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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
La vitamina D regula la epigenética
No Tendencias 21
04.06.2012
Dos estudios revelan que ejerce una doble función en el control de la expresión del genoma
Estudios dirigidos por científicos del Instituto de Investigaciones Biomédicas Alberto Sols han comprobado que la vitamina D es un potente y complejo regulador de la expresión de los genes. En concreto, las investigaciones han revelado que esta vitamina regula directamente la velocidad con que se transcriben muchos genes a ácido ribonucleico (ARN) y, por otra, que regula diversas histonas demetilasas que ejercen un control epigenético sobre un elevado número de genes. La combinación de ambos efectos hace de la Vitamina D un potente y complejo regulador a distintos niveles de nuestro genoma. UAM/T21.
Para ler a matéria, clique no texto acima.
Leia também:
Las personas nacidas en invierno tienen más riesgo de sufrir esquizofrenia
04.06.2012
Dos estudios revelan que ejerce una doble función en el control de la expresión del genoma
Estudios dirigidos por científicos del Instituto de Investigaciones Biomédicas Alberto Sols han comprobado que la vitamina D es un potente y complejo regulador de la expresión de los genes. En concreto, las investigaciones han revelado que esta vitamina regula directamente la velocidad con que se transcriben muchos genes a ácido ribonucleico (ARN) y, por otra, que regula diversas histonas demetilasas que ejercen un control epigenético sobre un elevado número de genes. La combinación de ambos efectos hace de la Vitamina D un potente y complejo regulador a distintos niveles de nuestro genoma. UAM/T21.
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Las personas nacidas en invierno tienen más riesgo de sufrir esquizofrenia
El 70% de la población europea tiene un nivel bajo de vitamina D
Las mujeres no toman suficiente vitamina D durante la menopausia
El sol y la vitamina D3 reducen la gravedad de la esclerosis múltiple
Más de la mitad de la población mundial no consume la cantidad necesaria de vitamina D
Governo adia obrigatoriedade das novas regras ortográficas para 2016
Via Agência Brasil
Por Alex Rodrigues*
28.12.2012
Brasília – O governo brasileiro adiou por mais três anos o início da obrigatoriedade do uso do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O acordo que visa padronizar as regras ortográficas foi assinado em 1990 com outros países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Com o adiamento, as novas regras, que se tornariam obrigatórias daqui a quatro dias, só poderão ser cobradas a partir de 1º de janeiro de 2016. O novo prazo consta em decreto presidencial publicado hoje (28), no Diário Oficial da União.
No início do mês, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) já havia antecipado que o governo federal adiaria a entrada em vigor do acordo. Na ocasião, o senador, membro da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, disse acreditar que o ideal seria elaborar um outro acordo, com maior participação da sociedade, e que só passasse a valer a partir de 2018.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram o acordo ortográfico em 1990. Na época, o Timor Leste, que hoje faz parte da CPLP, ainda não era uma nação independente. O país só aderiu ao acordo em 2004, após tornar-se independente. CONTINUA!
Por Alex Rodrigues*
28.12.2012
Brasília – O governo brasileiro adiou por mais três anos o início da obrigatoriedade do uso do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O acordo que visa padronizar as regras ortográficas foi assinado em 1990 com outros países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Com o adiamento, as novas regras, que se tornariam obrigatórias daqui a quatro dias, só poderão ser cobradas a partir de 1º de janeiro de 2016. O novo prazo consta em decreto presidencial publicado hoje (28), no Diário Oficial da União.
No início do mês, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO) já havia antecipado que o governo federal adiaria a entrada em vigor do acordo. Na ocasião, o senador, membro da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, disse acreditar que o ideal seria elaborar um outro acordo, com maior participação da sociedade, e que só passasse a valer a partir de 2018.
Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram o acordo ortográfico em 1990. Na época, o Timor Leste, que hoje faz parte da CPLP, ainda não era uma nação independente. O país só aderiu ao acordo em 2004, após tornar-se independente. CONTINUA!
Reservatórios do Nordeste estão abaixo do limite de segurança
Via blog do Noblat
29.12.2012
Nível de hidrelétricas de Sudeste e Centro-Oeste está perto do limite
O Globo
A falta de chuvas vem baixando cada vez mais o nível dos reservatórios no país. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível das hidrelétricas da Região Nordeste está, até o dia 27 de dezembro, em 32,83%, pouco abaixo dos 33,09% registrados na véspera. O limite mínimo de segurança na região é de 34%, informa o ONS.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o nível baixou de 29,23% para 29,04% entre 26 e 27 de dezembro. Especialistas descartam o risco de racionamento de energia elétrica em 2013, mas se dizem preocupados, pois os reservatórios dessas duas regiões representam 70% da capacidade máxima de armazenamento do Brasil.
Leia mais em Reservatórios do Nordeste estão abaixo do limite de segurança
29.12.2012
Nível de hidrelétricas de Sudeste e Centro-Oeste está perto do limite
O Globo
A falta de chuvas vem baixando cada vez mais o nível dos reservatórios no país. De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível das hidrelétricas da Região Nordeste está, até o dia 27 de dezembro, em 32,83%, pouco abaixo dos 33,09% registrados na véspera. O limite mínimo de segurança na região é de 34%, informa o ONS.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o nível baixou de 29,23% para 29,04% entre 26 e 27 de dezembro. Especialistas descartam o risco de racionamento de energia elétrica em 2013, mas se dizem preocupados, pois os reservatórios dessas duas regiões representam 70% da capacidade máxima de armazenamento do Brasil.
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Prefeitos derrotados nas eleições deixam cidades ao abandono
Via blog do Noblat
29.12.2012
Atrasos no pagamento de salários a servidores e na coleta de lixo prejudicam a população
O Globo
Às vésperas da troca de prefeitos, a população e os servidores de vários municípios do país enfrentam problemas como a ausência de serviços públicos básicos e atrasos de salários.
Em alguns estados, o Ministério Público foi à Justiça para garantir que prefeituras mantenham pagamentos em dia, repassem as contas em ordem aos prefeitos eleitos e mantenham serviços essenciais à população. Mesmo assim, muitas cidades pelo país enfrentam situação de abandono, com lixo na rua, falta de atendimento médico e serviços paralisados.
Leia mais em Prefeitos derrotados nas eleições deixam cidades ao abandono
29.12.2012
Atrasos no pagamento de salários a servidores e na coleta de lixo prejudicam a população
O Globo
Às vésperas da troca de prefeitos, a população e os servidores de vários municípios do país enfrentam problemas como a ausência de serviços públicos básicos e atrasos de salários.
Em alguns estados, o Ministério Público foi à Justiça para garantir que prefeituras mantenham pagamentos em dia, repassem as contas em ordem aos prefeitos eleitos e mantenham serviços essenciais à população. Mesmo assim, muitas cidades pelo país enfrentam situação de abandono, com lixo na rua, falta de atendimento médico e serviços paralisados.
Leia mais em Prefeitos derrotados nas eleições deixam cidades ao abandono
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Puxa, que alívio, foi falha humana!,
por Maria Helena RR de Sousa
Via blog do Noblat
28.12.2012
Mas que boa notícia! E eu apavorada pensando que esses apagões pudessem ser sabotagem de algum Maia ensandecido!
Você sabe, não é, que há Maias e Maias? Tinha os Maias intelectualmente robustos e os Maias parvinhos. Como dizia uma propaganda antiga nas rádios uruguaias para vender umas pastilhas digestivas: chiquititas, pero cumplidoras...
Sei lá, fiquei com medo que fosse um Maia chiquitito, pero cumplidor... Muito bom saber que foi um ser humano que falhou. Nos humanos podemos dar um jeito. Se não de imediato, pelo menos no dia em que eles forem parar diante do Joaquim Barbosa.
Mas que tal aproveitar sua descoberta que são os humanos que estão a fim de arrebentar com estepaís e dar um jeito nesse seu ministério e nos programas do governo?
O Brasil é imenso, enorme, e já está mais do que na hora de pelo menos voltar a ser o que já foi um dia: o país que olhava para o futuro com esperança e não com a desilusão de hoje.
Que tal essa sugestão? Dinheiro, de agora em diante, só para programas sensatos e voltados exclusivamente para Saúde, Educação, Transporte e Energia.
Esquece a Copa e as Olimpíadas, Dilma. Mateus, primeiro os teus. Vamos cuidar da nossa gente e não dos turistas. Aposto como eles serão os primeiros a aprovar. Já sofreram nas mãos de COIs, FIFAs e governos ambiciosos, sabem o que é isso.
Esquece o pré-sal. Até aquilo render dinheiro o Gabriel já estará formado em Engenharia Elétrica e terá encontrado a solução para impedir que os raios desliguem o sistema. Ele e a geração dele gargalharão muito às nossas custas, mas até lá, perdão, nem sorrir, Dilma, que dirá gargalhar.
Vamos lá: saúde. O que implica em alimentação. Em vez de TVs e jornais e revistas estatais, porque não mercados e mercadinhos municipais com produtos de boa qualidade e preços controlados?
Unidades de atendimento médico são imprescindíveis, mas sem médicos e enfermeiros? Os salários dos profissionais de saúde, assim como os dos professores, deveriam ser o teto salarial do país.
Invista nisso, Dilma. Já pensou todos os hospitais federais do Brasil com o nível do Moinhos de Vento, de Porto Alegre?
O transporte. Bondes, ônibus, metrôs, trens, barcos, aviões.
Primeira necessidade: transporte urbano de qualidade, funcionando bem. Primeira vantagem: um carro por família será mais do que bom. O morador da cidade vai agradecer por não ter que lidar com engarrafamentos, flanelinhas, detrans, seguros, oficinas, revendas, etc. e tal. Dê transporte decente que o carro passa a ser uma necessidade menor.
Uma malha ferroviária segura, trens como os que cruzam a Europa, a Ásia, os EUA. Trem de velocidade normal, que dê para ver a paisagem e até para ler um livro ou terminar um dever. Trens como os que já cortaram nossos estados no tempo de Pedro II! (ver foto abaixo)
Olha, achei um Cartão-postal da Cia. Costeira editado nos anos de 1920/30 com portos e datas de escala dos "Itas" que nos serviam. (Acervo- L. J. Giraud).
.
Aeroportos em bom estado, funcionando com segurança e conforto para usuários e funcionários, é fundamental. Não vamos repetir o erro de nossos pais: entra o carro, mata o trem e o navio. Voltam os trens e os barcos e esquece os aviões? Não, claro que não.
Mas esqueça, por favor, os tais 800 aeroportos regionais. Quem te deu esse número foi um daqueles Maias sabotadores, bote para correr.
O mesmo com a eletricidade, que sem ela é impossível saúde, educação, transporte. Energia solar? Energia eólica? Hidrelétricas? Usina nuclear? Tudo que temos direito, Dilma. O que não pode é ter apagões, o que não pode é ter gente morrendo – literalmente – pelo calor excessivo ou pela falta de energia durante um procedimento hospitalar.
Você tem fama e jeito de durona. Assim como o Joaquim Barbosa. Não é simpática. Ele também não é. Na semana passada comentei sua cara zangada ao chegar a Paris. Continuo a achar errado. Repito: acrescentar e não subtrair. Polidez não impede sinceridade. A sinceridade é vital. Chega de mentiras. Mas a polidez é fundamental.
Eu não tenho ideias fixas, sabe? Pensei melhor desde a sexta passada e concluí o seguinte: o temperamento dos presidentes do Executivo e do Judiciário pode vir a ser a nossa salvação. Chega de brasileiro tão bonzinho e tão falsinho. Chega de beijos e sorrisos e interesse e afeição mais rasos que um pires.
Vamos amar nossas crianças de todo nosso coração. Para que elas cresçam amando umas às outras e ao Brasil. Uma geração traz as outras a reboque, Dilma. Vamos lá. Os frutos serão nossos, mas os louros serão seus.
28.12.2012
Mas que boa notícia! E eu apavorada pensando que esses apagões pudessem ser sabotagem de algum Maia ensandecido!
Você sabe, não é, que há Maias e Maias? Tinha os Maias intelectualmente robustos e os Maias parvinhos. Como dizia uma propaganda antiga nas rádios uruguaias para vender umas pastilhas digestivas: chiquititas, pero cumplidoras...
Sei lá, fiquei com medo que fosse um Maia chiquitito, pero cumplidor... Muito bom saber que foi um ser humano que falhou. Nos humanos podemos dar um jeito. Se não de imediato, pelo menos no dia em que eles forem parar diante do Joaquim Barbosa.
Mas que tal aproveitar sua descoberta que são os humanos que estão a fim de arrebentar com estepaís e dar um jeito nesse seu ministério e nos programas do governo?
O Brasil é imenso, enorme, e já está mais do que na hora de pelo menos voltar a ser o que já foi um dia: o país que olhava para o futuro com esperança e não com a desilusão de hoje.
Que tal essa sugestão? Dinheiro, de agora em diante, só para programas sensatos e voltados exclusivamente para Saúde, Educação, Transporte e Energia.
Esquece a Copa e as Olimpíadas, Dilma. Mateus, primeiro os teus. Vamos cuidar da nossa gente e não dos turistas. Aposto como eles serão os primeiros a aprovar. Já sofreram nas mãos de COIs, FIFAs e governos ambiciosos, sabem o que é isso.
Esquece o pré-sal. Até aquilo render dinheiro o Gabriel já estará formado em Engenharia Elétrica e terá encontrado a solução para impedir que os raios desliguem o sistema. Ele e a geração dele gargalharão muito às nossas custas, mas até lá, perdão, nem sorrir, Dilma, que dirá gargalhar.
Vamos lá: saúde. O que implica em alimentação. Em vez de TVs e jornais e revistas estatais, porque não mercados e mercadinhos municipais com produtos de boa qualidade e preços controlados?
Unidades de atendimento médico são imprescindíveis, mas sem médicos e enfermeiros? Os salários dos profissionais de saúde, assim como os dos professores, deveriam ser o teto salarial do país.
Invista nisso, Dilma. Já pensou todos os hospitais federais do Brasil com o nível do Moinhos de Vento, de Porto Alegre?
O transporte. Bondes, ônibus, metrôs, trens, barcos, aviões.
Primeira necessidade: transporte urbano de qualidade, funcionando bem. Primeira vantagem: um carro por família será mais do que bom. O morador da cidade vai agradecer por não ter que lidar com engarrafamentos, flanelinhas, detrans, seguros, oficinas, revendas, etc. e tal. Dê transporte decente que o carro passa a ser uma necessidade menor.
Uma malha ferroviária segura, trens como os que cruzam a Europa, a Ásia, os EUA. Trem de velocidade normal, que dê para ver a paisagem e até para ler um livro ou terminar um dever. Trens como os que já cortaram nossos estados no tempo de Pedro II! (ver foto abaixo)
Navegação de cabotagem como a que já tivemos unindo o Brasil de norte a sul (Itamar Franco nasceu num Ita, lembra?). Unir, em vez de separar, como queria o Lula. Esse método de dividir para melhor dominar já não cola, Dilma, é descerebrado.Olha, achei um Cartão-postal da Cia. Costeira editado nos anos de 1920/30 com portos e datas de escala dos "Itas" que nos serviam. (Acervo- L. J. Giraud).
