quinta-feira, 31 de julho de 2014

Garotinha descobre que o irmãozinho vai crescer






Liiiiiiiiiiindooooooooooooooooooooooossssssssssssssssssssss!!!!!


Peso dos impostos nos remédios no Brasil provoca debate

Jornal Nacional
30.07.2014

No mês passado, o governo aumentou a lista de medicamentos isentos de dois tributos. Mesmo assim, economistas afirmam que o peso dos outros impostos continua muito alto.


O Jornal Nacional desta quarta-feira (30) começa com um debate sobre os impostos que os brasileiros pagam na hora de comprar um produto indiscutivelmente essencial: remédio.
 No mês passado, o governo aumentou a lista de medicamentos isentos de dois tributos. Mesmo assim, economistas afirmam que o peso dos outros impostos continua muito alto.

Seu Jorge é quem organiza a medicação do casal. Ele e Dona Rosa tomam dez remédios diferentes por dia. Gastam na farmácia, em média, R$ 500 por mês.

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Águas do Rio Negro começam a baixar e revelam lixo em Manaus

Jornal Nacional
30.06.2014

Casos de diarreia aguda aumentaram quase 30% em 2014. E os de hepatite A, 51% num comparativo com o primeiro semestre do ano passado.

Em Manaus, as águas do Rio Negro estão baixando muito lentamente. E revelando um outro problema provocado pela cheia.

É um tapete... de lixo. O Rio Negro recua e aos poucos vai deixando à mostra a sujeira que se espalha pelos igarapés que cortam a cidade. Nos primeiros seis meses do ano, a prefeitura de Manaus gastou mais de R$ 5 milhões para retirar quatro mil toneladas de lixo das águas da capital.

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Un simple análisis de sangre detecta el riesgo de suicidio

Via El País
Por Redacción T21
30.07.2014


Observando muestras cerebrales de enfermos mentales y de personas sanas, un equipo de científicos estadounidenses ha descubierto diferencias en los niveles de un gen llamado SKA2, en el caso de individuos suicidas. El hallazgo señala que, observando este gen, podrían detectarse las conductas suicidas, para intervenir y tratarlas a tiempo.

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Peru: Vazamento de óleo mata toneladas de peixe e afeta saúde de indígenas

Via O ECO
Environmental Health News
Por Barbara Fraser
29/07/14


Peixes mortos misturados com os galhos cobertos de óleo, recolhidos por moradores locais.
Foto: Barbara Fraser

*Publicado originalmente no site Environmental Health News, onde podem ser encontradas versões em inglês e espanhol.



CUNINICO, Peru - No último dia de junho, Roger Mangia Vega observou uma mancha de óleo e uma massa de peixes mortos passar flutuando por Kukama, uma pequena comunidade indígena, até desaguar no rio Marañón, um importante afluente do Amazonas.

Os líderes comunitários ligaram para o número de emergência da Petroperu, a operadora estatal do gasoduto de 845 quilômetros que bombeia petróleo cru da Amazônia pela Cordilheira dos Andes até um porto na costa norte do Peru.

No final da tarde, Mangia e um punhado de seus vizinhos - contratados pela empresa e vestindo apenas roupas comuns - afundaram até o pescoço em água oleosa, em busca do vazamento na tubulação. Os moradores dependem dos peixes para subsistência e renda. Eles estimaram ter visto entre 2 e 7 toneladas de peixes mortos flutuando em lagoas e poluindo a região.

"Foi a coisa mais horrível que eu já vi na minha vida - a quantidade de óleo, o enorme número de peixes mortos e meus irmãos Kukama trabalhando sem a proteção necessária", disse Ander Ordóñez Mozombite, um monitor ambiental de um grupo comunitário indígena chamado Acodecospat, que visitou o local dias depois.

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Desmatamento da Amazônia aumenta poluição em países da América do Sul

Via Agência FAPESP
Por Elton Alisson, de Rio Branco (AC)
29.07.2014

Agência FAPESP – Os estados amazônicos do Pará, Rondônia, Amazonas e Acre têm "exportado" a fumaça produzida pelo desmatamento por fogo para Bolívia, Peru e Paraguai e contribuído para aumentar os níveis de poluição atmosférica nesses países vizinhos. Ao lado do Mato Grosso, esses quatro estados também registram o maior número de focos de queimadas na América do Sul.

A constatação é de um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que utilizou o supercomputador Tupã, instalado na instituição com recursos da FAPESP e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

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Falsos médicos usam cimento, azeite e supercola em plásticas de bumbum

Via BBC-Brasil
Por Rajini Vaidyanathan
BBC News, Miami
29.07.2014


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Posible test de sangre universal para la detección del cáncer

Via Tendências 21
Por Universidad de Bradford/T21
20.07.2014

Investigadores de la Universidad de Bradford, en el Reino Unido, han ideado un sencillo análisis de sangre para diagnosticar si la gente tiene cáncer o no. Consiste en someter muestras de sangre a luz ultravioleta, que daña el ADN celular. El grado de ese daño puede indicar con precisión la presencia o no de esta enfermedad en el organismo. Las pruebas realizadas con el sistema han resultado exitosas, afirman los autores de la investigación.

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Veja também no Tendências 21:
- La extinción de los dinosaurios se debió a una mala suerte colosal
- Desvelado el misterio de los 101 géiseres de la luna de Saturno, Encélado
- Las personas con daño cerebral adquirido mejoran haciendo ejercicio físico en grupo

As mais lidas - Ciência - El Mundo


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terça-feira, 29 de julho de 2014

“É no ensino secundário que se aprofundam as diferenças sociais”

Via El País
Por Rio de Janeiro
28.07.2014

ENTREVISTA

O reitor da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Zago, quer que 50% dos alunos que entrarem na instituição em 2017 venham de escolas públicas

Marco Antonio Zago (Birigui, São Paulo, 1946) assumiu no começo do ano o leme da Universidade de São Paulo (USP), paradigma de excelência acadêmica e considerada por diferentes órgãos a melhor do Brasil e uma das primeiras da América Latina. Em um encontro com um grupo de jornalistas ele ressaltou um dos principais objetivos de seu mandato: conseguir que 50% dos alunos que entrarem na USP em 2017 venham de escolas públicas.

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A América Latina terá seu próprio programa de intercâmbio de estudantes

Via El País
Por Rio de Janeiro
28.07.2014

. Por volta de 200.000 latino-americanos se beneficiarão da experiência de se formar em um dos países da região até 2020

. Rebeca Grynspan: “Agora precisamos de dinheiro”  


Desde os anos 90, os países ibero-americanos se esforçam para ampliar o acesso de classes menos favorecidas à universidade. Agora o objetivo do grupo é conseguir mais qualidade, passando pelo intercâmbio de conhecimento através da mobilidade de estudantes, professores e pesquisadores. Por isso, no mês de dezembro, os chefes de Estado da região acertaram dar forma ao seu plano de intercâmbio. A nova diretora da Secretaria Geral Ibero-Americana (Segib), Rebeca Grynspan, fez o anúncio durante o III Encontro Internacional de Reitores da Universia, a maior rede de universidades de fala hispânica e portuguesa.

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O medo do ebola alimenta a expansão do vírus na África

Via El País
Por Dacar
28.07.2014

A população ataca os agentes sanitários e os culpa pela propagação da doença

A epidemia de ebola que atinge a África Ocidental desde o começo do ano e que já provocou ao menos 672 mortes tem um perigoso efeito colateral: o medo, que, alimentado pela falta de informação, contribui em boa medida para que o surto esteja sendo tão difícil de controlar. Frente a uma situação que não melhora, seus sintomas pioram: os mais recentes são um ataque ao pessoal dos Médicos sem Fronteiras (MSF) e o fechamento das fronteiras da Libéria.

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Ministério Público recomenda racionamento de água em São Paulo

Via blog do Noblat
28.07.2014

G1

O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo recomendou ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) que apresentem projetos para a imediata implementação do racionamento de água nas regiões atendidas pelo Sistema Cantareira.

A Sabesp informou, em nota, que descarta uma medida tão drástica e reitera que o racionamento prejudicaria grande parcela da população, sobretudo aquela mais carente. Também afirmou que, com base nas medidas já adotadas, garante o abastecimento até 2015.

