sexta-feira, 10 de junho de 2016

Refugiados - 92 minutos entre a vida e a morte em alto mar

El País
Belén Domínguez Cebrián
09.06.2016

EL PAIS acompanha dois resgates de 230 migrantes em frente ao litoral do Líbia em um navio do MSF

A bordo del ‘Dignity’  

Às 7h27 toca o telefone na ponte de comando. –Alô, responde imediatamente Luca, o encarregado de logística da Médicos Sem Fronteiras Espanha. Do outro lado da linha, o Centro de Coordenação de Resgates Marítimos de Roma comunica a posição de um bote com dezenas de migrantes subsaarianos a bordo. O Dignity, que é o nome do navio de propriedade da ONG, aciona suas máquinas e avança em velocidade máxima rumo ao oeste, a cerca de 30 milhas paralelamente a Sabratah, no litoral da Líbia, local escolhido este ano pelas máfias para embarcar aqueles que já não têm quase nada, a não ser a esperança de pisar em solo europeu. Mas, antes disso, precisam enfrentar a imensidão do mar. “Tomara que consigamos alcançá-los”, suspira Alfredo, o primeiro oficial, que não hesita em acionar o alarme da embarcação. Todos no convés, a seus postos. É preciso salvá-los.

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FOTOGALERÍA| Resgate a bordo do Dignity I