domingo, 31 de março de 2013
Indústria da seca agrava pior estiagem em 50 anos
Via blog do Noblat
31.03.2013
Letícia Lins, O Globo
Ao sair de casa, na última terça-feira, para visitar uma filha no centro da cidade sertaneja de Floresta, a 439 quilômetros de Recife, Manoel Afonso dos Santos, de 82 anos, delegou uma triste tarefa à mulher, Maria Fátima Alves Laurentino, de 46: deixar com fome o cavalo Canário por um dia, para que não faltasse ração aos bois Sereno e Mineiro e ao bezerro Boa Vista.
Morando em uma casa de taipa, sem direito a água nem colheita, ele adotou esses rodízio para administrar os seis hectares do sítio Riacho do Ouro, onde, ao longo dos últimos doze meses, viu sumir o patrimônio de uma vida, na pior seca em meio século. Assistiu à morte de 31 bichos e vendeu cinco outros, “a preço de banana” para garantir o sustento dos que sobreviveram.
Leia mais em Indústria da seca agrava pior estiagem em 50 anos
Leia também Em 475 das cidades do semiárido 1/3 dos moradores vive de programas federais
Leia ainda No Piauí, cartórios são indústria de fabricação de títulos
31.03.2013
Letícia Lins, O Globo
Ao sair de casa, na última terça-feira, para visitar uma filha no centro da cidade sertaneja de Floresta, a 439 quilômetros de Recife, Manoel Afonso dos Santos, de 82 anos, delegou uma triste tarefa à mulher, Maria Fátima Alves Laurentino, de 46: deixar com fome o cavalo Canário por um dia, para que não faltasse ração aos bois Sereno e Mineiro e ao bezerro Boa Vista.
Morando em uma casa de taipa, sem direito a água nem colheita, ele adotou esses rodízio para administrar os seis hectares do sítio Riacho do Ouro, onde, ao longo dos últimos doze meses, viu sumir o patrimônio de uma vida, na pior seca em meio século. Assistiu à morte de 31 bichos e vendeu cinco outros, “a preço de banana” para garantir o sustento dos que sobreviveram.
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Governadores controlam máquina de 105 mil cargos sem concurso público
Via blog do Noblat
31.03.2013
Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo, Estadão
A primeira pesquisa completa sobre a estrutura burocrática dos Estados, realizada pelo IBGE, revela que os 27 governadores empregavam em 2012, em conjunto, um contingente cerca de 105 mil funcionários que não fizeram concurso para entrar na administração pública. Se todas essas pessoas se reunissem, nenhum dos estádios da Copa de 2014 - nem mesmo o Maracanã - teria capacidade para acomodá-las.
Apenas na chamada administração direta, da qual estão excluídas as vagas comissionadas das empresas estatais, o número de funcionários subordinados aos gabinetes dos governadores ou às secretarias de Estado sem concurso público chega a 74.740, o suficiente para ocupar 98% do maior estádio do Brasil.
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31.03.2013
Daniel Bramatti e José Roberto de Toledo, Estadão
A primeira pesquisa completa sobre a estrutura burocrática dos Estados, realizada pelo IBGE, revela que os 27 governadores empregavam em 2012, em conjunto, um contingente cerca de 105 mil funcionários que não fizeram concurso para entrar na administração pública. Se todas essas pessoas se reunissem, nenhum dos estádios da Copa de 2014 - nem mesmo o Maracanã - teria capacidade para acomodá-las.
Apenas na chamada administração direta, da qual estão excluídas as vagas comissionadas das empresas estatais, o número de funcionários subordinados aos gabinetes dos governadores ou às secretarias de Estado sem concurso público chega a 74.740, o suficiente para ocupar 98% do maior estádio do Brasil.
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sábado, 30 de março de 2013
Transposição do Rio São Francisco: ‘Não há absolutamente nenhum benefício para a população até agora’
Via EcoDebate
28.03.2013
Recentemente, o governo federal anunciou que as obras de transposição do Rio São Francisco ficariam prontas até 2015. A promessa veio em meio a denúncias de lentidão nas obras, de sucessivos anúncios de aumento dos custos, de problemas no saneamento do rio e críticas de movimentos sociais sobre a validade da transposição para abastecer as famílias. Confira entrevista de Roberto Malvezzi, o Gogó, da Articulação Popular São Francisco Vivo e da Comissão Pastoral da Terra e pesquisador do tema, ao Portal Minas Livre, sobre a situação atual das obras, das alternativas de convivência com o semiárido e do trabalho da Articulação.
ML – Recentes anúncios do governo prometem que as obras de transposição do São Francisco devem ficar prontas em 2015. Além disso, o custo foi reajustado para R$ 8,2 bilhões, e deve ainda ter novo reajuste. Por que essa demora e por que o aumento dos custos?
RM – São várias as razões para o alongamento do prazo da obra e também de seus custos. A primeira, sem dúvida, é seu gigantismo. São 700 km de canais, que exigem escavamento, revestimentos, túneis, estações de bombeamento, construção de barragens e uma série de outras obras para fazer o seu todo. A segunda é que ela está sendo construída por lotes, 14 ao todo. Cada lote é feito por um consórcio de empresas. Então cada empresa tem seu ritmo e suas exigências, rompendo contratos, não realizando a obra devida, abandonando os canteiros, exigindo novas licitações, exigindo aditivos, o que gera uma descontinuidade total no conjunto. Muitas vezes, quando retornam, todo trecho feito anteriormente precisa ser refeito.
Terceiro – que só soubemos recentemente – a obra começou a ser realizada sem projetos executivos. Isso é tão grave que houve erros até no traçado da obra, como num túnel feito em um lugar quando deveria ter sido feito em outro. Esse último item mostra o açodamento para iniciar a obra, o que para nós só confirma que ela foi mesmo um pagamento eleitoral às empreiteiras, as únicas que ganharam – e estão ganhando – com essa obra gigantesca.
ML – Houve muitas críticas da sociedade ao projeto de transposição. Há alguma participação social na gestão do projeto? Os movimentos e pessoas atingidas são ouvidos?
RM – Não há nenhuma participação da população. Aliás, repete-se toda a práxis das grandes obras do regime militar: povo alheio, obra imposta, más indenizações, relocações da população que tem sua vida mudada e não sabe mais o que fazer da vida, expectativa pela água que lhe foi prometida, assim por diante. Há um certo acompanhamento dessa população, particularmente no Eixo Leste, por parte da Comissão Pastoral da Terra junto aos atingidos. Mas, as ações de resistência são mínimas, já que as populações que tinham que ser relocadas, ao menos a maioria, já foram transferidas.
ML – Quantos trechos da obra já foram inaugurados e o que eles trouxeram de benefícios ou prejuízos para a população?
RM – Inaugurado apenas um, que é o trecho de tomada de água do Eixo Norte, próximo a Cabrobó, feito pelo Exército. Mesmo assim o sistema de bombeamento na captação de água ainda não está instalado. O nível de execução é variado de lote a lote, inclusive alguns tendo que ser refeitos.
O governo deu como concluído cerca de 40% da obra. Olhando a olho nu, achamos que está próximo da realidade, mas o detalhe é que questões mais difíceis, como os túneis para vencer o divisor de água entre Pernambuco e Paraíba, serão demorados e as obras estão muito atrasadas. Além do mais, está óbvio que o governo está investindo mais nas obras da copa do mundo que na Transposição.
Não há absolutamente nenhum benefício para a população até agora. CONTINUA!
28.03.2013
Foto da Diocese de Juazeiro
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ML – Recentes anúncios do governo prometem que as obras de transposição do São Francisco devem ficar prontas em 2015. Além disso, o custo foi reajustado para R$ 8,2 bilhões, e deve ainda ter novo reajuste. Por que essa demora e por que o aumento dos custos?
RM – São várias as razões para o alongamento do prazo da obra e também de seus custos. A primeira, sem dúvida, é seu gigantismo. São 700 km de canais, que exigem escavamento, revestimentos, túneis, estações de bombeamento, construção de barragens e uma série de outras obras para fazer o seu todo. A segunda é que ela está sendo construída por lotes, 14 ao todo. Cada lote é feito por um consórcio de empresas. Então cada empresa tem seu ritmo e suas exigências, rompendo contratos, não realizando a obra devida, abandonando os canteiros, exigindo novas licitações, exigindo aditivos, o que gera uma descontinuidade total no conjunto. Muitas vezes, quando retornam, todo trecho feito anteriormente precisa ser refeito.
Terceiro – que só soubemos recentemente – a obra começou a ser realizada sem projetos executivos. Isso é tão grave que houve erros até no traçado da obra, como num túnel feito em um lugar quando deveria ter sido feito em outro. Esse último item mostra o açodamento para iniciar a obra, o que para nós só confirma que ela foi mesmo um pagamento eleitoral às empreiteiras, as únicas que ganharam – e estão ganhando – com essa obra gigantesca.
ML – Houve muitas críticas da sociedade ao projeto de transposição. Há alguma participação social na gestão do projeto? Os movimentos e pessoas atingidas são ouvidos?
RM – Não há nenhuma participação da população. Aliás, repete-se toda a práxis das grandes obras do regime militar: povo alheio, obra imposta, más indenizações, relocações da população que tem sua vida mudada e não sabe mais o que fazer da vida, expectativa pela água que lhe foi prometida, assim por diante. Há um certo acompanhamento dessa população, particularmente no Eixo Leste, por parte da Comissão Pastoral da Terra junto aos atingidos. Mas, as ações de resistência são mínimas, já que as populações que tinham que ser relocadas, ao menos a maioria, já foram transferidas.
ML – Quantos trechos da obra já foram inaugurados e o que eles trouxeram de benefícios ou prejuízos para a população?
RM – Inaugurado apenas um, que é o trecho de tomada de água do Eixo Norte, próximo a Cabrobó, feito pelo Exército. Mesmo assim o sistema de bombeamento na captação de água ainda não está instalado. O nível de execução é variado de lote a lote, inclusive alguns tendo que ser refeitos.
O governo deu como concluído cerca de 40% da obra. Olhando a olho nu, achamos que está próximo da realidade, mas o detalhe é que questões mais difíceis, como os túneis para vencer o divisor de água entre Pernambuco e Paraíba, serão demorados e as obras estão muito atrasadas. Além do mais, está óbvio que o governo está investindo mais nas obras da copa do mundo que na Transposição.
Não há absolutamente nenhum benefício para a população até agora. CONTINUA!
Alteração na flora intestinal pode causar perda de peso, sugere estudo
Via G1
28.03.2013
Cientistas dizem que impacto pode ser o mesmo de uma cirurgia bariátrica. Descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos contra obesidade.
A flora microbiana intestinal pode desempenhar um papel importante na perda de peso, revelou uma pesquisa realizada em roedores e publicada nesta semana na revista científica americana "Science Translational Medicine". A descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para a obesidade.
Veja a matéria completa.
28.03.2013
Cientistas dizem que impacto pode ser o mesmo de uma cirurgia bariátrica. Descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos contra obesidade.
A flora microbiana intestinal pode desempenhar um papel importante na perda de peso, revelou uma pesquisa realizada em roedores e publicada nesta semana na revista científica americana "Science Translational Medicine". A descoberta pode abrir caminho para novos tratamentos para a obesidade.
Veja a matéria completa.
Santa Casa de São Paulo faz cirurgia pelo SUS que melhora qualidade de vida de pessoas com Parkinson
Via Agência Brasil
Por Camila Maciel
29.03.2013
São Paulo - Quando recebeu o diagnóstico de mal de Parkinson, há seis anos, a advogada Juliana Torres, 59 anos, disse que achou que a sua vida tivesse perdido o sentido. "Sabia que era uma doença degenerativa. Com o passar do tempo, os sintomas só foram piorando. Meu corpo ficou rígido, mal mexia o pescoço. A gente também sofre de solidão, porque perde o convívio social", relatou. Em fevereiro deste ano, no entanto, uma cirurgia de alta tecnologia mudou a perspectiva de vida dela. O implante de um eletrodo no cérebro, feito pela equipe de neurocirurgia funcional da Santa Casa de São Paulo, fez com que ela recuperasse os movimentos e, com eles, a qualidade de vida.
O procedimento, custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), consiste em estimular, por meio de um dispositivo, as regiões do cérebro responsáveis pela manifestação dos principais sintomas da doença, como tremor e rigidez. "A ideia de tratar cirurgicamente essa doença vem há mais de 50 anos, mas antes cauterizavam-se pedaços que estavam doentes", explicou o neurocirurgião Nilton Lara, que coordena a equipe. O método com o eletrodo é considerado pouco invasivo, tendo em vista que o dispositivo é instalado por um pequeno furo e o risco de sangramento diminui de 2% para 0,05%.
Logo depois de passar pela cirurgia, Juliana retomou atividades simples que há anos não fazia. "Conseguir escrever foi muito impactante para mim. Antes, eu só conseguia digitar e, ainda assim, com muita dor", descreveu. Aos poucos, a advogada está conquistando outros movimentos. "Voltei a viver. Senti um bem-estar como nunca", relatou. Estima-se que 200 mil brasileiros, assim como ela, sofram com a doença, especialmente pessoas a partir dos 50 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. A perspectiva é que esse número aumente nos próximos 30 a 50 anos com o envelhecimento da população.
Essa cirurgia que pode custar até R$ 150 mil na rede particular é feita gratuitamente na Santa Casa desde janeiro deste ano e quatro pacientes já receberam o implante. "Esperamos atender até quatro pacientes por mês", disse o neurocirurgião. De acordo com o médico, a entidade é a única da rede pública a fazer a cirurgia. "As informações que temos é que o Hospital das Clínicas fez alguns implantes com o viés de estudos. Fora isso, somente hospitais privados [fizeram] e, ainda assim, em poucas capitais, como o Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia, Recife e Belo Horizonte", informou.
Nilton Lara explicou que o perfil dos pacientes selecionados para receber o eletrodo são os que já não apresentam melhoras com o uso do medicamento ou que desenvolveram efeitos colaterais. "No começo, a dopamina [substância utilizada no tratamento] funciona muito bem, mas depois começa a apresentar efeitos colaterais, que são movimentos involuntários. Algumas vezes, eles são mais incapacitantes do que os próprios sintomas da doença de Parkinson. Fica uma coisa sem saída." A perda de funcionalidade do remédio ocorre depois de cinco a dez anos de uso.
Era assim que Juliana se sentia antes de fazer o procedimento. "Estava no fundo do poço. A cirurgia para mim foi uma luz no fim do túnel. Tomava a medicação de duas em duas horas e, para evitar que perdesse o efeito, não podia me alimentar. Estava para definhar de fome", relatou. O neurocirurgião destacou que estão sendo feitos estudos para avaliar o uso precoce do eletrodo, já quando aparecem os primeiros sintomas. Mas ele concorda que, por enquanto, seja mantido o perfil de paciente que já não apresentam resposta ao medicamento. "Se você toma a medicação e se sente bem, porque se submeter a um procedimento cirúrgico? A cirurgia não altera a evolução da doença, o remédio também não", disse.
Apesar de não significar a cura do mal de Parkinson, o implante possibilita que, até que apareçam sintomas de comprometimento cognitivo e comportamental, o paciente tenha uma vida normal, por meio do controle dos sintomas motores. "No estágio avançado, começam a aparecer complicações cognitivas. Aí não há mais nada a fazer, mas eles podem demorar de 20 a 30 anos para aparecer", destacou.
Depois de instalado, o eletrodo não precisa mais ser substituído. Somente a bateria, colocada no mesmo local do marcapasso da cirurgia cardíaca, é que precisa ser trocada quando apresentar desgaste. "Após a alta, que ocorre cerca de quatro dias após o procedimento, o paciente retorna semanalmente ao hospital para que a gente faça regulagem da estimulação por meio de telemetria", explicou o médico. Depois a regulação fica mais espaçada, até que não sejam mais necessárias idas mensais ao hospital. "A gente passa a alterar a estimulação caso o paciente relate alguma piora", disse.
