terça-feira, 5 de abril de 2016
Discussão sobre a fosfoetanolamina precisar passar para o ‘campo da ciência’, diz presidente da Anvisa
JC-Notícias/SBPC
04.04.2016
Para o médico Jarbas Barbosa, não há como regulamentar o uso da “pílula do câncer” sem a realização de testes clínicos controlados — algo que nunca foi solicitado pelos pesquisadores que desenvolveram a substância. Relatos individuais de pacientes, segundo ele, não têm validade científica
O debate sobre a regulamentação da fosfoetanolamina sintética para tratamento do câncer precisa sair do “terreno da crença” e passar para o “terreno da ciência”, segundo o médico e presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa.
Em entrevista ao Estado, na sexta-feira (1/4), Barbosa disse que não há ainda evidências científicas que comprovem a segurança ou eficácia da fosfoetanolamina, e que o princípio do uso compassivo não se aplica neste caso, porque a substância não é registrada como medicamento nem está sendo testada clinicamente como terapia anticâncer em nenhum lugar do mundo.
Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo
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Leia também:
O Estado de S. Paulo – ‘Nunca falei em cura’, diz pesquisador da fosfoetanolamina no Instituto Butantan
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Agência Brasil – USP fecha laboratório e denuncia professor que produzia pílula do câncer
04.04.2016
Para o médico Jarbas Barbosa, não há como regulamentar o uso da “pílula do câncer” sem a realização de testes clínicos controlados — algo que nunca foi solicitado pelos pesquisadores que desenvolveram a substância. Relatos individuais de pacientes, segundo ele, não têm validade científica
O debate sobre a regulamentação da fosfoetanolamina sintética para tratamento do câncer precisa sair do “terreno da crença” e passar para o “terreno da ciência”, segundo o médico e presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa.
Em entrevista ao Estado, na sexta-feira (1/4), Barbosa disse que não há ainda evidências científicas que comprovem a segurança ou eficácia da fosfoetanolamina, e que o princípio do uso compassivo não se aplica neste caso, porque a substância não é registrada como medicamento nem está sendo testada clinicamente como terapia anticâncer em nenhum lugar do mundo.
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