sábado, 15 de novembro de 2014
Editorial do Instituto Socioambiental (ISA) sobre a crise hídrica em São Paulo
Via Instituto Socioambiental (ISA)
14.11.2014
Os jornais desta semana foram prenhes de notícias sobre providências para enfrentar a crise no abastecimento de água, que já vitima a população do Nordeste há uns 150 anos, mas que agora aflige a população da Grande São Paulo, de outras mais de cem cidades paulistas e aproxima-se perigosamente das demais regiões metropolitanas do sudeste.
O governador de SP encontrou-se com a presidente da República e pediu R$ 3,5 bilhões em recursos federais para a execução de obras públicas. Por outro lado, os governos do Rio de Janeiro e São Paulo estimam a necessidade de investir outros R$ 8,5 bilhões para assegurar o abastecimento de ambos os estados com as águas do Rio Paraíba do Sul.
Após um debate um tanto quanto enviesado sobre a crise da água durante o processo eleitoral, os governantes – reeleitos – põem-se, imediatamente, a discutir pacotes de obras retirados das gavetas, sem se dispor a convocar a sociedade para debater as melhores formas de enfrentar a questão.
Note-se que as obras agora indicadas como imprescindíveis para o abastecimento de dezenas de milhões de pessoas não constam de nenhum Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, supostamente, reflete as prioridades do país quanto ao provimento de infraestrutura.
Continua!
14.11.2014
Os jornais desta semana foram prenhes de notícias sobre providências para enfrentar a crise no abastecimento de água, que já vitima a população do Nordeste há uns 150 anos, mas que agora aflige a população da Grande São Paulo, de outras mais de cem cidades paulistas e aproxima-se perigosamente das demais regiões metropolitanas do sudeste.
O governador de SP encontrou-se com a presidente da República e pediu R$ 3,5 bilhões em recursos federais para a execução de obras públicas. Por outro lado, os governos do Rio de Janeiro e São Paulo estimam a necessidade de investir outros R$ 8,5 bilhões para assegurar o abastecimento de ambos os estados com as águas do Rio Paraíba do Sul.
Após um debate um tanto quanto enviesado sobre a crise da água durante o processo eleitoral, os governantes – reeleitos – põem-se, imediatamente, a discutir pacotes de obras retirados das gavetas, sem se dispor a convocar a sociedade para debater as melhores formas de enfrentar a questão.
Note-se que as obras agora indicadas como imprescindíveis para o abastecimento de dezenas de milhões de pessoas não constam de nenhum Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, supostamente, reflete as prioridades do país quanto ao provimento de infraestrutura.
Continua!