Edição: Juliana Andrade
Por Camila Maciel
29.03.2013
São Paulo - Quando recebeu o diagnóstico de mal de Parkinson, há seis anos, a advogada Juliana Torres, 59 anos, disse que achou que a sua vida tivesse perdido o sentido. "Sabia que era uma doença degenerativa. Com o passar do tempo, os sintomas só foram piorando. Meu corpo ficou rígido, mal mexia o pescoço. A gente também sofre de solidão, porque perde o convívio social", relatou. Em fevereiro deste ano, no entanto, uma cirurgia de alta tecnologia mudou a perspectiva de vida dela. O implante de um eletrodo no cérebro, feito pela equipe de neurocirurgia funcional da Santa Casa de São Paulo, fez com que ela recuperasse os movimentos e, com eles, a qualidade de vida.
O procedimento, custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), consiste em estimular, por meio de um dispositivo, as regiões do cérebro responsáveis pela manifestação dos principais sintomas da doença, como tremor e rigidez. "A ideia de tratar cirurgicamente essa doença vem há mais de 50 anos, mas antes cauterizavam-se pedaços que estavam doentes", explicou o neurocirurgião Nilton Lara, que coordena a equipe. O método com o eletrodo é considerado pouco invasivo, tendo em vista que o dispositivo é instalado por um pequeno furo e o risco de sangramento diminui de 2% para 0,05%.
Logo depois de passar pela cirurgia, Juliana retomou atividades simples que há anos não fazia. "Conseguir escrever foi muito impactante para mim. Antes, eu só conseguia digitar e, ainda assim, com muita dor", descreveu. Aos poucos, a advogada está conquistando outros movimentos. "Voltei a viver. Senti um bem-estar como nunca", relatou. Estima-se que 200 mil brasileiros, assim como ela, sofram com a doença, especialmente pessoas a partir dos 50 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. A perspectiva é que esse número aumente nos próximos 30 a 50 anos com o envelhecimento da população.
Essa cirurgia que pode custar até R$ 150 mil na rede particular é feita gratuitamente na Santa Casa desde janeiro deste ano e quatro pacientes já receberam o implante. "Esperamos atender até quatro pacientes por mês", disse o neurocirurgião. De acordo com o médico, a entidade é a única da rede pública a fazer a cirurgia. "As informações que temos é que o Hospital das Clínicas fez alguns implantes com o viés de estudos. Fora isso, somente hospitais privados [fizeram] e, ainda assim, em poucas capitais, como o Rio de Janeiro, Curitiba, Goiânia, Recife e Belo Horizonte", informou.
Nilton Lara explicou que o perfil dos pacientes selecionados para receber o eletrodo são os que já não apresentam melhoras com o uso do medicamento ou que desenvolveram efeitos colaterais. "No começo, a dopamina [substância utilizada no tratamento] funciona muito bem, mas depois começa a apresentar efeitos colaterais, que são movimentos involuntários. Algumas vezes, eles são mais incapacitantes do que os próprios sintomas da doença de Parkinson. Fica uma coisa sem saída." A perda de funcionalidade do remédio ocorre depois de cinco a dez anos de uso.
Era assim que Juliana se sentia antes de fazer o procedimento. "Estava no fundo do poço. A cirurgia para mim foi uma luz no fim do túnel. Tomava a medicação de duas em duas horas e, para evitar que perdesse o efeito, não podia me alimentar. Estava para definhar de fome", relatou. O neurocirurgião destacou que estão sendo feitos estudos para avaliar o uso precoce do eletrodo, já quando aparecem os primeiros sintomas. Mas ele concorda que, por enquanto, seja mantido o perfil de paciente que já não apresentam resposta ao medicamento. "Se você toma a medicação e se sente bem, porque se submeter a um procedimento cirúrgico? A cirurgia não altera a evolução da doença, o remédio também não", disse.
Apesar de não significar a cura do mal de Parkinson, o implante possibilita que, até que apareçam sintomas de comprometimento cognitivo e comportamental, o paciente tenha uma vida normal, por meio do controle dos sintomas motores. "No estágio avançado, começam a aparecer complicações cognitivas. Aí não há mais nada a fazer, mas eles podem demorar de 20 a 30 anos para aparecer", destacou.
Depois de instalado, o eletrodo não precisa mais ser substituído. Somente a bateria, colocada no mesmo local do marcapasso da cirurgia cardíaca, é que precisa ser trocada quando apresentar desgaste. "Após a alta, que ocorre cerca de quatro dias após o procedimento, o paciente retorna semanalmente ao hospital para que a gente faça regulagem da estimulação por meio de telemetria", explicou o médico. Depois a regulação fica mais espaçada, até que não sejam mais necessárias idas mensais ao hospital. "A gente passa a alterar a estimulação caso o paciente relate alguma piora", disse.
Edição: Juliana Andrade
Governo quer acelerar processo de registro de patentes em remédios
Via Jornal Nacional
29.03.2013
Hoje, pesquisadores brasileiros chegam a esperar mais de dez anos pela análise de um pedido.
O governo federal quer acelerar o processo de registro de patentes de produtos considerados de interesse público, como medicamentos, por exemplo. Hoje, pesquisadores brasileiros chegam a esperar mais de dez anos pela análise de um pedido.
Um trem que não toca os trilhos, levita, não polui, movido a nitrogênio. Ideia genial que, para ser comercializada, precisa ser registrada. Ou, nos termos técnicos, ter uma patente, para que não seja copiada.
“Patente é a receita para implementar a ideia. Um exemplo que eu gosto é o pãozinho de queijo. A patente vai ser a receita do pãozinho de queijo”, explica Richard Stephan, professor de engenharia-COPPE.
O trem de levitação teve o primeiro pedido de patente negado. Dois anos já se passaram desde o segundo pedido.
Depois que a documentação de um novo projeto ou produto chega ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, vai demorar a ser aprovada. O inventor não vai levar menos que oito anos para receber a carta patente ou o certificado da invenção. O Inpi promete que esse tempo vai diminuir com algumas medidas. CONTINUA!
29.03.2013
Hoje, pesquisadores brasileiros chegam a esperar mais de dez anos pela análise de um pedido.
O governo federal quer acelerar o processo de registro de patentes de produtos considerados de interesse público, como medicamentos, por exemplo. Hoje, pesquisadores brasileiros chegam a esperar mais de dez anos pela análise de um pedido.
Um trem que não toca os trilhos, levita, não polui, movido a nitrogênio. Ideia genial que, para ser comercializada, precisa ser registrada. Ou, nos termos técnicos, ter uma patente, para que não seja copiada.
“Patente é a receita para implementar a ideia. Um exemplo que eu gosto é o pãozinho de queijo. A patente vai ser a receita do pãozinho de queijo”, explica Richard Stephan, professor de engenharia-COPPE.
O trem de levitação teve o primeiro pedido de patente negado. Dois anos já se passaram desde o segundo pedido.
Depois que a documentação de um novo projeto ou produto chega ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, vai demorar a ser aprovada. O inventor não vai levar menos que oito anos para receber a carta patente ou o certificado da invenção. O Inpi promete que esse tempo vai diminuir com algumas medidas. CONTINUA!
sexta-feira, 29 de março de 2013
Minas Gerais vive epidemia de dengue: 31 mortes
Via Veja
29.03.2013
Mineiros registraram 37.821 casos. Litoral paulista também tem situação de crise
Minas Gerais vive uma epidemia de dengue. A doença causou 31 mortes e atingiu 37.821 pessoas nos três primeiros meses de 2013. A situação deve se agravar nos próximos dias porque boa parte das 148.351 notificações de suspeita da doença recebidas este ano pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ainda está sob investigação.
Os números de casos confirmados e mortes causadas pela dengue em Minas Gerais superam os registrados em 2011 e 2012. O problema, segundo a SES, é agravado pela incidência do tipo 4 do vírus, que não circulava no estado há mais de 20 anos, o que faz com que pessoas mais jovens não tenham imunidade contra a doença.
Para receber pacientes com suspeita de dengue, a prefeitura de Belo Horizonte determinou que os catorze postos de saúde da capital funcionem durante todo o feriado da Semana Santa. Em balanço divulgado na última quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade tem 5.760 casos confirmados da doença, sendo que duas pessoas morreram.
A secretaria informou também que foi descartada a suspeita de uma gestante de 26 anos ter sido vítima de dengue hemorrágica. A mulher, que estava grávida de oito meses, morreu na última terça-feira. A suspeita é que ela tivesse sido mais uma vítima da dengue. De acordo com a secretaria, a investigação epidemiológica confirmou que ela era portadora de corioaminionite (infecção que ocorre no período entre a expulsão da placenta à volta às condições anteriores à gravidez) e foi vítima de um choque séptico. O feto também não resistiu.
Baixada santista — Depois de Santos e de Praia Grande, Cubatão acaba de decretar epidemia de dengue no município. Na última segunda-feira, a cidade atingiu o número de 262 casos da doença. Unidades básicas de saúde e prontos-socorros do litoral paulista vêm apresentando aumento considerável de atendimento de pacientes, todos com suspeita de dengue. Na semana passada, Santos confirmou o quadro epidêmico, com a ocorrência de 2.359 casos. Em apenas uma semana, houve um aumento de 97% de casos, somente em Santos, fato que preocupa as autoridades sanitárias. CONTINUA!
Leia também:
Casos suspeitos de dengue no Rio sobem 24% em 2013
Casos de dengue crescem 190% no Brasil em um ano
Dengue é a doença tropical que se espalha mais rapidamente pelo mundo, diz OMS
29.03.2013
Mineiros registraram 37.821 casos. Litoral paulista também tem situação de crise
Minas Gerais vive uma epidemia de dengue. A doença causou 31 mortes e atingiu 37.821 pessoas nos três primeiros meses de 2013. A situação deve se agravar nos próximos dias porque boa parte das 148.351 notificações de suspeita da doença recebidas este ano pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) ainda está sob investigação.
Os números de casos confirmados e mortes causadas pela dengue em Minas Gerais superam os registrados em 2011 e 2012. O problema, segundo a SES, é agravado pela incidência do tipo 4 do vírus, que não circulava no estado há mais de 20 anos, o que faz com que pessoas mais jovens não tenham imunidade contra a doença.
Para receber pacientes com suspeita de dengue, a prefeitura de Belo Horizonte determinou que os catorze postos de saúde da capital funcionem durante todo o feriado da Semana Santa. Em balanço divulgado na última quarta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a cidade tem 5.760 casos confirmados da doença, sendo que duas pessoas morreram.
A secretaria informou também que foi descartada a suspeita de uma gestante de 26 anos ter sido vítima de dengue hemorrágica. A mulher, que estava grávida de oito meses, morreu na última terça-feira. A suspeita é que ela tivesse sido mais uma vítima da dengue. De acordo com a secretaria, a investigação epidemiológica confirmou que ela era portadora de corioaminionite (infecção que ocorre no período entre a expulsão da placenta à volta às condições anteriores à gravidez) e foi vítima de um choque séptico. O feto também não resistiu.
Baixada santista — Depois de Santos e de Praia Grande, Cubatão acaba de decretar epidemia de dengue no município. Na última segunda-feira, a cidade atingiu o número de 262 casos da doença. Unidades básicas de saúde e prontos-socorros do litoral paulista vêm apresentando aumento considerável de atendimento de pacientes, todos com suspeita de dengue. Na semana passada, Santos confirmou o quadro epidêmico, com a ocorrência de 2.359 casos. Em apenas uma semana, houve um aumento de 97% de casos, somente em Santos, fato que preocupa as autoridades sanitárias. CONTINUA!
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Pesticidas podem causar 'curto-circuito' em abelhas, sugere estudo
JC e-mail 4694, de 28 de Março de 2013.
Pesticidas podem causar 'curto-circuito' em abelhas, sugere estudo
Insetos produtores de mel podem desaparecer devido aos agrotóxicos. Apicultores de diversas partes do mundo já esboçam preocupação
Estudo publicado nesta quarta-feira (27) na revista "Nature Communications" sugere que pesticidas utilizados por fazendeiros para proteger cultivos e colmeias podem embaralhar os circuitos cerebrais das abelhas melíferas (produtoras de mel), afetando sua memória e capacidade de navegação, necessárias para encontrar comida.
O artigo aponta que tal fato pode ameaçar colônias de abelhas inteiras, cujas funções polinizadoras são vitais para a produção de comida para nós, humanos.
A equipe de cientistas estudou os cérebros de abelhas produtoras de mel no laboratório, expondo-as a pesticidas neonicotinoides usados em lavouras, e a organofosfatos, o grupo de inseticidas mais usado no mundo - neste caso, o coumafos -, utilizado para controlar infestações de ácaros em colmeias.
De acordo com a pesquisa, quando expostos a concentrações similares dos dois pesticidas encontradas no meio ambiente, os circuitos de aprendizagem nos cérebros das abelhas logo param de funcionar.
"As duas classes de pesticidas juntas demonstraram ter um efeito negativo maior no cérebro das abelhas e que podem inibir o aprendizado das abelhas produtoras de mel", explica Christopher Connolly, do Instituto de Pesquisa Médica da Universidade de Dundee, no Reino Unido.
"As [abelhas] polinizadoras têm comportamentos sofisticados enquanto se alimentam, que exigem que aprendam e se lembrem de tratos florais associados à comida', acrescentou Geraldine Wright, do Centro de Comportamento e Evolução da Universidade de Newcastle.
"A interrupção desta importante função tem implicações profundas na sobrevivência de colônias de abelhas produtoras de mel porque as abelhas que não conseguem aprender não conseguirão encontrar comida", emendou.
A descoberta foi feita em meio a um intenso debate sobre o uso continuado de neonicotinoides. Há duas semanas, países europeus rejeitaram uma proposta de proibição por dois anos do grupo de inseticidas que atinge o cérebro, depois da oposição da indústria agroquímica.
Apicultores (criadores de abelhas) de Europa, América do Norte e de outras partes do mundo estão preocupados com o chamado distúrbio de colapso das colônias, um fenômeno no qual abelhas adultas abruptamente desaparecem das colmeias - algo que tem sido atribuído a ácaros, vírus e fungos, pesticidas ou a uma combinação destes fatores.
As abelhas são 80% dos insetos polinizadores de plantas. Sem elas, muitos cultivos seriam incapazes de frutificar ou teriam que ser polinizados a mão. Os cientistas afirmam que suas descobertas podem levar a uma reavaliação do uso de pesticidas.
"Nossos dados sugerem que o uso amplo de coumafos como acaricida é um risco desnecessário para a saúde das abelhas melíferas", afirmou Connolly, que propôs o uso de ácidos orgânicos como sendo mais apropriado para o controle de ácaros nas colmeias.
Em termos de pesticidas para a proteção de cultivos, a indústria agroquímica argumenta que alternativas aos neonicotinoides seriam mais tóxicas para as abelhas. "Uma comparação direta das alternativas parece ser o único caminho" para encontrar a opção menos nociva, afirmou o cientista.
Em um comentário do estudo, o professor de Apicultura Francis Ratnieks, da Universidade de Sussex, disse que as concentrações usadas na pesquisa pareciam altas. "Não surpreende que altas concentrações de inseticidas sejam nocivas, mas não sabemos se os baixos níveis de inseticidas neonicotinoides no néctar e no pólen de plantas tratadas também são nocivos no mundo real", acrescentou.
Além disso, o uso de coumafos é ilegal em grande parte da Europa e não é amplamente usado nos Estados Unidos, afirmou Ratnieks, citado pelo Science Media Centre, em Londres.
Nesta quarta-feira, apicultores franceses pediram ao Ministério da Agricultura a proibição de pesticidas neonicotinoides, enquanto a Comissão Europeia (CE) analisa a adoção de uma norma específica sobre o caso.