Leia mais em Ministério Público recomenda racionamento de água em SP

Macacos que vivem próximo a Fukushima apresentam anomalias no sangue


JC e-mail 4999, de 28 de julho de 2014
Macacos que vivem próximo a Fukushima apresentam anomalias no sangue 

Animais têm níveis de glóbulos brancos e vermelhos abaixo do normal, além da presença de césio no organismo

Cientistas encontraram anomalias no sangue de macacos que vivem perto do local onde foi registrado o acidente nuclear de Fukushima, em 2011, no Japão. Os animais apresentaram níveis de glóbulos brancos e vermelhos abaixo do normal, além da presença de césio em seus organismos, o que poderia torná-los mais suscetíveis à doenças.

Os dados foram revelados em um novo estudo publicado pela revista "Scientific Reports", que procurou sinais de exposição à radiação em 61 macacos que vivem em uma distância de 70 quilômetros da usina nuclear de Fukushima Daiichi.

A usina sofreu um colapso em março de 2011, quando foi atingida por um tsunami, liberando quantidades substanciais de materiais nucleares na área. Na ocasião, cerca de 300 mil pessoas precisaram deixar suas casas. O caso é considerado o segundo maior acidente nuclear, após o desastre de Chernobyl em 1986.

Os relatórios dos pesquisadores sugerem que o césio nos corpos dos macacos é consequência da dieta de inverno dos macacos, que se alimentam de brotos de árvores e cascas - agora contaminadas.

Os resultados dos testes feitos com 61 animais na região de Fukushima foram comparados com 31 macacos que vivem na Península Shimokita, a 400 quilômetros de distância. Nenhum deles mostrou sinais de césio em seus corpos.

Cientistas disseram, entretanto, que mais pesquisas serão necessárias para confirmar se as alterações no sangue dos macacos foram, de fato, causadas pela radiação da usina nuclear.

Em entrevista ao jornal britânico "The Guardian", o professor Jim Smith, da Universidade de Portsmouth se disse céptico em relação aos resultados. Segundo ele, os níveis de césio encontrados nos macacos de Fukushima são praticamente os mesmos que os encontrados em ovinos em algumas partes do Reino Unido, após o acidente de Chernobyl, ou seja, extremamente baixos em termos de danos aos próprios animais.

"Acho que é muito mais provável que a contagem de células do sangue aparentemente baixa esteja ligada a algo diferente de radiação", disse o professor Smith.

(O Globo)
http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/meio-ambiente/macacos-que-vivem-proximo-fukushima-apresentam-anomalias-no-sangue-13394758

Fiocruz fará diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da febre 'chikungunya'


JC e-mail 4999, de 28 de julho de 2014
Fiocruz fará diagnóstico laboratorial de casos suspeitos da febre 'chikungunya'


Comum na África e na Ásia, o vírus começou a se espalhar no Caribe em dezembro do ano passado e, desde então, vem causando epidemias na região

Referência regional para dengue e febre amarela, o Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foi designado pelo Ministério da Saúde para realizar também o diagnóstico laboratorial de casos suspeitos de febre chikungunya no Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia.

Comum na África e na Ásia, o vírus começou a se espalhar no Caribe em dezembro do ano passado e, desde então, vem causando epidemias na região. No dia 17 de julho, autoridades americanas divulgaram o primeiro caso de transmissão da doença ocorrido nos Estados Unidos.

A chefe do Laboratório de Flavivírus do IOC, Rita Nogueira, explica que o vírus tem capacidade de se disseminar rapidamente. Por isso, a detecção precoce dos casos é fundamental para conter o avanço da doença. A infecção é considerada de notificação compulsória no Brasil, o que torna obrigatório que os casos suspeitos sejam informados pelos serviços de saúde às autoridades para a adoção de medidas preventivas. Ainda não há transmissão autóctone no país e, até o momento, 20 casos importados foram registrados de acordo com dados do Ministério da Saúde.

Em sete meses, 300 mil casos no Caribe
Segundo levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), até o dia 3 de julho, foram registrados 300 mil casos suspeitos da doença na região do Caribe, com epidemias na República Dominicana, Haiti, Martinica e Guadalupe, além de países da América Central. "O vírus já circula em áreas de fronteira brasileira, como Guiana, Guiana Francesa e Venezuela. Considerando que temos a presença de vetores capazes de transmitir a doença no país, podemos admitir que existe um risco importante", afirma a virologista, lembrando que um estudo coordenado pelo IOC/Fiocruz em parceria com o Instituto Pasteur, da França, mostrou que os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopicuts presentes no Brasil são altamente capazes de propagar a infecção.

A transmissão da febre chikungunya ocorre quando mosquitos se alimentam do sangue de pessoas doentes, contraindo o vírus e, em seguida, picam outros indivíduos. "Na situação atual do Brasil, a vigilância é o fator mais importante. Logo que um caso é diagnosticado, medidas para combate aos vetores devem ser intensificadas na localidade de residência do paciente no sentido de interromper a transmissão do vírus. Se não for possível impedir a disseminação do chikungunya no Brasil, pelo menos podemos trabalhar para diminuir o impacto sobre a população", avalia Rita.

Fase de preparação
O interesse dos pesquisadores do Laboratório de Flavivírus do IOC pelo vírus chikungunya teve início em 2010, após a confirmação de um caso importado no país. Devido à similaridade em relação aos sintomas da dengue e de relatos na literatura médica sobre a coinfecção envolvendo dengue e chikungunya, o caso serviu como alerta para a equipe, que passou a acompanhar a disseminação da doença em outros países e buscou apoio de instituições internacionais para implantar os métodos de diagnóstico.

As técnicas moleculares para detectar o material genético do vírus em amostras de pacientes de casos suspeitos foram implantadas no laboratório ainda em 2012. Atualmente os pesquisadores contam também com métodos sorológicos - tanto os chamados testes in house, elaborados localmente, quanto kits comerciais para avaliação dos níveis de anticorpos IgM e IgG. "Esse tipo de preocupação precisa vir antes da epidemia. Sempre tivemos o compromisso de nos antecipar para conseguir realizar o diagnóstico das infecções que possam vir a acontecer no país no âmbito da abrangência do Laboratório", ressalta a pesquisadora.

Histórico
O vírus chikungunya foi isolado pela primeira vez na Tanzânia, na África, em 1952. Por três décadas, ele causou surtos esporádicos em países africanos e asiáticos. A partir de 1980, o número de casos tornou-se relativamente baixo. Esse cenário começou a mudar em 2004, quando uma epidemia iniciada na África se espalhou por ilhas do Oceano Índico, afetando cerca de 500 mil pacientes em dois anos. Em 2006, o surto chegou à Índia, onde 1,39 milhões de pessoas foram infectadas. Um ano depois, a transmissão da doença foi identificada na Europa, com 197 casos registrados em um vilarejo na costa da Itália. Informações detalhadas estão disponíveis em documento do Ministério da Saúde, elaborado com colaboração de pesquisadores do IOC.

No Brasil, casos importados envolvendo viajantes de diversos países são observados desde 2010, mas o número desses registros só começou a aumentar depois que o vírus se espalhou pelo Caribe, no final do ano passado. "Os pacientes são os principais responsáveis por introduzir os vírus em novos ambientes. Por isso, a dispersão da doença está ligada diretamente aos viajantes. Quem visita um país com transmissão do vírus deve ficar atento e procurar atendimento médico se apresentar dor nas articulações ou febre", aconselha a virologista.

Entenda a doença
No dialeto africano makonde, chikungunya significa "aqueles que se dobram" - uma referência ao andar curvado dos pacientes. A infecção pelo chikungunya apresenta sintomas semelhantes aos da dengue, no entanto a presença de dores intensas nas articulações (as chamadas artralgias) são uma característica marcante na maioria dos casos. Em algumas situações, a artralgia pode durar meses ou até anos. A febre, geralmente acima de 39°C, também é um sintoma comum da doença, que pode estar relacionada, ainda, a dores de cabeça, enjoo, vômito e manchas avermelhadas na pele. Como os sinais se parecem bastante com os da dengue, é importante que os pacientes com suspeita de chikungunya relatem ao médico qualquer histórico de viagem para áreas onde há transmissão do vírus. O Ministério da Saúde alerta que o início dos sintomas pode ocorrer até duas semanas após o retorno ao Brasil.

O vírus chikungunya é da família dos alphavírus e, diferentemente do vírus da dengue, possui um único sorotipo. Pode ser transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O período de incubação da doença varia de dois a dez dias, e ao contrário da dengue, a maioria dos casos são sintomáticos. A febre chikungunya não possui uma forma hemorrágica e as complicações graves são raras. A maioria dos pacientes apresenta melhora após dez dias. No entanto, em recém-nascidos, pessoas idosas e indivíduos com outras patologias, a infecção pode evoluir para quadros graves e até fatais. No Caribe, por exemplo, foram registrados 21 óbitos desde o início do surto até o dia 3 de julho, segundo levantamento da OMS.