Nossos rios e lagos também não merecem bons barcos para transportar carga e passageiros? Sem falar que isso iria incrementar o turismo...
Aeroportos em bom estado, funcionando com segurança e conforto para usuários e funcionários, é fundamental. Não vamos repetir o erro de nossos pais: entra o carro, mata o trem e o navio. Voltam os trens e os barcos e esquece os aviões? Não, claro que não.
Mas esqueça, por favor, os tais 800 aeroportos regionais. Quem te deu esse número foi um daqueles Maias sabotadores, bote para correr.
O mesmo com a eletricidade, que sem ela é impossível saúde, educação, transporte. Energia solar? Energia eólica? Hidrelétricas? Usina nuclear? Tudo que temos direito, Dilma. O que não pode é ter apagões, o que não pode é ter gente morrendo – literalmente – pelo calor excessivo ou pela falta de energia durante um procedimento hospitalar.
Você tem fama e jeito de durona. Assim como o Joaquim Barbosa. Não é simpática. Ele também não é. Na semana passada comentei sua cara zangada ao chegar a Paris. Continuo a achar errado. Repito: acrescentar e não subtrair. Polidez não impede sinceridade. A sinceridade é vital. Chega de mentiras. Mas a polidez é fundamental.
Eu não tenho ideias fixas, sabe? Pensei melhor desde a sexta passada e concluí o seguinte: o temperamento dos presidentes do Executivo e do Judiciário pode vir a ser a nossa salvação. Chega de brasileiro tão bonzinho e tão falsinho. Chega de beijos e sorrisos e interesse e afeição mais rasos que um pires.
Vamos amar nossas crianças de todo nosso coração. Para que elas cresçam amando umas às outras e ao Brasil. Uma geração traz as outras a reboque, Dilma. Vamos lá. Os frutos serão nossos, mas os louros serão seus.
Crise na prefeitura compromete serviços públicos em Natal
Via Jornal Nacional
27.12.2012
A capital do Rio Grande do Norte enfrenta a maior crise administrativa de sua história. Em dois meses, a cidade teve três prefeitos diferentes. O último tomou posse nessa quarta-feira (26).
A capital do Rio Grande do Norte enfrenta a maior crise administrativa de sua história. Em dois meses, a cidade teve três prefeitos diferentes. O último tomou posse nessa quarta-feira (26).
Ferragens expostas, destroços na areia e falta de iluminação no calçadão da praia de Ponta Negra, uma das mais visitadas em Natal.
"A gente não pode andar sem prestar atenção muito bem onde está pisando. Está muito ruim mesmo", afirma uma mulher.
Estragos gerados pela ressaca nos primeiros meses do ano e que, durante o dia, impressionam ainda mais. O estado de calamidade na orla foi decretado pela prefeitura há cinco meses, mas nenhuma providência foi tomada.
"O município de Natal não tem dado prioridade à questão grave que é a destruição da praia de Ponta Negra", reclama a promotora do Meio Ambiente, Gilka da Mata.
Na maternidade, onde nesta quinta-feira (27) de manhã 12 mulheres estavam internadas com seus bebês, não tinha energia elétrica desde a noite. O corte foi feito para reparos nas instalações, as paredes davam choque.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo!
Comentário básico:
Esse é o país das Olimpíadas.
Esse é o país da Copa.
Adelidia Chiarelli
27.12.2012
A capital do Rio Grande do Norte enfrenta a maior crise administrativa de sua história. Em dois meses, a cidade teve três prefeitos diferentes. O último tomou posse nessa quarta-feira (26).
A capital do Rio Grande do Norte enfrenta a maior crise administrativa de sua história. Em dois meses, a cidade teve três prefeitos diferentes. O último tomou posse nessa quarta-feira (26).
Ferragens expostas, destroços na areia e falta de iluminação no calçadão da praia de Ponta Negra, uma das mais visitadas em Natal.
"A gente não pode andar sem prestar atenção muito bem onde está pisando. Está muito ruim mesmo", afirma uma mulher.
Estragos gerados pela ressaca nos primeiros meses do ano e que, durante o dia, impressionam ainda mais. O estado de calamidade na orla foi decretado pela prefeitura há cinco meses, mas nenhuma providência foi tomada.
"O município de Natal não tem dado prioridade à questão grave que é a destruição da praia de Ponta Negra", reclama a promotora do Meio Ambiente, Gilka da Mata.
Na maternidade, onde nesta quinta-feira (27) de manhã 12 mulheres estavam internadas com seus bebês, não tinha energia elétrica desde a noite. O corte foi feito para reparos nas instalações, as paredes davam choque.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo!
Comentário básico:
Esse é o país das Olimpíadas.
Esse é o país da Copa.
Adelidia Chiarelli
Abandono toma conta de aeroporto construído há dois anos em Goiás
Via Jornal Nacional
27.12.2012
A fachada do terminal de passageiros foi inspirada na arquitetura colonial. Por dentro, nada funciona e teias de aranha estão por toda parte. A obra custou R$ 7,2 milhões.
Moradores de uma cidade histórica de Goiás reclamam do abandono de um aeroporto construído há dois anos e que ainda não recebe voos regulares.
A cidade de Goiás é cercada por serras e muito verde. Os casarões antigos foram reconhecidos pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade e atraem turistas o ano todo. A cidade tem quase três séculos e há dois anos ganhou um aeroporto, construído a cinco quilômetros do centro histórico onde havia uma pista de pouso.
A fachada do terminal de passageiros foi inspirada na arquitetura colonial. Por dentro, nada funciona e teias de aranha estão por toda parte. Falta ar condicionado e as salas não têm cadeiras para passageiros. As divisórias para as companhias aéreas já estão quebradas. A obra custou R$ 7,2 milhões. Quase R$ 6 milhões foram repassados pela Secretaria de Aviação Civil do governo federal e o restante veio do governo do estado que administra o aeroporto.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo!
Comentário básico:
Esse é o país das Olimpíadas.
Esse é o país da Copa.
Adelidia Chiarelli
27.12.2012
A fachada do terminal de passageiros foi inspirada na arquitetura colonial. Por dentro, nada funciona e teias de aranha estão por toda parte. A obra custou R$ 7,2 milhões.
Moradores de uma cidade histórica de Goiás reclamam do abandono de um aeroporto construído há dois anos e que ainda não recebe voos regulares.
A cidade de Goiás é cercada por serras e muito verde. Os casarões antigos foram reconhecidos pela Unesco como patrimônio histórico da humanidade e atraem turistas o ano todo. A cidade tem quase três séculos e há dois anos ganhou um aeroporto, construído a cinco quilômetros do centro histórico onde havia uma pista de pouso.
A fachada do terminal de passageiros foi inspirada na arquitetura colonial. Por dentro, nada funciona e teias de aranha estão por toda parte. Falta ar condicionado e as salas não têm cadeiras para passageiros. As divisórias para as companhias aéreas já estão quebradas. A obra custou R$ 7,2 milhões. Quase R$ 6 milhões foram repassados pela Secretaria de Aviação Civil do governo federal e o restante veio do governo do estado que administra o aeroporto.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo!
Comentário básico:
Esse é o país das Olimpíadas.
Esse é o país da Copa.
Adelidia Chiarelli
Rio: Dentro da Biblioteca Nacional, 47 graus à sombra dos livros
Via blog do Noblat
28.12.2012
André Miranda, Flávio Tabak e Barbara Marcolini, O Globo
No mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei do vale-cultura — uma reivindicação antiga do setor, espécie de vale-transporte, mas voltado para o gasto de trabalhadores com atividades culturais —, dois órgãos vinculados ao Ministério da Cultura (MinC) clamam por outro tipo de vale.
Um vale-refrigeração. Desde maio, o sistema de ar-condicionado da Biblioteca Nacional, no Centro, está desligado, provocando temperaturas de 47 graus, 100% acima do ideal para o acervo, e reduzindo a visitação.
Próximo dali, o Palácio Gustavo Capanema até hoje não conta com refrigeração central, e os funcionários vêm passando mal devido às altas temperaturas. Na manhã desta quinta-feira, um termômetro comprado por servidores marcou 44 graus.
Leia mais em
Dentro da Biblioteca Nacional, 47 graus à sombra dos livros
Comentário básico:
Esse é o país das Olimpíadas.
Esse é o país da Copa.
Adelidia Chiarelli
28.12.2012
André Miranda, Flávio Tabak e Barbara Marcolini, O Globo
No mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei do vale-cultura — uma reivindicação antiga do setor, espécie de vale-transporte, mas voltado para o gasto de trabalhadores com atividades culturais —, dois órgãos vinculados ao Ministério da Cultura (MinC) clamam por outro tipo de vale.
Um vale-refrigeração. Desde maio, o sistema de ar-condicionado da Biblioteca Nacional, no Centro, está desligado, provocando temperaturas de 47 graus, 100% acima do ideal para o acervo, e reduzindo a visitação.
Próximo dali, o Palácio Gustavo Capanema até hoje não conta com refrigeração central, e os funcionários vêm passando mal devido às altas temperaturas. Na manhã desta quinta-feira, um termômetro comprado por servidores marcou 44 graus.
Leia mais em
Dentro da Biblioteca Nacional, 47 graus à sombra dos livros
Comentário básico:
Esse é o país das Olimpíadas.
Esse é o país da Copa.
Adelidia Chiarelli
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Rio registra temperatura mais alta desde 1915
Via Agência Brasil
Por Douglas Corrêa
26.12.2012
Rio de Janeiro – A capital registrou nesta quarta-feira (26/12) a temperatura mais alta do ano: 43,2 graus Celsius em Santa Cruz, na zona oeste da cidade. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a sensação térmica era de 47 graus Celsius. No bairro da Saúde, zona portuária do Rio, a máxima chegou a 41,3 graus. O dia mais quente do ano tinha sido, até então, 19 de setembro, com registro de 41,6 graus na região da Marambaia, também na zona oeste.
Desde 1915, quando começaram as medições de temperatura, esta foi a temperatura mais alta da história. Segundo a meteorologista Michelle Lima, os dias quentes são característicos do verão, estação que começou na última sexta-feira (21). "Além disso, há um sistema de alta pressão atuando na Região Sudeste, impedindo a entrada de frente fria, que ameniza as altas temperaturas."
Ela informou que, em Cachoeiras de Macacu, na região serrana do estado, e em alguns pontos das baixadas litorâneas, ocorreram chuvas rápidas na tarde de hoje. Para amanhã (27), a temperatura deve cair um pouco, com a chegada de uma linha de instabilidade no Rio de Janeiro. A previsão é que a temperatura oscile entre 36 e 37 graus.
Segundo a concessionária de energia elétrica Light, faltou energia em algumas áreas da cidade, como Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá, na zona oeste, e Bonsucesso, na região da Leopoldina. A Light informou que está normalizando gradativamente o fornecimento de energia nas ruas destes bairros. Técnicos da concessionária trabalham também nos municípios de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde houve problemas em algumas áreas.
No Rio, a sensação térmica, superior à temperatura real, levou muita gente a procurar abrigo em lojas de eletrodomésticos, agências bancárias e shopping centers, que funcionam com o ar condicionado ligado. "Eu nunca vi um calor como este no Rio. Para dormir esta noite foi muito difícil. O colchão estava quente e não corria um vento. Mesmo com dois ventiladores ligados, não consegui dormir direito", disse a aposentada Eufrásia de Carvalho, de 78 anos, que se refugiu em uma loja de eletrodomésticos na rua Dias da Cruz, no Méier.
O calor está tão intenso nos dois últimos dias no Rio de Janeiro, que a água sai quente das torneiras de casas, prédios e condomínios. As praias, do Leme ao Recreio dos Bandeirantes, ficaram lotadas durante todo o dia. Era tanta gente que ficou difícil achar espaço na areia para armar as barracas.
Com a chegada do verão, os preços também subiram na orla. Um coco, que antes custava R$ 4 nos quiosques da orla, subiu para R$ 5. A latinha de cerveja e refrigerante está custando R$ 4 nas barracas na areia da praia. Os guarda-sóis estão sendo alugados por R$ 5 reais e as cadeiras de praia, por R$ 3.
Comentário básico:
São Paulo também está terrível.
Tenho a sensação de que estou derretendo.
As madrugadas também estão insuportáveis.
Adelidia Chiarelli
Por Douglas Corrêa
26.12.2012
Rio de Janeiro – A capital registrou nesta quarta-feira (26/12) a temperatura mais alta do ano: 43,2 graus Celsius em Santa Cruz, na zona oeste da cidade. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a sensação térmica era de 47 graus Celsius. No bairro da Saúde, zona portuária do Rio, a máxima chegou a 41,3 graus. O dia mais quente do ano tinha sido, até então, 19 de setembro, com registro de 41,6 graus na região da Marambaia, também na zona oeste.
Desde 1915, quando começaram as medições de temperatura, esta foi a temperatura mais alta da história. Segundo a meteorologista Michelle Lima, os dias quentes são característicos do verão, estação que começou na última sexta-feira (21). "Além disso, há um sistema de alta pressão atuando na Região Sudeste, impedindo a entrada de frente fria, que ameniza as altas temperaturas."
Ela informou que, em Cachoeiras de Macacu, na região serrana do estado, e em alguns pontos das baixadas litorâneas, ocorreram chuvas rápidas na tarde de hoje. Para amanhã (27), a temperatura deve cair um pouco, com a chegada de uma linha de instabilidade no Rio de Janeiro. A previsão é que a temperatura oscile entre 36 e 37 graus.
Segundo a concessionária de energia elétrica Light, faltou energia em algumas áreas da cidade, como Campo Grande, Bangu e Jacarepaguá, na zona oeste, e Bonsucesso, na região da Leopoldina. A Light informou que está normalizando gradativamente o fornecimento de energia nas ruas destes bairros. Técnicos da concessionária trabalham também nos municípios de Nova Iguaçu e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, onde houve problemas em algumas áreas.
No Rio, a sensação térmica, superior à temperatura real, levou muita gente a procurar abrigo em lojas de eletrodomésticos, agências bancárias e shopping centers, que funcionam com o ar condicionado ligado. "Eu nunca vi um calor como este no Rio. Para dormir esta noite foi muito difícil. O colchão estava quente e não corria um vento. Mesmo com dois ventiladores ligados, não consegui dormir direito", disse a aposentada Eufrásia de Carvalho, de 78 anos, que se refugiu em uma loja de eletrodomésticos na rua Dias da Cruz, no Méier.
O calor está tão intenso nos dois últimos dias no Rio de Janeiro, que a água sai quente das torneiras de casas, prédios e condomínios. As praias, do Leme ao Recreio dos Bandeirantes, ficaram lotadas durante todo o dia. Era tanta gente que ficou difícil achar espaço na areia para armar as barracas.
Com a chegada do verão, os preços também subiram na orla. Um coco, que antes custava R$ 4 nos quiosques da orla, subiu para R$ 5. A latinha de cerveja e refrigerante está custando R$ 4 nas barracas na areia da praia. Os guarda-sóis estão sendo alugados por R$ 5 reais e as cadeiras de praia, por R$ 3.
Comentário básico:
São Paulo também está terrível.
Tenho a sensação de que estou derretendo.
As madrugadas também estão insuportáveis.
