sexta-feira, 24 de junho de 2016
Pesquisadores criam Movimento em Defesa do Instituto Nacional da Mata Atlântica
JC-Notícias/SBPC
23.06.2016
Após o fechamento no último sábado (18) por falta de verba para serviço de limpeza, cientistas, educadores, estudantes, ambientalistas e representantes de organizações encaminharam ao governo federal um manifesto solicitando medidas prioritárias para a institucionalização, fortalecimento e manutenção do Inma, no Espírito Santo
Cientistas, educadores, estudantes, ambientalistas e representantes de organizações afins divulgaram na tarde ontem (22) um manifesto em defesa do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), nova denominação do Museu de Biologia Professor Mello Leitão, fechado para visitação no último sábado (18). O documento, entregue à bancada federal do Espírito Santo para que seja encaminhado ao Governo Federal, anuncia a criação do Movimento em Defesa do Inma, com o objetivo de apresentar propostas e acompanhar a regulamentação da lei que criou o Instituto em 2014.
Na segunda-feira, 20 de junho, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou a liberação de uma verba de R$ 500 mil para pagar as dívidas mais urgentes do museu e garantiu fundos até o final desse ano. Com a liberação do dinheiro, o Inma, localizado no município de Santa Tereza, ES, anunciou ontem a reabertura para este fim semana.
As dívidas são consequência de um vazio jurídico de dois anos, desde que a lei que transferiu o museu do Ministério da Cultura para o da Ciência, Lei 12.954, de 05 de fevereiro de 2014, foi sancionada, mas não foi regulamentada.
Sérgio Lucena, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e membro do conselho científico do Inma conta que, com isso, o museu deixou de pertencer ao Ministério da Cultura (MinC), mas não foi incorporado ainda ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Sem o decreto de regulamentação, o MCTIC não tem como formalizar a incorporação do Inma. Os serviços terceirizados de limpeza, as contas de luz e água deixaram de ser pagos por isso. E há cinco meses essas contas vêm acumulando e já somam mais de meio milhão”, diz.
Continua.
23.06.2016
Após o fechamento no último sábado (18) por falta de verba para serviço de limpeza, cientistas, educadores, estudantes, ambientalistas e representantes de organizações encaminharam ao governo federal um manifesto solicitando medidas prioritárias para a institucionalização, fortalecimento e manutenção do Inma, no Espírito Santo
Cientistas, educadores, estudantes, ambientalistas e representantes de organizações afins divulgaram na tarde ontem (22) um manifesto em defesa do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma), nova denominação do Museu de Biologia Professor Mello Leitão, fechado para visitação no último sábado (18). O documento, entregue à bancada federal do Espírito Santo para que seja encaminhado ao Governo Federal, anuncia a criação do Movimento em Defesa do Inma, com o objetivo de apresentar propostas e acompanhar a regulamentação da lei que criou o Instituto em 2014.
Na segunda-feira, 20 de junho, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, anunciou a liberação de uma verba de R$ 500 mil para pagar as dívidas mais urgentes do museu e garantiu fundos até o final desse ano. Com a liberação do dinheiro, o Inma, localizado no município de Santa Tereza, ES, anunciou ontem a reabertura para este fim semana.
As dívidas são consequência de um vazio jurídico de dois anos, desde que a lei que transferiu o museu do Ministério da Cultura para o da Ciência, Lei 12.954, de 05 de fevereiro de 2014, foi sancionada, mas não foi regulamentada.
Sérgio Lucena, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e membro do conselho científico do Inma conta que, com isso, o museu deixou de pertencer ao Ministério da Cultura (MinC), mas não foi incorporado ainda ao Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). “Sem o decreto de regulamentação, o MCTIC não tem como formalizar a incorporação do Inma. Os serviços terceirizados de limpeza, as contas de luz e água deixaram de ser pagos por isso. E há cinco meses essas contas vêm acumulando e já somam mais de meio milhão”, diz.
Continua.