quarta-feira, 17 de agosto de 2016
Uma cidade tóxica sob o Ártico
JC-Notícias/SBPC
16.08.2016
Estudo alerta que mudança climática irá trazer das profundezas uma enorme base militar; Ela foi construída pelos EUA na Guerra Fria e contém toneladas de resíduos tóxicos
Poderia ser o roteiro de um filme, mas é muito melhor, porque aconteceu de verdade. Em 1959, durante a Guerra Fria, o Exército dos EUA construiu uma enorme base militar sob o gelo da Groenlândia. Foram planejados até 4.000 quilômetros de túneis cavados a dezenas de metros sob o gelo, em meio a um deserto branco que parece de outro planeta e a 200 quilômetros da costa. Publicamente o objetivo dessa nova base, chamada Camp Century, era a pesquisa que seria feita em cooperação com a Dinamarca, o país responsável pelo território. O projeto incluía um reator nuclear que abastecia toda a base de energia, com capacidade para 200 pessoas. Existiam escritórios, laboratórios, academias, bares, capelas. E sob o mais rígido segredo, sem o conhecimento de seus aliados dinamarqueses, o Exército dos EUA também criou um plano para armazenar ogivas nucleares que poderiam ser disparadas contra a União Soviética de lançadores subterrâneos. Isso era a “cidade sob o gelo”.
Veja o texto na íntegra: El País
16.08.2016
Estudo alerta que mudança climática irá trazer das profundezas uma enorme base militar; Ela foi construída pelos EUA na Guerra Fria e contém toneladas de resíduos tóxicos
Poderia ser o roteiro de um filme, mas é muito melhor, porque aconteceu de verdade. Em 1959, durante a Guerra Fria, o Exército dos EUA construiu uma enorme base militar sob o gelo da Groenlândia. Foram planejados até 4.000 quilômetros de túneis cavados a dezenas de metros sob o gelo, em meio a um deserto branco que parece de outro planeta e a 200 quilômetros da costa. Publicamente o objetivo dessa nova base, chamada Camp Century, era a pesquisa que seria feita em cooperação com a Dinamarca, o país responsável pelo território. O projeto incluía um reator nuclear que abastecia toda a base de energia, com capacidade para 200 pessoas. Existiam escritórios, laboratórios, academias, bares, capelas. E sob o mais rígido segredo, sem o conhecimento de seus aliados dinamarqueses, o Exército dos EUA também criou um plano para armazenar ogivas nucleares que poderiam ser disparadas contra a União Soviética de lançadores subterrâneos. Isso era a “cidade sob o gelo”.
Veja o texto na íntegra: El País