(Portal da Fiocruz)


segunda-feira, 28 de julho de 2014

Um estudo destaca a baixa produtividade dos professores latino-americanos

Via El País
Por  
26.07.2014

. Um estudo do Banco Mundial revela que os docentes da região perdem um dia de aula por semana
. ESPECIAL Termômetro econômico e social da América Latina

“Não é fácil ficar diante de 25 pequenos de 8 anos ou de adolescentes, alguns com smartphones, e mantê-los atentos durante uma hora. Às vezes a gente não pode nem com os próprios filhos”, comentou o ministro da Educação do Peru, Jaime Saavedra, sobre a complexidade de ensinar, na apresentação do relatório Professores Excelentes. Como Melhorar a Aprendizagem na América Latina e Caribe. Depois da pesquisa em 15.000 salas de aula de sete países latino-americanos, o estudo destaca o absenteísmo e a “escassa preparação” entre as principais limitações dos docentes.

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Libéria confirma morte de médico que trabalhava no controle do ebola

Via blog do Noblat
28.07.2014

O Globo
Um renomado médico da Libéria morreu vítima de ebola, segundo informações divulgadas por autoridades do país neste domingo. Além disso, um médico americano foi infectado pelo vírus no país do Oeste Africano. Os dois casos acendem o alerta sobre o controle da doença, já que os profissionais que tentam combater a propagação do vírus mortal também estão sendo afetados.

Samuel Brisbane é o primeiro médico da Libéria a morrer em meio ao surto da doença que, segundo a Organização Mundial de Saúde, já matou 129 pessoas no país, e mais de 670 em outras nações do Oeste Africano. Um médico da Uganda que trabalha no país morreu no início deste mês.

Leia mais em Libéria confirma morte de médico que trabalhava no controle do ebola

Especialistas defendem mais investimentos para controle do ebola

Via Agência Brasil
Por Isabela Vieira
Edição: Lílian Beraldo
27.07.2014

O surto de ebola na África Ocidental desafia o sistema internacional de saúde a controlar a doença que já atingiu 1.093 pessoas e matou 660 na Guiné, em Serra Leoa e na Libéria, segundo dados  da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dificuldade de acesso a áreas rurais desses países, fragilidades no sistema de saúde e o baixo conhecimento da população sobre o vírus atrapalham o controle do ebola, segundo especialistas em doenças tropicais.

Responsável por monitorar equipes de saúde nos países afetados, o pesquisador Emmanuel Bottieau, do Instituto de Medicina Tropical da Antuérpia, na Bélgica – uma das organizações que descobriram a doença, na década de 1970 -, disse que o controle do ebola depende de mais investimento.

“Tem que ter muito dinheiro. É preciso estabelecer locais para isolar o doente, os profissionais de saúde devem estar protegidos da cabeça aos pés, com máscaras, roupas de proteção, incluindo os olhos; ter gasolina e carros para chegar a áreas isoladas”, explicou Bottieau, que é chefe da Unidade de Doenças Tropicais do instituto e coordena médicos em campo. Ele conta que, em Serra Loa, faltam roupas de proteção e enfermeiros estão amedrontados.

Ele acredita também que o atraso no diagnóstico e nos cuidados com os pacientes eleva o número de óbitos, além da alta letalidade da doença, que varia de 80% a 90%. “Os centros de saúde não funcionam bem, as pessoas esperam muito tempo e assim o ocorre a disseminação. Quando a família vem com um doente outras pessoas já foram infectadas”, esclareceu.

A pesquisadora Valdiléia Veloso, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que estuda a doença do Brasil, se preocupa com a falta de conhecimento da população na África sobre formas de contágio da doença. Ela destaca a necessidade de mudanças de hábitos, principalmente, em funerais. “Assim como no Brasil, as pessoas tem o costume de tocar, de beijar os mortos e isso ajuda a transmitir a doença”, explicou.

Valdiléia critica também a demora para a chegada de ajuda de equipes internacionais, o que deu tempo para a doença se espalhar. Bottieau observa ainda que os governos locais tiveram dificuldade para lidar com o surto. “Os países são independentes. Não é possível dizer o que fazer e tomar decisões no lugar dos políticos locais. A OMS e outras organizações podem dar assistência técnica, mas é mais um problema de dinheiro e logística”, reforçou.

Os especialistas explicam que novos medicamentos e vacinas são estudados desde o descobrimento do ebola. Porém, o fato de a doença atingir, por enquanto, apenas países pobres atrasa a cura.

O ebola provoca febre, diarreia e dores pelo corpo. É uma doença transmitida ao homem por animais, como o macaco, em áreas rurais. Surtos rápidos já foram notificados na República Democrática do Congo e, agora, pela primeira vez, em Serra Leoa e na Guiné.

Dunga quer fim do choro na Seleção Brasileira porque "pega mal"

Via Zero Hora
28.07.2014

Em entrevistas, treinador disse que chorar é atitude indesejada no futebol e questionou trabalho de psicólogos

Dunga quer um time que não chore nem lamente publicamente a ausência de um craque. E não pretende pedir ajuda de um psicólogo para colocar a cabeça dos atletas no lugar.

Em entrevista à edição desta semana da revista Veja, o novo velho técnico da Seleção Brasileira disse que a imagem deixada pelos jogadores brasileiros por chorarem em campo durante a Copa do Mundo foi negativa — o treinador colocou em dúvida a eficiência do trabalho de psicólogos no futebol. Dunga também foi atração neste domingo do programa Fantástico, da Rede Globo, em entrevista gravada sexta-feira no hotel Sheraton, em Porto Alegre.

— Uma cena de choro como a do jogo contra o Chile pega mal no meio do futebol. Nós somos machistas, temos aquela coisa de que homem não chora — disse o técnico à Veja.

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Nova York aprova ‘porta dos pobres’ em prédio de luxo

Via blog do Noblat
28.07.2014

O Globo

A cidade de Nova York aprovou o plano de uma construtora de incluir uma “porta dos pobres” em um complexo de apartamentos de luxo no bairro chique de Upper West Side. A ideia de uma entrada separada para residentes de baixa renda já vem circulando há algum tempo, mas só agora um desses planos recebeu luz verde das autoridades urbanas.
No caso, trata-se de uma incorporação da empresa Extell Development — um prédio de 33 andares com 219 apartamentos. As unidades “da elite” terão vista para o Rio Hudson, ao passo que as 55 unidades mais baratas terão frente para a rua.

Leia mais em Nova York aprova ‘Porta dos Pobres ’ em prédio de apartamentos de luxo

domingo, 27 de julho de 2014

Programação pós-Copa!








Via blog do Josias de Souza
- Charge do Paixão, via 'Gazeta do Povo'.

Futebol - Preço dos ingressos

Via 
27.07.2014

Após ter seu estádio como uma das sedes da Copa do Mundo, o Corinthians tenta adaptar a Arena Corinthians ao estilo do seu torcedor. Um dos pontos polêmicos são os preços dos ingressos, que têm recebido críticas pelo valor elevado - o mais barato para não participantes do programa sócio-torcedor, no último jogo contra o Bahia, saía a R$ 180.

Continua!

A demanda por antivirais subirá 49% em 2016

Via El País
Por Madri
26.07.2014

A conferência anual da Sociedade Internacional da AIDS (IAS) terminou em Melbourne com um chamamento: o acesso ao teste de diagnóstico e ao tratamento posterior é a ferramenta mais eficaz no momento. Seu uso já demonstrou êxito, com um aumento no número de pessoas que vivem com o HIV —porque não morrem—. Dessa forma, o objetivo é ampliá-lo. Em números, isso representa passar das 11,5 milhões de pessoas que estavam em tratamento no final de 2013 para 16,8 milhões (sendo 1,1 milhão de crianças) em 2016. Um aumento de 49%.

Continua!

sábado, 26 de julho de 2014

Tempestade solar quase causou um colapso na Terra em 2012

Via Zero Hora
25.07.2014

Voltaríamos ao século 18

Cientistas, em parceria com a Nasa, estudam o fenômeno que poderia ter causado um dos maiores desastres naturais da história

Foto: Nasa / Divulgação

Foi em 2012, justamente o fatídico ano em que conspirações sobre o fim do mundo corriam soltas. Uma erupção provocou uma poderosa tempestade solar que passou perto da Terra, por uma semana de diferença.