"A situação é catastrófica", disse Henri Clément, porta-voz dos apicultores franceses, afirmando que a taxa de mortalidade das abelhas passou de 5% na década de 1990 para 30% atualmente, o que provocou uma redução dramática na produção de mel na França, para 16.000 toneladas.
Clément se reuniu com os legisladores, aos quais pediu apoio ao seu apelo pela proibição dos neonicotinoides, e pediu a criação de um "comitê de apoio a alternativas aos pesticidas".
Este ano, a CE já propôs a suspensão do uso de três produtos neonicotinoides nas culturas de milho, canola, girassol e algodão, pois estes componentes contribuem para uma alta notável na mortalidade das abelhas.
(Da France Presse / Globo Natureza)
***
Sugestão básica:
Se você ainda não assistiu, assista:
O Silêncio das Abelhas
Adelidia Chiarelli
Leia também:
Europa no prohíbe los pesticidas que matan a las abejas
quinta-feira, 28 de março de 2013
Equador quer leiloar 3 milhões de hectares de Floresta Amazônica
Via blog do Noblat
28.03.2013
O Globo
Equador pretende leiloar a companhias petrolíferas chinesas mais de três milhões de hectares de Floresta Amazônica, informou nesta quarta-feira o jornal britânico “The Guardian”. Segundo a publicação, um grupo de políticos equatorianos foi à China negociar contratos com representantes das companhias no hotel Hilton, no centro de Pequim, como parte de um roadshow para promover as licitações.
Outros encontros teriam ocorrido em Houston, nos EUA, e em Paris, onde os participantes enfrentaram protestos de grupos indígenas. Entre as petrolíferas chinesas, havia representantes da China Petrochemical e da China National Offshore Oil.
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Equador quer leiloar 3 milhões de hectares de Floresta Amazônica
28.03.2013
O Globo
Equador pretende leiloar a companhias petrolíferas chinesas mais de três milhões de hectares de Floresta Amazônica, informou nesta quarta-feira o jornal britânico “The Guardian”. Segundo a publicação, um grupo de políticos equatorianos foi à China negociar contratos com representantes das companhias no hotel Hilton, no centro de Pequim, como parte de um roadshow para promover as licitações.
Outros encontros teriam ocorrido em Houston, nos EUA, e em Paris, onde os participantes enfrentaram protestos de grupos indígenas. Entre as petrolíferas chinesas, havia representantes da China Petrochemical e da China National Offshore Oil.
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Equador quer leiloar 3 milhões de hectares de Floresta Amazônica
Consórcio do Engenhão explica os motivos para a interdição do estádio
Via Jornal Nacional
27.03.2013
Segundo os responsáveis, ainda não foi possível identificar se houve erros no projeto ou na execução.
O consórcio que concluiu as obras do Engenhão, no Rio de Janeiro, apresentou nesta quarta-feira (27) as explicações para a interdição do estádio. Segundo os responsáveis, ainda não foi possível identificar se houve erros no projeto ou na execução.
O engenheiro Flavio Dalambert é o autor projeto da cobertura do estádio João Havelange, o Engenhão, interditado nesta terça. Ele é também autor dos projetos das coberturas de dois estádios da Copa: o Castelão, em Fortaleza, e da Arena Pantanal, em Cuiabá.
A prefeitura decidiu fechar o Engenhão depois de receber um laudo da empresa alemã SBP, uma das maiores especialistas em estádios do mundo. No documento, a SBP alerta para riscos de desabamento da cobertura na ocorrência de ventos de mais de 63 quilômetros por hora.
Os torcedores não sabiam, mas desde que ficou pronta, a imensa estrutura metálica vem sendo monitorada. E causa preocupação. Nesta quarta, representantes do consórcio Engenhão e da prefeitura do Rio explicaram por que só agora chegaram à conclusão de que o estádio deve ser fechado.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Sugestão básica:
É só proibir o vento
em todo território nacional.
Adelidia Chiarelli
27.03.2013
Segundo os responsáveis, ainda não foi possível identificar se houve erros no projeto ou na execução.
O consórcio que concluiu as obras do Engenhão, no Rio de Janeiro, apresentou nesta quarta-feira (27) as explicações para a interdição do estádio. Segundo os responsáveis, ainda não foi possível identificar se houve erros no projeto ou na execução.
O engenheiro Flavio Dalambert é o autor projeto da cobertura do estádio João Havelange, o Engenhão, interditado nesta terça. Ele é também autor dos projetos das coberturas de dois estádios da Copa: o Castelão, em Fortaleza, e da Arena Pantanal, em Cuiabá.
A prefeitura decidiu fechar o Engenhão depois de receber um laudo da empresa alemã SBP, uma das maiores especialistas em estádios do mundo. No documento, a SBP alerta para riscos de desabamento da cobertura na ocorrência de ventos de mais de 63 quilômetros por hora.
Os torcedores não sabiam, mas desde que ficou pronta, a imensa estrutura metálica vem sendo monitorada. E causa preocupação. Nesta quarta, representantes do consórcio Engenhão e da prefeitura do Rio explicaram por que só agora chegaram à conclusão de que o estádio deve ser fechado.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Sugestão básica:
É só proibir o vento
em todo território nacional.
Adelidia Chiarelli
quarta-feira, 27 de março de 2013
Na hora de fazer não gritou - #ViolênciaContraMulher
Via Pública
Por Andrea Dip
25.03.13
Na hora de fazer não gritou
Essa frase, ouvida por muitas mulheres na hora do parto, é uma das tantas caras da violência obstétrica que vitima uma em cada quatro mulheres brasileiras. Eu fui uma delas
Eu tive meu filho em um esquema conhecido por profissionais da área da saúde como o limbo do parto: um hospital precário, porém maquiado para parecer mais atrativo para a classe média, que atende a muitos convênios baratos, por isso está sempre lotado, não é gratuito, mas o atendimento lembra o pior do SUS, porém sem os profissionais capacitados dos melhores hospitais públicos nem a infraestrutura dos hospitais caros particulares para emergências reais. Durante o pré-natal, fui atendida por plantonistas sem nome. Também não me lembro do rosto de nenhum deles. O meu nome variava conforme o número escrito no papel de senha da fila de espera: um dia eu era 234, outro 525. Até que, durante um desses “atendimentos” a médica resolveu fazer um descolamento de membrana, através de um exame doloroso de toque, para acelerar meu parto, porque minha barriga “já estava muito grande”. Saí do consultório com muita dor e na mesma noite, em casa, minha bolsa rompeu. Fui para o tal hospital do convênio já em trabalho de parto.
Quando cheguei, me instalaram em uma cadeira de plástico da recepção e informaram meus acompanhantes que eu deveria procurar outro hospital porque aquele estava lotado. Lembro que fazia muito frio e eu estava molhada e gelada, pois minha bolsa continuava a vazar. Fiquei muito doente por causa disso. Minha mãe ameaçou ligar para o advogado, disse que processaria o hospital e que eu não sairia de lá em estágio tão avançado do trabalho de parto. Meu pai quis bater no homem da recepção. Enquanto isso, minhas contrações aumentavam. Antes de ser finalmente internada, passei por um exame de toque coletivo, feito por um médico e seus estudantes, para verificar minha dilatação. “Já dá para ver o cabelo do bebê, quer ver pai?” mostrava o médico para seus alunos e para o pai do meu filho. Consigo me lembrar de poucas situações em que fiquei tão constrangida na vida. Cerca de uma hora depois, me colocaram em uma sala com várias mulheres. Quando uma gritava, a enfermeira dizia: “pare de gritar, você está incomodando as outras mães, não faça escândalo”. Se eu posso considerar que tive alguma sorte neste momento, foi o de terem me esquecido no fim da sala, pois não me colocaram o soro com ocitocina sintética que acelera o parto e aumenta as contrações, intensificando muito a dor. Hoje eu sei que se tivessem feito, provavelmente eu teria implorado por uma cesariana, como a grande maioria das mulheres.
Não tive direito a acompanhante. O pai do meu filho entrava na sala de vez em quando, mas não podia ficar muito para preservar a privacidade das outras mulheres. A moça que gritava pariu no corredor. Até que uma enfermeira lembrou de mim e me mandou fazer força. Quando eu estava quase dando a luz, ela gritou: “pára!” e me levou para o centro cirúrgico. Lá me deram uma combinação de anestesia peridural com raquidiana, sem me perguntar se eu precisava ou gostaria de ser anestesiada, me deitaram, fizeram uma episotomia (corte na vagina) sem meu consentimento – procedimento desnecessário na grande maioria dos casos, segundo pesquisas da medicina moderna – empurraram a minha barriga e puxaram meu bebê em um parto “normal”. Achei que teria meu filho nos braços, queria ver a carinha dele, mas me mostraram de longe e antes que eu pudesse esticar a mão para tocá-lo, levaram-no para longe de mim. Já no quarto, tentei por três vezes levantar para ir até o berçario e três vezes desmaiei por causa da anestesia. “Descanse um pouco mãezinha” diziam as enfermeiras “Sossega!” Eu não queria descansar, só estaria sossegada com meu filho junto de mim! O fotógrafo do hospital (que eu nem sabia que estava no meu parto) veio nos vender a primeira imagem do bebê, já limpo, vestido e penteado. Foi assim que eu vi pela primeira vez o rostinho dele, que só chegou para mamar cerca de 4 horas depois.
Faz exatamente nove anos que tudo isso aconteceu e hoje é ainda mais doloroso relembrar porque descobri que o que vivi não foi uma fatalidade, ou um pesadelo: eu, como uma a cada quatro mulheres brasileiras, fui vítima de violência obstétrica.
Uma em cada quatro mulheres sofre violência no parto
O conceito internacional de violência obstétrica define qualquer ato ou intervenção direcionado à mulher grávida, parturiente ou puérpera (que deu à luz recentemente), ou ao seu bebê, praticado sem o consentimento explícito e informado da mulher e/ou em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental, aos seus sentimentos, opções e preferências. A pesquisa “Mulheres brasileiras e Gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, mostrou que uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto. As mais comuns, segundo o estudo, são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia e até negligência.
Veja a matéria completa.
Por Andrea Dip
25.03.13
Na hora de fazer não gritou
Essa frase, ouvida por muitas mulheres na hora do parto, é uma das tantas caras da violência obstétrica que vitima uma em cada quatro mulheres brasileiras. Eu fui uma delas
Eu tive meu filho em um esquema conhecido por profissionais da área da saúde como o limbo do parto: um hospital precário, porém maquiado para parecer mais atrativo para a classe média, que atende a muitos convênios baratos, por isso está sempre lotado, não é gratuito, mas o atendimento lembra o pior do SUS, porém sem os profissionais capacitados dos melhores hospitais públicos nem a infraestrutura dos hospitais caros particulares para emergências reais. Durante o pré-natal, fui atendida por plantonistas sem nome. Também não me lembro do rosto de nenhum deles. O meu nome variava conforme o número escrito no papel de senha da fila de espera: um dia eu era 234, outro 525. Até que, durante um desses “atendimentos” a médica resolveu fazer um descolamento de membrana, através de um exame doloroso de toque, para acelerar meu parto, porque minha barriga “já estava muito grande”. Saí do consultório com muita dor e na mesma noite, em casa, minha bolsa rompeu. Fui para o tal hospital do convênio já em trabalho de parto.
Quando cheguei, me instalaram em uma cadeira de plástico da recepção e informaram meus acompanhantes que eu deveria procurar outro hospital porque aquele estava lotado. Lembro que fazia muito frio e eu estava molhada e gelada, pois minha bolsa continuava a vazar. Fiquei muito doente por causa disso. Minha mãe ameaçou ligar para o advogado, disse que processaria o hospital e que eu não sairia de lá em estágio tão avançado do trabalho de parto. Meu pai quis bater no homem da recepção. Enquanto isso, minhas contrações aumentavam. Antes de ser finalmente internada, passei por um exame de toque coletivo, feito por um médico e seus estudantes, para verificar minha dilatação. “Já dá para ver o cabelo do bebê, quer ver pai?” mostrava o médico para seus alunos e para o pai do meu filho. Consigo me lembrar de poucas situações em que fiquei tão constrangida na vida. Cerca de uma hora depois, me colocaram em uma sala com várias mulheres. Quando uma gritava, a enfermeira dizia: “pare de gritar, você está incomodando as outras mães, não faça escândalo”. Se eu posso considerar que tive alguma sorte neste momento, foi o de terem me esquecido no fim da sala, pois não me colocaram o soro com ocitocina sintética que acelera o parto e aumenta as contrações, intensificando muito a dor. Hoje eu sei que se tivessem feito, provavelmente eu teria implorado por uma cesariana, como a grande maioria das mulheres.
Não tive direito a acompanhante. O pai do meu filho entrava na sala de vez em quando, mas não podia ficar muito para preservar a privacidade das outras mulheres. A moça que gritava pariu no corredor. Até que uma enfermeira lembrou de mim e me mandou fazer força. Quando eu estava quase dando a luz, ela gritou: “pára!” e me levou para o centro cirúrgico. Lá me deram uma combinação de anestesia peridural com raquidiana, sem me perguntar se eu precisava ou gostaria de ser anestesiada, me deitaram, fizeram uma episotomia (corte na vagina) sem meu consentimento – procedimento desnecessário na grande maioria dos casos, segundo pesquisas da medicina moderna – empurraram a minha barriga e puxaram meu bebê em um parto “normal”. Achei que teria meu filho nos braços, queria ver a carinha dele, mas me mostraram de longe e antes que eu pudesse esticar a mão para tocá-lo, levaram-no para longe de mim. Já no quarto, tentei por três vezes levantar para ir até o berçario e três vezes desmaiei por causa da anestesia. “Descanse um pouco mãezinha” diziam as enfermeiras “Sossega!” Eu não queria descansar, só estaria sossegada com meu filho junto de mim! O fotógrafo do hospital (que eu nem sabia que estava no meu parto) veio nos vender a primeira imagem do bebê, já limpo, vestido e penteado. Foi assim que eu vi pela primeira vez o rostinho dele, que só chegou para mamar cerca de 4 horas depois.
Faz exatamente nove anos que tudo isso aconteceu e hoje é ainda mais doloroso relembrar porque descobri que o que vivi não foi uma fatalidade, ou um pesadelo: eu, como uma a cada quatro mulheres brasileiras, fui vítima de violência obstétrica.
Uma em cada quatro mulheres sofre violência no parto
O conceito internacional de violência obstétrica define qualquer ato ou intervenção direcionado à mulher grávida, parturiente ou puérpera (que deu à luz recentemente), ou ao seu bebê, praticado sem o consentimento explícito e informado da mulher e/ou em desrespeito à sua autonomia, integridade física e mental, aos seus sentimentos, opções e preferências. A pesquisa “Mulheres brasileiras e Gênero nos espaços público e privado”, divulgada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, mostrou que uma em cada quatro mulheres sofre algum tipo de violência durante o parto. As mais comuns, segundo o estudo, são gritos, procedimentos dolorosos sem consentimento ou informação, falta de analgesia e até negligência.
Veja a matéria completa.
Florestas artificiais ameaçam biodiversidade do Pampa
Via Agência FAPESP
Por Karina Toledo
26/03/2013
Agência FAPESP – Em estados como Mato Grosso e Pará, a Floresta Amazônica está sendo transformada em pasto. No Rio Grande do Sul ocorre o problema inverso: a vegetação campestre dos pampas – que há séculos convive em harmonia com a pecuária – está sendo dizimada para dar lugar a florestas plantadas pelo homem.
O impacto visual da destruição pode ser maior na Amazônia, mas se engana quem pensa que a perda biológica no Bioma Pampa é menor. Segundo levantamento coordenado pela professora Ilsi Boldrini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os campos sulinos concentram uma diversidade vegetal três vezes maior que a da floresta, quando se leva em conta a proporção da área ocupada por cada bioma.
