terça-feira, 23 de junho de 2015
Luta para salvar o jacarandá branco da extinção
JC-Notícias/SBPC
22.06.2015
Pesquisadores do Jardim Botânico do Recife estão estudando germinação para aumentar quantitativo da espécie
Além de um espaço de lazer e preservação ambiental, o Jardim Botânico do Recife (JBR), na Zona Oeste da capital, começa a se destacar como centro de pesquisa. A mais recente, ainda em andamento, tem um objetivo ambicioso: afastar o jacarandá branco (Swartzia pickelii) do risco de extinção. A árvore nativa da mata atlântica integra a lista das espécies ameaçadas, elaborada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Nos 25,7 hectares do Jardim Botânico, há apenas três exemplares.
Responsável pela pesquisa, a engenheira florestal Ladivânia Nascimento explica que a primeira etapa do trabalho consiste em acompanhar o processo de germinação da semente para traçar parâmetros que permitam entender a ecologia da espécie. “O jacarandá-branco é praticamente desconhecido. Não existe quase nada escrito sobre ele”, comenta.
Nos últimos 90 dias, a equipe de Ladivânia coletou 200 sementes da espécie. Metade foi plantada em bandejas com areia lavada (para tirar impurezas) e a outra metade em amostras de solo natural. “Queremos ver se há diferença no desenvolvimento da radícula (processo de germinação).” Os primeiros resultados indicam que sim. “Constatamos que, no ambiente nativo, o crescimento é mais rápido”, revela Talita Lopes, estudante de engenharia florestal e estagiária do JBR.
A equipe mede a semente com um paquímetro digital para verificar o índice de crescimento ao longo da semana. “Conhecendo o processo de germinação, conseguiremos entender o que está acontecendo com a espécie”, informa Ladivânia. “Se a planta não apresenta problemas para germinar, então por que está ameaçada?”
(Jornal do Commercio de Pernambuco)
22.06.2015
Pesquisadores do Jardim Botânico do Recife estão estudando germinação para aumentar quantitativo da espécie
Além de um espaço de lazer e preservação ambiental, o Jardim Botânico do Recife (JBR), na Zona Oeste da capital, começa a se destacar como centro de pesquisa. A mais recente, ainda em andamento, tem um objetivo ambicioso: afastar o jacarandá branco (Swartzia pickelii) do risco de extinção. A árvore nativa da mata atlântica integra a lista das espécies ameaçadas, elaborada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio). Nos 25,7 hectares do Jardim Botânico, há apenas três exemplares.
Responsável pela pesquisa, a engenheira florestal Ladivânia Nascimento explica que a primeira etapa do trabalho consiste em acompanhar o processo de germinação da semente para traçar parâmetros que permitam entender a ecologia da espécie. “O jacarandá-branco é praticamente desconhecido. Não existe quase nada escrito sobre ele”, comenta.
Nos últimos 90 dias, a equipe de Ladivânia coletou 200 sementes da espécie. Metade foi plantada em bandejas com areia lavada (para tirar impurezas) e a outra metade em amostras de solo natural. “Queremos ver se há diferença no desenvolvimento da radícula (processo de germinação).” Os primeiros resultados indicam que sim. “Constatamos que, no ambiente nativo, o crescimento é mais rápido”, revela Talita Lopes, estudante de engenharia florestal e estagiária do JBR.
A equipe mede a semente com um paquímetro digital para verificar o índice de crescimento ao longo da semana. “Conhecendo o processo de germinação, conseguiremos entender o que está acontecendo com a espécie”, informa Ladivânia. “Se a planta não apresenta problemas para germinar, então por que está ameaçada?”
(Jornal do Commercio de Pernambuco)