terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Zika/Microcefalia: ‘É um novo capítulo na história da medicina’
JC-Noticias
30.11.2015
Um dos responsáveis por comunicar o governo federal sobre o avanço dos casos de microcefalia, o médico Carlos Brito, 47 anos, conversou com a repórter Cinthya Leite sobre a confirmação da relação entre zika e microcefalia. Brito é membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde
JC – Qual o seu sentimento ao saber que foi confirmada a relação entre o vírus da zika e a microcefalia?
CARLOS BRITO – É a sensação de que Pernambuco realmente saiu na frente na construção de uma hipótese, que precisava ser confirmada o quanto antes diante do aumento incomum do número de recém-nascidos com microcefalia que estava sendo percebido pelos neuropediatras do Estado. Já no dia 19 de outubro, vimos a necessidade de investigar a fundo essa hipótese, que considerava as arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos) como um novo agente causador da microcefalia. O evento fugia do padrão comum de ocorrência dessa anomalia, que tem como causas habituais a toxoplasmose, a rubéola e o citomegalovírus. Felizmente essa investigação correu de forma muito rápida. A contar do dia 19 de outubro, em menos de uma semana, estava formada uma força-tarefa em Pernambuco que levou o caso para o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde.
Leia a entrevista na íntegra: Jornal do Commercio de Pernambuco
30.11.2015
Um dos responsáveis por comunicar o governo federal sobre o avanço dos casos de microcefalia, o médico Carlos Brito, 47 anos, conversou com a repórter Cinthya Leite sobre a confirmação da relação entre zika e microcefalia. Brito é membro do Comitê Técnico de Arboviroses do Ministério da Saúde
JC – Qual o seu sentimento ao saber que foi confirmada a relação entre o vírus da zika e a microcefalia?
CARLOS BRITO – É a sensação de que Pernambuco realmente saiu na frente na construção de uma hipótese, que precisava ser confirmada o quanto antes diante do aumento incomum do número de recém-nascidos com microcefalia que estava sendo percebido pelos neuropediatras do Estado. Já no dia 19 de outubro, vimos a necessidade de investigar a fundo essa hipótese, que considerava as arboviroses (doenças transmitidas por mosquitos) como um novo agente causador da microcefalia. O evento fugia do padrão comum de ocorrência dessa anomalia, que tem como causas habituais a toxoplasmose, a rubéola e o citomegalovírus. Felizmente essa investigação correu de forma muito rápida. A contar do dia 19 de outubro, em menos de uma semana, estava formada uma força-tarefa em Pernambuco que levou o caso para o Ministério da Saúde e a Organização Pan-Americana da Saúde.
Leia a entrevista na íntegra: Jornal do Commercio de Pernambuco