sexta-feira, 15 de março de 2013
Família de Vladimir Herzog recebe novo atestado de óbito // Desculpas públicas e oficiais à família de Alexandre Vannucchi Leme
Jornal Nacional
15.03.2013
A investigação das mortes e desaparecimentos durante o regime militar do Brasil ganhou um capítulo histórico nesta sexta-feira (15).
A investigação das mortes e desaparecimentos durante o regime militar do Brasil ganhou um capítulo histórico nesta sexta-feira (15).
Uma mentira que durante 38 anos atormentou a família de Vladimir Herzog: suicídio por enforcamento era a versão oficial para a morte do jornalista em 1975 nas dependências do DOI-Codi.
O que aconteceu, os fatos, as mortes, são a realidade que não muda nem com o tempo, nem por vontade. Mas a história sempre pode ser escrita ou reescrita, e foi isso que aconteceu em um ato público e oficial nesta sexta-feira (15) na Universidade de São Paulo.
Nesta sexta a família do jornalista recebeu um novo atestado de óbito onde se lê que a causa da morte de Herzog foram lesões e maus tratos sofridos durante interrogatório em dependência do segundo exército.
“Temos um documento expedido pelo juiz que diz ‘aquilo é mentira e a verdade é essa’”, diz Ivo Herzog, filho de Vladimir.
Outra verdade veio à tona nesta sexta: a família de Alexandre Vannucchi Leme ouviu do representante do Governo Federal uma declaração formal de anistia por ele ter sido tratado como terrorista. “Pedimos desculpas públicas e oficiais pelos erros que o Estado cometeu contra ele, contra toda família, seus amigos e a causa da justiça social do Brasil.”
Alexandre foi estudante de geologia da USP e militante de esquerda. Foi morto em 1973 em uma sessão de tortura, segundo testemunho de outros presos políticos. Mas a versão oficial variou do suicídio ao atropelamento.
“A gente quer que esse tempo fique lá longe, que não volte nunca mais, mas jamais vamos esquecer”, declara a irmã de Alexandre, Maria Cristina Vannucchi. Veja o vídeo.
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Leia também - Agência Brasil:
Família de Herzog recebe nova certidão de óbito
15.03.2013
A investigação das mortes e desaparecimentos durante o regime militar do Brasil ganhou um capítulo histórico nesta sexta-feira (15).
A investigação das mortes e desaparecimentos durante o regime militar do Brasil ganhou um capítulo histórico nesta sexta-feira (15).
Uma mentira que durante 38 anos atormentou a família de Vladimir Herzog: suicídio por enforcamento era a versão oficial para a morte do jornalista em 1975 nas dependências do DOI-Codi.
O que aconteceu, os fatos, as mortes, são a realidade que não muda nem com o tempo, nem por vontade. Mas a história sempre pode ser escrita ou reescrita, e foi isso que aconteceu em um ato público e oficial nesta sexta-feira (15) na Universidade de São Paulo.
Nesta sexta a família do jornalista recebeu um novo atestado de óbito onde se lê que a causa da morte de Herzog foram lesões e maus tratos sofridos durante interrogatório em dependência do segundo exército.
“Temos um documento expedido pelo juiz que diz ‘aquilo é mentira e a verdade é essa’”, diz Ivo Herzog, filho de Vladimir.
Outra verdade veio à tona nesta sexta: a família de Alexandre Vannucchi Leme ouviu do representante do Governo Federal uma declaração formal de anistia por ele ter sido tratado como terrorista. “Pedimos desculpas públicas e oficiais pelos erros que o Estado cometeu contra ele, contra toda família, seus amigos e a causa da justiça social do Brasil.”
Alexandre foi estudante de geologia da USP e militante de esquerda. Foi morto em 1973 em uma sessão de tortura, segundo testemunho de outros presos políticos. Mas a versão oficial variou do suicídio ao atropelamento.
“A gente quer que esse tempo fique lá longe, que não volte nunca mais, mas jamais vamos esquecer”, declara a irmã de Alexandre, Maria Cristina Vannucchi. Veja o vídeo.
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