Adelidia Chiarelli
Preconceito dificulta combate ao HIV em idosos
Via Agência USP de Notícias
Por Igor Truz - igor.moraes@usp.br
18/dezembro/2012
Idosos sexualmente ativos também estão vulneráveis ao HIV
Por Igor Truz - igor.moraes@usp.br
18/dezembro/2012
A vida sexual de idosos ainda é um tema cercado de preconceitos, mesmo entre profissionais de saúde que atuam, principalmente, na atenção básica. Esta postura dificulta o diagnóstico do vírus HIV e compromete o tratamento de idosos que vivem com a doença. Por conta da idade avançada dos pacientes, estes profissionais não os consideram como pessoas sexualmente ativas”, constata a enfermeira Rúbia de Aguiar Alencar, que realizou uma pesquisa sobre o tema na Escola de Enfermagem (EE) da USP orientada pela professora Suely Itsuko Ciosak.
Para sua tese de doutorado, O idoso vivendo com HIV/AIDS: a sexualidade, as vulnerabilidades e os enfrentamentos na atenção básica, Rúbia entrevistou 11 pessoas que tiveram diagnóstico de HIV positivo após os 60 anos. A pesquisa foi realizada no município de Botucatu, interior de São Paulo, e envolveu também 23 profissionais que participam da Estratégia Saúde da Família, além dos idosos, atendidos no Hospital-dia HIV/Aids. A coleta de dados durou um ano, e foram analisados dados como religião, estado civil, profissão, renda, tempo de diagnóstico do HIV, uso de antirretroviral e comparecimento nas consultas.
Rúbia destaca que entre os entrevistados, a maioria tinha algo em comum: a solicitação para sorologia, ou seja, o pedido de exames para a confirmação da presença do vírus em seus organismos não foi prioridade para os profissionais da equipe da Saúde da Família. Apesar de os idosos já apresentarem sinais e sintomas que sugeriam contaminação pelo HIV, apenas após a realização do tratamento de outras doenças, mais comuns em pessoas com idade avançada, a suspeita do HIV foi considerada um possível diagnóstico.
Para a enfermeira, a grande dificuldade está em compreender que a pessoa idosa também tem vida sexual: “O tema ainda está tão cercado de preconceitos e tabus que, muitas vezes, faz o profissional acreditar que estaria desrespeitando o idoso, no caso de perguntar sobre a sua vida sexual”. CONTINUA!
Para sua tese de doutorado, O idoso vivendo com HIV/AIDS: a sexualidade, as vulnerabilidades e os enfrentamentos na atenção básica, Rúbia entrevistou 11 pessoas que tiveram diagnóstico de HIV positivo após os 60 anos. A pesquisa foi realizada no município de Botucatu, interior de São Paulo, e envolveu também 23 profissionais que participam da Estratégia Saúde da Família, além dos idosos, atendidos no Hospital-dia HIV/Aids. A coleta de dados durou um ano, e foram analisados dados como religião, estado civil, profissão, renda, tempo de diagnóstico do HIV, uso de antirretroviral e comparecimento nas consultas.
Rúbia destaca que entre os entrevistados, a maioria tinha algo em comum: a solicitação para sorologia, ou seja, o pedido de exames para a confirmação da presença do vírus em seus organismos não foi prioridade para os profissionais da equipe da Saúde da Família. Apesar de os idosos já apresentarem sinais e sintomas que sugeriam contaminação pelo HIV, apenas após a realização do tratamento de outras doenças, mais comuns em pessoas com idade avançada, a suspeita do HIV foi considerada um possível diagnóstico.
Para a enfermeira, a grande dificuldade está em compreender que a pessoa idosa também tem vida sexual: “O tema ainda está tão cercado de preconceitos e tabus que, muitas vezes, faz o profissional acreditar que estaria desrespeitando o idoso, no caso de perguntar sobre a sua vida sexual”. CONTINUA!
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
Lei Maria da Penha: um mecanismo para coibir a violência doméstica. Entrevista especial Márcia Tavares
Via IHU
20.12.2012
“Na maior parte das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher – DEAMs, o atendimento não é padronizado e tampouco ofertado de forma ininterrupta, nas 24 horas, nem aos sábados, domingos e feriados”, informa a assistente social.
As inovações no combate à violência contra a mulher, produzidas pela Lei Maria da Penha, são “inegáveis no campo político e jurídico, mas sua efetiva aplicação implica em mudanças institucionais nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher – DEAMs e na criação dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher”, assinala Márcia Tavares, assistente social, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail.
Na avaliação dela, os limites da legislação não decorrem de uma questão de “contradição” da Lei, “mas do Estado brasileiro que, embora assine um pacto de enfrentamento à violência contra as mulheres e crie uma política, ainda não oferece as condições para a sua aplicabilidade”. Membro do Observatório pela Aplicação da Lei Maria da Penha – OBSERVE/NEIM, da Universidade Federal da Bahia, Márcia Tavares tem acompanhado a Lei Maria da Penha desde a sua promulgação, há seis anos, e enfatiza também os limites das mulheres diante do conhecimento da lei. Segundo ela, pesquisas revelam que “as mulheres já ouviram falar da Lei Maria da Penha, ou seja, muitas sabem da sua existência, mas desconhecem os direitos que ela lhes assegura”.
Márcia Tavares é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe, mestre em Sociologia pela mesma instituição e doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia. É professora-adjunta I do Curso de Serviço Social da Universidade Federal da Bahia, professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Mulheres, Gênero e Feminismo – PPGNEIM/UFBA, e vice-coordenadora nacional de pesquisa do Observatório Lei Maria da Penha – Observe.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Quais os principais efeitos da lei Maria da Penha – LMP, seis anos depois de sua promulgação?
Márcia Tavares – Há maior visibilidade em torno da violência contra as mulheres e “já se mete a colher em briga de marido e mulher”. Ou seja, o Estado brasileiro assina um pacto de enfrentamento à violência contra as mulheres, e o Plano Nacional de Políticas para as mulheres coloca como uma das suas metas a consolidação do Observatório da LMP. A Lei Maria da Penha inova ao criar mecanismos específicos para coibir a violência doméstica e familiar, como, por exemplo, a instituição dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar, com competência cível e criminal, mas também inova ao incorporar a perspectiva de gênero na abordagem da desigualdade e violência contra as mulheres, ao apresentar um conceito de família mais amplo, que contempla os diversos arranjos familiares, inclusive respeitando a livre orientação sexual, e que estimula a criação de bancos de dados, de forma que possamos compor uma estatística real da violência contra as mulheres. No entanto, entre intenções e ações, ainda há muito a ser feito.
IHU On-Line – Qual a postura das mulheres diante da Lei Maria da Penha?
Márcia Tavares – As pesquisas do Observatório nos revelam que as mulheres já ouviram falar da Lei Maria da Penha, ou seja, muitas sabem da sua existência, mas desconhecem os direitos que ela lhes assegura. Em uma de nossas idas a uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher - DEAM de Salvador, presenciamos uma mulher que procurava por Dona Maria da Penha, ou seja, não fazia distinção entre a lei e Maria da Penha, uma mulher que esperava encontrar ali para ajudá-la. O desconhecimento da lei também faz com que as mulheres somente associem violência com agressão física, cujas marcas são visíveis. CONTINUA!
Comentário básico:
No país das Olimpíadas,
no país da Copa,
372 mulheres são assassinadas
todos os meses.
Adelidia Chiarelli
20.12.2012
“Na maior parte das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher – DEAMs, o atendimento não é padronizado e tampouco ofertado de forma ininterrupta, nas 24 horas, nem aos sábados, domingos e feriados”, informa a assistente social.
As inovações no combate à violência contra a mulher, produzidas pela Lei Maria da Penha, são “inegáveis no campo político e jurídico, mas sua efetiva aplicação implica em mudanças institucionais nas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher – DEAMs e na criação dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher”, assinala Márcia Tavares, assistente social, em entrevista concedida à IHU On-Line por e-mail.
Na avaliação dela, os limites da legislação não decorrem de uma questão de “contradição” da Lei, “mas do Estado brasileiro que, embora assine um pacto de enfrentamento à violência contra as mulheres e crie uma política, ainda não oferece as condições para a sua aplicabilidade”. Membro do Observatório pela Aplicação da Lei Maria da Penha – OBSERVE/NEIM, da Universidade Federal da Bahia, Márcia Tavares tem acompanhado a Lei Maria da Penha desde a sua promulgação, há seis anos, e enfatiza também os limites das mulheres diante do conhecimento da lei. Segundo ela, pesquisas revelam que “as mulheres já ouviram falar da Lei Maria da Penha, ou seja, muitas sabem da sua existência, mas desconhecem os direitos que ela lhes assegura”.
Márcia Tavares é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal de Sergipe, mestre em Sociologia pela mesma instituição e doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia. É professora-adjunta I do Curso de Serviço Social da Universidade Federal da Bahia, professora do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Mulheres, Gênero e Feminismo – PPGNEIM/UFBA, e vice-coordenadora nacional de pesquisa do Observatório Lei Maria da Penha – Observe.
Confira a entrevista.
IHU On-Line – Quais os principais efeitos da lei Maria da Penha – LMP, seis anos depois de sua promulgação?
Márcia Tavares – Há maior visibilidade em torno da violência contra as mulheres e “já se mete a colher em briga de marido e mulher”. Ou seja, o Estado brasileiro assina um pacto de enfrentamento à violência contra as mulheres, e o Plano Nacional de Políticas para as mulheres coloca como uma das suas metas a consolidação do Observatório da LMP. A Lei Maria da Penha inova ao criar mecanismos específicos para coibir a violência doméstica e familiar, como, por exemplo, a instituição dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar, com competência cível e criminal, mas também inova ao incorporar a perspectiva de gênero na abordagem da desigualdade e violência contra as mulheres, ao apresentar um conceito de família mais amplo, que contempla os diversos arranjos familiares, inclusive respeitando a livre orientação sexual, e que estimula a criação de bancos de dados, de forma que possamos compor uma estatística real da violência contra as mulheres. No entanto, entre intenções e ações, ainda há muito a ser feito.
IHU On-Line – Qual a postura das mulheres diante da Lei Maria da Penha?
Márcia Tavares – As pesquisas do Observatório nos revelam que as mulheres já ouviram falar da Lei Maria da Penha, ou seja, muitas sabem da sua existência, mas desconhecem os direitos que ela lhes assegura. Em uma de nossas idas a uma Delegacia Especial de Atendimento à Mulher - DEAM de Salvador, presenciamos uma mulher que procurava por Dona Maria da Penha, ou seja, não fazia distinção entre a lei e Maria da Penha, uma mulher que esperava encontrar ali para ajudá-la. O desconhecimento da lei também faz com que as mulheres somente associem violência com agressão física, cujas marcas são visíveis. CONTINUA!
Comentário básico:
No país das Olimpíadas,
no país da Copa,
372 mulheres são assassinadas
todos os meses.
Adelidia Chiarelli
Médico falta a plantão e menina baleada espera 8h por atendimento
Via G1
Por Marcelo Ahmed
25,12.2012
Criança de 10 anos foi atingida por bala perdida na véspera de Natal. Atendimento no hospital demorou por falta de especialista, diz secretaria.
A direção do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, subúrbio do Rio, informou à Secretaria de Saúde que o neurocirurgião escalado para o plantão noturno do dia 24 de dezembro faltou ao trabalho. A falta de um neurocirurgião na unidade nesse horário fez com que uma menina de 10 anos, baleada na cabeça na noite de segunda (24), ficasse oito horas esperando atendimento até a manhã desta terça (25). Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Comentário básico:
É Natal!
Esse é o país das Olimpíadas!
Esse é o país da Copa!
Adelidia Chiarelli
Por Marcelo Ahmed
25,12.2012
Criança de 10 anos foi atingida por bala perdida na véspera de Natal. Atendimento no hospital demorou por falta de especialista, diz secretaria.
A direção do Hospital municipal Salgado Filho, no Méier, subúrbio do Rio, informou à Secretaria de Saúde que o neurocirurgião escalado para o plantão noturno do dia 24 de dezembro faltou ao trabalho. A falta de um neurocirurgião na unidade nesse horário fez com que uma menina de 10 anos, baleada na cabeça na noite de segunda (24), ficasse oito horas esperando atendimento até a manhã desta terça (25). Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Comentário básico:
É Natal!
Esse é o país das Olimpíadas!
Esse é o país da Copa!
Adelidia Chiarelli
Organiza o Natal, por Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.
Via Projeto Releituras
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
Revistas de alto impacto publicam as piores fraudes
ENTREVISTA / ELIANE S. AZEVÊDO
Via Observatório da Imprensa
Por Mauro Malin
24.12.2012
Um professor veterano da Universidade do Texas, Charles “Chip” Groat, pediu demissão ao final da revisão de um estudo que conduziu sobre o processo de perfuração do solo conhecido como fracionamento hidráulico (“hydraulic fracturing”, ou “fracking”). A informação saiu em reportagem do site StateImpact Texas no dia 6 de dezembro.
O relatório original de Groat, divulgado em fevereiro de 2012, tratava de extração de gás de xisto (“Fact-Based Regulation for Environmental Protection in the Shale Gas Development”). Concluía não haver relação entre método de perfuração e contaminação da água. O que o autor não revelou é que ele integrou o conselho de uma empresa de perfuração durante todo o tempo que durou o estudo, o que lhe valeu receber US$ 1,5 milhão em cinco anos. A revisão encontrou erros de elaboração, além de outras falhas na maneira como o relatório foi divulgado.
Fórum Mundial de Ciência
Ética na ciência e na comunicação de ciência é um dos grandes temas propostos para a discussão da participação brasileira no sexto Fórum Mundial de Ciências (FMC), que se realizará no Rio de Janeiro em novembro de 2013 (veja informações sobre o evento em http://fmc.cgee.org.br/). Uma entrevista e um artigo trataram do assunto em edições recentes deste Observatório (“Comunicação científica para um público mais atento” e “Ciência em tom jornalístico”).
A preparação brasileira para o FMC incluiu até agora quatro encontros preparatórios, realizados em São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Salvador. Nesse último, a médica Eliane S. Azevêdo, professora emérita e ex-reitora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em palestra sobre “Desafios da Ética e Integridade Científica”, falou sobre a influência da ciência na definição de políticas públicas nas áreas da saúde pública, medicina, clima, ambiente, agricultura, energia, influência que amplia a exigência de ética na condução e na divulgação das pesquisas.
Dois fenômenos foram destacados pela professora: o crescimento do número de desvios éticos em publicações científicas e subsequente retratação pública de artigos publicados, e o custo da má prática em ciência, assunto novo, abordado com rigor e clareza pela palestrante.
A professora Eliane concordou em dar a entrevista abaixo, feita por correio eletrônico, na qual ela destaca que as fraudes mais graves são produzidas por pesquisadores de primeiro time, por isso sua detecção é mais difícil, custa mais caro e demora mais, do que resultam danos mais extensos e profundos.
Em relação aos meios de comunicação, a ex-reitora diz que “as desonestidades mais graves, isso é, fabricação e ou falsificação de dados são preferencialmente publicadas em revistas de alto impacto (Science, Nature, Cell etc.).”
Mais fraudes, vigilância intensificada
O aumento do número de retratações, observado em pesquisa que a senhora mencionou em sua apresentação, indica acréscimo da ocorrência de comportamentos fraudulentos ou intensificação da vigilância?
