quarta-feira, 20 de março de 2013
Distúrbio alimentar compromete massa óssea de adolescentes
Via Agência USP de Notícias
Por Bruna Romão - bruna.romao.silva@usp.br
15.03.2013
Pesquisa realizada em um grupo de 35 adolescentes do sexo feminino com anorexia nervosa e transtorno alimentar não especificado (TANE) – que não se incluem completamente nos grupos da bulimia e anorexia – mostra que, após um ano de tratamento, não houve melhoras no quadro de perda de densidade óssea (conteúdo mineral presente no esqueleto) das pacientes. “Mesmo as meninas recuperando peso e voltando a se alimentar de forma adequada, a sua massa óssea não foi recuperada”, esclarece a autora do estudo, a endócrino pediatra Mariana Moraes Xavier, autora de uma tese de doutorado sobre o tema na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
“Estudos de perspectivas mais longas com mulheres adultas mostram que se o transtorno alimentar começa em uma idade jovem, elas têm maior chance de sofrer fraturas espontâneas na vida adulta”, comenta Mariana. É no fim da adolescência e começo da vida adulta que ocorre o pico da massa óssea no corpo, isto é, esta é a época em que acontece a maior parte da formação e calcificação dos ossos no corpo humano.
A pesquisadora continua: “Qualquer distúrbio alimentar que cause desnutrição nessa faixa etária compromete a massa óssea para a vida toda”. No entanto, Mariana diz que há tanto estudos que apontam para a irreversibilidade da perda de densidade óssea, quanto outros que mostram o contrário: com um período maior de observação, combinado ao bom tratamento nutricional e diagnóstico precoce da doença, a recuperação da massa óssea poderia ser possível. Continua!
Por Bruna Romão - bruna.romao.silva@usp.br
15.03.2013
Pesquisa realizada em um grupo de 35 adolescentes do sexo feminino com anorexia nervosa e transtorno alimentar não especificado (TANE) – que não se incluem completamente nos grupos da bulimia e anorexia – mostra que, após um ano de tratamento, não houve melhoras no quadro de perda de densidade óssea (conteúdo mineral presente no esqueleto) das pacientes. “Mesmo as meninas recuperando peso e voltando a se alimentar de forma adequada, a sua massa óssea não foi recuperada”, esclarece a autora do estudo, a endócrino pediatra Mariana Moraes Xavier, autora de uma tese de doutorado sobre o tema na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).
“Estudos de perspectivas mais longas com mulheres adultas mostram que se o transtorno alimentar começa em uma idade jovem, elas têm maior chance de sofrer fraturas espontâneas na vida adulta”, comenta Mariana. É no fim da adolescência e começo da vida adulta que ocorre o pico da massa óssea no corpo, isto é, esta é a época em que acontece a maior parte da formação e calcificação dos ossos no corpo humano.
A pesquisadora continua: “Qualquer distúrbio alimentar que cause desnutrição nessa faixa etária compromete a massa óssea para a vida toda”. No entanto, Mariana diz que há tanto estudos que apontam para a irreversibilidade da perda de densidade óssea, quanto outros que mostram o contrário: com um período maior de observação, combinado ao bom tratamento nutricional e diagnóstico precoce da doença, a recuperação da massa óssea poderia ser possível. Continua!