Caso atingisse o planeta, iria devolver a civilização moderna ao Século 18, informou a Nasa, agência espacial americana. O fenômeno passou no dia 23 de julho de 2012 e foi o maior registrado nos últimos 150 anos, segundo um comunicado.


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Encuentran un virus desconocido en los intestinos de la mitad de la población mundial

Via El País
Por
25.07.2014

Un virus que seguramente sea tan antiguo como el hombre ha sido detectado en los intestinos de más de la mitad de la población mundial. crAssphage infecta a uno de los tipos más comunes de bacterias intestinales, 'Bacteroidetes'. Este filo de bacterias se cree que está relacionado con la obesidad, la diabetes y otras enfermedades vinculadas al intestino, pero se desconoce aún qué relación tendría el virus con estos males. Por Carlos Gómez Abajo.


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Programa de pesquisa britânico é condenado por racismo contra médicos quenianos

Via Zero Hora
24.07.2014

Pesquisadores teriam sido passado para trás em promoções e financiamentos

Seis médicos quenianos foram indenizados em cerca de R$ 700 mil, no total, em compensação por terem tido suas carreiras "empacadas" por "racismo institucional" em um programa de pesquisa em parceria com o Reino Unido, noticiou na terça-feira a revista Nature.

Continua!

O Brasil tem o quinto Big Mac mais caro do mundo, segundo a ‘The Economist’

Via El País
Por São Paulo
25.07.2014

A revista britânica mede os preços do sanduíche em vários países

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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Priones que saltan del intestino al cerebro, la última explicación del párkinson

Via SINC
Por Jesús Méndez
25.07.2014

Años antes del diagnóstico, los enfermos de párkinson suelen quejarse de problemas digestivos y de olfato. Existen teorías que apuntan a que su inicio puede estar en el intestino, pero ¿cómo puede una enfermedad cerebral comenzar tan lejos del cerebro? Estudios liderados por científicos españoles han dado fuerza a esta hipótesis y alientan la posibilidad de que una proteína sea capaz de extender la enfermedad como un príon.

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Denúncia: Plantações de eucalipto podem ser responsáveis por secar nascentes do rio Peruaçu/MG

Amda – Associação Mineira de Defesa do Ambiente
Via EcoDebate
24.07.2014

Laudo técnico recomenda que não sejam liberadas novas licenças para plantio

O Mosaico Sertão Veredas-Peruaçu, no norte de Minas Gerais, pode estar ameaçado. Denúncias recebidas pelas Amda apontaram que as águas das nascentes do Rio Peruaçu, localizadas dentro do Parque Estadual Veredas do Peruaçu, apesar de estarem totalmente protegidas por vegetação natural, estavam diminuindo drasticamente de volume.

Vistoria realizada por equipe técnica da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), em abril deste ano, em empreendimentos da região, indicou que o problema pode ter origem no desmatamento para plantios de eucalipto.

As primeiras denúncias recebidas pela Amda atribuíram a seca do rio ao consumo excessivo de águas nos plantios. O laudo técnico concluiu, no entanto, que o consumo não era significativo, ao contrário dos plantios, que consomem mais água dos lençóis freáticos do que os mesmos. O laudo recomenda que não sejam “liberadas novas áreas para usos alternativos do solo na Chapada do Peruaçu quando não precedidos de estudos e monitoramento do rebaixamento do nível freático”.

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Terra passa por período de extinção em massa de animais, revela estudo

Jornal Nacional
25.07.2014

Pesquisa foi divulgada nos EUA. Segundo os cientistas, o grande responsável pelo desaparecimento dos animais é o ser humano.

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (24) nos Estados Unidos concluiu que o planeta Terra está passando por mais um período de extinção em massa de animais. Segundo os cientistas, o grande culpado, dessa vez, é o ser humano.
Nos fósseis estão registros da história do planeta. E eles indicam aos cientistas que a Terra teve cinco períodos de extinção em massa. O último aconteceu quando os dinossauros ainda andavam por aqui.

A colisão de um asteroide com a Terra é uma das teorias para a catástrofe que dizimou a maior parte da vida nessa época.

De acordo com um grupo de cientistas, nós estamos agora no início de um novo período de extinção em massa. Mas, desta vez, o principal responsável pelo desaparecimento dos animais é o homem.

Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (24) pela Revista Science mostra que 322 espécies de vertebrados foram extintas por causa da ação humana nos últimos 500 anos.

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Famílias que vivem em parques, reservas e estações poderão ter direito ao Bolsa Verde


JC e-mail 4996, de 24 de julho de 2014 Famílias que vivem em parques, reservas e estações poderão ter direito ao Bolsa Verde

Para receber o benefício é necessário o desenvolvimento de atividades de conservação nessas áreas
A Câmara analisa projeto (PL 6605/13) que concede os benefícios do Programa de Apoio à Conservação Ambiental, o Bolsa Verde, às famílias de extrema pobreza que desenvolvem atividades de conservação nos parques nacionais, nas reservas biológicas e estações ecológicas federais.

Atualmente, apenas têm direito aos recursos e aos serviços do Bolsa Verde as famílias que desenvolvem atividades nas seguintes unidades de conservação: florestas nacionais, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável federais (Lei 12.512/11).

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Planean buscar la contaminación generada por formas de vida extraterrestre

Via Tendências 21
Por
24.07.2014

Investigadores teóricos estadounidenses consideran que buscar señales de clorofluorocarbonos en la atmósfera de otros planetas serviría de indicio de vida inteligente, o mejor dicho, de civilizaciones complejas. Para ello habría que utilizar el Telescopio Espacial James Webb, de futura inauguración. Por Carlos Gómez Abajo.

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MEC autoriza a criação de seis cursos de Medicina em instituições particulares


JC e-mail 4996, de 24 de julho de 2014 MEC autoriza a criação de seis cursos de Medicina em instituições particulares

Ao todo, serão oferecidas 498 novas vagas em diferentes estados

O Ministério da Educação autorizou o funcionamento de seis cursos de Medicina em instituições particulares. Com isso, serão ofertadas mais 498 vagas no país. A portaria que autoriza os cursos foi publicada nesta quarta-feira, no Diário Oficial da União.

As vagas serão distribuídas da seguinte maneira: 42 na Faculdade Meridional, em Passo Fundo (RS), 76 no Centro Universitário Uniseb, em Ribeirão Preto (SP); 100 no Centro Universitário de João Pessoa, em João Pessoa, 100 na Faculdade das Américas, em São Paulo; 80 no Centro Universitário Franciscano, em Santa Maria (RS) e 100 na Faculdade Integrada Tiradentes, em Maceió.

O governo busca a expansão das vagas nos cursos de medicina para alcançar a meta do Programa Mais Médicos que prevê abrir 11.447 vagas em cursos de medicina até 2017 - 3.615 em universidades federais e 7.832 em instituições particulares.

No começo do ano, o ministério autorizou 1,3 mil vagas em instituições públicas e privadas; em maio, foram 420 vagas em universidades federais. No mês passado, foram autorizadas 120 vagas em dois cursos de Medicina em instituições privadas.

(O Globo)
http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/mec-autoriza-criacao-de-seis-cursos-de-medicina-em-instituicoes-particulares-13355388

quinta-feira, 24 de julho de 2014

No Acre, participantes da 66ª reunião da SBPC ignoram lixão da Ufac, no campus

Via blog do Altino Machado
23.07.2014




Aconteceu na noite desta terça-feira, no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac), a abertura da 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), cujo tema é "Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteira".

Fazer ciência não é olhar para além das aparências, buscar explicações, não se conformando com o que é dito e posto? Sendo assim, qual contribuição o evento poderá prestar para que a Ufac aprenda a lidar com o lixo que produz?

Na divisa do campus com o Parque Zoobotânico, a 700 metros em linha reta do gabinete da reitoria, existe um lixão, que aparece até em imagens (veja) de satélites.

Por causa do evento, a montanha de lixo foi espalhada com o uso de um trator de esteira, após imagens da mesma circularem em redes sociais.

Portanto, trata-se de uma contradição face o discurso ambientalista apregoado pelo evento e de embelezamento do campus para receber os convidados da SBPC. Poucos professores e alunos já estiveram no lixão da Ufac.

Cadê os órgão de fiscalização ambiental e o Ministério Público Federal e Estadual?

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El cambio climático cambiará la fragancia del planeta

Via SINC
22.07.2014

Un equipo internacional de investigadores ha comprobado que a medida que sube la temperatura del planeta, las flores cada vez son más fragantes. El calor intenso, además, provoca cambios en las composiciones de los aromas florales que transformarían los olores de los espacios naturales. Este hecho podría confundir a los polinizadores de las flores, especialmente a aquellos especialistas que basan sus visitas en preferencias olfativas innatas.