Os dados foram apresentados no segundo evento do Ciclo de Conferências 2013 do BIOTA Educação, organizado pelo Programa BIOTA-FAPESP, que teve como tema o Pampa.
Com 176 mil km², o bioma era considerado parte da Mata Atlântica até 2004. Originalmente, ocupava 63% do território gaúcho. Hoje, apenas 36% dessa área ainda está coberta pela vegetação original.
“A paisagem campestre pode parecer homogênea e pobre para quem não conhece, mas nesse pequeno remanescente do bioma mapeamos 2.169 táxons – a maioria espécies diferentes, pertencentes a 502 gêneros e 89 famílias. Desses, 990 táxons são exclusivos do Pampa. É um número muito grande para uma área tão pequena. No Cerrado, por exemplo, são 7 mil espécies em 3 milhões de km²”, afirmou Boldrini.
Segundo a pesquisadora, aproximadamente 1 milhão de hectares – ou 25% do Bioma Pampa – foi ocupado nos últimos cinco anos por florestas de eucalipto e de pinus, que visam a abastecer a indústria de papel e celulose.
Veja a matéria completa.
Por Karina Toledo
26/03/2013
Agência FAPESP – Em estados como Mato Grosso e Pará, a Floresta Amazônica está sendo transformada em pasto. No Rio Grande do Sul ocorre o problema inverso: a vegetação campestre dos pampas – que há séculos convive em harmonia com a pecuária – está sendo dizimada para dar lugar a florestas plantadas pelo homem.
O impacto visual da destruição pode ser maior na Amazônia, mas se engana quem pensa que a perda biológica no Bioma Pampa é menor. Segundo levantamento coordenado pela professora Ilsi Boldrini, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), os campos sulinos concentram uma diversidade vegetal três vezes maior que a da floresta, quando se leva em conta a proporção da área ocupada por cada bioma.
Os dados foram apresentados no segundo evento do Ciclo de Conferências 2013 do BIOTA Educação, organizado pelo Programa BIOTA-FAPESP, que teve como tema o Pampa.
Com 176 mil km², o bioma era considerado parte da Mata Atlântica até 2004. Originalmente, ocupava 63% do território gaúcho. Hoje, apenas 36% dessa área ainda está coberta pela vegetação original.
“A paisagem campestre pode parecer homogênea e pobre para quem não conhece, mas nesse pequeno remanescente do bioma mapeamos 2.169 táxons – a maioria espécies diferentes, pertencentes a 502 gêneros e 89 famílias. Desses, 990 táxons são exclusivos do Pampa. É um número muito grande para uma área tão pequena. No Cerrado, por exemplo, são 7 mil espécies em 3 milhões de km²”, afirmou Boldrini.
Segundo a pesquisadora, aproximadamente 1 milhão de hectares – ou 25% do Bioma Pampa – foi ocupado nos últimos cinco anos por florestas de eucalipto e de pinus, que visam a abastecer a indústria de papel e celulose.
Veja a matéria completa.
terça-feira, 26 de março de 2013
Auditor suspeita que médica agiu em UTI com o conhecimento do hospital
Via Jornal Nacional
25.03.2013
Segundo testemunhas, ela desligava os aparelhos de pacientes em estado grave. O auditor também afirmou que pode chegar a 300 o número de mortes.
O auditor do Ministério da Saúde que investiga as mortes em uma UTI de Curitiba suspeita que a médica Virgínia Soares de Souza tenha agido com o conhecimento da direção do hospital. Segundo testemunhas, ela desligava os aparelhos de pacientes em estado grave. O auditor também afirmou que pode chegar a 300 o número de mortes.
Os auditores estão analisando centenas de prontuários de pacientes que morreram na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba entre 2006 e 2013. A médica Virgínia Soares de Souza, que comandava o setor, é acusada de sete homicídios. Outros sete funcionários também respondem ao processo. Na semana passada, a polícia abriu um novo inquérito para investigar mais 20 mortes consideradas suspeitas. Só que o médico que coordena a auditoria, Mário Lobato da Costa, diz que já separou um total de 300 prontuários que considera suspeitos.
"O que era praticado era antecipação de óbito, um eufemismo para crime", disse o auditor do Ministério da Saúde.
Segundo o auditor, a médica Virgínia agia com o conhecimento da diretoria do hospital. Ele cita o trecho de uma gravação telefônica, feita com autorização da justiça, em que um diretor conversa com a médica, que foi acusada, por testemunhas, de desligar os aparelhos respiradores de pacientes.
“Ela disse, ‘estou desligando a neném, e não estou conseguindo porque a família não concordou’. E ela é textual. Ela disse que iria desligar e a família não queria.”
Neste domingo, o Fantástico mostrou o prontuário de um dos pacientes que morreram na UTI: Ivo Sptizner. Ele passou a receber o limite mínimo de oxigênio. Depois, foi aplicado um medicamento que faz os músculos pararem. O auditor diz que essa combinação matou vários pacientes. "Todos eles, o mesmo modus operandi, têm a mesma relação entre a droga e o óbito, o horário bate."
O auditor revelou que foi pressionado a não ampliar as investigações: "Existe uma pressão velada porque isso, de uma forma ou de outra, atinge todas as UTIs, não só de Curitiba. Todo mundo vai ter que dar uma resposta sobre o que está acontecendo dentro das UTIs."
Mas ele preferiu não dizer quem fez essas pressões. "Não posso te dizer de onde partem. É um lugar bem insuspeito, mas houve a tentativa", afirmou.
Nesta segunda, o Ministério Público entrou com um novo pedido de prisão de Virgínia Soares de Souza, que teve a prisão preventiva revogada na última quarta-feira. Segundo os promotores, em liberdade, a médica poderia exercer pressão sobre as testemunhas. Os promotores também informaram que vão investigar o possível envolvimento da diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba.
Os integrantes da diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba foram substituídos na semana passada. Nem os ex-diretores, nem os atuais quiseram se pronunciar. O advogado de Virgínia Soares de Souza afirma que não há provas contra a médica, e que ela permanece em casa, sem oferecer qualquer risco para a investigação.
Veja o vídeo.
25.03.2013
Segundo testemunhas, ela desligava os aparelhos de pacientes em estado grave. O auditor também afirmou que pode chegar a 300 o número de mortes.
O auditor do Ministério da Saúde que investiga as mortes em uma UTI de Curitiba suspeita que a médica Virgínia Soares de Souza tenha agido com o conhecimento da direção do hospital. Segundo testemunhas, ela desligava os aparelhos de pacientes em estado grave. O auditor também afirmou que pode chegar a 300 o número de mortes.
Os auditores estão analisando centenas de prontuários de pacientes que morreram na UTI do Hospital Evangélico de Curitiba entre 2006 e 2013. A médica Virgínia Soares de Souza, que comandava o setor, é acusada de sete homicídios. Outros sete funcionários também respondem ao processo. Na semana passada, a polícia abriu um novo inquérito para investigar mais 20 mortes consideradas suspeitas. Só que o médico que coordena a auditoria, Mário Lobato da Costa, diz que já separou um total de 300 prontuários que considera suspeitos.
"O que era praticado era antecipação de óbito, um eufemismo para crime", disse o auditor do Ministério da Saúde.
Segundo o auditor, a médica Virgínia agia com o conhecimento da diretoria do hospital. Ele cita o trecho de uma gravação telefônica, feita com autorização da justiça, em que um diretor conversa com a médica, que foi acusada, por testemunhas, de desligar os aparelhos respiradores de pacientes.
“Ela disse, ‘estou desligando a neném, e não estou conseguindo porque a família não concordou’. E ela é textual. Ela disse que iria desligar e a família não queria.”
Neste domingo, o Fantástico mostrou o prontuário de um dos pacientes que morreram na UTI: Ivo Sptizner. Ele passou a receber o limite mínimo de oxigênio. Depois, foi aplicado um medicamento que faz os músculos pararem. O auditor diz que essa combinação matou vários pacientes. "Todos eles, o mesmo modus operandi, têm a mesma relação entre a droga e o óbito, o horário bate."
O auditor revelou que foi pressionado a não ampliar as investigações: "Existe uma pressão velada porque isso, de uma forma ou de outra, atinge todas as UTIs, não só de Curitiba. Todo mundo vai ter que dar uma resposta sobre o que está acontecendo dentro das UTIs."
Mas ele preferiu não dizer quem fez essas pressões. "Não posso te dizer de onde partem. É um lugar bem insuspeito, mas houve a tentativa", afirmou.
Nesta segunda, o Ministério Público entrou com um novo pedido de prisão de Virgínia Soares de Souza, que teve a prisão preventiva revogada na última quarta-feira. Segundo os promotores, em liberdade, a médica poderia exercer pressão sobre as testemunhas. Os promotores também informaram que vão investigar o possível envolvimento da diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba.
Os integrantes da diretoria do Hospital Evangélico de Curitiba foram substituídos na semana passada. Nem os ex-diretores, nem os atuais quiseram se pronunciar. O advogado de Virgínia Soares de Souza afirma que não há provas contra a médica, e que ela permanece em casa, sem oferecer qualquer risco para a investigação.
Veja o vídeo.
'Serei mais uma ou a última?', diz diretora agredida por aluno no Rio
Via blog do Noblat
26.03.2013
G1
A diretora da Escola Municipal João Kopke, Leila Soares, que afirmou ter sido espancada na quinta-feira (21) por um aluno de 15 anos, utilizou o Facebook para desabafar, em recado escrito no sábado (23). A educadora, que disse ter ficado com o rosto muito marcado por conta dos socos, escreveu que a dor física é menor do que a sentimental, "que não tem remédio".
"O corpo dói. Mas a dor vai passando com gelo, analgésico, remédios... O coração, este fica tão apertado que parece que sobra espaço em torno dele de tão pequeno. Este espaço é preenchido com dor. Que não tem remédio", postou.
No texto, a diretora chega a repensar sobre a profissão. "Quem somos nós, educadores? Pois eu sei quem somos nós: somos aqueles de quem ri o que sai impune, olhando para trás e rindo. Será que serei só mais uma? Ou a última?" questionou.
Leia mais em
'Serei mais uma ou a última?', diz diretora agredida por aluno no Rio
26.03.2013
G1
A diretora da Escola Municipal João Kopke, Leila Soares, que afirmou ter sido espancada na quinta-feira (21) por um aluno de 15 anos, utilizou o Facebook para desabafar, em recado escrito no sábado (23). A educadora, que disse ter ficado com o rosto muito marcado por conta dos socos, escreveu que a dor física é menor do que a sentimental, "que não tem remédio".
"O corpo dói. Mas a dor vai passando com gelo, analgésico, remédios... O coração, este fica tão apertado que parece que sobra espaço em torno dele de tão pequeno. Este espaço é preenchido com dor. Que não tem remédio", postou.
No texto, a diretora chega a repensar sobre a profissão. "Quem somos nós, educadores? Pois eu sei quem somos nós: somos aqueles de quem ri o que sai impune, olhando para trás e rindo. Será que serei só mais uma? Ou a última?" questionou.
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Na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Caetano Veloso e militantes pedem saída de Feliciano
Via blog do Noblat
26.03.2013
Cássio Bruno, O Globo
Um ato que reuniu na noite desta segunda-feira, no Rio, artistas como Caetano Veloso e Wagner Moura, além de parlamentares e lideranças religiosas de vários segmentos pediu a saída do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O evento, realizado no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi organizado pelo deputado federal Jean Wyllys e pelo deputado estadual Marcelo Freixo, ambos do PSOL.
No local, foram recolhidas assinaturas para um abaixo-assinado contra Feliciano, que será entregue nesta terça-feira ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Alves, inclusive, já disse que a situação de Feliciano ficou “insustentável” e que o caso seria resolvido amanhã. Em seu discurso, Caetano Veloso afirmou que o momento é de união.
Leia mais em
Na ABI, Caetano Veloso e militantes pedem saída de Feliciano
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Anistia Internacional apela pela troca de Feliciano
26.03.2013
Cássio Bruno, O Globo
Um ato que reuniu na noite desta segunda-feira, no Rio, artistas como Caetano Veloso e Wagner Moura, além de parlamentares e lideranças religiosas de vários segmentos pediu a saída do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. O evento, realizado no auditório da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), foi organizado pelo deputado federal Jean Wyllys e pelo deputado estadual Marcelo Freixo, ambos do PSOL.
No local, foram recolhidas assinaturas para um abaixo-assinado contra Feliciano, que será entregue nesta terça-feira ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Alves, inclusive, já disse que a situação de Feliciano ficou “insustentável” e que o caso seria resolvido amanhã. Em seu discurso, Caetano Veloso afirmou que o momento é de união.
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PSDB quer saber quanto custou Dilma em Roma
Via blog do Josias
25.03.2013
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protocolou na Mesa diretora do Senado um requerimento de informações dirigido ao ministro petista Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência). No documento, pede que sejam detalhados os gastos da viagem de Dilma Rousseff e de sua comitiva a Roma, para participar da missa inaugural do papa Francisco.
Ao fundamentar sua iniciativa, o senador diz que não faz reparos ao fato de Dilma ter prestigiado o papa. Incomodou-o uma anomalia: para cumprir uma agenda de compromissos de cinco horas, a presidente e seus acompanhantes passaram três dias em Roma. Ocuparam 52 apartamentos em “hotel luxuosíssimo”.
Citando uma cifra recolhida do noticiário, o senador tucano enfatizou que, apenas em hospedagem, a viagem custou ao contribuinte brasileiro R$ 325 mil. No dizer do senador, Dilma foi a Roma com uma “enorme caravana de turistas brasileiros”. A comitiva, por numerosa, deslocou-se pelas ruas da capital italiana em 17 veículos alugados –“ostentação sem igual”, disse Alvaro.
Veja a matéria completa.
25.03.2013
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protocolou na Mesa diretora do Senado um requerimento de informações dirigido ao ministro petista Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência). No documento, pede que sejam detalhados os gastos da viagem de Dilma Rousseff e de sua comitiva a Roma, para participar da missa inaugural do papa Francisco.
Ao fundamentar sua iniciativa, o senador diz que não faz reparos ao fato de Dilma ter prestigiado o papa. Incomodou-o uma anomalia: para cumprir uma agenda de compromissos de cinco horas, a presidente e seus acompanhantes passaram três dias em Roma. Ocuparam 52 apartamentos em “hotel luxuosíssimo”.
Citando uma cifra recolhida do noticiário, o senador tucano enfatizou que, apenas em hospedagem, a viagem custou ao contribuinte brasileiro R$ 325 mil. No dizer do senador, Dilma foi a Roma com uma “enorme caravana de turistas brasileiros”. A comitiva, por numerosa, deslocou-se pelas ruas da capital italiana em 17 veículos alugados –“ostentação sem igual”, disse Alvaro.
Veja a matéria completa.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Eliane Brum é entrevistada por Antonio Abujamra
Todo meu carinho, Eliane,
todo meu respeito.
Adelidia Chiarelli
bloco 2
bloco 3
todo meu respeito.
Adelidia Chiarelli
bloco 1
Amazônia é mostrada de forma pouco abrangente na mídia
Via Agência USP de Notícias
Ana Carolina Miotto, da Assessoria de Comunicação da Esalq
imprensa @esalq.usp.br
21.03.2013
A análise das matérias veiculadas sobre a Amazônia no programa de televisão “Globo Repórter” aponta que a região é mostrada de forma pouco abrangente, apenas como uma representação poética da natureza. As populações locais aparecem como complementos do mundo natural ideal, sem serem considerados sujeitos históricos. A conclusão faz parte de pesquisa realizada pela geógrafa Juliana de Oliveira Vicentini, no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP ,em Piracicaba.
