21.06.2013
Futuro dos atos é discutido no Twitter e Facebook
Já o ilustrador, vlogueiro e VJ da MTV PC Siqueira preferiu contemporizar. "Deveríamos permitir. Do contrário, nós nos tornamos os fascistas", postou.
Muitos posts apontaram a necessidade de canalizar o movimento popular para outras questões, após a revogação do aumento das tarifas dos transportes. "Gente, a passagem do busão já abaixou. Agora vamos derrubar o (pastor e deputado federal Marco) Feliciano?", publicou o escritor e cineasta Alessandro Buzo.
"A gente quer um país melhor, não quer?", escreveu a cantora Luiza Possi. "Eu protesto em prol de 100% dos royalties do pré-sal para a Educação e estratégia nacional contra a violência", enumerou o cientista Miguel Nicolelis.
No Facebook, as timelines ficaram cheias de uma imagem com os "cinco motivos" do movimento - enfatizando não se tratarem apenas das tarifas do transporte. De acordo com essa mensagem, a luta também é contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, pela saída de Renan Calheiros da presidência do Congresso, por uma investigação completa das irregularidades nas obras da Copa de 2014, para que a corrupção se torne crime hediondo e pelo fim do foro privilegiado. Até as 19h30 de ontem, o compartilhamento de informações sobre o tema online já havia impactado potencialmente 900 milhões de internautas, de acordo com monitoramento da empresa Scup. / COLABORARAM HERTON ESCOBAR e RODRIGO BURGARELLI