Eliane S. Azevêdo – Creio tratar-se de uma confluência de fatores dentre os quais intensificação da vigilância e aumento de ocorrência, conforme lembrado. Esses fatores, todavia, estão interligados a variáveis causais como pressões institucionais por publicações; obsessão em atendê-las; competição por recursos; prestígio conferido a currículos longos; crescente número de pesquisadores; ambições pessoais sem crivo moral, etc. Além disso, ações educativas para a boa prática científica ainda são incipientes e até mesmo ausentes em muitas instituições universitárias, grupos de pesquisa, cursos de pós-graduação, editores de revistas, etc.
A senhora diria que falhas de filtragem de artigos em revistas científicas tendem a ser magnificadas em jornais e revistas, cujos filtros costumam ser muito mais precários?
E.S.A. – As editoras de revistas científicas e seu corpo editorial compartilham igual responsabilidade social na divulgação de boa ciência, isso é, ciência sem fraudes, fabricação, falsificação, plágios, autoplágios, duplicações, fatiamentos, etc. A criação do COPE (Commitee on Publications Ethics) em 1997, na Inglaterra, e ampliação à Wade (World Association of Medical Editors) com objetivo central de prover editores e revisores com conhecimentos para melhor lidar com situações suspeitas de desvios éticos na pesquisa, traduz a importância do problema sob o olhar das revistas científicas. Infelizmente, não se trata de uma prática dos editores em todos os países, e suspeitamos ser praticamente inexistente em jornais e revistas de divulgação.
As revistas científicas devem funcionar como a última barreira na filtragem ética. Se falha a filtragem e a publicação é reproduzida em jornais e revistas dificilmente haverá reversão de danos com a retratação.
No Brasil, cientistas alertam imprensa
Ao que tudo indica, a grande imprensa brasileira está alheia à extensão dos prejuízos causados pelas falhas éticas em publicações científicas. A senhora concorda com essa hipótese?
E.S.A. – Ainda que esteja alheia a uma avaliação criteriosa dos prejuízos, não está alheia à existência das questões da integridade científica. Existem cientistas brasileiros alertando e até mesmo conclamando por ações educativas e ou de vigilância. Considero urgente que, no Brasil, a geração atual de pesquisadores íntegros aponte os danos intelectuais, morais e financeiros gerados pela má prática científica e agregue reflexões pertinentes aos ensinamentos que transmite aos alunos. Existe ampla literatura internacional sobre o tema, inclusive com estudos de meta-análise sobre artigos retratados e formulação matemática para cálculo do custo financeiro de um artigo retratado. [Meta-análise, segundo o criador do termo, Gene Glass, é “uma análise estatística de grandes coleções de resultados de estudos individuais com o propósito de integrar os achados desses estudos”; fonte: Wikipedia.]
O perfil dos desonestos em ciência já começa a ser desenhado: não são intelectualmente medíocres; as desonestidades mais graves, isso é, fabricação e ou falsificação de dados são preferencialmente publicadas em revistas de alto impacto (Science, Nature, Cell etc.). Quando a má prática é menos grave, por plágio ou duplicação, a preferência é por revistas de médio impacto. Essas associações são relatadas com significância estatística. Assim, a ocorrência e o tipo de má prática em ciência têm certa aderência ao nível intelectual dos desonestos. O recorte moral dos cientistas atuais parece não diferir do resto da humanidade... Teríamos sido diferentes no passado? Confiamos que melhoremos no futuro...
Demora agrava prejuízos
Fale sobre as consequências negativas da demora entre a publicação de texto fraudulento e a retratação.
E.S.A. – Começamos a pensar sobre essa associação em 2009, quando lemos na newsletter do Office of Research Integrity (ORI) o relato de dezesseis artigos retratados, todos da autoria de dois pesquisadores americanos e publicados entre os anos de 1997 e 2005. Entre o início das publicações e a data das retratações passaram-se doze anos, período suficiente para que se construísse uma corrente de pensamento médico e práticas de ensino fundamentadas na consulta a artigos de revisão ou de meta-análise. Assim, resolvemos verificar através do repositório PubMed. Encontramos não apenas um longo trabalho de revisão com quatro citações dos artigos retratados, mas, também, o próprio texto da revisão tecia elogios aos trabalhos dos dois pesquisadores, agora reconhecidos como desonestos. Imaginamos que quanto maior o tempo decorrido entre a publicação fraudulenta e sua retratação mais se difundem danos irreparáveis à ciência. Com essa visão, escrevemos à direção do ORI, que publicou nossas considerações na newsletter de dezembro de 2009. Estudos recentes (Fang e col. 2012) demonstraram que o tempo entre a publicação e a retratação é em média de dois anos nos casos de plágio e de quatro anos nos casos de fraudes.
Plágio e fraude
Que mecanismo está por trás da constatação de que “quanto pior o tipo de fraude, mais tempo ela demora para ser reparada”.
E.S.A. – Os casos de plágios podem ser detectados por qualquer pessoa e comprovados mediante comparação dos dois textos: original e plagiado. Além disso, já existem no mercado aplicativos com funções específicas para detectar plágios.
Nos casos de fraudes, por outro lado, percorre-se penoso processo de investigação que nasce com a denúncia de suspeita, verificação inicial por comissão local da instituição, subsequente abertura de processo investigatório por órgão credenciado. A investigação examina as anotações originais, entrevista pessoas da equipe, além de conduzir o interrogatório aos pesquisadores suspeitos. Tudo isso requer tempo/horas de competentes pesquisadores, advogados, técnicos, burocracias, etc. e tem alto custo financeiro. É raro situações como a de certo pesquisador que impediu o andamento da investigação sob a alegação que os papéis com as anotações originais “o cupim comeu...” Por outro lado, não são raros os pesquisadores assumirem-se culpados, conforme constatamos nos relatórios públicos do ORI. Nos EUA, o ORI é órgão governamental com função específica de receber denuncia de má prática científica, conduzir o processo investigatório, divulgar as conclusões, indicar artigos para retratação e aplicar as respectivas penalidades aos pesquisadores infratores. Infere-se, assim, que quanto mais elaborada a montagem científica da fraude mais difícil vencer as dissimulações do pesquisador desonesto.
O CNPq constituiu uma comissão de ética, mas, salvo engano, ela ainda não teve oportunidade de examinar nenhum caso e de tomar alguma deliberação. Qual sua expectativa em torno do trabalho dessa comissão? Os problemas de fraude são graves no meio científico brasileiro?
E.S.A. – Temos conhecimento, sim, da criação dessa comissão. Percebemos que criar uma comissão tenha sido o passo preliminar para posterior instalação de um órgão ligado ao CNPq, mas independente, dirigido por pessoa de alta qualificação moral e científica e em dedicação exclusiva, amparada por competente equipe e infraestrutura investigatória, tudo isso bem protegido de qualquer fluxo de influência. Acreditamos não ser fácil, porém, sem ser impossível, criar-se algo semelhante ao ORI aqui no Brasil.
Desconhecemos estudos que indiquem a frequência de fraudes científicas no Brasil. Casos isolados já vieram a público. Concluímos reafirmando que ações educativas sobre integridade científica devem ser oferecidas, de imediato, na formação de jovens em iniciação científica, nos cursos de graduação e de pós-graduação, nos institutos de pesquisa, e paralelamente exigidas pelas agencias de fomento e revistas científicas.
***
A apresentação da professora Eliane S. Azevêdo no 4º Encontro Preparatório para o FMC, realizado em Salvador, pode ser vista aqui (trata-se do penúltimo vídeo; a fala da professora começa duas horas e 12 minutos após o início da exibição).
Por Mauro Malin
24.12.2012
Um professor veterano da Universidade do Texas, Charles “Chip” Groat, pediu demissão ao final da revisão de um estudo que conduziu sobre o processo de perfuração do solo conhecido como fracionamento hidráulico (“hydraulic fracturing”, ou “fracking”). A informação saiu em reportagem do site StateImpact Texas no dia 6 de dezembro.
O relatório original de Groat, divulgado em fevereiro de 2012, tratava de extração de gás de xisto (“Fact-Based Regulation for Environmental Protection in the Shale Gas Development”). Concluía não haver relação entre método de perfuração e contaminação da água. O que o autor não revelou é que ele integrou o conselho de uma empresa de perfuração durante todo o tempo que durou o estudo, o que lhe valeu receber US$ 1,5 milhão em cinco anos. A revisão encontrou erros de elaboração, além de outras falhas na maneira como o relatório foi divulgado.
Fórum Mundial de Ciência
Ética na ciência e na comunicação de ciência é um dos grandes temas propostos para a discussão da participação brasileira no sexto Fórum Mundial de Ciências (FMC), que se realizará no Rio de Janeiro em novembro de 2013 (veja informações sobre o evento em http://fmc.cgee.org.br/). Uma entrevista e um artigo trataram do assunto em edições recentes deste Observatório (“Comunicação científica para um público mais atento” e “Ciência em tom jornalístico”).
A preparação brasileira para o FMC incluiu até agora quatro encontros preparatórios, realizados em São Paulo, Belo Horizonte, Manaus e Salvador. Nesse último, a médica Eliane S. Azevêdo, professora emérita e ex-reitora da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em palestra sobre “Desafios da Ética e Integridade Científica”, falou sobre a influência da ciência na definição de políticas públicas nas áreas da saúde pública, medicina, clima, ambiente, agricultura, energia, influência que amplia a exigência de ética na condução e na divulgação das pesquisas.
Dois fenômenos foram destacados pela professora: o crescimento do número de desvios éticos em publicações científicas e subsequente retratação pública de artigos publicados, e o custo da má prática em ciência, assunto novo, abordado com rigor e clareza pela palestrante.
A professora Eliane concordou em dar a entrevista abaixo, feita por correio eletrônico, na qual ela destaca que as fraudes mais graves são produzidas por pesquisadores de primeiro time, por isso sua detecção é mais difícil, custa mais caro e demora mais, do que resultam danos mais extensos e profundos.
Em relação aos meios de comunicação, a ex-reitora diz que “as desonestidades mais graves, isso é, fabricação e ou falsificação de dados são preferencialmente publicadas em revistas de alto impacto (Science, Nature, Cell etc.).”
Mais fraudes, vigilância intensificada
O aumento do número de retratações, observado em pesquisa que a senhora mencionou em sua apresentação, indica acréscimo da ocorrência de comportamentos fraudulentos ou intensificação da vigilância?
Eliane S. Azevêdo – Creio tratar-se de uma confluência de fatores dentre os quais intensificação da vigilância e aumento de ocorrência, conforme lembrado. Esses fatores, todavia, estão interligados a variáveis causais como pressões institucionais por publicações; obsessão em atendê-las; competição por recursos; prestígio conferido a currículos longos; crescente número de pesquisadores; ambições pessoais sem crivo moral, etc. Além disso, ações educativas para a boa prática científica ainda são incipientes e até mesmo ausentes em muitas instituições universitárias, grupos de pesquisa, cursos de pós-graduação, editores de revistas, etc.
A senhora diria que falhas de filtragem de artigos em revistas científicas tendem a ser magnificadas em jornais e revistas, cujos filtros costumam ser muito mais precários?
E.S.A. – As editoras de revistas científicas e seu corpo editorial compartilham igual responsabilidade social na divulgação de boa ciência, isso é, ciência sem fraudes, fabricação, falsificação, plágios, autoplágios, duplicações, fatiamentos, etc. A criação do COPE (Commitee on Publications Ethics) em 1997, na Inglaterra, e ampliação à Wade (World Association of Medical Editors) com objetivo central de prover editores e revisores com conhecimentos para melhor lidar com situações suspeitas de desvios éticos na pesquisa, traduz a importância do problema sob o olhar das revistas científicas. Infelizmente, não se trata de uma prática dos editores em todos os países, e suspeitamos ser praticamente inexistente em jornais e revistas de divulgação.
As revistas científicas devem funcionar como a última barreira na filtragem ética. Se falha a filtragem e a publicação é reproduzida em jornais e revistas dificilmente haverá reversão de danos com a retratação.
No Brasil, cientistas alertam imprensa
Ao que tudo indica, a grande imprensa brasileira está alheia à extensão dos prejuízos causados pelas falhas éticas em publicações científicas. A senhora concorda com essa hipótese?
E.S.A. – Ainda que esteja alheia a uma avaliação criteriosa dos prejuízos, não está alheia à existência das questões da integridade científica. Existem cientistas brasileiros alertando e até mesmo conclamando por ações educativas e ou de vigilância. Considero urgente que, no Brasil, a geração atual de pesquisadores íntegros aponte os danos intelectuais, morais e financeiros gerados pela má prática científica e agregue reflexões pertinentes aos ensinamentos que transmite aos alunos. Existe ampla literatura internacional sobre o tema, inclusive com estudos de meta-análise sobre artigos retratados e formulação matemática para cálculo do custo financeiro de um artigo retratado. [Meta-análise, segundo o criador do termo, Gene Glass, é “uma análise estatística de grandes coleções de resultados de estudos individuais com o propósito de integrar os achados desses estudos”; fonte: Wikipedia.]
O perfil dos desonestos em ciência já começa a ser desenhado: não são intelectualmente medíocres; as desonestidades mais graves, isso é, fabricação e ou falsificação de dados são preferencialmente publicadas em revistas de alto impacto (Science, Nature, Cell etc.). Quando a má prática é menos grave, por plágio ou duplicação, a preferência é por revistas de médio impacto. Essas associações são relatadas com significância estatística. Assim, a ocorrência e o tipo de má prática em ciência têm certa aderência ao nível intelectual dos desonestos. O recorte moral dos cientistas atuais parece não diferir do resto da humanidade... Teríamos sido diferentes no passado? Confiamos que melhoremos no futuro...
Demora agrava prejuízos
Fale sobre as consequências negativas da demora entre a publicação de texto fraudulento e a retratação.
E.S.A. – Começamos a pensar sobre essa associação em 2009, quando lemos na newsletter do Office of Research Integrity (ORI) o relato de dezesseis artigos retratados, todos da autoria de dois pesquisadores americanos e publicados entre os anos de 1997 e 2005. Entre o início das publicações e a data das retratações passaram-se doze anos, período suficiente para que se construísse uma corrente de pensamento médico e práticas de ensino fundamentadas na consulta a artigos de revisão ou de meta-análise. Assim, resolvemos verificar através do repositório PubMed. Encontramos não apenas um longo trabalho de revisão com quatro citações dos artigos retratados, mas, também, o próprio texto da revisão tecia elogios aos trabalhos dos dois pesquisadores, agora reconhecidos como desonestos. Imaginamos que quanto maior o tempo decorrido entre a publicação fraudulenta e sua retratação mais se difundem danos irreparáveis à ciência. Com essa visão, escrevemos à direção do ORI, que publicou nossas considerações na newsletter de dezembro de 2009. Estudos recentes (Fang e col. 2012) demonstraram que o tempo entre a publicação e a retratação é em média de dois anos nos casos de plágio e de quatro anos nos casos de fraudes.
Plágio e fraude
Que mecanismo está por trás da constatação de que “quanto pior o tipo de fraude, mais tempo ela demora para ser reparada”.
E.S.A. – Os casos de plágios podem ser detectados por qualquer pessoa e comprovados mediante comparação dos dois textos: original e plagiado. Além disso, já existem no mercado aplicativos com funções específicas para detectar plágios.