Un mundo más caliente, más fragante y con un nuevo perfume, este es el futuro que prevén los científicos que estudian la relación entre el cambio climático y las emisiones de compuestos orgánicos volátiles (COVs), compuestos aromáticos que emiten diversas partes de las plantas, como hojas y flores, para comunicarse entre ellas y con otros seres vivos (depredadores, polinizadores, etc).

Ahora, un nuevo estudio liderado por el Centro de Investigación Ecológica y Aplicaciones Forestales (CREAF) y publicado recientemente en la revista Global Change Biology, demuestra que en un mundo más caluroso las plantas emitirían más compuestos volátiles olorosos, aunque este aumento podría variar según la especie y el momento del año.

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Em todo o mundo, mais de 130 milhões de meninas sofreram algum tipo de mutilação genital

ONU BRASIL
Via EcoDebate

Novos dados divulgados nesta terça-feira (22) pelo Fundo da ONU para a Infância (UNICEF) mostram a necessidade de medidas urgentes para acabar com a mutilação genital feminina e o casamento de crianças – duas práticas que afetam milhões de meninas em todo o mundo.

Os dados foram apresentados durante a Primeira Conferência das Meninas 2014, em Londres (Reino Unido), evento co-organizado pelo UNICEF e pelo Governo do Reino Unido.

Mais de 130 milhões de meninas e mulheres sofreram algum tipo de mutilação genital feminina em 29 países da África e do Oriente Médio.

Além disso, a prática do casamento infantil – muito comum nos mesmos países onde as mulheres sofrem com a mutilação genital feminina – afetou mais de 700 milhões de mulheres, que foram obrigadas a se casar quando eram crianças. Mais de 1 em cada 3 delas – cerca de 250 milhões de mulheres – se casaram antes dos 15 anos.

“Os números nos dizem que devemos acelerar nossos esforços. E não vamos esquecer que estes números representam vidas reais. Enquanto estes são problemas de escala global, as soluções devem ser locais, impulsionadas pelas comunidades, as famílias e as próprias meninas para mudar a mentalidades e quebrar os ciclos que perpetuam a mutilação genital feminina e o casamento infantil”, disse o diretor executivo do UNICEF, Anthony Lake.

“Não podemos deixar que os números surpreendentes nos entorpeçam, mas que nos obriguem a agir”, acrescentou.

Segundo a ONU, a prática da mutilação genital feminina não tem benefícios para a saúde, provoca dor intensa e tem várias consequências para a saúde em curto e em longo prazo, incluindo hemorragias prolongadas, infecções, infertilidade e morte.

Ao mesmo tempo, as meninas que se casam antes de completar 18 anos são menos propensas a permanecer na escola e têm mais possibilidades de sofrer violência doméstica, além de ter complicações na gravidez e no parto por conta da idade.

“As meninas não são propriedades. Elas têm o direito de determinar o seu destino e, ao fazê-lo, todos são beneficiados”, disse Lake.

Fonte: ONU Brasil
EcoDebate, 23/07/2014

66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) terá transmissão ao vivo pela internet


JC e-mail 4995, de 23 de julho de 2014
66ª Reunião Anual terá transmissão ao vivo pela internet


Para acompanhar as atividades basta acessar o site do evento

Rio Branco - A 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece entre os dias 22 e 27 de julho, na Universidade Federal do Acre (Ufac), terá transmissão on line pela Rádio SBPC Web e pelo site. O tema deste ano é "Ciência e Tecnologia em uma Amazônia sem Fronteiras".

Assim como ocorre em todas as reuniões anuais da SBPC, a de Rio Branco tem como um de seus objetivos principais popularizar e valorizar a produção científica nacional e inseri-la no cotidiano dos cidadãos. Também a exemplo dos eventos anteriores, a 66ª Reunião Anual será um importante fórum para a difusão dos avanços da ciência nas diversas áreas do conhecimento e um espaço de debates de políticas públicas para a ciência e tecnologia.

Já tradicional, a programação do evento conta com centenas de atividades, entre conferências, mesas-redondas, encontros e sessões especiais, das quais participarão cientistas renomados de todo o mundo para discutir políticas públicas em ciência, tecnologia e inovação, educação, saúde e meio ambiente, além de difundir o conhecimento científico nas mais diversas áreas.

Acompanhe: http://www.sbpcnet.org.br/riobranco/home/

(Ascom SBPC)
http://www.sbpcnet.org.br/site/noticias/materias/detalhe.php?id=3166

Perícia aponta risco de novo desabamento em obra de viaduto em Belo Horizonte

Jornal da Record
23.07.2014




Uma perícia realizada no viaduto que desabou, no começo do mês, constatou risco de um novo desabamento no restante da obra. Com isso, mais de 180 famílias que vivem ao lado da construção começaram a deixar suas casas.

Ministério Público vai investigar dívidas da Santa Casa de São Paulo

Jornal da Record
23.07.2014




Travada no Congresso, PEC torna Caatinga e Cerrado patrimônio nacional

Radioagência BdF, Leonardo Ferreira
Via EcoDebate
23.07.2014

Os dois biomas abrangem 14 estados brasileiros e abrigam 30% da população do país. Organizações sociais pressionam a aprovação da proposta; e apontam que interesses do agronegócio tem barrado o avanço da pauta.

Dois dos principais biomas do Brasil, o Cerrado e a Caatinga podem se tornar patrimônio nacional. É o que querem organizações sociais que pressionam o Congresso Nacional pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata da questão.

A PEC modifica um artigo da Constituição Federal, incluindo as duas regiões na relação dos biomas considerados patrimônio nacional. Atualmente constam apenas a Floresta Amazônica, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira.

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quarta-feira, 23 de julho de 2014


Morre Ariano Suassuna


 
 
 
 
        
Teatro, poesia e política... Veja as faces do escritor
 
Suassuna transformou o 'matuto' em estrela
  
 
Via G1

foto:
(André Dusek/Estadão Coteúdo)



Autoridades ainda não sabem o que é Ciência


JC e-mail 4995, de 23 de julho de 2014
Autoridades ainda não sabem o que é Ciência


Artigo de Wanderley de Souza publicado em 15/7 no Monitor Mercantil On Line

Tem sido cada vez mais freqüente encontrarmos posições de setores governamentais exigindo uma participação das universidades e dos institutos de pesquisa na transformação de conhecimento obtido pela Ciência em produtos e processos de uso imediato pela sociedade. Felizmente, esta posição equivocada, e que reflete a falta de conhecimento sobre o papel da universidade e do que é Ciência, não é compartilhada pelos setores mais progressistas da indústria nacional.

Um episódio recente, descrito no último número do Jornal da Ciência, levou-me a escrever este artigo. Em reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia realizada em 25 de junho último, o representante da SBPC sugeriu, em tom bem humorado, que a presidente trancasse seus ministros em uma sala com pão e água até encontrarem maneiras de aproveitar os conhecimentos disponíveis nas instituições científicas para resolverem problemas existentes no país.

Todos ficaram perplexos com a intervenção do ministro Aloísio Mercadante (atualmente na Casa Civil), que afirmou que "os cientistas dedicam excessivo tempo à produção de papers e descuidam das aplicações de utilidade econômica e social da Ciência. Eles deveriam ser trancados em uma sala a pão e água enquanto não desenvolvessem pesquisas de utilidade".

A afirmação do ministro Mercadante explica os atuais percalços por que passa a atividade científica no país, uma vez que alguém que não possua a menor noção sobre o que se espera de um cientista e de instituições científicas tenha ocupado as posições de ministro de Ciência e Tecnologia e também de Educação, nos últimos anos.

É fundamental que a sociedade brasileira tenha clareza de que a universidade deve ser uma instituição com três preocupações fundamentais. A primeira é a de formar profissionais competentes nas mais diferentes áreas do conhecimento. Estes devem ter a capacidade crítica de incorporar na prática profissional os novos conhecimentos que surgem com velocidade crescente.

A segunda é constituir um centro comprometido com o avanço do conhecimento em todas as áreas e sem nenhum compromisso a priori com qualquer aplicabilidade imediata das pesquisas que realiza. Para tal, é fundamental que haja a liberdade de pesquisa, sem imposições sobre o que deva ser objeto de pesquisa. A experiência em várias áreas já deixou claro que é de experimentos sem nenhuma preocupação prática que surgem idéias e dados que têm permitido o avanço da humanidade.

