sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Desinteresse cresce e faltam 170 mil professores na educação básica do País

JC-Notícias
21.08.2015

Baixo prestígio profissional, salários pouco atrativos e problemas sociais nas salas estão entre os fatores que tornam a docência menos atraente. Especialista estima que a reversão do quadro leve 20 anos

Baixos salários, falta de progressão na carreira e reflexos de problemas sociais dentro da escola tornam pouco atrativa uma profissão essencial para o desenvolvimento do país: a de professor. A última estimativa divulgada pelo Ministério da Educação (MEC) dá conta de que faltem 170 mil docentes nos níveis fundamental e médio no país. Porém, mesmo quando estão nas salas de aula, muitos deles não têm a qualificação necessária para a formação dos estudantes. Em Minas, cerca de 29 mil professores não têm licenciatura, de acordo com dados da Secretaria de Estado da Educação. Nas universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e de Ouro Preto (Ufop), parte das vagas ociosas decorre do baixo interesse pelos cursos de licenciatura, que formam docentes, principalmente na área de exatas, para disciplinas como matemática, física e química. E recuperar esse tempo perdido pode levar décadas.
 
Leia texto na íntegra: Estado de Minas