Nos casos de fraudes, por outro lado, percorre-se penoso processo de investigação que nasce com a denúncia de suspeita, verificação inicial por comissão local da instituição, subsequente abertura de processo investigatório por órgão credenciado. A investigação examina as anotações originais, entrevista pessoas da equipe, além de conduzir o interrogatório aos pesquisadores suspeitos. Tudo isso requer tempo/horas de competentes pesquisadores, advogados, técnicos, burocracias, etc. e tem alto custo financeiro. É raro situações como a de certo pesquisador que impediu o andamento da investigação sob a alegação que os papéis com as anotações originais “o cupim comeu...” Por outro lado, não são raros os pesquisadores assumirem-se culpados, conforme constatamos nos relatórios públicos do ORI. Nos EUA, o ORI é órgão governamental com função específica de receber denuncia de má prática científica, conduzir o processo investigatório, divulgar as conclusões, indicar artigos para retratação e aplicar as respectivas penalidades aos pesquisadores infratores. Infere-se, assim, que quanto mais elaborada a montagem científica da fraude mais difícil vencer as dissimulações do pesquisador desonesto.
O CNPq constituiu uma comissão de ética, mas, salvo engano, ela ainda não teve oportunidade de examinar nenhum caso e de tomar alguma deliberação. Qual sua expectativa em torno do trabalho dessa comissão? Os problemas de fraude são graves no meio científico brasileiro?
E.S.A. – Temos conhecimento, sim, da criação dessa comissão. Percebemos que criar uma comissão tenha sido o passo preliminar para posterior instalação de um órgão ligado ao CNPq, mas independente, dirigido por pessoa de alta qualificação moral e científica e em dedicação exclusiva, amparada por competente equipe e infraestrutura investigatória, tudo isso bem protegido de qualquer fluxo de influência. Acreditamos não ser fácil, porém, sem ser impossível, criar-se algo semelhante ao ORI aqui no Brasil.
Desconhecemos estudos que indiquem a frequência de fraudes científicas no Brasil. Casos isolados já vieram a público. Concluímos reafirmando que ações educativas sobre integridade científica devem ser oferecidas, de imediato, na formação de jovens em iniciação científica, nos cursos de graduação e de pós-graduação, nos institutos de pesquisa, e paralelamente exigidas pelas agencias de fomento e revistas científicas.
***
A apresentação da professora Eliane S. Azevêdo no 4º Encontro Preparatório para o FMC, realizado em Salvador, pode ser vista aqui (trata-se do penúltimo vídeo; a fala da professora começa duas horas e 12 minutos após o início da exibição).
Na seca, salários de prefeitos e vereadores crescem
até 272%
Via blog do Noblat
24.12.2012
Silvia Amorim, O Globo
Moradores chegam de jegue e carrinho de mão carregados de vasilhames a um antigo chafariz no município de Alagoa Grande, interior da Paraíba, em busca de água. Na cidade, o abastecimento na zona urbana está sendo feito por rodízio e, em comunidades rurais, a água chega somente por carros-pipa doados pelo governo estadual.
A mais de 500 km de distância, em Carira, Sergipe, além de a estiagem não dar trégua, a prefeitura está sob intervenção da Justiça para garantir o pagamento do salário dos funcionários. Apesar de arrasados pela seca, municípios como esses em todo o sertão nordestino reajustaram em até 272%, nos últimos meses, os salários de prefeitos e vereadores que tomarão posse em 1º de janeiro. Em alguns casos, a remuneração será maior do que subsídios de prefeitos em capitais.
Leia mais em Na seca, salários de prefeitos e vereadores crescem até 272%
24.12.2012
Silvia Amorim, O Globo
Moradores chegam de jegue e carrinho de mão carregados de vasilhames a um antigo chafariz no município de Alagoa Grande, interior da Paraíba, em busca de água. Na cidade, o abastecimento na zona urbana está sendo feito por rodízio e, em comunidades rurais, a água chega somente por carros-pipa doados pelo governo estadual.
A mais de 500 km de distância, em Carira, Sergipe, além de a estiagem não dar trégua, a prefeitura está sob intervenção da Justiça para garantir o pagamento do salário dos funcionários. Apesar de arrasados pela seca, municípios como esses em todo o sertão nordestino reajustaram em até 272%, nos últimos meses, os salários de prefeitos e vereadores que tomarão posse em 1º de janeiro. Em alguns casos, a remuneração será maior do que subsídios de prefeitos em capitais.
Leia mais em Na seca, salários de prefeitos e vereadores crescem até 272%
domingo, 23 de dezembro de 2012
Portugueses dizem que acordo os obriga a falar como brasileiros
Via Agência Brasil
Por Gilberto Costa
21.12.2012
Lisboa – A despeito de Portugal ter aceito formalmente o acordo ortográfico antes do Brasil, a mudança de algumas regras na escrita ainda gera polêmica e divide opiniões no país de origem da língua portuguesa. Alguns lusitanos sentem que a reforma os força a escrever (e até a falar) como os brasileiros.
A reforma foi ratificada pelo Parlamento de Portugal em maio de 2008 e promulgada pelo presidente Cavaco Silva em julho seguinte, dois meses antes de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a lei do acordo ortográfico em solenidade na Academia Brasileira de Letras.
Em Portugal, o acordo está em vigor desde 13 de maio de 2009. A resolução de adotá-lo prevê um prazo transitório de até seis anos para implementação definitiva da nova grafia.
Além de Portugal e do Brasil, o acordo já foi ratificado em Cabo Verde (2006), em São Tomé e Príncipe (2006), na Guiné-Bissau (2009) e no Timor Leste (2009). Falta a ratificação dos parlamentos de Moçambique (o Conselho de Ministros em junho deste ano aprovou a reforma ortográfica) e de Angola. CONTINUA!
Por Gilberto Costa
21.12.2012
Lisboa – A despeito de Portugal ter aceito formalmente o acordo ortográfico antes do Brasil, a mudança de algumas regras na escrita ainda gera polêmica e divide opiniões no país de origem da língua portuguesa. Alguns lusitanos sentem que a reforma os força a escrever (e até a falar) como os brasileiros.
A reforma foi ratificada pelo Parlamento de Portugal em maio de 2008 e promulgada pelo presidente Cavaco Silva em julho seguinte, dois meses antes de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar a lei do acordo ortográfico em solenidade na Academia Brasileira de Letras.
Em Portugal, o acordo está em vigor desde 13 de maio de 2009. A resolução de adotá-lo prevê um prazo transitório de até seis anos para implementação definitiva da nova grafia.
Além de Portugal e do Brasil, o acordo já foi ratificado em Cabo Verde (2006), em São Tomé e Príncipe (2006), na Guiné-Bissau (2009) e no Timor Leste (2009). Falta a ratificação dos parlamentos de Moçambique (o Conselho de Ministros em junho deste ano aprovou a reforma ortográfica) e de Angola. CONTINUA!
Operação Lei Seca apreende 142 carteiras de motorista no Rio
Via Agência Brasil
Por Douglas Corrêa
22.12.2012
Rio de Janeiro - No primeiro dia de aplicação da lei que tornou mais rígidas as regras destinadas a reprimir o motorista que dirige sob o efeito de bebidas alcoólicas, a Operação Lei Seca, no Rio, fiscalizou nas últimas horas, 1.841 motoristas, sendo que 142 deles tiveram a carteira de motorista apreendida. Na ação, 378 motoristas foram multados; 48 veículos rebocados e 153 motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro.
De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca, major da Polícia Militar, Marco Andrade, o que muda, na prática, com a nova legislação, "é a sensação do agente constatar que o motorista descia do carro, cambaleando, sem condições de ficar em pé e recusava o teste e a gente não podia fazer nada", explicou.
De acordo com o oficial, com as novas regras da Lei Seca, depoimentos dos agentes, vídeos, fotos e imagens feitas pela fiscalização autorizam prender o motorista em flagrante e conduzi-lo à delegacia, onde ele será autuado. O major Andrade disse que o motorista poderá responder à infração em liberdade, porque o crime é afiançável. A multa dobrou de R$ 957,65 para R$ 1.915,30. CONTINUA!
Por Douglas Corrêa
22.12.2012
Rio de Janeiro - No primeiro dia de aplicação da lei que tornou mais rígidas as regras destinadas a reprimir o motorista que dirige sob o efeito de bebidas alcoólicas, a Operação Lei Seca, no Rio, fiscalizou nas últimas horas, 1.841 motoristas, sendo que 142 deles tiveram a carteira de motorista apreendida. Na ação, 378 motoristas foram multados; 48 veículos rebocados e 153 motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro.
De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca, major da Polícia Militar, Marco Andrade, o que muda, na prática, com a nova legislação, "é a sensação do agente constatar que o motorista descia do carro, cambaleando, sem condições de ficar em pé e recusava o teste e a gente não podia fazer nada", explicou.
De acordo com o oficial, com as novas regras da Lei Seca, depoimentos dos agentes, vídeos, fotos e imagens feitas pela fiscalização autorizam prender o motorista em flagrante e conduzi-lo à delegacia, onde ele será autuado. O major Andrade disse que o motorista poderá responder à infração em liberdade, porque o crime é afiançável. A multa dobrou de R$ 957,65 para R$ 1.915,30. CONTINUA!
“Invitamos a los investigadores españoles a que vengan a Brasil”
Via Materia
Por Daniel Mediavilla
21.12.2012
Por Daniel Mediavilla
21.12.2012
ENTREVISTA | Carlos Henrique de Brito Cruz, Director científico de la Fundación de Apoyo a la Investigación Científica del Estado de São Paulo (FAPESP)
Para ler a entrevista clique
AQUI!
La calidad del semen está en caída libre
Via Materia
Por Daniel Mediavilla
05.12.2012
El análisis de las eyaculaciones de 26.600 hombres entre 1989 y 2005 muestra que los espermatozoides son cada vez más escasos y tienen más malformaciones
El esperma masculino pierde calidad y es posible que ese deterioro sea una señal ominosa. Un estudio realizado en Francia durante 17 años, entre 1989 y 2005, muestra que la concentración de espermatozoides en el semen descendió un 32,2%, a un ritmo de un 1,9% al año. Si en 1989 la concentración media era de 73,6 millones por centímetro cúbico, en 2005 había caído ya hasta los 49,9 millones. Esta última cifra, aunque aún está dentro del rango en el que la Organización Mundial de la Salud considera fértil a un hombre, está por debajo del umbral de los 55 millones por centímetro cúbico a partir del cual se incrementa el tiempo necesario para concebir.
Los autores del artículo, que se publica hoy en la revista Human Reproduction, analizaron las eyaculaciones de 26.600 hombres, probablemente la mayor muestra estudiada en el mundo, y, aunque los resultados no se pueden extrapolar a otros países, sus datos confirman la pauta que se ha observado en otros lugares del planeta, incluida España. Además, los espermatozoides no solo eran menos sino que también había descendido el porcentaje, en un 33,4%, de los que estaban bien formados. CONTINUA!
Por Daniel Mediavilla
05.12.2012
El análisis de las eyaculaciones de 26.600 hombres entre 1989 y 2005 muestra que los espermatozoides son cada vez más escasos y tienen más malformaciones
El esperma masculino pierde calidad y es posible que ese deterioro sea una señal ominosa. Un estudio realizado en Francia durante 17 años, entre 1989 y 2005, muestra que la concentración de espermatozoides en el semen descendió un 32,2%, a un ritmo de un 1,9% al año. Si en 1989 la concentración media era de 73,6 millones por centímetro cúbico, en 2005 había caído ya hasta los 49,9 millones. Esta última cifra, aunque aún está dentro del rango en el que la Organización Mundial de la Salud considera fértil a un hombre, está por debajo del umbral de los 55 millones por centímetro cúbico a partir del cual se incrementa el tiempo necesario para concebir.
Los autores del artículo, que se publica hoy en la revista Human Reproduction, analizaron las eyaculaciones de 26.600 hombres, probablemente la mayor muestra estudiada en el mundo, y, aunque los resultados no se pueden extrapolar a otros países, sus datos confirman la pauta que se ha observado en otros lugares del planeta, incluida España. Además, los espermatozoides no solo eran menos sino que también había descendido el porcentaje, en un 33,4%, de los que estaban bien formados. CONTINUA!
sábado, 22 de dezembro de 2012
Já que o mundo não acabou,
7 dicas certeiras para viver mais
Via IG
22.10.2012
Em vez de apostar em fórmulas malucas, invista no que a ciência já sabe sobre como ter uma vida mais longa e saudável
Segundo dados divulgados recentemente pelo IBGE, a longevidade do brasileiro vem aumentando, e a média de expectativa de vida já é de 74 anos. Mas ainda estamos longe dos números do Japão, país com os melhores índices do mundo, onde se vive em média 82 anos.
22.10.2012
Em vez de apostar em fórmulas malucas, invista no que a ciência já sabe sobre como ter uma vida mais longa e saudável
Se você está lendo este texto, isso significa que os maias estavam errados e o mundo não acabou. Com o fim dos tempos sem previsão para acontecer, o jeito é cuidar da saúde para aproveitar ao máximo a vida que – ainda bem – resta.
Segundo dados divulgados recentemente pelo IBGE, a longevidade do brasileiro vem aumentando, e a média de expectativa de vida já é de 74 anos. Mas ainda estamos longe dos números do Japão, país com os melhores índices do mundo, onde se vive em média 82 anos.
A médica lipidóloga Tânia Martinez, que cuida do colesterol e dos triglicérides de seus pacientes há mais de três décadas, afirma que a boa alimentação e atividades físicas são os principais fatores que contribuem para uma longevidade maior. Continua
Governo libera auxílio a campeões mundiais
de 58, 62 e 70
Via Veja
21.12.2012
Pagamento - de até 3.916,20 reais mensais - foi incluído na Lei Geral da Copa
Em benefício já previsto na Lei Geral da Copa, sancionada em junho, o governo federal finalmente liberou, nesta quinta-feira, o pagamento de uma pensão mensal aos campeões mundiais das Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970. Os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e da Previdência Social, Garibaldi Alves, assinaram a portaria interministerial que concede o auxílio especial, que pode chegar ao valor máximo pago pelo INSS (3.916,20 reais). Os ex-jogadores passarão a ter direito ao benefício a partir de janeiro. Por meio de nota oficial publicada nesta quinta, o governo federal informou que o valor da pensão oferecida será a diferença entre o teto do INSS e a renda mensal dos contemplados. Além disso, cada campeão mundial receberá um prêmio de 100.000 reais, a ser pago posteriormente pelo Ministério do Esporte. Continua
21.12.2012
Pagamento - de até 3.916,20 reais mensais - foi incluído na Lei Geral da Copa
Em benefício já previsto na Lei Geral da Copa, sancionada em junho, o governo federal finalmente liberou, nesta quinta-feira, o pagamento de uma pensão mensal aos campeões mundiais das Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970. Os ministros do Esporte, Aldo Rebelo, e da Previdência Social, Garibaldi Alves, assinaram a portaria interministerial que concede o auxílio especial, que pode chegar ao valor máximo pago pelo INSS (3.916,20 reais). Os ex-jogadores passarão a ter direito ao benefício a partir de janeiro. Por meio de nota oficial publicada nesta quinta, o governo federal informou que o valor da pensão oferecida será a diferença entre o teto do INSS e a renda mensal dos contemplados. Além disso, cada campeão mundial receberá um prêmio de 100.000 reais, a ser pago posteriormente pelo Ministério do Esporte. Continua
Novas regras que endurecem a Lei Seca entram em vigor
Jornal Nacional
21.12.2012
A mudança no código de trânsito possibilita que vídeos, fotos e testemunhos, por exemplo, sirvam como prova de embriaguez ao volante.