Para avaliar o modo como se dá a veiculação da Amazônia pela mídia, Juliana observou de que maneira a região foi veiculada pelo programa “Globo Repórter”, da TV Globo, durante o ano de 2010. Para tanto, desenvolveu análises de conteúdo e análises críticas do discurso. O programa é um dos mais antigos da televisão brasileira, possui abrangência nacional, e é considerado um dos popularizadores de discursos sobre o ambiente. A Amazônia foi tema de quatro de suas edições em 2010.
Segundo Juliana, o veículo associa a região à natureza, focando em rios, florestas e biodiversidade. “O programa se apropria de detalhes e não é abrangente a respeito da região. Neste sentido, a Amazônia foi exibida como uma representação da natureza”, explica. “Tal característica foi reforçada por uma linguagem poética por meio do uso de superlativos e metáforas. Os demais assuntos que poderiam ser abordados foram em grande medida silenciados.”
A pesquisadora ainda faz algumas considerações sobre as fontes de notícia. “A população selecionada para integrar as imagens do programa é aquela que está diretamente atrelada ao mundo natural: os ‘ribeirinhos’. Eles não são tratados como sujeitos históricos, mas como um ornamento amazônico para reforçar a ideia de que a região é apenas sinônimo de natureza”, diz. A fonte de notícia legitimada pelo programa foi a fonte oficial, ou seja, pessoas que representam o poder público e a própria Rede Globo.
Veja a matéria completa.
Ana Carolina Miotto, da Assessoria de Comunicação da Esalq
imprensa @esalq.usp.br
21.03.2013
A análise das matérias veiculadas sobre a Amazônia no programa de televisão “Globo Repórter” aponta que a região é mostrada de forma pouco abrangente, apenas como uma representação poética da natureza. As populações locais aparecem como complementos do mundo natural ideal, sem serem considerados sujeitos históricos. A conclusão faz parte de pesquisa realizada pela geógrafa Juliana de Oliveira Vicentini, no Programa de Pós-Graduação Interunidades em Ecologia Aplicada, realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP ,em Piracicaba.
Para avaliar o modo como se dá a veiculação da Amazônia pela mídia, Juliana observou de que maneira a região foi veiculada pelo programa “Globo Repórter”, da TV Globo, durante o ano de 2010. Para tanto, desenvolveu análises de conteúdo e análises críticas do discurso. O programa é um dos mais antigos da televisão brasileira, possui abrangência nacional, e é considerado um dos popularizadores de discursos sobre o ambiente. A Amazônia foi tema de quatro de suas edições em 2010.
Segundo Juliana, o veículo associa a região à natureza, focando em rios, florestas e biodiversidade. “O programa se apropria de detalhes e não é abrangente a respeito da região. Neste sentido, a Amazônia foi exibida como uma representação da natureza”, explica. “Tal característica foi reforçada por uma linguagem poética por meio do uso de superlativos e metáforas. Os demais assuntos que poderiam ser abordados foram em grande medida silenciados.”
A pesquisadora ainda faz algumas considerações sobre as fontes de notícia. “A população selecionada para integrar as imagens do programa é aquela que está diretamente atrelada ao mundo natural: os ‘ribeirinhos’. Eles não são tratados como sujeitos históricos, mas como um ornamento amazônico para reforçar a ideia de que a região é apenas sinônimo de natureza”, diz. A fonte de notícia legitimada pelo programa foi a fonte oficial, ou seja, pessoas que representam o poder público e a própria Rede Globo.
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domingo, 24 de março de 2013
Vinde a mim os eleitores: a força da bancada evangélica no Congresso
Via Veja
Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
23.03.2013
A confusão envolvendo o deputado-pastor Marco Feliciano expôs a atuação dos parlamentares ligados a igrejas evangélicas. E eles vieram para ficar
"O Senhor disse que aqueles que querem viver piedosamente serão perseguidos. Estamos vivendo um ensaio daquilo que ainda virá com mais intensidade contra os cristãos". Com o colarinho desabotoado, terno e gravata escuros e camisa branca, o pastor Henrique Afonso (PV-AC) faz um alerta às pessoas que acompanham sua pregação na manhã da última quarta-feira. O local: o plenário número dois das comissões da Câmara dos Deputados. O público: oito deputados federais e trinta servidores do Congresso
.
O culto ocorre semanalmente. Os parlamentares-pastores fazem um rodízio. A cada semana, uma dupla divide a direção do serviço e a pregação do dia. Na última quarta-feira, o sermão de Henrique Afonso estava relacionado à tensão gerada pela eleição de Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. O deputado enfrenta resistência por afirmar que a união de pessoas do mesmo sexo é condenável e dizer que os africanos são vítimas de uma maldição dos tempos bíblicos. O caso apontou os holofotes para a atuação da bancada evangélica no parlamento. Em parte pelos próprios defeitos, em parte pela incompreensão dos adversários políticos, esses parlamentares têm ganhado espaço cada vez maior no debate político nacional. E os sinais são de que eles vieram para ficar.
Veja a matéria completa.
Por Gabriel Castro e Marcela Mattos, de Brasília
23.03.2013
A confusão envolvendo o deputado-pastor Marco Feliciano expôs a atuação dos parlamentares ligados a igrejas evangélicas. E eles vieram para ficar
"O Senhor disse que aqueles que querem viver piedosamente serão perseguidos. Estamos vivendo um ensaio daquilo que ainda virá com mais intensidade contra os cristãos". Com o colarinho desabotoado, terno e gravata escuros e camisa branca, o pastor Henrique Afonso (PV-AC) faz um alerta às pessoas que acompanham sua pregação na manhã da última quarta-feira. O local: o plenário número dois das comissões da Câmara dos Deputados. O público: oito deputados federais e trinta servidores do Congresso
.
O culto ocorre semanalmente. Os parlamentares-pastores fazem um rodízio. A cada semana, uma dupla divide a direção do serviço e a pregação do dia. Na última quarta-feira, o sermão de Henrique Afonso estava relacionado à tensão gerada pela eleição de Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. O deputado enfrenta resistência por afirmar que a união de pessoas do mesmo sexo é condenável e dizer que os africanos são vítimas de uma maldição dos tempos bíblicos. O caso apontou os holofotes para a atuação da bancada evangélica no parlamento. Em parte pelos próprios defeitos, em parte pela incompreensão dos adversários políticos, esses parlamentares têm ganhado espaço cada vez maior no debate político nacional. E os sinais são de que eles vieram para ficar.
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Em 3 anos, 500 casas ilegais são feitas nas enconstas de São Sebastião, litoral norte de São Paulo
Via Estadão
Por Bruno Paes Manso
23.03.2013
Fotos aéreas de ONGs mostram crescimento desenfreado da serra no litoral norte; população aumentou 28% em dez anos
São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, é uma cidade estreita, com 130 quilômetros de extensão espremidos entre a Serra do Mar e o Oceano Atlântico. A falta de terrenos para moradia torna o metro quadrado local um dos mais caros do litoral. Praticamente não existe oferta privada de imóveis populares, o que nos últimos anos acabou incentivando construções irregulares em áreas de encosta, nas beiras de rios e restingas.
Em três anos, sobrevoos patrocinados pela Federação Pró Costa Atlântica, que congrega 16 associações de bairro das principais praias de São Sebastião, identificaram pelo menos 500 novas construções irregulares localizadas ao longo da Rodovia Rio-Santos. Essas construções afetam as encostas já propícias a deslizamentos da Serra do Mar.
O censo de 2010 já identificava o crescimento acelerado das moradias irregulares, visíveis nas margens da estrada. Em dez anos, a população alcançou 73.793 habitantes, crescimento de 28% em comparação com 2000. Praias como Barra do Una, Juqueí, Camburi, Barra do Saí, Baleia e Maresias foram as que mais receberam moradias, principalmente nas zonas dos sertões, em leitos de rios no pé da Serra do Mar. Veja a matéria completa.
Por Bruno Paes Manso
23.03.2013
Fotos aéreas de ONGs mostram crescimento desenfreado da serra no litoral norte; população aumentou 28% em dez anos
São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, é uma cidade estreita, com 130 quilômetros de extensão espremidos entre a Serra do Mar e o Oceano Atlântico. A falta de terrenos para moradia torna o metro quadrado local um dos mais caros do litoral. Praticamente não existe oferta privada de imóveis populares, o que nos últimos anos acabou incentivando construções irregulares em áreas de encosta, nas beiras de rios e restingas.
Em três anos, sobrevoos patrocinados pela Federação Pró Costa Atlântica, que congrega 16 associações de bairro das principais praias de São Sebastião, identificaram pelo menos 500 novas construções irregulares localizadas ao longo da Rodovia Rio-Santos. Essas construções afetam as encostas já propícias a deslizamentos da Serra do Mar.
O censo de 2010 já identificava o crescimento acelerado das moradias irregulares, visíveis nas margens da estrada. Em dez anos, a população alcançou 73.793 habitantes, crescimento de 28% em comparação com 2000. Praias como Barra do Una, Juqueí, Camburi, Barra do Saí, Baleia e Maresias foram as que mais receberam moradias, principalmente nas zonas dos sertões, em leitos de rios no pé da Serra do Mar. Veja a matéria completa.
sábado, 23 de março de 2013
Biblioteca Brasiliana Mindlin inaugura com exposições
Via Agência FAPESP
Por Frances Jones
22.03.2013
Agência FAPESP – Um novo capítulo da história da biblioteca formada pelo casal Guita e José Mindlin começa a ser escrito a partir deste sábado (23/03), com a abertura para o público do edifício que agora abriga os mais de 32 mil títulos da coleção brasiliana doados em 2006 pelo bibliófilo e empresário à Universidade de São Paulo (USP).
Autoridades e cerca de 500 convidados haviam confirmado presença para o evento que marca a inauguração da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, em um edifício moderno de 20 mil metros quadrados dentro da Cidade Universitária, em São Paulo, projetado pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb (neto do casal), com assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.
A partir do dia 25 de março, o público poderá conferir a exposição permanente Não faço nada sem alegria – lema do ex libris da biblioteca –, com painéis incluindo imagens, textos e vídeos sobre a vida do casal, a formação da biblioteca, a construção do edifício, a cultura, a materialidade e a conservação do livro, a história da imprensa e o prazer da leitura.
“A exposição de longa duração foi pensada junto com a arquitetura do edifício; há, por exemplo, imagens de Mindlin lendo trechos de poemas ou do Grande Sertão Veredas”, disse Pedro Puntoni, diretor da biblioteca e coordenador do Projeto Brasiliana USP.
Uma segunda exposição, de curta duração, prevista para seguir até o dia 28 de junho, apresentará os cem livros e documentos mais valiosos, importantes e significativos da Biblioteca Mindlin, devidamente protegidos em vitrines de vidro e metal.
Obras originais de autores como o viajante alemão Hans Staden (1525-1579), o pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848), o empresário português Gabriel Soares de Sousa (1540-1591) e os escritores brasileiros João Guimarães Rosa (1908-1967) e Graciliano Ramos (1892-1953) integrarão essa mostra, que inclui ainda 12 iPads, para que os visitantes folheiem virtualmente alguns dos livros expostos – que também estão disponíveis, digitalizados, no site da biblioteca.
Digitalização do acervo
Parte da biblioteca que é inaugurada agora – aproximadamente 3,5 mil títulos – está disponível para download no site da instituição, que é um órgão da Pró-Reitoria e Extensão da USP.
“Temos mais títulos digitalizados, mas estamos colocando aos poucos [no site], porque o maior trabalho não tem sido a digitalização e sim os metadados, a catalogação, a preparação”, afirmou Puntoni, professor na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
O projeto de digitalização da Brasiliana Mindlin, considerada a mais importante coleção do gênero formada por um particular, contou no seu início com apoio da FAPESP, que, segundo o diretor, foi importante para a montagem do laboratório de digitalização e a criação do site.
“A pesquisa apoiada pela FAPESP resultou também na definição de uma plataforma para a digitalização de livros raros e documentos de acervos memoriais”, disse Puntoni.
Várias outras instituições culturais, como a Biblioteca Mário de Andrade, o Instituto Moreira Salles, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Arquivo Público do Estado de São Paulo, também estão usando ou em vias de usar esse produto desenvolvido com o apoio da FAPESP, a Plataforma Corisco, que é ao mesmo tempo um software, uma política e um conjunto de regras e procedimentos.
De acordo com Puntoni, o projeto da Brasiliana digital obteve apoio da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O apoio da FAPESP nos permitiu avançar com um projeto, consolidá-lo, e o BNDES veio e bancou a continuidade dele”, afirmou. O projeto está organizado em um núcleo de pesquisa coordenado por Puntoni e pelo professor Edson Gomi, da Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP.
A digitalização deve ser retomada agora com mais equipamentos e equipe maior, mas o público já pode fazer o download, por exemplo, da obra completa de autores como Joaquim Nabuco, Joaquim Manoel de Macedo, José de Alencar e Casimiro de Abreu. Continua.
Por Frances Jones
22.03.2013
Agência FAPESP – Um novo capítulo da história da biblioteca formada pelo casal Guita e José Mindlin começa a ser escrito a partir deste sábado (23/03), com a abertura para o público do edifício que agora abriga os mais de 32 mil títulos da coleção brasiliana doados em 2006 pelo bibliófilo e empresário à Universidade de São Paulo (USP).
Autoridades e cerca de 500 convidados haviam confirmado presença para o evento que marca a inauguração da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, em um edifício moderno de 20 mil metros quadrados dentro da Cidade Universitária, em São Paulo, projetado pelos arquitetos Eduardo de Almeida e Rodrigo Mindlin Loeb (neto do casal), com assessoria da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP.
A partir do dia 25 de março, o público poderá conferir a exposição permanente Não faço nada sem alegria – lema do ex libris da biblioteca –, com painéis incluindo imagens, textos e vídeos sobre a vida do casal, a formação da biblioteca, a construção do edifício, a cultura, a materialidade e a conservação do livro, a história da imprensa e o prazer da leitura.
“A exposição de longa duração foi pensada junto com a arquitetura do edifício; há, por exemplo, imagens de Mindlin lendo trechos de poemas ou do Grande Sertão Veredas”, disse Pedro Puntoni, diretor da biblioteca e coordenador do Projeto Brasiliana USP.
Uma segunda exposição, de curta duração, prevista para seguir até o dia 28 de junho, apresentará os cem livros e documentos mais valiosos, importantes e significativos da Biblioteca Mindlin, devidamente protegidos em vitrines de vidro e metal.
Obras originais de autores como o viajante alemão Hans Staden (1525-1579), o pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848), o empresário português Gabriel Soares de Sousa (1540-1591) e os escritores brasileiros João Guimarães Rosa (1908-1967) e Graciliano Ramos (1892-1953) integrarão essa mostra, que inclui ainda 12 iPads, para que os visitantes folheiem virtualmente alguns dos livros expostos – que também estão disponíveis, digitalizados, no site da biblioteca.
Digitalização do acervo
Parte da biblioteca que é inaugurada agora – aproximadamente 3,5 mil títulos – está disponível para download no site da instituição, que é um órgão da Pró-Reitoria e Extensão da USP.
“Temos mais títulos digitalizados, mas estamos colocando aos poucos [no site], porque o maior trabalho não tem sido a digitalização e sim os metadados, a catalogação, a preparação”, afirmou Puntoni, professor na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
O projeto de digitalização da Brasiliana Mindlin, considerada a mais importante coleção do gênero formada por um particular, contou no seu início com apoio da FAPESP, que, segundo o diretor, foi importante para a montagem do laboratório de digitalização e a criação do site.
“A pesquisa apoiada pela FAPESP resultou também na definição de uma plataforma para a digitalização de livros raros e documentos de acervos memoriais”, disse Puntoni.
Várias outras instituições culturais, como a Biblioteca Mário de Andrade, o Instituto Moreira Salles, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Arquivo Público do Estado de São Paulo, também estão usando ou em vias de usar esse produto desenvolvido com o apoio da FAPESP, a Plataforma Corisco, que é ao mesmo tempo um software, uma política e um conjunto de regras e procedimentos.
