno sobre si mesmo”. Penso que, embora não pareça, a frase se relaciona intimamente à “crise hídrica” em São Paulo.
Temos sido obrigados a ouvir e a falar em “crise hídrica”, na “maior seca em 84 anos” e expressões afins, que culpam a natureza, e não em catástrofe, colapso, responsabilidade ou palavras de igual gravidade.
O conteúdo na íntegra está disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/209643-a-semantica-da-seca.shtml
(Folha de S.Paulo)
26.02.2015
Termos como “crise hídrica”, tal como vêm sendo usados, não são mais que desvios covardes para ocultar o enfrentamento do real, diz em artigo na Folha de S.Paulo NOEMI JAFFE, doutora em literatura brasileira pela USP e autora de “O que os Cegos Estão Sonhando?”
Emmanuel Levinas disse que a “consciência é a urgência de uma destinação dirigida a outro, e não um eterno retorno sobre si mesmo”. Penso que, embora não pareça, a frase se relaciona intimamente à “crise hídrica” em São Paulo.
Temos sido obrigados a ouvir e a falar em “crise hídrica”, na “maior seca em 84 anos” e expressões afins, que culpam a natureza, e não em catástrofe, colapso, responsabilidade ou palavras de igual gravidade.
O conteúdo na íntegra está disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/209643-a-semantica-da-seca.shtml
(Folha de S.Paulo)