Entraram em vigor, nesta sexta-feira (21), as novas regras que endurecem a Lei Seca. A mudança no código de trânsito possibilita que vídeos, fotos e testemunhos, por exemplo, sirvam como prova de embriaguez ao volante. Antes, o motorista que se recusasse a fazer o teste do bafômetro perdia a carteira de habilitação, mas não respondia a processo criminal. Os valores das multas também foram aumentados.
Na tarde desta sexta, em Goiânia, um coronel da reserva foi preso quando dirigia com uma garrafa de bebida alcoólica entre as pernas. Ele não fez o exame do bafômetro, mas uma foto e o testemunho de um policial serviram de prova. A fiança foi fixada em R$ 5 mil. O militar, que é do Rio, está preso no batalhão do Exército. Veja o vídeo.
Veja também:
Nova lei seca põe fim à brecha do bafômetro, mas depende de tribunais
21.12.2012
A mudança no código de trânsito possibilita que vídeos, fotos e testemunhos, por exemplo, sirvam como prova de embriaguez ao volante.
Entraram em vigor, nesta sexta-feira (21), as novas regras que endurecem a Lei Seca. A mudança no código de trânsito possibilita que vídeos, fotos e testemunhos, por exemplo, sirvam como prova de embriaguez ao volante. Antes, o motorista que se recusasse a fazer o teste do bafômetro perdia a carteira de habilitação, mas não respondia a processo criminal. Os valores das multas também foram aumentados.
Na tarde desta sexta, em Goiânia, um coronel da reserva foi preso quando dirigia com uma garrafa de bebida alcoólica entre as pernas. Ele não fez o exame do bafômetro, mas uma foto e o testemunho de um policial serviram de prova. A fiança foi fixada em R$ 5 mil. O militar, que é do Rio, está preso no batalhão do Exército. Veja o vídeo.
Veja também:
Nova lei seca põe fim à brecha do bafômetro, mas depende de tribunais
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
E o mundo não se acabou, de Assis Valente
Com Adriana Calcanhotto
Sobre Assis Valente
No El País:
No El País:
No El País:
Ni los mayas creen en el fin del mundo
El pueblo de Yucatán no se inmuta ante el cacareao apocalipsis
Pablo de Llano Mérida (Yucatán) 21 DIC 2012 - 02:17 CET
No El País:
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Vale planeja destruir cavernas que guardam evidências das primeiras ocupações humanas na Amazônia
Via EcoDebate
17.12.2012
Mineradora ameaça patrimônio pré-histórico – Arqueólogos precisam escalar tortuosos caminhos da floresta tropical, por onde vagam onças e deslizam cobras, para chegar a um dos mais impressionantes sítios da Amazônia: um grupo de cavernas e abrigos de pedras que guardam segredos de seres humanos que viveram ali há mais de 8 mil anos. Reportagem em O Globo, socializada pelo ClippingMP.
Praticamente em qualquer outro lugar do mundo, essas cavernas seriam preservadas como um valioso recurso de conhecimento da história humana pré-histórica. Mas não neste remoto ponto da Amazônia, onde a Vale, a gigante brasileira da mineração, avança na expansão de um dos maiores complexos mineradores de ferro do mundo, um projeto que prevê a destruição de dezenas de cavernas preciosas, de acordo com especialistas.
As cavernas, com sua espetacular riqueza mineral, representam um dilema para o Brasil. A liga de ferro de Carajás, amplamente exportada para a China onde é usada para fazer aço, é crucial para as ambições brasileiras de reanimar uma economia modorrenta. Mas arqueólogos e outros pesquisadores ponderam que a ênfase em ganhos financeiros a curto prazo ameaça destruir janelas para o passado da região.
—Este é um momento crucial para aprendermos sobre a história humana da Amazônia e, por extensão, do povoamento das Américas — afirma o historiador Genival Crescêncio, do Pará. — Deveríamos preservar esse sítio único para a ciência, mas estamos destruindo-o para que os chineses abram novas fábricas de carros.
Especialistas dizem que as grutas de Carajás, que arqueólogos começaram a explorar nos anos 80, oferecem pistas de como foram os primeiros assentamentos humanos na maior floresta tropical do mundo, ajudando a montar o grande quebra-cabeça do povoamento das Américas.
Fragmentos de vasos de cerâmica e instrumentos feitos de ametista e quartzo estão entre os sinais de ocupação humana de milhares de anos de idade. Tais artefatos, junto com uma grande abundância de grutas e abrigos de rocha, tornam Carajás um dos locais mais importantes da Amazônia para o estudo dos povos pré-históricos.
Pesquisadores têm encontrado cada vez mais evidências de que muita gente viveu na região, o que antes era considerado impossível. Achava-se que a Amazônia era incapaz de ter sustentado sociedades grandes e sofisticadas. Mas novas descobertas revelam que a região pode ter abrigado vigorosos centros urbanos antes da chegada de Cristóvão Colombo.
Antes delas, as pessoas moravam nas grutas. Em estudos na caverna de Pedra Pintada, no Pará, similar às de Carajás, a arqueóloga americana Anna C. Roosevelt descobriu que caçadores-coletores já ocupavam a região de 10.900 a 11.200 anos atrás, na mesma época em que os americanos do norte estavam caçando mamutes, muito antes do que se imaginava.
Para alcançar as grutas de Carajás, pesquisadores precisam dirigir por horas em estradas esburacadas que cortam a floresta, antes de escalar escarpas das Montanhas Carajás, picos que se elevam sobre a mata. Araras voam sobre suas cabeças e morcegos circulam dentro das cavernas nas quais tribos encontravam abrigo.
A Vale diz que planeja criar 30 mil empregos com a expansão da mineração de liga de ferro em Carajás, um projeto de US$ 20 bilhões chamado Serra Sul, que já atrai milhares de migrantes para essa remota parte da Amazônia.
Para cumprir a legislação sobre sítios arqueológicos, os executivos da Vale dizem que a empresa contratou arqueólogos e espeleólogos para pesquisar as grutas — agrupadas ao redor da abertura da mina. A Vale adaptou a proposta de construção para preservar algumas das grutas. Embora a empresa reconheça que pelo menos 24 das grutas a serem destruídas são de “alta relevância” a Vale diz que pretende preservar cavernas em outra parte do Pará para compensar a perda. •
EcoDebate, 19/12/2012
Pedido básico:
Socorrrooooooooooooooooooo!!!
Socorrrooooooooooooooooooo!!!
Socorrrooooooooooooooooooo!!!
É o nosso passado virando pó!!!!
Adelidia Chiarelli
17.12.2012
Mineradora ameaça patrimônio pré-histórico – Arqueólogos precisam escalar tortuosos caminhos da floresta tropical, por onde vagam onças e deslizam cobras, para chegar a um dos mais impressionantes sítios da Amazônia: um grupo de cavernas e abrigos de pedras que guardam segredos de seres humanos que viveram ali há mais de 8 mil anos. Reportagem em O Globo, socializada pelo ClippingMP.
Praticamente em qualquer outro lugar do mundo, essas cavernas seriam preservadas como um valioso recurso de conhecimento da história humana pré-histórica. Mas não neste remoto ponto da Amazônia, onde a Vale, a gigante brasileira da mineração, avança na expansão de um dos maiores complexos mineradores de ferro do mundo, um projeto que prevê a destruição de dezenas de cavernas preciosas, de acordo com especialistas.
As cavernas, com sua espetacular riqueza mineral, representam um dilema para o Brasil. A liga de ferro de Carajás, amplamente exportada para a China onde é usada para fazer aço, é crucial para as ambições brasileiras de reanimar uma economia modorrenta. Mas arqueólogos e outros pesquisadores ponderam que a ênfase em ganhos financeiros a curto prazo ameaça destruir janelas para o passado da região.
—Este é um momento crucial para aprendermos sobre a história humana da Amazônia e, por extensão, do povoamento das Américas — afirma o historiador Genival Crescêncio, do Pará. — Deveríamos preservar esse sítio único para a ciência, mas estamos destruindo-o para que os chineses abram novas fábricas de carros.
Especialistas dizem que as grutas de Carajás, que arqueólogos começaram a explorar nos anos 80, oferecem pistas de como foram os primeiros assentamentos humanos na maior floresta tropical do mundo, ajudando a montar o grande quebra-cabeça do povoamento das Américas.
Fragmentos de vasos de cerâmica e instrumentos feitos de ametista e quartzo estão entre os sinais de ocupação humana de milhares de anos de idade. Tais artefatos, junto com uma grande abundância de grutas e abrigos de rocha, tornam Carajás um dos locais mais importantes da Amazônia para o estudo dos povos pré-históricos.
Pesquisadores têm encontrado cada vez mais evidências de que muita gente viveu na região, o que antes era considerado impossível. Achava-se que a Amazônia era incapaz de ter sustentado sociedades grandes e sofisticadas. Mas novas descobertas revelam que a região pode ter abrigado vigorosos centros urbanos antes da chegada de Cristóvão Colombo.
Antes delas, as pessoas moravam nas grutas. Em estudos na caverna de Pedra Pintada, no Pará, similar às de Carajás, a arqueóloga americana Anna C. Roosevelt descobriu que caçadores-coletores já ocupavam a região de 10.900 a 11.200 anos atrás, na mesma época em que os americanos do norte estavam caçando mamutes, muito antes do que se imaginava.
Para alcançar as grutas de Carajás, pesquisadores precisam dirigir por horas em estradas esburacadas que cortam a floresta, antes de escalar escarpas das Montanhas Carajás, picos que se elevam sobre a mata. Araras voam sobre suas cabeças e morcegos circulam dentro das cavernas nas quais tribos encontravam abrigo.
A Vale diz que planeja criar 30 mil empregos com a expansão da mineração de liga de ferro em Carajás, um projeto de US$ 20 bilhões chamado Serra Sul, que já atrai milhares de migrantes para essa remota parte da Amazônia.
Para cumprir a legislação sobre sítios arqueológicos, os executivos da Vale dizem que a empresa contratou arqueólogos e espeleólogos para pesquisar as grutas — agrupadas ao redor da abertura da mina. A Vale adaptou a proposta de construção para preservar algumas das grutas. Embora a empresa reconheça que pelo menos 24 das grutas a serem destruídas são de “alta relevância” a Vale diz que pretende preservar cavernas em outra parte do Pará para compensar a perda. •
EcoDebate, 19/12/2012
Pedido básico:
Socorrrooooooooooooooooooo!!!
Socorrrooooooooooooooooooo!!!
Socorrrooooooooooooooooooo!!!
É o nosso passado virando pó!!!!
Adelidia Chiarelli
População carcerária mais que dobrou no Brasil entre 2001 e 2010
Via blog do Noblat
20.12.2012
IG
O NEV (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira uma relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil na década de 2001-2010. O documento abrange principalmente abusos contra a vida e a integridade física dos cidadãos.
Algumas das constatações do relatório são que as penitenciárias continuam superlotadas - a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões norte e nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado.
Leia mais em População carcerária mais que dobrou no Brasil, diz relatório
20.12.2012
IG
O NEV (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira uma relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil na década de 2001-2010. O documento abrange principalmente abusos contra a vida e a integridade física dos cidadãos.
Algumas das constatações do relatório são que as penitenciárias continuam superlotadas - a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões norte e nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado.
Leia mais em População carcerária mais que dobrou no Brasil, diz relatório
Senado quer saber quem autorizou passaporte diplomático de Rosemary
Via blog do Noblat
19.12.2012
O Globo
Na última reunião antes do recesso parlamentar, que começa sexta-feira, a Mesa do Senado aprovou nesta terça-feira um pedido de informações ao ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as atividades do gabinete regional da Presidência em São Paulo. O requerimento foi apresentado pelo senador tucano Mário Couto (PA), que pretende saber quem solicitou e quem autorizou o passaporte diplomático de Rosemary Nóvoa Noronha, que chefiava o gabinete regional, e quais as justificativas para sua emissão.
Leia mais em Senado quer saber quem autorizou passaporte diplomático de Rosemary
Leia também:
'Brasil não é a República da Rosemary', diz presidente do PSDB
19.12.2012
O Globo
Na última reunião antes do recesso parlamentar, que começa sexta-feira, a Mesa do Senado aprovou nesta terça-feira um pedido de informações ao ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, sobre as atividades do gabinete regional da Presidência em São Paulo. O requerimento foi apresentado pelo senador tucano Mário Couto (PA), que pretende saber quem solicitou e quem autorizou o passaporte diplomático de Rosemary Nóvoa Noronha, que chefiava o gabinete regional, e quais as justificativas para sua emissão.
Leia mais em Senado quer saber quem autorizou passaporte diplomático de Rosemary
Leia também:
'Brasil não é a República da Rosemary', diz presidente do PSDB
Juiz de MG nega aborto a mulher com problema cardíaco
Via blog do Noblat 19.12.2012
Marcelo Portela, Agência Estado
A Justiça mineira negou pedido de aborto para uma mulher que sofre de problemas cardíacos. Apesar de a gravidez ser de risco, o juiz Geraldo Carlos Campos, titular da 32ª Vara Cível de Belo Horizonte, ressaltou que a mulher fez um aborto com autorização judicial no ano passado e não tomou qualquer medida contraceptiva.
A primeira gravidez da mulher ocorreu no início do ano passado. Ela recorreu à Justiça para abortar por causa do risco, já que é portadora de miocardiopatia dilatada familiar, patologia que a impede de levar a gravidez adiante.
O Judiciário autorizou o aborto, mas orientou o casal sobre a necessidade de "estabelecimento de método de contracepção eficaz e definitivo".
Leia mais em Juiz de MG nega aborto a mulher com problema cardíaco
Marcelo Portela, Agência Estado
A Justiça mineira negou pedido de aborto para uma mulher que sofre de problemas cardíacos. Apesar de a gravidez ser de risco, o juiz Geraldo Carlos Campos, titular da 32ª Vara Cível de Belo Horizonte, ressaltou que a mulher fez um aborto com autorização judicial no ano passado e não tomou qualquer medida contraceptiva.
A primeira gravidez da mulher ocorreu no início do ano passado. Ela recorreu à Justiça para abortar por causa do risco, já que é portadora de miocardiopatia dilatada familiar, patologia que a impede de levar a gravidez adiante.
O Judiciário autorizou o aborto, mas orientou o casal sobre a necessidade de "estabelecimento de método de contracepção eficaz e definitivo".
Leia mais em Juiz de MG nega aborto a mulher com problema cardíaco
Governo estuda criação de programa de proteção a jornalistas
Via Portal Terra
20.12.2012
A ministra Maria do Rosário afirmou à BBC Brasil que a Secretaria de Direitos Humanos estuda a criação de um programa federal específico para a proteção de jornalistas ameaçados no Brasil.Nele, os repórteres passariam a receber proteção como já acontece com testemunhas de crimes, adolescentes em risco e defensores de direitos humanos ameaçados.