De acordo com Puntoni, o projeto da Brasiliana digital obteve apoio da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “O apoio da FAPESP nos permitiu avançar com um projeto, consolidá-lo, e o BNDES veio e bancou a continuidade dele”, afirmou. O projeto está organizado em um núcleo de pesquisa coordenado por Puntoni e pelo professor Edson Gomi, da Engenharia da Computação da Escola Politécnica da USP.
A digitalização deve ser retomada agora com mais equipamentos e equipe maior, mas o público já pode fazer o download, por exemplo, da obra completa de autores como Joaquim Nabuco, Joaquim Manoel de Macedo, José de Alencar e Casimiro de Abreu. Continua.
Hora Do Planeta - É hoje, dia 23!
Neste sábado (23), entre 20h30 e 21h30, acontecerá a Hora do Planeta. Dessa vez, o evento promovido pela ONG internacional WWF terá a participação de 72 cidades e 22 capitais. Símbolos das cidades, como o Cristo Redentor, no Rio, e o Congresso Nacional, apagarão suas luzes. Segundo a WWF, no ano passado, mais de 1 bilhão pessoas em 152 países participaram da ação. Seu objetivo é refletir sobre o aquecimento global. É a sexta edição do evento e a quinta que o Brasil participa. (Texto Via O ECO)
Seios nus na internet — e a muçulmana é condenada à morte por clérigo
Via blog do Noblat
23.03.2013
Ela se chama Amina, tem 19 anos de idade, nasceu e vive na Tunísia, país que, teoricamente, tornou-se uma democracia após a chamada “Primavera Árabe” que derrubou a ditadura do eterno presidente Zine el-Abidine Ben AliAmina, em janeiro de 2011.
Mas Amina cometeu um pecado mortal em uma sociedade islâmica — e por essa razão foi condenada à morte por um sacerdote islâmico, enquanto a família tomou suas providências: rapidamente internou-a em uma instituição psiquiátrica em Túnis, capital do país.
O pecado: a jovem postou fotos suas de seios de fora na web page que ela criou, na Tunísia, para o grupo feminista radical ucraniano Femen, constituído por ativistas que se desnudam em público por diferentes causas, sempre protestando contra algo.
Uma das fotos mostra Amina lendo e fumando um cigarro, tendo no peito a inscrição em árabe da frase “meu corpo pertence a mim e não é a fonte da honra de ninguém”. Em outra foto, ela aparece levantando um dedo médio para a câmera com a inscrição: “F…-se a moral de vocês”.
Leia mais em Seios nus na internet — e a muçulmana é condenada à morte por clérigo
23.03.2013
Blog de Ricardo Setti
Ela se chama Amina, tem 19 anos de idade, nasceu e vive na Tunísia, país que, teoricamente, tornou-se uma democracia após a chamada “Primavera Árabe” que derrubou a ditadura do eterno presidente Zine el-Abidine Ben AliAmina, em janeiro de 2011.
Mas Amina cometeu um pecado mortal em uma sociedade islâmica — e por essa razão foi condenada à morte por um sacerdote islâmico, enquanto a família tomou suas providências: rapidamente internou-a em uma instituição psiquiátrica em Túnis, capital do país.
O pecado: a jovem postou fotos suas de seios de fora na web page que ela criou, na Tunísia, para o grupo feminista radical ucraniano Femen, constituído por ativistas que se desnudam em público por diferentes causas, sempre protestando contra algo.
Uma das fotos mostra Amina lendo e fumando um cigarro, tendo no peito a inscrição em árabe da frase “meu corpo pertence a mim e não é a fonte da honra de ninguém”. Em outra foto, ela aparece levantando um dedo médio para a câmera com a inscrição: “F…-se a moral de vocês”.
Leia mais em Seios nus na internet — e a muçulmana é condenada à morte por clérigo
Lula e Dilma ajudam os pobres que dão mais dízimo, diz ministro
Via blog do Noblat
23.03.2013
Em encontro evangélico, Marcelo Crivella afirmou que pastores devem aplaudir o atual governo
Bruno Boghossian, O Estado de S. Paulo
O ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal, disse nesta sexta-feira, 22, a um grupo de cerca de 3 mil pastores evangélicos que eles deveriam "aplaudir" o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), porque as políticas públicas voltadas para a população mais pobre permitiram uma arrecadação maior do dízimo - pagamento mensal feito por fiéis para sustentar as atividades das igrejas.
"A nossa presidenta e o presidente Lula fizeram a gente crescer porque apoiaram os pobres. E o que nos sustenta são dízimos e ofertas de pessoas simples e humildes", disse Crivella durante um evento da Convenção Nacional das Assembleias de Deus - Ministério Madureira, em São Paulo. "Com a presidenta Dilma, os juros baixaram. Quem paga juros é pobre. Com menos juros, mais dízimo e mais oferta."
Leia mais em Lula e Dilma ajudam os pobres, que dão mais dízimo, diz ministro da Pesca
23.03.2013
Em encontro evangélico, Marcelo Crivella afirmou que pastores devem aplaudir o atual governo
Bruno Boghossian, O Estado de S. Paulo
O ministro da Pesca, Marcelo Crivella (PRB), bispo licenciado da Igreja Universal, disse nesta sexta-feira, 22, a um grupo de cerca de 3 mil pastores evangélicos que eles deveriam "aplaudir" o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), porque as políticas públicas voltadas para a população mais pobre permitiram uma arrecadação maior do dízimo - pagamento mensal feito por fiéis para sustentar as atividades das igrejas.
"A nossa presidenta e o presidente Lula fizeram a gente crescer porque apoiaram os pobres. E o que nos sustenta são dízimos e ofertas de pessoas simples e humildes", disse Crivella durante um evento da Convenção Nacional das Assembleias de Deus - Ministério Madureira, em São Paulo. "Com a presidenta Dilma, os juros baixaram. Quem paga juros é pobre. Com menos juros, mais dízimo e mais oferta."
Leia mais em Lula e Dilma ajudam os pobres, que dão mais dízimo, diz ministro da Pesca
sexta-feira, 22 de março de 2013
Casas entregues a vítimas da chuva ficam alagadas após temporal no Rio
Via Jornal Nacional
21.03.2013
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, casas construídas com dinheiro do governo federal e entregues a famílias que saíram de áreas de risco foram inundadas pelo último temporal.
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, casas construídas com dinheiro do governo federal e entregues a famílias que saíram de áreas de risco foram inundadas pelo último temporal. E estão cheias de rachaduras.
A chuva foi há quadro dias, mas o cenário ainda é desolador. São dois condomínios construídos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Custaram quase R$ 17,5 milhões. Entregues há menos de um ano, algumas casas já têm rachaduras e infiltrações. As 389 casas foram oferecidas como alternativa a famílias que viviam em áreas que alagavam ou eram violentas demais.
Os moradores pagam pelas casas, financiadas em dez anos. Segundo o sindico, as prestações variam de R$ 25 a R$ 120.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
21.03.2013
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, casas construídas com dinheiro do governo federal e entregues a famílias que saíram de áreas de risco foram inundadas pelo último temporal.
Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, casas construídas com dinheiro do governo federal e entregues a famílias que saíram de áreas de risco foram inundadas pelo último temporal. E estão cheias de rachaduras.
A chuva foi há quadro dias, mas o cenário ainda é desolador. São dois condomínios construídos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Custaram quase R$ 17,5 milhões. Entregues há menos de um ano, algumas casas já têm rachaduras e infiltrações. As 389 casas foram oferecidas como alternativa a famílias que viviam em áreas que alagavam ou eram violentas demais.
Os moradores pagam pelas casas, financiadas em dez anos. Segundo o sindico, as prestações variam de R$ 25 a R$ 120.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
"Somos orientados a não sermos rigorosos na correção", diz avaliadora do Enem
Via Zero Hora
20.03.2013
Em entrevista, professora que avaliou redações disse estar revoltada com o processo
Em meio à polêmica sobre a correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na qual redações com receita de miojo e trechos de hinos de futebol receberam notas acima dos 50% da pontuação possível, uma das avaliadoras fez revelações que demonstram a precariedade do sistema de correção.
Em entrevista ao programa Gaúcha Repórter na tarde desta quarta-feira, a professora de língua portuguesa, cuja identidade foi preservada em função de um contrato de sigilo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que não ficou surpresa com as notas dadas às redações:
— Somos orientados a não sermos rigorosos na correção.
A explicação dos coordenadores do Enem, fornecida aos avaliadores em uma reunião, é que se houvesse um rigor maior, a reprovação seria muito alta e muitos alunos não atingiriam a nota mínima.
A professora afirmou que todos avaliadores foram orientados a não zerar os textos, e fazer todos os esforços para manter a redação dentro das notas mínimas. Os que não cumprissem com isso, poderiam ser excluídos do processo de correção:
— Dentro do que foi possível, fui o mais criteriosa possível nas redações que avaliei, mas tive meu sistema bloqueado. Essa era a ameaça.
Quando questionada sobre o processo de seleção dos avaliadores, a professora afirmou que o mesmo foi feito sem muito rigor. Ela foi chamada por uma amiga, que já fazia parte de uma das equipes de correção, e não passou por nenhum tipo de prova antes de integrar o grupo. A partir daí, passou por uma capacitação online que durou cinco semanas.
Houve somente um encontro presencial entre todos os avaliadores, cerca de um mês antes do início das correções. Nessa oportunidade, a professora e seus colegas fizeram uma manifestação para questionar as orientações que lhes haviam sido passadas.
— Foi esclarecido que os critérios já tinham sido estabelecidos pela equipe do Cespe/UnB, que é responsável pela prova, e que não cabia a nós questionar. Tínhamos que cumprir o que estava sendo orientado — comentou.
Indignada com o processo, a professora explicou que cada avaliador é obrigado a ler e dar nota a 3 mil redações em um período de um mês, quantidade considerada excessiva por ela:
— Como professora, acho que a revolta principal é por tu tentares desenvolver um trabalho sério, desenvolver as competências linguísticas, e depois ver que a avaliação não é séria, que os critérios não são rigorosos. Somos orientados inclusive a não penalizar o uso de emigrante no lugar de imigrante — desabafou.
Ouça a entrevista completa.
20.03.2013
Em entrevista, professora que avaliou redações disse estar revoltada com o processo
Em meio à polêmica sobre a correção das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), na qual redações com receita de miojo e trechos de hinos de futebol receberam notas acima dos 50% da pontuação possível, uma das avaliadoras fez revelações que demonstram a precariedade do sistema de correção.
Em entrevista ao programa Gaúcha Repórter na tarde desta quarta-feira, a professora de língua portuguesa, cuja identidade foi preservada em função de um contrato de sigilo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) afirmou que não ficou surpresa com as notas dadas às redações:
— Somos orientados a não sermos rigorosos na correção.
A explicação dos coordenadores do Enem, fornecida aos avaliadores em uma reunião, é que se houvesse um rigor maior, a reprovação seria muito alta e muitos alunos não atingiriam a nota mínima.
A professora afirmou que todos avaliadores foram orientados a não zerar os textos, e fazer todos os esforços para manter a redação dentro das notas mínimas. Os que não cumprissem com isso, poderiam ser excluídos do processo de correção:
— Dentro do que foi possível, fui o mais criteriosa possível nas redações que avaliei, mas tive meu sistema bloqueado. Essa era a ameaça.
Quando questionada sobre o processo de seleção dos avaliadores, a professora afirmou que o mesmo foi feito sem muito rigor. Ela foi chamada por uma amiga, que já fazia parte de uma das equipes de correção, e não passou por nenhum tipo de prova antes de integrar o grupo. A partir daí, passou por uma capacitação online que durou cinco semanas.
Houve somente um encontro presencial entre todos os avaliadores, cerca de um mês antes do início das correções. Nessa oportunidade, a professora e seus colegas fizeram uma manifestação para questionar as orientações que lhes haviam sido passadas.
— Foi esclarecido que os critérios já tinham sido estabelecidos pela equipe do Cespe/UnB, que é responsável pela prova, e que não cabia a nós questionar. Tínhamos que cumprir o que estava sendo orientado — comentou.
Indignada com o processo, a professora explicou que cada avaliador é obrigado a ler e dar nota a 3 mil redações em um período de um mês, quantidade considerada excessiva por ela:
— Como professora, acho que a revolta principal é por tu tentares desenvolver um trabalho sério, desenvolver as competências linguísticas, e depois ver que a avaliação não é séria, que os critérios não são rigorosos. Somos orientados inclusive a não penalizar o uso de emigrante no lugar de imigrante — desabafou.
Ouça a entrevista completa.
As redações do Enem (Editorial)
Via blog do Noblat
22.03.2013
O Estado de S. Paulo
Depois de examinar mais de 30 textos enviados por candidatos que atingiram a pontuação máxima no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acompanhados da confirmação, pelas universidades federais, de que foram aprovados no vestibular deste ano, o jornal O Globo constatou que muitas redações continham erros de grafia ─ como “rasoável”, “enchergar” e “trousse” ─ e graves erros também de concordância, acentuação e pontuação.
Embora tenham recebido a nota 1.000, no Enem de 2012, essas redações não atenderam às exigências da primeira das cinco competências avaliadas pelos corretores, que exige dos estudantes demonstração do “domínio da norma padrão na língua escrita”. Numa das redações ─ que não recebeu a pontuação máxima, mas obteve nota alta ─ o estudante despreza o tema ─ “movimentos imigratórios para o Brasil no século 21″ — e descreve como preparar um miojo.
Cada competência tem a pontuação máxima de 200 pontos. Como informa o Guia do Participante, distribuído pelo MEC, os 200 pontos relativos à primeira competência só podem ser concedidos aos alunos que apresentarem “poucos desvios gramaticais leves”.
Segundo o guia, “desvios mais graves excluem a redação da pontuação mais alta”. Ele é taxativo ao apontar, entre os “desvios gramaticais mais graves”, erros de grafia, de acentuação e de pontuação, como os que foram cometidos nas provas conferidas pelo jornal.
Pelas regras do Enem, essas redações não poderiam receber a pontuação máxima. “A atribuição injusta do conceito máximo a quem não teve o mérito estimula a popularização do uso da língua portuguesa, impedindo os alunos de falar, ler e escrever reconhecendo suas variedades linguísticas. Além disso, provoca a formação de profissionais incapazes de se comunicar, em níveis profissional e pessoal, e de decodificar o próprio sistema da língua portuguesa”, diz Jerônimo Moraes Neto, professor de Linguística Aplicada na UFRJ e na Uerj.
“Na vida real, redações como essas jamais tirariam nota máxima, pois contêm erros que a sociedade não aceita. Afinal, pareceres, relatórios, artigos científicos, livros e matérias de jornal que contiverem esses desvios colocarão em risco o emprego de revisores, pesquisadores e jornalistas”, afirma o titular de Língua Portuguesa do Instituto de Letras da Uerj, Cláudio Henriques.
Criticando os modismos pedagógicos, ele lembra que os corretores dos textos do Enem não utilizam a palavra erro, trocada por desvio ─ que seria mais politicamente correta. “A demagogia política anda de braço dado com a demagogia linguística”, adverte.
Há dois anos, a imprensa noticiou que o MEC distribuía, por meio do Programa Nacional de Livros Didáticos, obras que toleram ─ e até justificam ─ erros gramaticais. O livro mais polêmico considerava correta, por exemplo, a frase “nós pega o peixe”.
