Os meios de comunicação do Brasil, pelos anos da censura e da repressão, baniram sua imagem. Prescrição vinda por decreto, único argumento do arbítrio. Foi censurado em sua própria rádio diocesana. Durante a ditadura seu nome era proibido de ser mencionado. Era como se não existisse. Mas sempre esteve presente entre o povo simples e na opinião pública mundial, onde foi se tornando quase um mito. Um dia, aqui no país, tiveram que levantar o embargo. O artigo é de Luiz Alberto Gómez de Souza.
Este ano se comemora o centenário do nascimento de D.Hélder Pessoa da Câmara, que nasceu em 7 de fevereiro de 1909 em Fortaleza, Ceará e faleceu no Recife, Pernambuco, em 27 de agosto de 1999. Desejo trazer meu testemunho de quem teve a felicidade de acompanhar alguns de seus passos, seja nos movimentos de juventude da Ação Católica, seja na sua atuação durante o Concílio Vaticano II.
Conheci D.Hélder Câmara de longe, na organização gigantesca do Congresso Eucarístico Internacional de 1955, em meio a toda uma imensa mobilização. Logo depois, convivi com ele na Ação Católica, de 1956 e 1958. Ele era o Assistente Geral da Ação Católica e eu fazia parte da equipe nacional da Juventude Universitária Católica. Continua
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