Nesta quarta-feira, a organização internacional RSF (Repórteres Sem Fronteiras) divulgou relatório que coloca o Brasil entre os cinco países "mais mortais" para jornalistas. Os outros quatro países são Síria, Somália, Paquistão e México. Segundo a entidade, cinco profissionais foram mortos nesse ano no exercício da profissão no Brasil. No mundo todo, o número de vítimas chegou a 88 - um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Continua
20.12.2012
A ministra Maria do Rosário afirmou à BBC Brasil que a Secretaria de Direitos Humanos estuda a criação de um programa federal específico para a proteção de jornalistas ameaçados no Brasil.Nele, os repórteres passariam a receber proteção como já acontece com testemunhas de crimes, adolescentes em risco e defensores de direitos humanos ameaçados.
Nesta quarta-feira, a organização internacional RSF (Repórteres Sem Fronteiras) divulgou relatório que coloca o Brasil entre os cinco países "mais mortais" para jornalistas. Os outros quatro países são Síria, Somália, Paquistão e México. Segundo a entidade, cinco profissionais foram mortos nesse ano no exercício da profissão no Brasil. No mundo todo, o número de vítimas chegou a 88 - um aumento de 33% em relação ao ano anterior. Continua
49,3% das pessoas acima de 25 anos não concluíram o ensino fundamental
Via G1
19.12.2012
Segundo estudo do IBGE, maior percentual está no Norte e Nordeste. Houve queda nos índices na comparação entre 2000 e 2010.
Quase metade (49,3%) da população de 25 anos ou mais não concluiu o ensino fundamental, enquanto 11,3% tinham curso superior de graduação completo. O dado integra a pesquisa "Educação e deslocamento" desenvolvida com base no censo demográfico de 2010, divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É o caso do engraxate Sérgio Batista de Almeida, de 41 anos. Ele estudou até a terceira série do ensino fundamental. "Faltou oportunidade na minha vida", afirma Almeida, um ex-morador de rua que agora conserta sapatos e tênis na região central de São Paulo. Ele largou a escola aos 9 anos de idade e chegou a trabalhar como bancário levado por um programa de apoio a moradores de rua. "A educação é muito importante para o desenvolmento psicológico da pessoa", afirma.
O percentual referente à parcela da população sem instrução ou com o fundamental incompleto foi maior nas regiões Nordeste (59%) e Norte (53,6%). Nas demais regiões os índices foram: Sul (48%), Centro-Oeste (46,8%) e Sudeste (43,7%). Continua
19.12.2012
Segundo estudo do IBGE, maior percentual está no Norte e Nordeste. Houve queda nos índices na comparação entre 2000 e 2010.
Quase metade (49,3%) da população de 25 anos ou mais não concluiu o ensino fundamental, enquanto 11,3% tinham curso superior de graduação completo. O dado integra a pesquisa "Educação e deslocamento" desenvolvida com base no censo demográfico de 2010, divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É o caso do engraxate Sérgio Batista de Almeida, de 41 anos. Ele estudou até a terceira série do ensino fundamental. "Faltou oportunidade na minha vida", afirma Almeida, um ex-morador de rua que agora conserta sapatos e tênis na região central de São Paulo. Ele largou a escola aos 9 anos de idade e chegou a trabalhar como bancário levado por um programa de apoio a moradores de rua. "A educação é muito importante para o desenvolmento psicológico da pessoa", afirma.
O percentual referente à parcela da população sem instrução ou com o fundamental incompleto foi maior nas regiões Nordeste (59%) e Norte (53,6%). Nas demais regiões os índices foram: Sul (48%), Centro-Oeste (46,8%) e Sudeste (43,7%). Continua
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Descubren una nueva forma de división celular que podría frenar el cáncer
Via Tendencias 21
18.12.2012
Un hallazgo inesperado revela cómo detener la proliferación de células defectuosas propia de esta enfermedad
Legenda da imagem:
Los científicos observaron un sorprendente mecanismo de división celular
con un microscopio capaz de registrar imágenes de video. Fuente: Universidad de Wisconsin
18.12.2012
Investigadores de la Universidad de Wisconsin, en Estados Unidos, han descubierto casi de casualidad un mecanismo de replicación celular hasta ahora desconocido, la klerokinesis. La importancia del hallazgo radica en que podría ayudar a desarrollar nuevos tratamientos contra ciertos tipos de cáncer: aquellos que se producen porque en el núcleo celular existe un número anómalo de pares cromosómicos. Por Marta Lorenzo.
Legenda da imagem:
Los científicos observaron un sorprendente mecanismo de división celular
con un microscopio capaz de registrar imágenes de video. Fuente: Universidad de Wisconsin
Moradores de rua detidos no DF não tem antecendentes criminais
Via Correio Braziliense/Agência Brasil
18/12/2012
Nove dos 11 moradores de rua detidos na madrugada desta terça-feira (18/12), em Brasília, acusados de poluição, ocupação de terra pública e crime contra o ordenamento urbano não tem antecedentes criminais, informou à Agência Brasil o defensor público Eduardo Bechepeche. Segundo o defensor, o juiz que analisar a prisão pode determinar que os nove homens e duas mulheres sejam soltos. Caso não o faça, Bechepeche irá protocolar um pedido de habeas corpus em favor do grupo. “Eles estão sendo criminalizados por serem pobres”, criticou o defensor. Continua.
18/12/2012
Nove dos 11 moradores de rua detidos na madrugada desta terça-feira (18/12), em Brasília, acusados de poluição, ocupação de terra pública e crime contra o ordenamento urbano não tem antecedentes criminais, informou à Agência Brasil o defensor público Eduardo Bechepeche. Segundo o defensor, o juiz que analisar a prisão pode determinar que os nove homens e duas mulheres sejam soltos. Caso não o faça, Bechepeche irá protocolar um pedido de habeas corpus em favor do grupo. “Eles estão sendo criminalizados por serem pobres”, criticou o defensor. Continua.
Bispa Sonia lança perfume que exala
"o bom cheiro de Cristo"
Via Instituto Humanitas Unisinos
18.12.2012
Por 79,50 reais (cerca de 40 dólares) a menina moça, jovem e mulher crente podem adquirir o Kit de Bem com a Vida "Divinessence", integrado por creme hidratante, sabonete líquido e perfume.
A linha de cosméticos foi lançada no sábado, 8 de dezembro, pela bispa Sonia Hernandes, da Igreja Apostólica Renascer em Cristo. Em culto, a bispa disse que essa linha de produto é o cumprimento de uma profecia e "vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar".
A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 17-12-2012.
A bispa Fernanda Hernandes, filha de Sonia, reforçou o apelo. Além de ser um presente perfeito, o perfume permite que "durante todo o dia possamos exalar o bom cheiro de Cristo".
Uma série de produtos do Kit de Bem com a Vida está disponível no site Gospel Bay. Segundo informações do Igospel, Sonia prometeu para breve o lançamento de linha de perfumes para homens, que será o kit do apóstolo Estevam, nome do marido da bispa e líder da Renascer.
18.12.2012
Por 79,50 reais (cerca de 40 dólares) a menina moça, jovem e mulher crente podem adquirir o Kit de Bem com a Vida "Divinessence", integrado por creme hidratante, sabonete líquido e perfume.
A linha de cosméticos foi lançada no sábado, 8 de dezembro, pela bispa Sonia Hernandes, da Igreja Apostólica Renascer em Cristo. Em culto, a bispa disse que essa linha de produto é o cumprimento de uma profecia e "vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar".
A informação é da Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), 17-12-2012.
A bispa Fernanda Hernandes, filha de Sonia, reforçou o apelo. Além de ser um presente perfeito, o perfume permite que "durante todo o dia possamos exalar o bom cheiro de Cristo".
Uma série de produtos do Kit de Bem com a Vida está disponível no site Gospel Bay. Segundo informações do Igospel, Sonia prometeu para breve o lançamento de linha de perfumes para homens, que será o kit do apóstolo Estevam, nome do marido da bispa e líder da Renascer.
Biblioteca Mário de Andrade inaugura edifício para Hemeroteca
Via Agência FAPESP
19/12/2012
Instalação terá base de dados específica para periódicos e projeto de catalogação retrospectiva
Agência FAPESP – A Biblioteca Mário de Andrade inaugura no dia 19 de dezembro um edifício onde será instalada sua Hemeroteca. Segundo a Biblioteca, a instalação da Hemeroteca, esperada desde os anos 1950, marca o término do programa de restauro e modernização iniciado em 2006.
Com o novo prédio, também se inicia uma nova fase do acervo retrospectivo de periódicos gerais, que começa a ser organizado de forma a oferecer adequadas condições de consulta por pesquisadores e público em geral.
O novo espaço permite resgatar antigas aspirações de Rubens Borba de Moraes, diretor da Biblioteca de 1935 a 1943 e idealizador da seção especial de periódicos, e é condição básica para o cumprimento das duas principais missões da Biblioteca: preservação e acesso.
A coleção foi reunida, desinfestada, acondicionada em caixas adequadas e está sendo cuidadosamente higienizada. Novas estantes foram adquiridas e as coleções estão sendo organizadas.
Foi também desenvolvida uma base de dados específica para periódicos e o projeto de catalogação retrospectiva está em andamento. Além disso, projetos especiais de digitalização são desenvolvidos para ampliar o acesso ao conteúdo do documento e preservar os originais.
Com o acervo geral retrospectivo reunido no novo espaço, o atendimento ao público será realizado, em um primeiro momento, por meio de agendamento, dentro do período de 10h às 18h, de segunda a sexta.
Outras coleções de periódicos permanecerão no edifício principal da Biblioteca Mário de Andrade: os títulos correntes continuarão a ser consultados na Sala de Atualidades, os de Artes, na Sala Sergio Milliet, e os raros na Sala Paulo Prado.
A inauguração será comemorada com a abertura de uma exposição relacionada ao acervo de periódicos Ridendo castigat mores (“Com o riso castigam-se os costumes”) e com o lançamento da Revista da Biblioteca Mário de Andrade nº 68, uma coedição da Biblioteca e Imprensa Oficial.
Em setembro, a FAPESP e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo realizaram uma cerimônia para a doação da Coleção FAPESP, formada por cerca de 470 publicações que estão disponíveis para consulta pública e gratuita na Biblioteca Mário de Andrade.
A Biblioteca fica na Rua Dr. Bráulio Gomes, 125/139, Centro, São Paulo.
Mais informações: www.bma.sp.gov.br e hemerotecabma@prefeitura.sp.gov.br
19/12/2012
Instalação terá base de dados específica para periódicos e projeto de catalogação retrospectiva
Agência FAPESP – A Biblioteca Mário de Andrade inaugura no dia 19 de dezembro um edifício onde será instalada sua Hemeroteca. Segundo a Biblioteca, a instalação da Hemeroteca, esperada desde os anos 1950, marca o término do programa de restauro e modernização iniciado em 2006.
Com o novo prédio, também se inicia uma nova fase do acervo retrospectivo de periódicos gerais, que começa a ser organizado de forma a oferecer adequadas condições de consulta por pesquisadores e público em geral.
O novo espaço permite resgatar antigas aspirações de Rubens Borba de Moraes, diretor da Biblioteca de 1935 a 1943 e idealizador da seção especial de periódicos, e é condição básica para o cumprimento das duas principais missões da Biblioteca: preservação e acesso.
A coleção foi reunida, desinfestada, acondicionada em caixas adequadas e está sendo cuidadosamente higienizada. Novas estantes foram adquiridas e as coleções estão sendo organizadas.
Foi também desenvolvida uma base de dados específica para periódicos e o projeto de catalogação retrospectiva está em andamento. Além disso, projetos especiais de digitalização são desenvolvidos para ampliar o acesso ao conteúdo do documento e preservar os originais.
Com o acervo geral retrospectivo reunido no novo espaço, o atendimento ao público será realizado, em um primeiro momento, por meio de agendamento, dentro do período de 10h às 18h, de segunda a sexta.
Outras coleções de periódicos permanecerão no edifício principal da Biblioteca Mário de Andrade: os títulos correntes continuarão a ser consultados na Sala de Atualidades, os de Artes, na Sala Sergio Milliet, e os raros na Sala Paulo Prado.
A inauguração será comemorada com a abertura de uma exposição relacionada ao acervo de periódicos Ridendo castigat mores (“Com o riso castigam-se os costumes”) e com o lançamento da Revista da Biblioteca Mário de Andrade nº 68, uma coedição da Biblioteca e Imprensa Oficial.
Em setembro, a FAPESP e a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo realizaram uma cerimônia para a doação da Coleção FAPESP, formada por cerca de 470 publicações que estão disponíveis para consulta pública e gratuita na Biblioteca Mário de Andrade.
A Biblioteca fica na Rua Dr. Bráulio Gomes, 125/139, Centro, São Paulo.
Mais informações: www.bma.sp.gov.br e hemerotecabma@prefeitura.sp.gov.br
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Não adianta chorar
Via Estadão
Por Lúcia Guimarães
17.12.2012
NOVA YORK - O governo americano não permitiria que nenhuma das 20 crianças executadas por Adam Lanza na sexta-feira, em Connecticut, viajasse num automóvel sem um assento infantil especial.
Se alguma daquelas crianças martirizadas na sala de aula morasse no meu apartamento, eu teria que comunicar ao governo para que o edifício instalasse grades de proteção na janela.
Duas semanas antes de ter seus corpos perfurados pelas balas de uma arma automática que os soldados americanos usam no Afeganistão, as mesmas vítimas tinham sido resguardadas pelo novo Ato de Proteção à Criança, uma lei que dá 20 anos de cadeia para quem for encontrado com material pornográfico envolvendo menores de 12 anos.
Um dos senadores que patrocinou a passagem da lei é o texano John Cornyn. O mesmo republicano que votou a favor da permissão para passageiros levarem armas de fogo na bagagem a bordo de trens e recebeu a nota máxima, "A", da NRA, a National Rifle Association.
Em Washington, 244 dos 435 deputados que ocupam o Congresso aceitaram doações da NRA este ano. Entre os que não receberam dinheiro diretamente do poderoso lobby das armas de fogo, quantos fariam o que fez Victoria Soto, a professora de 27 anos que escondeu seus alunos num closet? As últimas palavras de Victoria foram dirigidas a Adam Lanza. Ela mentiu sobre a localização das crianças antes de ser executada. Continua.
Por Lúcia Guimarães
17.12.2012
NOVA YORK - O governo americano não permitiria que nenhuma das 20 crianças executadas por Adam Lanza na sexta-feira, em Connecticut, viajasse num automóvel sem um assento infantil especial.
Se alguma daquelas crianças martirizadas na sala de aula morasse no meu apartamento, eu teria que comunicar ao governo para que o edifício instalasse grades de proteção na janela.
Duas semanas antes de ter seus corpos perfurados pelas balas de uma arma automática que os soldados americanos usam no Afeganistão, as mesmas vítimas tinham sido resguardadas pelo novo Ato de Proteção à Criança, uma lei que dá 20 anos de cadeia para quem for encontrado com material pornográfico envolvendo menores de 12 anos.
