sábado, 7 de março de 2009
Infância, violência, aborto e uma ‘defesa’ de Deus
Via Blog do Josias de Souza - 06.03.2009
Um aviso ao leitor católico, sobretudo ao mais dogmático: interrompa a leitura aqui. O texto contém uma defesa de Deus contra ataques da Igreja.
Sim, sim. Isso mesmo. O repórter tem essa pretensão. Sairá em defesa do Todo Poderoso.
Deus, como se sabe, existe. Mas há muito não vem conseguindo dar expediente em tempo integral.
Num dos momentos de folga de Nosso Senhor, um padrasto do município pernambucano de Alagoinha estuprou a enteada de 9 anos.
Afora a violência sexual, a menina teve a infância roubada. Pior: viu brotar em seu ventre imaturo uma gravidez. Esperava não um, mas dois bebês.
Vendo que a filha mastigava o pão amassado por Asmodeu, a mãe da menina decidiu pelo aborto. Amparadas por pessoas de bem, mãe e filha foram levadas para o Recife.
Ali, médicos constataram que a gravidez encontrava-se na altura do quarto mês. Ainda era possível interrompê-la. Assim foi feito .
Súbito, o que já era doloroso tornou-se impiedoso. A Igreja pegou em lanças contra o aborto dos dois fetos que habitavam o útero da criança.
Puxa daqui, estica dali o arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, anunciou a excomunhão da mãe da criança e dos médicos que a trataram.
E quanto ao padrasto? Bem, o tarado não procedera direito. Mas o pecado dele, disse dom José Sobrinho, era menos grave do que o cometido pela mãe e pelos médicos. Leia a matéria completa
Leia também os comentários que estão sendo feitos sobre essa matéria.
Um aviso ao leitor católico, sobretudo ao mais dogmático: interrompa a leitura aqui. O texto contém uma defesa de Deus contra ataques da Igreja.
Sim, sim. Isso mesmo. O repórter tem essa pretensão. Sairá em defesa do Todo Poderoso.
Deus, como se sabe, existe. Mas há muito não vem conseguindo dar expediente em tempo integral.
Num dos momentos de folga de Nosso Senhor, um padrasto do município pernambucano de Alagoinha estuprou a enteada de 9 anos.
Afora a violência sexual, a menina teve a infância roubada. Pior: viu brotar em seu ventre imaturo uma gravidez. Esperava não um, mas dois bebês.
Vendo que a filha mastigava o pão amassado por Asmodeu, a mãe da menina decidiu pelo aborto. Amparadas por pessoas de bem, mãe e filha foram levadas para o Recife.
Ali, médicos constataram que a gravidez encontrava-se na altura do quarto mês. Ainda era possível interrompê-la. Assim foi feito .
Súbito, o que já era doloroso tornou-se impiedoso. A Igreja pegou em lanças contra o aborto dos dois fetos que habitavam o útero da criança.
Puxa daqui, estica dali o arcebispo de Recife e Olinda, dom José Cardoso Sobrinho, anunciou a excomunhão da mãe da criança e dos médicos que a trataram.
E quanto ao padrasto? Bem, o tarado não procedera direito. Mas o pecado dele, disse dom José Sobrinho, era menos grave do que o cometido pela mãe e pelos médicos. Leia a matéria completa
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