sábado, 18 de julho de 2015

Assembleia Geral da SBPC aprova envio de carta à presidente Dilma

JC-Notícias/SBPC
17.07.2015

Por unanimidade, os sócios da entidade aprovaram documento que solicita a revogação dos cortes nas áreas de Educação e Ciência decorrentes do ajuste fiscal

Em assembleia geral realizada na noite de ontem (16), no Teatro Florestan Fernandes, campus da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sócios da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e membros da comunidade científica e acadêmica de todo o País, aprovaram por unanimidade o envio de uma carta para a presidente Dilma Rousseff, onde reivindicam a revogação dos cortes no Ministério da Educação e no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O impacto provocado pelo ajuste fiscal atingiu, principalmente, os mais de cinco mil programas de pós-graduação, distribuídos por todo o território nacional em atividades como mobilidade de pesquisadores, participação em congressos e bancas de qualificação, equipamentos e insumos para laboratórios. O documento também aponta que o “financiamento de programas como o dos INCTs (Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia), edital Universal, Pró-Infra (Programa de Infraestrutura) da FINEP, e tantos outros, não podem sofrer cortes e descontinuidades”.

Na carta, enviada hoje (17) à presidente da República, os cientistas salientam o equívoco de retirar investimentos das áreas de Educação e Ciência, e a necessidade de manter a coerência com o lema Pátria Educadora. “Quando o Governo Federal propôs fazer sua parte no objetivo de nos transformarmos em uma pátria educadora, a SBPC, sociedades científicas a ela associadas e um sem número de instituições – ligadas ou não aos temas de educação – e certamente milhões de brasileiros viram nesse slogan um fator de estímulo, crença e renovação de esperanças de que o Brasil estava dando um passo firme rumo à superação de seu déficit educacional. Com a confirmação do corte de verbas de custeio e de capital para a educação, a sociedade recebe uma sinalização oposta à prioridade máxima do governo”, diz a carta. Leia o texto na íntegra aqui.

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