Justificando a distribuição desse livro, as autoridades educacionais disseram, na época, que é preciso aceitar a fala que “o aluno traz de sua comunidade” e que “a cultura dele é tão válida quanto qualquer outra”. No caso dos textos do Enem que receberam pontuação máxima, apesar de estarem repletos de erros gramaticais, elas alegam que a correção de um texto é feita “como um todo”.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais afirma que “a tolerância deve-se à consideração de ser o participante do Enem, por definição, um egresso do ensino médio, ainda em processo de letramento na transição para o nível superior”. Segundo a nota, “um texto pode apresentar eventuais erros de grafia, mas pode ser rico em sua organização sintática, revelando um excelente domínio das estruturas da língua portuguesa”.
Esses argumentos são absurdos. Como admitir que vestibulandos ainda não saibam redigir um simples texto, por se encontrarem num “processo de letramento em transição”? E como aceitar que alguém que tenha “excelente domínio das estruturas da língua portuguesa” cometa erros gramaticais primários?
As autoridades se esquecem de que, se continuarem sendo lenientes com deformações da língua portuguesa, o ensino formal não tem mais sentido. Se elas continuarem tolerando erros gramaticais primários, para que serve, então, a escola?
22.03.2013
O Estado de S. Paulo
Depois de examinar mais de 30 textos enviados por candidatos que atingiram a pontuação máxima no último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), acompanhados da confirmação, pelas universidades federais, de que foram aprovados no vestibular deste ano, o jornal O Globo constatou que muitas redações continham erros de grafia ─ como “rasoável”, “enchergar” e “trousse” ─ e graves erros também de concordância, acentuação e pontuação.
Embora tenham recebido a nota 1.000, no Enem de 2012, essas redações não atenderam às exigências da primeira das cinco competências avaliadas pelos corretores, que exige dos estudantes demonstração do “domínio da norma padrão na língua escrita”. Numa das redações ─ que não recebeu a pontuação máxima, mas obteve nota alta ─ o estudante despreza o tema ─ “movimentos imigratórios para o Brasil no século 21″ — e descreve como preparar um miojo.
Cada competência tem a pontuação máxima de 200 pontos. Como informa o Guia do Participante, distribuído pelo MEC, os 200 pontos relativos à primeira competência só podem ser concedidos aos alunos que apresentarem “poucos desvios gramaticais leves”.
Segundo o guia, “desvios mais graves excluem a redação da pontuação mais alta”. Ele é taxativo ao apontar, entre os “desvios gramaticais mais graves”, erros de grafia, de acentuação e de pontuação, como os que foram cometidos nas provas conferidas pelo jornal.
Pelas regras do Enem, essas redações não poderiam receber a pontuação máxima. “A atribuição injusta do conceito máximo a quem não teve o mérito estimula a popularização do uso da língua portuguesa, impedindo os alunos de falar, ler e escrever reconhecendo suas variedades linguísticas. Além disso, provoca a formação de profissionais incapazes de se comunicar, em níveis profissional e pessoal, e de decodificar o próprio sistema da língua portuguesa”, diz Jerônimo Moraes Neto, professor de Linguística Aplicada na UFRJ e na Uerj.
“Na vida real, redações como essas jamais tirariam nota máxima, pois contêm erros que a sociedade não aceita. Afinal, pareceres, relatórios, artigos científicos, livros e matérias de jornal que contiverem esses desvios colocarão em risco o emprego de revisores, pesquisadores e jornalistas”, afirma o titular de Língua Portuguesa do Instituto de Letras da Uerj, Cláudio Henriques.
Criticando os modismos pedagógicos, ele lembra que os corretores dos textos do Enem não utilizam a palavra erro, trocada por desvio ─ que seria mais politicamente correta. “A demagogia política anda de braço dado com a demagogia linguística”, adverte.
Há dois anos, a imprensa noticiou que o MEC distribuía, por meio do Programa Nacional de Livros Didáticos, obras que toleram ─ e até justificam ─ erros gramaticais. O livro mais polêmico considerava correta, por exemplo, a frase “nós pega o peixe”.
Justificando a distribuição desse livro, as autoridades educacionais disseram, na época, que é preciso aceitar a fala que “o aluno traz de sua comunidade” e que “a cultura dele é tão válida quanto qualquer outra”. No caso dos textos do Enem que receberam pontuação máxima, apesar de estarem repletos de erros gramaticais, elas alegam que a correção de um texto é feita “como um todo”.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais afirma que “a tolerância deve-se à consideração de ser o participante do Enem, por definição, um egresso do ensino médio, ainda em processo de letramento na transição para o nível superior”. Segundo a nota, “um texto pode apresentar eventuais erros de grafia, mas pode ser rico em sua organização sintática, revelando um excelente domínio das estruturas da língua portuguesa”.
Esses argumentos são absurdos. Como admitir que vestibulandos ainda não saibam redigir um simples texto, por se encontrarem num “processo de letramento em transição”? E como aceitar que alguém que tenha “excelente domínio das estruturas da língua portuguesa” cometa erros gramaticais primários?
As autoridades se esquecem de que, se continuarem sendo lenientes com deformações da língua portuguesa, o ensino formal não tem mais sentido. Se elas continuarem tolerando erros gramaticais primários, para que serve, então, a escola?
quinta-feira, 21 de março de 2013
Satélite europeu produz mapa mais preciso do início do Universo
Via G1
21.03.2013
Primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang têm 380 mil anos.
Imagem foi feita após 15,5 meses de coleta de dados do telescópio Planck.
Uma imagem divulgada nesta quinta-feira (21) pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra o mapa mais preciso já feito do início do Universo, com os primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang – teoria dominante que explica a origem do Cosmos.
Nessa época, o Universo tinha "apenas" 380 mil anos de idade – hoje, calcula-se que tenha cerca de 13,7 bilhões de anos.
A imagem acima se baseia em uma coleta de dados feita ao longo de 15 meses e meio pelo telescópio Planck da ESA, lançado em 2009 em busca da primeira luz emitida após o Big Bang.
Esse registro mais detalhado já criado da chamada "radiação cósmica de fundo em micro-ondas" é um dos mais fortes indícios da existência da "Grande Explosão" e carrega as "sementes" de todas as estrelas e galáxias conhecidas.
A temperatura na ocasião chegava a 3.000° C. Antes disso, o Universo era tão quente que nenhuma luz poderia sair dele. O telescópio capturou, então, o "fóssil" do primeiro fóton (partícula elementar da luz) que surgiu no Cosmos e viajou por mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós. Essa radiação hoje é extremamente fria, com apenas 3° C a mais que o zero absoluto (-273,15° C), e invisível – mas pôde ser detectada pelas ondas de rádio do Planck. Continua
21.03.2013
Primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang têm 380 mil anos.
Imagem foi feita após 15,5 meses de coleta de dados do telescópio Planck.
Uma imagem divulgada nesta quinta-feira (21) pela Agência Espacial Europeia (ESA) mostra o mapa mais preciso já feito do início do Universo, com os primeiros vestígios de luz captados após o Big Bang – teoria dominante que explica a origem do Cosmos.
Nessa época, o Universo tinha "apenas" 380 mil anos de idade – hoje, calcula-se que tenha cerca de 13,7 bilhões de anos.
Mapa mostra primeiros vestígios de radiação identificados no Universo (Foto: ESA–Planck Collaboration/AFP) |
A imagem acima se baseia em uma coleta de dados feita ao longo de 15 meses e meio pelo telescópio Planck da ESA, lançado em 2009 em busca da primeira luz emitida após o Big Bang.
Esse registro mais detalhado já criado da chamada "radiação cósmica de fundo em micro-ondas" é um dos mais fortes indícios da existência da "Grande Explosão" e carrega as "sementes" de todas as estrelas e galáxias conhecidas.
A temperatura na ocasião chegava a 3.000° C. Antes disso, o Universo era tão quente que nenhuma luz poderia sair dele. O telescópio capturou, então, o "fóssil" do primeiro fóton (partícula elementar da luz) que surgiu no Cosmos e viajou por mais de 13 bilhões de anos para chegar até nós. Essa radiação hoje é extremamente fria, com apenas 3° C a mais que o zero absoluto (-273,15° C), e invisível – mas pôde ser detectada pelas ondas de rádio do Planck. Continua
Pessoal, cuidado!!!!
Apareceu uma figura (do google) no blog,
em muitas postagens,
e não sei do que se trata.
Vou procurar alguém que me ajude a solucionar o problema.
Espero conseguir.
Grande abraço a todos,
Adelidia Chiarelli
Voltei!
Parece que o problema está resolvido.
Adelidia Chiarelli
Trabalho de neurocientistas melhora desempenho de estudantes e atletas
Jornal da Globo
Christiane Pelajo
20.03.2013
Treinamento aumenta a capacidade de concentração e o autocontrole.
Estudantes se aprimoram com jogos de tabuleiro e de raciocínio.
Este é o terceiro episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.
Como você lida com os desafios que surgem na sua vida? Foi com essa pergunta na cabeça e a asa delta nas mãos que o recordista mundial em número de voos duplos, o carioca Ruy Marra, se jogou, sem medo, em uma área que tem muito a revelar: a neurociência, a ciência que estuda o cérebro, aplicada ao esporte.
Ruy já voou com 20 mil pessoas e notou que elas reagem de forma diferente na hora da decolagem. Ficou curioso para saber por que todo mundo garante que vai correr na rampa, mas só 5%, de fato, correm para valer.
O instrutor e o aluno dele têm que alcançar 19 quilômetros por hora nessa corridinha antes do voo. Neste momento, o cérebro joga adrenalina no sangue. O coração começa a bater mais rápido. Os pulmões também passam a respirar mais rápido para gerar mais oxigênio. Todos os músculos do corpo se contraem para formar uma espécie de couraça de proteção. Agora, sim, o corpo está preparado para começar o voo. Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Christiane Pelajo
20.03.2013
Treinamento aumenta a capacidade de concentração e o autocontrole.
Estudantes se aprimoram com jogos de tabuleiro e de raciocínio.
Este é o terceiro episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.
Como você lida com os desafios que surgem na sua vida? Foi com essa pergunta na cabeça e a asa delta nas mãos que o recordista mundial em número de voos duplos, o carioca Ruy Marra, se jogou, sem medo, em uma área que tem muito a revelar: a neurociência, a ciência que estuda o cérebro, aplicada ao esporte.
Ruy já voou com 20 mil pessoas e notou que elas reagem de forma diferente na hora da decolagem. Ficou curioso para saber por que todo mundo garante que vai correr na rampa, mas só 5%, de fato, correm para valer.
O instrutor e o aluno dele têm que alcançar 19 quilômetros por hora nessa corridinha antes do voo. Neste momento, o cérebro joga adrenalina no sangue. O coração começa a bater mais rápido. Os pulmões também passam a respirar mais rápido para gerar mais oxigênio. Todos os músculos do corpo se contraem para formar uma espécie de couraça de proteção. Agora, sim, o corpo está preparado para começar o voo. Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Paraíba: governo recomenda que mulheres façam “cara de brava” para evitar assaltos
Via Veja
Por Jean-Philip Struck
20.03.2013
Dica consta no site de Secretaria de Segurança, que também diz que mulheres devem levar bolsa reserva "com quinquilharias" para entregar aos ladrões
Como evitar ser assaltado? Se você for uma mulher paraibana que tem medo de andar à noite ou que acabou de sair do banco, talvez seja o caso de fazer “cara de brava”, “franzir as sobrancelhas” e “falar alto consigo mesma”. Pelo menos é o que recomenda em seu site a Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba, a pasta responsável pelo policiamento do sexto estado mais violento do país.
Numa seção de dicas de segurança, a maior parte delas composta por conselhos para evitar assaltos, a secretaria mantém uma seção especial de “segurança para mulheres”. Nela, quem acessar o site vai encontrar o item onde se lê “se você se sente insegura ao andar à noite numa rua deserta, ou ao sair do banco com o dinheiro na bolsa, faça cara de brava, franza as sobrancelhas, fale alto consigo mesma”.
O site recomenda ainda, entre outras curiosidades, que as mulheres mantenham no carro “uma bolsa à vista, com quinquilharias e algum dinheiro, para que um eventual ladrão possa levá-la sem lhe trazer muito prejuízo”. Veja a matéria completa.
Pedido básico:
Socorrroooooo!!!!!
Adelidia Chiarelli
Por Jean-Philip Struck
20.03.2013
Dica consta no site de Secretaria de Segurança, que também diz que mulheres devem levar bolsa reserva "com quinquilharias" para entregar aos ladrões
Como evitar ser assaltado? Se você for uma mulher paraibana que tem medo de andar à noite ou que acabou de sair do banco, talvez seja o caso de fazer “cara de brava”, “franzir as sobrancelhas” e “falar alto consigo mesma”. Pelo menos é o que recomenda em seu site a Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba, a pasta responsável pelo policiamento do sexto estado mais violento do país.
Numa seção de dicas de segurança, a maior parte delas composta por conselhos para evitar assaltos, a secretaria mantém uma seção especial de “segurança para mulheres”. Nela, quem acessar o site vai encontrar o item onde se lê “se você se sente insegura ao andar à noite numa rua deserta, ou ao sair do banco com o dinheiro na bolsa, faça cara de brava, franza as sobrancelhas, fale alto consigo mesma”.
O site recomenda ainda, entre outras curiosidades, que as mulheres mantenham no carro “uma bolsa à vista, com quinquilharias e algum dinheiro, para que um eventual ladrão possa levá-la sem lhe trazer muito prejuízo”. Veja a matéria completa.
Pedido básico:
Socorrroooooo!!!!!
Adelidia Chiarelli
Prédios destinados a desabrigados do Morro do Bumba podem desabar
Via Jornal Nacional
20.03.2013
Cidadãos brasileiros que sobreviveram à tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, há três anos, ainda não recuperaram um teto. A construção dos apartamentos que eles receberiam parou, simplesmente porque prédios do condomínio que custou R$ 22 milhões correm risco de desabar.
As imagens das rachaduras podem ser vistas do alto. De perto, não deixam dúvidas de que a construção está em risco. Elas aparecem em pelo menos dois dos 11 prédios do conjunto habitacional no bairro Fonseca, em Niterói. São obras do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para onde irão vítimas das chuvas que atingiram a cidade há quase três anos.
São 454 famílias do Morro do Bumba, uma favela construída em cima de um antigo lixão que desmoronou, matando 47 pessoas. Algumas, até hoje, vivem em abrigos.
As obras deveriam ficar prontas em junho. Mas a empresa responsável informou que neste momento os trabalhos estão paralisados. Um gerente da empresa afirmou que dois prédios vão ser demolidos.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Pedido básico:
Socorrroooooo!!!!!
Adelidia Chiarelli
20.03.2013
Cidadãos brasileiros que sobreviveram à tragédia do Morro do Bumba, em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, há três anos, ainda não recuperaram um teto. A construção dos apartamentos que eles receberiam parou, simplesmente porque prédios do condomínio que custou R$ 22 milhões correm risco de desabar.
As imagens das rachaduras podem ser vistas do alto. De perto, não deixam dúvidas de que a construção está em risco. Elas aparecem em pelo menos dois dos 11 prédios do conjunto habitacional no bairro Fonseca, em Niterói. São obras do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, para onde irão vítimas das chuvas que atingiram a cidade há quase três anos.
São 454 famílias do Morro do Bumba, uma favela construída em cima de um antigo lixão que desmoronou, matando 47 pessoas. Algumas, até hoje, vivem em abrigos.
As obras deveriam ficar prontas em junho. Mas a empresa responsável informou que neste momento os trabalhos estão paralisados. Um gerente da empresa afirmou que dois prédios vão ser demolidos.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Pedido básico:
Socorrroooooo!!!!!