A terceira é representar um local aberto a todas as correntes de opinião, sem nenhuma interferência de ordem política, econômica ou religiosa. A Ciência e a pesquisa não podem ter compromissos com dogmas e os cientistas devem estar sempre prontos a mudar de posição sobre qualquer tema, à medida que novos argumentos surgem.

Os institutos de pesquisa não universitários também devem gozar de liberdade acadêmica, ainda que devam ter compromissos com temas considerados importantes com a missão estabelecida em seus estatutos. Tanto as universidades como os institutos devem se preocupar sim em publicar os tais papers tão criticados pelo ministro Mercadante. Os papers, que prefiro chamar de artigos científicos, são a maneira pela qual o cientista faz com que seus colegas, em todo o mundo, tomem conhecimento de suas descobertas.

Estes artigos só são publicados em revistas importantes após serem avaliados por seus pares, ou seja, outros colegas que trabalham no mesmo tema e em outras instituições, e que atestam a originalidade da contribuição contida no artigo. Estimular que o cientista não publique é como pedir a um escritor que não escreva livros e direcionar o que deve ou não ser pesquisado mostra o desconhecimento do que seja, de fato, ser um pesquisador.

E quem deve ser responsável por usar os conhecimentos que surgem da atividade científica em aplicações de utilidade econômica e social? Certamente que alguns cientistas também se preocupam, voluntariamente, pela aplicação de suas descobertas exercendo o que conhecemos como Ciência Aplicada. Nos institutos de pesquisa vamos encontrar mais exemplos de engajamento na Ciência Aplicada.

Instituições como a Embrapa e a Fiocruz dão exemplos de criatividade nas áreas de agricultura e saúde, reconhecidas por todos. Não o fariam se não contassem com cientistas de alto valor acadêmico.

Já o último processo da cadeia, onde as novas descobertas se transformam em produtos e processos visíveis para a sociedade, é de responsabilidade dos centros de pesquisa e desenvolvimento das empresas e ocorrem no que é conhecido como "chão da fábrica". Este componente da cadeia ainda é incipiente no Brasil, ainda que a Petrobras, a Embraer e outras mais venham demonstrando que tal é possível.

Nesta área, é fundamental o apoio ao setor industrial na forma de financiamento com juros próximos de zero, subsídios, compra governamental, etc. Felizmente já estamos dando os primeiros passos neste sentido.

Wanderley de Souza é Professor titular da UFRJ, ex-secretário executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia.
 
(Monitor Mercantil online)
http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=155553
 

Todo mundo é feliz..., por Tânia Fusco

Via blog do Noblat
Por Tânia Fusco
22.07.2014

Todo mundo é feliz...

... no Facebook. Todo mundo viaja muiiiiito, come bem, cozinha melhor ainda, mora ótimo, tem família linda, junta todos os amigos em encontros maravilhosos, frequenta espaços vip, convive e conhece celebridades de todos os calibres – da periguete da hora à celebrity de pedigree registrado. Tem reflexões fantásticas sobre viver, amar e rezar. E compartilha todas.

Todo mundo é “in”, enfim. Melhor ainda, tem vida pra lá de relevante e, em linguagem burocrática, precisa dar conhecimento de cada evento do seu movimentado e perfeito cotidiano.

Fracasso, dor de amor, de cotovelo ou assemelhados não existem no mundo do Facebook. Vez por outra, um desavisado, fora da caixinha, comunica morte, doença... Ta out do script. Mas, como on-line todo mundo é bacana, correto e, principalmente, muiiiiiiiito solidário, o dono da infelicidade comunicada recebe milhares de mensagens de força, simpatia e carinho. Consolo on-line não tem preço. Bom demaiiiiiiiis! Antes do Face era muito mais difícil parecer feliz e bem sucedido.

Continua!

Tânia Fusco é jornalista, mineira, observadora, curiosa, risonha e palpiteira, mãe de três filhos, avó de dois netos. Vive em Brasília. Às terças escreverá sobre comportamentos e coisinhas do cotidiano – relevantes ou nem tanto

Critérios de produtividade na avaliação acadêmica levantam críticas sobre os rumos da ciência


JC e-mail 4994, de 22 de julho de 2014
Critérios de produtividade na avaliação acadêmica levantam críticas sobre os rumos da ciência


Retratação de artigos fraudulentos aumentou em 10 vezes desde 1975

A última edição do British Medical Journal discute se fraudes na pesquisa devem resultar em prisão. A radicalidade da sugestão ecoa a crescente preocupação com a impostura científica, cujos desdobramentos não raro desembocam em escândalo. Publicada na revista Nature em janeiro, a descoberta de uma técnica para transformar células adultas em pluripotentes, capazes de se diferenciar em qualquer outro tipo de tecido, foi retratada após meses de polêmica.

O falso pulo do gato: meia hora banhadas em ácido e cinco minutos em uma centrífuga induziriam as células a uma condição análoga à das células-tronco embrionárias, prontas para virar tecido ósseo, cerebral e cardíaco, e tudo isso sem alertar o sistema imune contra invasão. Laboratórios não conseguiram reproduzir o experimento, e em abril o instituto Riken, no Japão, acusou a líder do projeto, HarukoObokata, de falsificação intencional. Além de mostrar "desleixo" no registro dos testes, Obokata editou imagens de DNA para que seus resultados parecessem melhores do que de fato eram.

O instituto concluiu que faltava a Obokata "não apenas a noção de ética na pesquisa, como integridade e humildade enquanto cientista". O vexame lançou a Nature em uma revisão de procedimentos para aceitação de artigos "para garantir que as verbas governamentais não sejam desperdiçadas e a confiança dos cidadãos na ciência não seja traída".

Mas o problema pode ser menos particular do que o instituto e a revista sugerem. De acordo com pesquisadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, a retratação de artigos fraudulentos aumentou em 10 vezes desde 1975.

- Por quê? É mais fácil achar desvios em meio eletrônico, mas a pressão também aumentou para que os pesquisadores publiquem rapidamente e com o maior impacto possível para garantir financiamento e promoções. Agora temos um indexador individual de produtividade que não escapa a empregadores e comitês de promoção - aponta Julian Crane, da Universidade de Otago (Nova Zelândia), ao fundamentar a sua rejeição à criminalização das fraudes.

No ano passado, o americano John Bohannon mostrou na Science o que aconteceu quando ele enviou um artigo sem pé nem cabeça para 304 revistas científicas: 157 delas aceitaram. Assinado por um autor fictício de nome estapafúrdio (OcorrafooCobange), o trabalho vinha de uma universidade que também está para ser achada no mundo real: o WasseeInstituteof Medicine, sediado em Asmara, não existe fora da imaginação de Bohannon.

- Revistas científicas de acesso aberto se expandiram a uma indústria global, movida por taxas para publicação em vez de inscrições tradicionais - explicou Bohannon.

No Brasil, de olho em alavancar o seu "fator de impacto" (F.I., baseado na quantidade de citações de artigos publicados nos periódicos), quatro revistas científicas foram enquadradas no ano passado em um esquema de "citação cruzada": uma cita a outra, que cita a próxima, e assim sucessivamente, até que todas pareçam muitíssimo relevantes. O quarteto ficou de castigo: F.I. suspenso por um ano.

Editor da Clinics, Maurício Rocha e Silva foi afastado do cargo, alegando ao periódico Nature que o esquema derivou da frustração com os critérios da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Ministério da Educação, cujas políticas de ranqueamento baseadas no F.I. dificultariam o crescimento de revistas pequenas ou recém-lançadas, sempre preteridas pelos pesquisadores.

MERITOCRACIA?
RandySchekman, Nobel de Medicina de 2013, chamou recentemente as renomadas revistas Nature, Science e Cell de "tirânicas", veículos de critérios menos científicos do que mercadológicos, que valorizariam feitos "chamativos" e temas "da moda". Nobel de Física de 2013, Peter Higgs também andou reclamando, por entender que, conduzisse hoje os seus estudos, seria demitido por falta de produtividade. Para fechar o carreto dos nobéisrebéis, um dos premiados em 2002 na categoria Medicina, Sydney Brenner, diz que "agora temos laboratórios que não funcionam como os de antigamente, onde as pessoas eram independentes e perseguir as suas próprias ideias".

