domingo, 29 de junho de 2014
Escola é acusada de impor pai-nosso a aluno judeu
Via blog do Noblat
29.06.2014
Celia Costa, O Globo
Em um país laico e que tem a liberdade de crença garantida no artigo 5º de sua Constituição Federal, o caso de um menino judeu no município de Engenheiro Paulo de Frontin foi parar na polícia. O pai do jovem denunciou que o filho, que cursa o 9º ano no Ciep Cecílio Barbosa da Paixão, era obrigado a rezar a oração cristã pai-nosso, o que viola a crença religiosa da família, que é judia.
No dia 5 de junho, o presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro, Jayme Salim Salomão, encaminhou um pedido de explicações à direção da escola e também à Secretaria estadual de Educação. A direção do Ciep, segundo a secretaria, nega que o menino tenha sido obrigado a rezar e que a oração é uma ação voluntária de um grupo de alunos e funcionários.
No ofício, a federação pede providências e diz que, lamentavelmente, a legítima recusa em não participar das orações está causando constrangimentos ao adolescente. O documento ressalta a liberdade religiosa e lembra que o Brasil é signatário de diversos tratados e convenções, nos quais foram assegurados o respeito à vida e à dignidade humana.
Leia mais em Escola no interior do estado é acusada de impor pai-nosso a aluno judeu
29.06.2014
Celia Costa, O Globo
Em um país laico e que tem a liberdade de crença garantida no artigo 5º de sua Constituição Federal, o caso de um menino judeu no município de Engenheiro Paulo de Frontin foi parar na polícia. O pai do jovem denunciou que o filho, que cursa o 9º ano no Ciep Cecílio Barbosa da Paixão, era obrigado a rezar a oração cristã pai-nosso, o que viola a crença religiosa da família, que é judia.
No dia 5 de junho, o presidente da Federação Israelita do Rio de Janeiro, Jayme Salim Salomão, encaminhou um pedido de explicações à direção da escola e também à Secretaria estadual de Educação. A direção do Ciep, segundo a secretaria, nega que o menino tenha sido obrigado a rezar e que a oração é uma ação voluntária de um grupo de alunos e funcionários.
No ofício, a federação pede providências e diz que, lamentavelmente, a legítima recusa em não participar das orações está causando constrangimentos ao adolescente. O documento ressalta a liberdade religiosa e lembra que o Brasil é signatário de diversos tratados e convenções, nos quais foram assegurados o respeito à vida e à dignidade humana.
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