Adelidia Chiarelli
quarta-feira, 20 de março de 2013
Distúrbio alimentar compromete massa óssea de adolescentes
Via Agência USP de Notícias
Por Bruna Romão - bruna.romao.silva@usp.br
15.03.2013
Pesquisa realizada em um grupo de 35 adolescentes do sexo feminino com anorexia nervosa e transtorno alimentar não especificado (TANE) – que não se incluem completamente nos grupos da bulimia e anorexia – mostra que, após um ano de tratamento, não houve melhoras no quadro de perda de densidade óssea (conteúdo mineral presente no esqueleto) das pacientes. “Mesmo as meninas recuperando peso e voltando a se alimentar de forma adequada, a sua massa óssea não foi recuperada”, esclarece a autora do estudo, a endócrino pediatra Mariana Moraes Xavier, autora de uma tese de doutorado sobre o tema na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
“Estudos de perspectivas mais longas com mulheres adultas mostram que se o transtorno alimentar começa em uma idade jovem, elas têm maior chance de sofrer fraturas espontâneas na vida adulta”, comenta Mariana. É no fim da adolescência e começo da vida adulta que ocorre o pico da massa óssea no corpo, isto é, esta é a época em que acontece a maior parte da formação e calcificação dos ossos no corpo humano.
A pesquisadora continua: “Qualquer distúrbio alimentar que cause desnutrição nessa faixa etária compromete a massa óssea para a vida toda”. No entanto, Mariana diz que há tanto estudos que apontam para a irreversibilidade da perda de densidade óssea, quanto outros que mostram o contrário: com um período maior de observação, combinado ao bom tratamento nutricional e diagnóstico precoce da doença, a recuperação da massa óssea poderia ser possível. Continua!
Por Bruna Romão - bruna.romao.silva@usp.br
15.03.2013
Pesquisa realizada em um grupo de 35 adolescentes do sexo feminino com anorexia nervosa e transtorno alimentar não especificado (TANE) – que não se incluem completamente nos grupos da bulimia e anorexia – mostra que, após um ano de tratamento, não houve melhoras no quadro de perda de densidade óssea (conteúdo mineral presente no esqueleto) das pacientes. “Mesmo as meninas recuperando peso e voltando a se alimentar de forma adequada, a sua massa óssea não foi recuperada”, esclarece a autora do estudo, a endócrino pediatra Mariana Moraes Xavier, autora de uma tese de doutorado sobre o tema na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
“Estudos de perspectivas mais longas com mulheres adultas mostram que se o transtorno alimentar começa em uma idade jovem, elas têm maior chance de sofrer fraturas espontâneas na vida adulta”, comenta Mariana. É no fim da adolescência e começo da vida adulta que ocorre o pico da massa óssea no corpo, isto é, esta é a época em que acontece a maior parte da formação e calcificação dos ossos no corpo humano.
A pesquisadora continua: “Qualquer distúrbio alimentar que cause desnutrição nessa faixa etária compromete a massa óssea para a vida toda”. No entanto, Mariana diz que há tanto estudos que apontam para a irreversibilidade da perda de densidade óssea, quanto outros que mostram o contrário: com um período maior de observação, combinado ao bom tratamento nutricional e diagnóstico precoce da doença, a recuperação da massa óssea poderia ser possível. Continua!
Exercício cerebral constante pode levar à excelência no que se faz
Via Jornal da Globo
Por Christiane Pelajo
20.03.2013
Praticar modifica o cérebro.
Motivação, foco, atenção e anos de prática lapidam talentos.
Este é o segundo episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.
Ana Botafogo e Thiago Soares, dois ícones do balé clássico. Joe Satriani, John Petrucci e Steve Morse, três gênios da guitarra. Além de serem excepcionais no que fazem, o que mais eles têm em comum?
Muita coisa: motivação, foco, atenção e anos e mais anos de prática. Os três guitarristas começaram a tocar ainda muito jovens, por volta de 11, 12 anos de idade, e estudam até hoje. “É um instrumento que você pode estudar a vida inteira, e ainda assim vai encontrar desafios”, afirma Steve Morse, guitarrista do Deep Purple.
A mais famosa primeira bailarina brasileira dança desde criança. “São muitas horas de exercício, são exercícios a vida toda”, afirma Ana. O primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres começou um pouco mais tarde, já adolescente, mas treina muito, todos os dias da semana. “Umas seis horas e meia a oito horas por dia, fora os espetáculos”, diz Thiago.
Tanta dedicação assim explica, em parte, o sucesso deles. “A princípio, qualquer pessoa pode se tornar excelente, extraordinária no que ela faz, desde que ela tenha um interesse extraordinário pelo que ela faz, e a oportunidade de praticar a um nível extraordinário também com aquilo. É suor mesmo”, diz Suzana Herculano-Houzel, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Veja também:
Cérebro molda suas funções e capacidade pelo constante uso
Por Christiane Pelajo
20.03.2013
Praticar modifica o cérebro.
Motivação, foco, atenção e anos de prática lapidam talentos.
Este é o segundo episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.
Ana Botafogo e Thiago Soares, dois ícones do balé clássico. Joe Satriani, John Petrucci e Steve Morse, três gênios da guitarra. Além de serem excepcionais no que fazem, o que mais eles têm em comum?
Muita coisa: motivação, foco, atenção e anos e mais anos de prática. Os três guitarristas começaram a tocar ainda muito jovens, por volta de 11, 12 anos de idade, e estudam até hoje. “É um instrumento que você pode estudar a vida inteira, e ainda assim vai encontrar desafios”, afirma Steve Morse, guitarrista do Deep Purple.
A mais famosa primeira bailarina brasileira dança desde criança. “São muitas horas de exercício, são exercícios a vida toda”, afirma Ana. O primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres começou um pouco mais tarde, já adolescente, mas treina muito, todos os dias da semana. “Umas seis horas e meia a oito horas por dia, fora os espetáculos”, diz Thiago.
Tanta dedicação assim explica, em parte, o sucesso deles. “A princípio, qualquer pessoa pode se tornar excelente, extraordinária no que ela faz, desde que ela tenha um interesse extraordinário pelo que ela faz, e a oportunidade de praticar a um nível extraordinário também com aquilo. É suor mesmo”, diz Suzana Herculano-Houzel, neurocientista da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Veja também:
Cérebro molda suas funções e capacidade pelo constante uso
terça-feira, 19 de março de 2013
Para o MEC, redação com receita de macarrão não fugiu ao tema // Estudante que incluiu receita de miojo no Enem 2012: "Era para tirar zero" // Hino do Palmeiras rende 500 pontos na redação do Enem
Via Veja
19.03.2013
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tentou justificar, por meio de nota, a pontuação obtida pelo estudante que, na edição de 2012 do Enem, ensinou em sua redação como se prepara um macarrão instantâneo. Para o Inep, o candidato "não fugiu ao tema proposto". E, embora tenha dedicado um parágrafo da redação à receita, "não teve a intenção de anular sua redação, uma vez que dissertou sobre o tema e não usou palavras ofensivas". A avaliação pedia que o aluno escrevesse sobre movimentos imigratórios para o Brasil do século XXI.
Veja a matéria completa.
Não deixe de ver também (I):
Estudante que incluiu receita de miojo no Enem 2012:
"Era para tirar zero"
Não deixe de ver também (II):
Hino do Palmeiras rende 500 pontos na redação do Enem
Comentário básico:
É muita esculhambação!!!
A Educação desse país está à deriva!!!
Adelidia Chiarelli
19.03.2013
Em redação, candidato escreve: "Para não ficar muito
cansativo, vou ensinar a fazer um belo miojo" (Editoria de Artes/Agência O Globo)
|
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do Ministério da Educação (MEC) responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tentou justificar, por meio de nota, a pontuação obtida pelo estudante que, na edição de 2012 do Enem, ensinou em sua redação como se prepara um macarrão instantâneo. Para o Inep, o candidato "não fugiu ao tema proposto". E, embora tenha dedicado um parágrafo da redação à receita, "não teve a intenção de anular sua redação, uma vez que dissertou sobre o tema e não usou palavras ofensivas". A avaliação pedia que o aluno escrevesse sobre movimentos imigratórios para o Brasil do século XXI.
Veja a matéria completa.
Não deixe de ver também (I):
Estudante que incluiu receita de miojo no Enem 2012:
"Era para tirar zero"
Não deixe de ver também (II):
Hino do Palmeiras rende 500 pontos na redação do Enem
Comentário básico:
É muita esculhambação!!!
A Educação desse país está à deriva!!!
Adelidia Chiarelli
Las células no mueren del todo
No Tendencias 21
UPO/T21
18.03.2013
Veja a matéria
completa.
UPO/T21
18.03.2013
En rojo, el “ataúd” formado para proteger la membrana celular. Fuente: UPO. |
Cérebro molda suas funções e capacidade pelo constante uso
Via Jornal da Globo
Por Christiane Pelajo
19.03.2013
Para que bloco se transforme em escultura, o que sobra deve ser removido. No cérebro, o que faz essa eliminação é justamente o uso.
Este é o primeiro episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.
O órgão mais complexo do corpo humano tem capacidade de se moldar ao longo da vida. Nós somos capazes de aprender sempre.
Um menino muito curioso, Jian tem 11 anos e, até o ano passado, não sabia ler, nem escrever. Já tinha passado por várias turmas, até entrar na sala da tia Ana. Em três meses, tudo mudou.
Professora há 15 anos, Ana Presciliana Santos observa atentamente cada aluno. Assim, consegue perceber as dificuldades deles, e sabe como motivar a criançada. Ana ensina brincando.
Ana trabalha há cinco anos em uma escola municipal de uma região pobre de Juiz de Fora, em Minas Gerais. A maneira como a professora ensina mudou completamente há três anos, quando descobriu a neurociência, a ciência que estuda o cérebro.
Desde então, 100% dos alunos que passaram pela sala da tia Ana saíram alfabetizados. “Cada dia você ativa uma área do cérebro, com desenho, com arte, com gráfico, com tudo, e eles ficam mais felizes, aprendem mais, se concentram mais”, diz. Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Por Christiane Pelajo
19.03.2013
Para que bloco se transforme em escultura, o que sobra deve ser removido. No cérebro, o que faz essa eliminação é justamente o uso.
Este é o primeiro episódio da série especial "Cérebro, máquina de aprender". Durante toda a semana, o Jornal da Globo mostrará que a aplicação da neurociência, a ciência que estuda o cérebro, é capaz de resultados excepcionais na vida das pessoas.
O órgão mais complexo do corpo humano tem capacidade de se moldar ao longo da vida. Nós somos capazes de aprender sempre.
Um menino muito curioso, Jian tem 11 anos e, até o ano passado, não sabia ler, nem escrever. Já tinha passado por várias turmas, até entrar na sala da tia Ana. Em três meses, tudo mudou.
Professora há 15 anos, Ana Presciliana Santos observa atentamente cada aluno. Assim, consegue perceber as dificuldades deles, e sabe como motivar a criançada. Ana ensina brincando.
Ana trabalha há cinco anos em uma escola municipal de uma região pobre de Juiz de Fora, em Minas Gerais. A maneira como a professora ensina mudou completamente há três anos, quando descobriu a neurociência, a ciência que estuda o cérebro.
Desde então, 100% dos alunos que passaram pela sala da tia Ana saíram alfabetizados. “Cada dia você ativa uma área do cérebro, com desenho, com arte, com gráfico, com tudo, e eles ficam mais felizes, aprendem mais, se concentram mais”, diz. Veja a matéria completa. Veja o vídeo.
Trote gera polêmica com fotos de saudações nazistas e racismo
Via blog do Noblat
19.03.2013
Juliana Dal Piva, O Globo
Uma menina com tinta preta pintada no corpo carrega uma placa com o texto “Caloura Chica da Silva”. Mesmo tentando esconder o rosto com o cabelo, ela aparece acorrentada e é puxada por outro colega que sorri. Essa é a cena de uma das duas imagens postadas no facebook do trote do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e que estão provocando revolta nas redes sociais.
Na outra imagem postada, três estudantes aparecem fazendo a saudação nazista ao lado de um rapaz amarrado a pilastra. Um dos rapazes chega a ter pintado no rosto um bigode parecido com o de Hitler. As fotos já têm mais de dois mil compartilhamentos nas redes sociais.
Leia mais em Trote gera polêmica com fotos de saudações nazistas e racismo
19.03.2013
Juliana Dal Piva, O Globo
Uma menina com tinta preta pintada no corpo carrega uma placa com o texto “Caloura Chica da Silva”. Mesmo tentando esconder o rosto com o cabelo, ela aparece acorrentada e é puxada por outro colega que sorri. Essa é a cena de uma das duas imagens postadas no facebook do trote do curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais e que estão provocando revolta nas redes sociais.
Na outra imagem postada, três estudantes aparecem fazendo a saudação nazista ao lado de um rapaz amarrado a pilastra. Um dos rapazes chega a ter pintado no rosto um bigode parecido com o de Hitler. As fotos já têm mais de dois mil compartilhamentos nas redes sociais.
Leia mais em Trote gera polêmica com fotos de saudações nazistas e racismo
Cardeal se desculpa por posição sobre pedofilia
Via blog do Josias de Souza
Por Josias de Souza
18.03.2013
A diferença entre a insanidade e a sanidade é que a primeira é mais comum. Prova-o o cardeal sul-africano Wilfrid Fox Napier. Arcebispo de Durban, ele foi uma das 115 batinas que elegeram o papa Francisco.
No vácuo do conclave, deu uma entrevista à radio BBC 5. Instado a comentar a pedofilia nas sacristias, saiu-se com essa: “Pela minha experiência, a pedofilia é realmente uma doença. Não é uma condição criminosa, é uma doença.”
As declarações produziram revolta instantânea. Armado o salseiro, o cardeal Napier tentou ajeitar as coisas por meio de uma nota: “Peço desculpas sinceramente e incondicionalmente a todos os que foram ofendidos pela desastrada entrevista, e especialmente àqueles que foram abusados e precisam de toda a ajuda e apoio que a Igreja puder dar.”
Antes, dissera conhecer dois padres que viraram pedófilos após sofrer abusus sexuais na infância. Precisavam de tratamento, não de punição, enfatizara. Na nota, escreveu: “O abuso sexual infantil é um crime hediondo entre outras coisas por causa do dano que causa à criança. Nessa preocupação incluo o abusado que se torna um abusador.”
O vaivém do arcebispo ajuda a entender o porquê da leniência da Igreja com seus criminosos. Dá ideia também do tamanho de um dos abacaxis que compõem a herança que o emérito Bento 16 deixou para o successor Francisco.
Comentário básico:
Lugar de pedófilo é na cadeia!!!
Adelidia Chiarelli
Por Josias de Souza
18.03.2013
A diferença entre a insanidade e a sanidade é que a primeira é mais comum. Prova-o o cardeal sul-africano Wilfrid Fox Napier. Arcebispo de Durban, ele foi uma das 115 batinas que elegeram o papa Francisco.
No vácuo do conclave, deu uma entrevista à radio BBC 5. Instado a comentar a pedofilia nas sacristias, saiu-se com essa: “Pela minha experiência, a pedofilia é realmente uma doença. Não é uma condição criminosa, é uma doença.”
As declarações produziram revolta instantânea. Armado o salseiro, o cardeal Napier tentou ajeitar as coisas por meio de uma nota: “Peço desculpas sinceramente e incondicionalmente a todos os que foram ofendidos pela desastrada entrevista, e especialmente àqueles que foram abusados e precisam de toda a ajuda e apoio que a Igreja puder dar.”
Antes, dissera conhecer dois padres que viraram pedófilos após sofrer abusus sexuais na infância. Precisavam de tratamento, não de punição, enfatizara. Na nota, escreveu: “O abuso sexual infantil é um crime hediondo entre outras coisas por causa do dano que causa à criança. Nessa preocupação incluo o abusado que se torna um abusador.”
O vaivém do arcebispo ajuda a entender o porquê da leniência da Igreja com seus criminosos. Dá ideia também do tamanho de um dos abacaxis que compõem a herança que o emérito Bento 16 deixou para o successor Francisco.
Comentário básico:
Lugar de pedófilo é na cadeia!!!
Adelidia Chiarelli
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