Um dos senadores que patrocinou a passagem da lei é o texano John Cornyn. O mesmo republicano que votou a favor da permissão para passageiros levarem armas de fogo na bagagem a bordo de trens e recebeu a nota máxima, "A", da NRA, a National Rifle Association.
Em Washington, 244 dos 435 deputados que ocupam o Congresso aceitaram doações da NRA este ano. Entre os que não receberam dinheiro diretamente do poderoso lobby das armas de fogo, quantos fariam o que fez Victoria Soto, a professora de 27 anos que escondeu seus alunos num closet? As últimas palavras de Victoria foram dirigidas a Adam Lanza. Ela mentiu sobre a localização das crianças antes de ser executada. Continua.
Produção de fumo e o desafio de alimentar uma população crescente. Entrevista especial com Paula Johns
Via UNISINOS
14.12.2012
“A produção de cigarros em nível global aumentou 12% entre 2000 e 2010”, informa a socióloga.
“Não é o agricultor familiar que está ameaçado pela redução do consumo de tabaco ; é a indústria do tabaco que vislumbra uma possível redução no seu negócio e utiliza os agricultores como escudo para defender seus próprios interesses”. A declaração é de Paula Johns, socióloga da Aliança de Controle do Tabagismo - ACT , que acompanha a discussão acerca das implicações do tabaco no país. Segundo ela, apenas no Brasil a produção de fumo dobrou nas duas últimas décadas. “A indústria encontrou no Brasil um terreno fértil para o aumento da produção através de uma cadeia produtiva organizada, mas que não deixa alternativas para os agricultores em função da ausência de políticas públicas que estruturem outras cadeias produtivas”, lamenta em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.
Segundo ela, as políticas nacionais de controle ao tabagismo “não estão diretamente relacionadas à demanda nacional por folha de fumo”, porque 85% da produção brasileira é exportada. Paula Johns também comenta a participação de parlamentares e representantes da indústria do tabaco na COP-5 , que se aproveitaram da ocasião para “fazer palanque político. Levaram a assessoria de comunicação para enviar informações falaciosas para o Brasil, que davam a entender que eles foram para lá para ‘salvar’ os agricultores que produzem fumo”. E conclui: “Se essas pessoas se preocupassem de fato com os agricultores, não perderiam tempo brigando contra políticas públicas de saúde. Afinal, são políticas que beneficiam a todos nós”.
Paula Johns é socióloga e mestre em Estudos do Desenvolvimento Internacional pela Universidade de Roskilde, Dinamarca. Em 2006, criou a Aliança de Controle do Tabagismo – ACT em prol da promoção e implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil – CQCT.
Confira a entrevista
Comentário básico:
Muita gente anda me perguntando
se continuo sem fumar. Continuo!
Para quem ainda não leu, leia:
Com cigarro na mão, claro!
Adelidia Chiarelli
14.12.2012
“A produção de cigarros em nível global aumentou 12% entre 2000 e 2010”, informa a socióloga.
“Não é o agricultor familiar que está ameaçado pela redução do consumo de tabaco ; é a indústria do tabaco que vislumbra uma possível redução no seu negócio e utiliza os agricultores como escudo para defender seus próprios interesses”. A declaração é de Paula Johns, socióloga da Aliança de Controle do Tabagismo - ACT , que acompanha a discussão acerca das implicações do tabaco no país. Segundo ela, apenas no Brasil a produção de fumo dobrou nas duas últimas décadas. “A indústria encontrou no Brasil um terreno fértil para o aumento da produção através de uma cadeia produtiva organizada, mas que não deixa alternativas para os agricultores em função da ausência de políticas públicas que estruturem outras cadeias produtivas”, lamenta em entrevista concedida por e-mail à IHU On-Line.
Segundo ela, as políticas nacionais de controle ao tabagismo “não estão diretamente relacionadas à demanda nacional por folha de fumo”, porque 85% da produção brasileira é exportada. Paula Johns também comenta a participação de parlamentares e representantes da indústria do tabaco na COP-5 , que se aproveitaram da ocasião para “fazer palanque político. Levaram a assessoria de comunicação para enviar informações falaciosas para o Brasil, que davam a entender que eles foram para lá para ‘salvar’ os agricultores que produzem fumo”. E conclui: “Se essas pessoas se preocupassem de fato com os agricultores, não perderiam tempo brigando contra políticas públicas de saúde. Afinal, são políticas que beneficiam a todos nós”.
Paula Johns é socióloga e mestre em Estudos do Desenvolvimento Internacional pela Universidade de Roskilde, Dinamarca. Em 2006, criou a Aliança de Controle do Tabagismo – ACT em prol da promoção e implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco no Brasil – CQCT.
Confira a entrevista
Comentário básico:
Muita gente anda me perguntando
se continuo sem fumar. Continuo!
Para quem ainda não leu, leia:
Com cigarro na mão, claro!
Adelidia Chiarelli
Pesquisa demonstra a pobreza gerada com o avanço do agronegócio
Via UNISINOS
Por Aline Scarso
18.12.2012
Uma pesquisa de mestrado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que existe uma relação entre a expansão de atividades do agronegócio e o crescimento da pobreza em áreas específicas do estado de São Paulo. Segundo o estudo, regiões reconhecidas pela força agroindustrial estão passando por um processo de concentração de renda, de terras e de pobreza.
A reportagem é de Aline Scarso e publicada pelo Brasil de Fato, 17-12-2012.
O levantamento sinaliza ainda que o agronegócio aproveita a vulnerabilidade das regiões para se instalar e criar raízes. Intitulado São Paulo Agrário: representações da disputa territorial entre camponeses e ruralistas de 1988 a 2009, o estudo é do pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera), Tiago Cubas. Ele trabalha com dados como o Índice de Pobreza Relativa, Índice de Gini e de Concentração de Riqueza para revelar uma situação de contradição.
Hoje a população rural do estado é de 1,7 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 1980 era de 2,9 milhões. De acordo com a pesquisa, a região do entorno da cidade de Ribeirão Preto, a chamada Califórnia Brasileira, é uma das que mais aumentaram o abismo econômico entre a população durante os anos de 1988 a 2009. Situação semelhante também ocorreu no entorno das cidades de Araraquara e Campinas e nas regiões do Pontal do Parapanema – principalmente no entorno dos municípios de Presidente Prudente e Araçatuba, e do Vale do Ribeira, entorno do litoral sul paulista e de Itapetininga (veja mapa abaixo). Dos 645 municípios paulistas cadastrados para mapeamento, apenas 228 municípios conseguiram amenizar a intensidade da pobreza no período pesquisado. No restante, a miséria aumentou.
O autor mostra que as regiões onde isso ocorreu são espaços do desenvolvimento do agronegócio, especialmente da monocultura da cana-de-açúcar. É o caso da Região da Alta Mogiana (Ribeirão Preto, Araraquara e Campinas), onde a cana é preponderante. A área do Pontal do Parapanema, tradicionalmente reduto da pecuária no estado paulista, também sofreu com a expansão da monocultura. “Isso pode significar que o agronegócio escolhe as áreas mais vulneráveis para se instalar e, assim por diante, acirrar as desigualdades sociais e degradar o meio ambiente”, explica o pesquisador.
Além de terem se tornado mais desiguais socialmente, essas regiões são as que mais registram conflitos e assassinatos contra trabalhadores rurais e camponeses. “Quando acoplamos as análises, a representação da expansão da cultura da cana-de-açúcar no período mais recente com os outros elementos é possível ver uma relação com maior incidência de violência”, explica Cubas ao Brasil de Fato. Continua.
Por Aline Scarso
18.12.2012
Uma pesquisa de mestrado da Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostrou que existe uma relação entre a expansão de atividades do agronegócio e o crescimento da pobreza em áreas específicas do estado de São Paulo. Segundo o estudo, regiões reconhecidas pela força agroindustrial estão passando por um processo de concentração de renda, de terras e de pobreza.
A reportagem é de Aline Scarso e publicada pelo Brasil de Fato, 17-12-2012.
O levantamento sinaliza ainda que o agronegócio aproveita a vulnerabilidade das regiões para se instalar e criar raízes. Intitulado São Paulo Agrário: representações da disputa territorial entre camponeses e ruralistas de 1988 a 2009, o estudo é do pesquisador do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária (Nera), Tiago Cubas. Ele trabalha com dados como o Índice de Pobreza Relativa, Índice de Gini e de Concentração de Riqueza para revelar uma situação de contradição.
Hoje a população rural do estado é de 1,7 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 1980 era de 2,9 milhões. De acordo com a pesquisa, a região do entorno da cidade de Ribeirão Preto, a chamada Califórnia Brasileira, é uma das que mais aumentaram o abismo econômico entre a população durante os anos de 1988 a 2009. Situação semelhante também ocorreu no entorno das cidades de Araraquara e Campinas e nas regiões do Pontal do Parapanema – principalmente no entorno dos municípios de Presidente Prudente e Araçatuba, e do Vale do Ribeira, entorno do litoral sul paulista e de Itapetininga (veja mapa abaixo). Dos 645 municípios paulistas cadastrados para mapeamento, apenas 228 municípios conseguiram amenizar a intensidade da pobreza no período pesquisado. No restante, a miséria aumentou.
O autor mostra que as regiões onde isso ocorreu são espaços do desenvolvimento do agronegócio, especialmente da monocultura da cana-de-açúcar. É o caso da Região da Alta Mogiana (Ribeirão Preto, Araraquara e Campinas), onde a cana é preponderante. A área do Pontal do Parapanema, tradicionalmente reduto da pecuária no estado paulista, também sofreu com a expansão da monocultura. “Isso pode significar que o agronegócio escolhe as áreas mais vulneráveis para se instalar e, assim por diante, acirrar as desigualdades sociais e degradar o meio ambiente”, explica o pesquisador.
Além de terem se tornado mais desiguais socialmente, essas regiões são as que mais registram conflitos e assassinatos contra trabalhadores rurais e camponeses. “Quando acoplamos as análises, a representação da expansão da cultura da cana-de-açúcar no período mais recente com os outros elementos é possível ver uma relação com maior incidência de violência”, explica Cubas ao Brasil de Fato. Continua.
IBGE: mortes violentas crescem 1,3% em 2011
Via Agência Brasil
Por Nielmar de Oliveira
17.12.2012
Rio de Janeiro - As mortes por causas violentas no Brasil (homicídios, acidentes de trânsito e quedas acidentais) somaram 111.546 em 2011, crescimento de 1,3% em relação ao ano anterior. Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, as mortes aumentaram 5,5% e 6,9%, respectivamente. As mortes por causas externas "são no Brasil o terceiro principal grupo de causa de óbitos na população em geral e a primeira entre os jovens de 15 a 24 anos", segundo as Estatísticas do Registro Civil 2011, divulgadas hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Cabe destacar que esse é um fenômeno que abrange todos os estados. Ressalte-se também que os percentuais de mortes violentas entre as mulheres jovens, apesar de menores que os observados entre homens, são bastante expressivos”, diz o estudo . O IBGE ressalta as proporções de mortes violentas ocorridas em via pública (37%) e no domicílio (13,7%).
Houve elevação também de 38,1% entre as mortes de natureza ignorada em comparação a 2010. "Apesar do percentual ser de 1,4% do total de óbitos, o crescimento em relação a 2010 foi expressivo, o que é um alerta para cartórios, familiares e estabelecimentos de saúde e demais entidades envolvidas na produção das informações sobre mortes", diz o instituto.
A pesquisa indica que 68,1% das mortes (natural, violenta e ignorada) ocorreram em hospitais e 20,6%, em residências. Quando é feita a análise pela causa da morte, 35,3% daquelas consideradas violentas ocorreram em hospitais. Além disso, 38,5% das mortes com natureza ignorada ocorreram em unidades hospitalares.
Na avaliação do IBGE, a redução do sub-registro de mortes no Brasil é “o principal desafio” para qualificar as estatísticas do país. “Ao contrário dos nascimentos, em que há possibilidade de recuperação do evento ao longo do tempo, os óbitos têm poucos registros extemporâneos.”
A pesquisa constatou ainda que o problema do sub-registro, seja de crianças ou adultos, é mais comum nas regiões Norte e Nordeste. Comparando os valores do total de mortes registradas em cartório durante o ano de 2011 com as estimativas do IBGE, pode-se observar que, apesar dos registros, os níveis de sub-registro ainda são altos em algumas regiões.
Segundo os técnicos do instituto, o percentual de sub-registro de mortes no país era 16,3% em 2001, declinando para 11,8%, em 2006, e 6,2%, em 2011. No Norte e Nordeste, chegaram a 20,6% para ambas as regiões, em 2011. Roraima (40,1%) e Maranhão (44,3%) foram os estados com as taxas mais elevadas no ano passado em cada região, respectivamente. Continua.
Por Nielmar de Oliveira
17.12.2012
Rio de Janeiro - As mortes por causas violentas no Brasil (homicídios, acidentes de trânsito e quedas acidentais) somaram 111.546 em 2011, crescimento de 1,3% em relação ao ano anterior. Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, as mortes aumentaram 5,5% e 6,9%, respectivamente. As mortes por causas externas "são no Brasil o terceiro principal grupo de causa de óbitos na população em geral e a primeira entre os jovens de 15 a 24 anos", segundo as Estatísticas do Registro Civil 2011, divulgadas hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Cabe destacar que esse é um fenômeno que abrange todos os estados. Ressalte-se também que os percentuais de mortes violentas entre as mulheres jovens, apesar de menores que os observados entre homens, são bastante expressivos”, diz o estudo . O IBGE ressalta as proporções de mortes violentas ocorridas em via pública (37%) e no domicílio (13,7%).
Houve elevação também de 38,1% entre as mortes de natureza ignorada em comparação a 2010. "Apesar do percentual ser de 1,4% do total de óbitos, o crescimento em relação a 2010 foi expressivo, o que é um alerta para cartórios, familiares e estabelecimentos de saúde e demais entidades envolvidas na produção das informações sobre mortes", diz o instituto.
A pesquisa indica que 68,1% das mortes (natural, violenta e ignorada) ocorreram em hospitais e 20,6%, em residências. Quando é feita a análise pela causa da morte, 35,3% daquelas consideradas violentas ocorreram em hospitais. Além disso, 38,5% das mortes com natureza ignorada ocorreram em unidades hospitalares.
Na avaliação do IBGE, a redução do sub-registro de mortes no Brasil é “o principal desafio” para qualificar as estatísticas do país. “Ao contrário dos nascimentos, em que há possibilidade de recuperação do evento ao longo do tempo, os óbitos têm poucos registros extemporâneos.”
A pesquisa constatou ainda que o problema do sub-registro, seja de crianças ou adultos, é mais comum nas regiões Norte e Nordeste. Comparando os valores do total de mortes registradas em cartório durante o ano de 2011 com as estimativas do IBGE, pode-se observar que, apesar dos registros, os níveis de sub-registro ainda são altos em algumas regiões.
Segundo os técnicos do instituto, o percentual de sub-registro de mortes no país era 16,3% em 2001, declinando para 11,8%, em 2006, e 6,2%, em 2011. No Norte e Nordeste, chegaram a 20,6% para ambas as regiões, em 2011. Roraima (40,1%) e Maranhão (44,3%) foram os estados com as taxas mais elevadas no ano passado em cada região, respectivamente. Continua.
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