Em entrevista concedida à revista britânica King'sReview, Brenner cogita que Fred Sanger, cientista fundamental na façanha de sequenciar o RNA e o DNA, "não sobreviveria no mundo da ciência de hoje" pois logo ganharia a pecha de - adivinhe lá - improdutivo. De acordo com Brenner, os pesquisadores agora devem seguir uma rota estreita e previsível porque "os burocratas da ciência não querem correr riscos".

Algumas das críticas mais contundentes ao sistema brasileiro têm sido assinadas pelo professor Renato Santos de Souza, do programa de Pós-Graduação em Extensão Rural da UFSM. Em artigos bastante difundidos na internet, ele diagnostica uma "doença da normalidade" no mundo acadêmico, tomado que estaria por um combo nocivo de burocracia e meritocracia.

- Há uma insana corrida por publicar, não importando o quê, como forma de alimentar currículos. É mais seguro produzir "mais do mesmo", reproduzir, com pequenas modificações, aquilo que já vem sendo pesquisado e publicado. Ou seja, a lógica também é produzir em grande escala produtos (neste caso artigos) com baixo custo e baixo risco - afirma o professor, comparando a produção de conhecimento hoje ao modelo industrial fordista.

De acordo com Souza, "a estrutura institucional, com suas normas, critérios de avaliação, distribuição de recursos e reconhecimento profissional que induz a esta forma de produção, cujo produto é o artigo, e não o conhecimento em si" estimula que pesquisadores, professores e alunos se tornem "burocratas comportamentais". O privilégio da quantidade sobre a qualidade faria com que os meios se tornassem "fins em si mesmos".

- Já participei como avaliador de processos para bolsas de iniciação científica em que a consistência e relevância do projeto submetido representava menos de um centésimo da pontuação que a maioria dos candidatos alcançavam. O restante era a produção bibliográfica dos currículos dos pesquisadores - conta Souza.

A universidade espelharia, portanto, a "lógica organizacional e institucional altamente estruturada" representada no país pela CAPES e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

De acordo com o CNPq, "a ciência mundial se expressa fundamentalmente por meio de artigos científicos publicados em revistas especializadas com revisão por pares seletiva, uma sistemática que permite não apenas oferecer controle de qualidade da ciência produzida como também provê ampla divulgação de novos achados, permitindo o avanço mais rápido e profundo nas fronteiras do conhecimento".

O órgão destacou também que "a produção acadêmica deve ser avaliada em suas múltiplas facetas, e no quesito publicações deve ser dado destaque à qualidade e relevância dos artigos científicos, e não apenas à quantidade". Segundo o CNPq, os seus comitês julgadores "são orientados a avaliar a contribuição científica, tecnológica e de inovação. Para tal, no Curriculo Lattes do CNPq os pesquisadores possuem campos para incluir sua produção tecnológica, tais como produtos, processos, patentes, registros, dentre outros."

Também contatada, a CAPES informou que não poderia atender à reportagem em tempo hábil.

(DES)PRESTÍGIO POLÍTICO
A chanceler alemã Angela Merkel já perdeu dois ministros enredados em acusações de plágio. Em 2011, o dono da pasta da Defesa, Karl-Theodor zuGuttenberg, renunciou quando acharam 130 páginas suspeitas em sua tese de doutorado em Direito. Já a confidente de Merkel, a ex-ministra da Educação AnetteSchavan, pediu demissão em fevereiro do ano passado, após acusações de plágio levarem à cassação do seu diploma de doutorado pela Universidade de Dusseldorf.

Mais recentemente, em abril, o ministro de Cooperação e Desenvolvimento, Gerd Müller, sofreu nas mãos do "caçador de plágios" Martin Heidingsfelder, que foi buscar em uma tese de 25 anos atrás evidências de que Müller se valeu de ideias alheias para emplacar o seu trabalho na Universidade de Regensburgo.

Se os teutônicos não perdoam a gambiarra científica, na Rússia um título de Doutor é tão solene que, no afã de alcançar tal prestígio, deputados, procuradores, ministros e até um sacerdote já estiveram entre os suspeitos de plágio. Não à toa, há russos de espírito detetivesco dedicando os seus dias a rastrear artigos assinados por políticos e celebridades.

Após investigação de poucos meses, o grupo Dissernet revelou cerca de mil teses de famosos que, em alguns casos, sequer haviam lido o que assinaram. O governador da região de Tula, Vladimir Gruzdev, foi acusado de copiar praticamente todas as 182 páginas de sua tese, reservando-se o pudor de tirar do próprio tino uma introdução e um título.

Uma petição online reuniu milhares de assinaturas contra o advogado Pavel Astakhov, delegado do Kremlin para os direitos das crianças, acusado de copiar textos sem citar a fonte. O blogueiro Viktor Levanov, munido do sistema Antiplagiat, farejou quase 20% de frases roubadas em uma monografia da secretária de Estado e vice-ministra da Educação, Natália Tretiak. Não ficou barato nem para o reitor da Universidade Pública de Volvogrado, OlegInshakov, que teria copiado quase 6% do texto que culminou em um trabalho sobre gestão de crise com o uso da tecnologia. Causou surpresa aos russos, portanto, quando o Antiplagiat descobriu que uma tese do ministro da Educação, DmítriLivanov, era completamente original.

(Zero Hora)
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/planeta-ciencia/noticia/2014/07/criterios-de-produtividade-na-avaliacao-academica-levantam-criticas-sobre-os-rumos-da-ciencia-4556579.html

Sem dinheiro, Santa Casa de São Paulo fecha pronto-socorro



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terça-feira, 22 de julho de 2014

O povoado onde todos vivem de portas e janelas fechadas

Via O ECO
Por Fabíola Ortiz
17.07.2014


Principal rua de Piquiá de Baixo. Sem calçada ou asfalto, moradores vivem em condições precárias e improvisadas. Eles se acostumaram a fechar portas e janelas para evitar a poluição.
Foto: Fabíola Ortiz/O Eco

 
Enviada especial à Açailândia, Maranhão – Os moradores de Piquiá de Baixo, vilarejo localizado na zona rural de Açailândia, no interior do Maranhão, parecem acostumados a viver trancados. A impressão de quem chega pela primeira vez ao local é de que se trata de um povoado fantasma. Nos dias de semana é raro ver pessoas caminhando pelas ruas. Portas e janelas ficam fechadas o tempo todo. Dificilmente se avista alguém na janela ou a descansar na rede da varanda.

As ruas sem pavimentação e saneamento vivem esburacadas e enlameadas pela água suja que escorre dos canos das casas, muitas delas de madeira podre ou de alvenaria improvisada. O bairro é cercado por cinco siderúrgicas, fica à margem da ferrovia por onde passa o ferro extraído na mina de Carajás, no Pará, e é cortado pela Rodovia BR-222.

“Aqui é um lugar esquecido. Ninguém investe em nada. Sempre vi a luta de meu pai por melhorias e, como nasci e me criei aqui, entendo as aflições do nosso povo. São pessoas muito carentes”, diz Josikelly Alves de Oliveira dos Santos, de 31 anos. Ela é uma das filhas de Angelita, moradora citada na primeira reportagem desta série especial sobre Piquiá de Baixo. A família de Angelita é conhecida na região por ser a única que teve condições de cursar ensino superior. Josi, como é conhecida, estudou junto com seus irmãos na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), em Imperatriz.

Desde 2008, ela atua como agente de saúde da Unidade Básica de Piquiá e se divide com mais um colega para dar conta de todas as famílias do povoado. Só ela é responsável por orientar mais de 150 famílias sobre como cuidar da higiene e prevenir os malefícios causados pela poluição, especialmente a do ar. “Visitamos as famílias e damos orientações. As crianças aqui gripam muito fácil, é uma gripe que não passa. Elas tomam medicação continuamente”, explica Josi.

Problemas de saúde
Entre as queixas mais recorrentes da população acostumada a respirar pó de ferro estão problemas respiratórios, como falta de ar, cansaço, falta de fôlego e coração acelerado. Na tentativa de minimizar um pouco os efeitos da contaminação na comunidade, os agentes de saúde orientam que seus moradores evitem tomar banho no rio e em brejos e não andem descalços no chão. O cuidado com a higiene pessoal também é estimulado, como lavar a mão muitas vezes ao dia, tomar pelo menos quatro banhos, forrar os telhados, limpar diariamente a casa e manter janelas e portas trancadas.
 
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La NASA mandará humanos a un asteroide, antes de enviarlos a Marte

Via Tendências 21
Por
21.07.2014


Recreación artística
 de la primera pisada humana en Marte.
Fuente: NASA.





