sábado, 25 de julho de 2015
Manifesto pede proteção a locais sagrados indígenas e sítios com arte rupestre na América do Sul
Amazônia.org
24.07.2015
Lançado no início de julho, em Lima, Peru, o documento é fruto de debates que vêm sendo feitos desde o I Congresso Internacional de Arte Rupestre e Etnografia, realizado em Cochabamba, Bolívia, no final de 2014
O Congresso de Cochabamba, realizado em setembro de 2014, na cidade boliviana, buscou estabelecer um diálogo mais aprofundado entre sistemas de pensamento indígenas e ocidentais em torno do tema da arte rupestre em escala sul-americana. Contou com a participação de cientistas estudiosos de arte rupestre e conhecedores-especialistas da família linguística quechua, para os quais as expressões gráficas indígenas são definidas como quilcas.
Os debates gerados na ocasião, que se desdobraram na elaboração do Manifesto de Cochabamba, apontam para duas questões fundamentais no que diz respeito aos sítios de arte rupestre, seu estudo e sua proteção. A primeira se refere ao fato de que os povos indígenas detentores desse patrimônio constituído pelos sítios de arte rupestre não podem ser vistos como meros informantes para a ciência ocidental. Precisam ser reconhecidos como verdadeiros detentores de conhecimento e autores de pesquisas cultural e cientificamente relevantes, numa perspectiva mais ampla, intercultural e descolonizadora. Entende-se que é necessária e urgente a abertura para perspectivas mais simétricas de investigação, isto é, perspectivas que possam partir do diálogo e da colaboração mútua entre a ciência ocidental e outros sistemas de pensamento.
Veja a matéria completa.
24.07.2015
Lançado no início de julho, em Lima, Peru, o documento é fruto de debates que vêm sendo feitos desde o I Congresso Internacional de Arte Rupestre e Etnografia, realizado em Cochabamba, Bolívia, no final de 2014
O Congresso de Cochabamba, realizado em setembro de 2014, na cidade boliviana, buscou estabelecer um diálogo mais aprofundado entre sistemas de pensamento indígenas e ocidentais em torno do tema da arte rupestre em escala sul-americana. Contou com a participação de cientistas estudiosos de arte rupestre e conhecedores-especialistas da família linguística quechua, para os quais as expressões gráficas indígenas são definidas como quilcas.
Os debates gerados na ocasião, que se desdobraram na elaboração do Manifesto de Cochabamba, apontam para duas questões fundamentais no que diz respeito aos sítios de arte rupestre, seu estudo e sua proteção. A primeira se refere ao fato de que os povos indígenas detentores desse patrimônio constituído pelos sítios de arte rupestre não podem ser vistos como meros informantes para a ciência ocidental. Precisam ser reconhecidos como verdadeiros detentores de conhecimento e autores de pesquisas cultural e cientificamente relevantes, numa perspectiva mais ampla, intercultural e descolonizadora. Entende-se que é necessária e urgente a abertura para perspectivas mais simétricas de investigação, isto é, perspectivas que possam partir do diálogo e da colaboração mútua entre a ciência ocidental e outros sistemas de pensamento.
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