segunda-feira, 31 de agosto de 2015

'Precisei me segurar para não chorar com o que os refugiados me contavam' - Stella Chiarelli

BBC-Brasil
Mariana Della Barba
31.08.2015


Fatma, que ganhou bolo improvisado para celebrar seu primeiro aniversário;
família deixou o Afeganistão para fugir da guerra


Poucas horas depois de deixar a pequena ilha grega de Lesbos, que fica a 20 quilômetros da costa da Turquia, a arqueóloga brasileira Stella Chiarelli desmoronou.

Ela conta que chorou "de soluçar" por muito tempo ao lembrar dos dias em que trabalhou como voluntária ajudando os refugiados que chegam diariamente ao território grego.

"Famílias com crianças muito pequenas, grávidas e idosos chegam em botes infláveis superlotados ou são resgatados no mar. Chegam sem saber direito onde estão", contou Stella à BBC Brasil.

"Muitos passaram dias escondidos, sem água nem comida, à mercê dos traficantes de pessoas que organizam essas travessias. São sírios, mas também afegãos, iraquianos, palestinos que estão fugindo da guerra há muito tempo. Tentei ajudar de todas as maneiras possíveis, mas, no final, dá uma sensação de impotência muito grande."

Veja a matéria completa.


Comentário básico:
Stella Chiarelli é minha sobrinha.
Te amo, minha Tetezinha.
Tenho o maior orgulho de você.
Adelidia Chiarelli