La NASA prepara ya el primer viaje humano al planeta rojo. En este proceso de preparación, se usará un asteroide colocado -por una nave también de la NASA- en la órbita de nuestra Luna. A ese cuerpo celeste viajarán en la década de 2020 una serie de astronautas, para avanzar en aspectos tecnológicos necesarios para el viaje a Marte y para aprender a lidiar con las extrañas condiciones del espacio. Por Yaiza Martínez.

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“Os vulneráveis continuam vulneráveis”- AIDS

Via El País
Por São Paulo
21.07.2014

OS CASOS DE AIDS NO BRASIL

. Os especialistas acreditam que a Aids no Brasil aumenta mais por falta de informação que pelo acesso ao tratamento

O recente relatório da Unaids, a agência da ONU para a Aids, trazia uma boa e uma má notícia. A boa era que os casos de Aids reduziram 27,5% no mundo desde 2005. A má era que no Brasil haviam aumentado 11%, algo que alarmou uma sociedade que já via a epidemia distante e mais própria dos anos 1990 que de 2014.

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Educação e desigualdade


JC e-mail 4993, de 21 de julho de 2014
Educação e desigualdade


Editorial publicado no Zero Hora

É um retrato da realidade brasileira e das suas consequências na educação o conjunto de dados do Censo Escolar 2013, agora divulgado. O cenário que emerge das estatísticas é desolador para um país que tem assumido a condição de protagonista internacional, pela evolução da economia e pelos avanços sociais. Alguns dados, que não se referem exatamente à qualidade da educação, mas à estrutura e aos equipamentos à disposição dos alunos, são alarmantes. Não há como aceitar como razoável o fato de que apenas 36% das escolas públicas brasileiras, que acolhem 40 milhões de estudantes, têm rede de esgoto. Ou que a grande maioria não disponha de quadras de esportes ou mesmo prédios e equipamentos com as mínimas condições de uso, ou de rampas de acesso a pessoas com deficiência.

Não são detalhes, são partes de um cenário em que faltam laboratórios, bibliotecas, computadores. A realidade mais assustadora é, obviamente, a das escolas do meio rural. É nesse aspecto que o Censo significa também a denúncia de uma cruel desigualdade: crianças de regiões já maltratadas pela desassistência estatal frequentam os piores colégios. Como observa a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria Beatriz Luce, o diagnóstico sintetizado pelo documento é, claramente, resultado de todo o contexto histórico-social do país, do desprezo pelo cumprimento integral do direito à educação e das responsabilidades previstas na Constituição.

São, como ressalta a educadora, a expressão não só das desigualdades do ensino público, especialmente quando esta é confrontada com a situação da rede privada, mas das diferenças estruturais do Brasil. Escolas sem esgoto estão no entorno de áreas praticamente abandonadas. Se têm equipamentos, muitos não funcionam. Apenas 29% dispõem de um espaço para abrigar livros, tão precário que nem sempre pode ser chamado de biblioteca. Para quem reclama da falta de aparelhos e de acesso à internet, a secretária de Educação Básica informa que, por mais absurdo que pareça, isso não é o mais grave. O pior é que escolas desequipadas muitas vezes não têm nem mesmo eletricidade.

O desalento desse Brasil que nem sempre se enxerga está no dado-denúncia do Censo, na avaliação correta da Fundação Lemann, que analisou as estatísticas. O que se vê no levantamento é o confronto de dois Brasis, o urbano, ainda com deficiências, mas em lenta evolução, e o rural, em boa parte estagnado e ignorado. Muito já se disse sobre as atribuições de União, Estados e municípios na educação. O Censo fala por si: mesmo com tarefas bem definidas, todas as esferas de poder têm falhado, ressalvadas as exceções. Se cada um fizesse o que deve, o retrato da estrutura do ensino público do país não seria tão degradante.

(Zero Hora)
http://wp.clicrbs.com.br/opiniaozh/2014/07/21/editorial-educacao-e-desigualdade/?topo=13,1,1,,,13

segunda-feira, 21 de julho de 2014

O futuro da saúde em risco


JC e-mail 4993, de 21 de julho de 2014
O futuro da saúde em risco


Artigo de Roberto D avila, Carlos Vital e Mauro Britto publicado na Folha de S.Paulo

O Brasil depende de uma ação responsável do Estado para resgatar a qualidade do ensino médico e da assistência na rede pública

Ao final de seu primeiro ano, o programa Mais Médicos deixa no ar uma série de preocupações sobre o futuro da saúde no Brasil. Em relação à assistência, de forma urgente, o país deve estar atento à necessidade de avaliação da competência dos intercambistas estrangeiros. Afinal, está em jogo a segurança de milhões de pacientes.

Ao aprovar a lei nº 12.871/13, o governo federal tornou possível que portadores de diplomas obtidos no exterior pudessem atuar sem antes mostrarem sua capacidade. Contudo, as denúncias de equívocos que se acumulam evidenciam que os riscos são muitos e que o marketing nem sempre resolve tudo.

Buscar a revalidação dos diplomas dos intercambistas é um caminho para qualificar o atendimento. O governo não pode esquecer a temporariedade da iniciativa e precisa definir já uma fórmula para ampliar a cobertura assistencial, especialmente no interior distante.

Dirigentes da Organização Mundial da Saúde alertam: medidas desse tipo não podem ser definitivas ou de longo prazo. É urgente a implementação de propostas que efetivamente atraiam e levem os médicos brasileiros para as áreas de difícil provimento. Uma delas é a criação de carreiras de Estado no SUS (Sistema Único de Saúde) para médicos e outras categorias (enfermeiros, dentistas e farmacêuticos).

Ao oferecer as condições ideais desse tipo de contratação, o Estado beneficiará, sobretudo, a população desfavorecida, que contará com profissionais estimulados, infraestrutura adequada e equipes completas. As preocupações, no entanto, não se limitam ao campo assistencial.

A qualidade da formação dos futuros médicos também está sob ameaça. Chama atenção a quantidade de novos cursos médicos no Brasil. Em 24 anos, o número passou de 83 para 235 (aumento de 283%). Desde 2011, passaram a funcionar 58 deles (53% privados).

Esse quadro deixa o país no ranking mundial atrás apenas da Índia, que tem população seis vezes maior que a nossa e 381 escolas. Por ano, os 235 cursos em funcionamento no Brasil ofertam 20.539 novas vagas. Nos Estados Unidos, por exemplo, que têm 50% a mais de habitantes, esse total é de 17.364, distribuídas entre 141 escolas.

No Brasil, apesar de ilhas de excelência, a falta de critérios tem feito com que escolas funcionem com estruturas limitadas, sem laboratórios, sem hospitais de ensino e sem professores especialistas, mestres ou doutores. A intenção do governo federal de oferecer 11.447 novas vagas de graduação em medicina até 2018 amplifica o sinal de alerta.

O governo alega que esse aumento de vagas fixará médicos em áreas de difícil provimento. Trata-se de argumento falacioso. Estudos mostram que só 26% dos médicos fixam residência nos municípios de sua graduação. A permanência ocorre de forma significativa nos locais onde é feita a especialização. Sem atentar para esses aspectos, a proposta tem tudo para dar errado.

Além disso, causam inquietude as mudanças das diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação, que priorizaram o internato dos alunos na rede pública. Na prática, estudantes poderão ser treinados até em postos de saúde. Sem estrutura nem professores em condições de proporcionar essa formação, a iniciativa camufla a real intenção do governo: suprir a carência do SUS com mão de obra barata.

Esses dilemas afetam os programas de residência médica. A oferta de uma vaga de especialização para cada formando, anunciada pelo Ministério da Educação, é inexequível. Não há hospitais preparados nem preceptores suficientes para orientar os futuros especialistas.

As medidas anunciadas para a assistência e o ensino da medicina nada têm de estruturantes. São açodadas e pecam por não enfrentar o debate com segmentos interessados --profissionais, universidades e a Comissão Nacional de Residência Médica. Preocupa-nos o futuro. O Brasil tem urgência em ser bem tratado e, para tanto, depende de uma ação responsável do Estado para encontrar, em parceria com a sociedade, as respostas que resgatarão a qualidade do ensino médico e da assistência na rede pública.

Roberto D Avila , 61, é presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM)

Carlos Vital , 62, é 1º vice-presidente do Conselho Federal de Medicina

Mauro Britto , 55, é conselheiro federal pelo Mato Grosso do Sul e representante do CFM na Comissão Nacional de Residência Médica

(Folha de S.Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/07/1488310-roberto-davila-carlos-vital-e-mauro-britto-o-futuro-da-saude-em-risco.shtml