Por Josias de Souza
09.03.2013
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara tem ‘novo’ presidente. Chama-se João Magalhães (PMDB-MG). Carrega atrás de si um pegajoso rastro de encrencas. Responde a três inquéritos no STF –peculato, tráfico de influência e crime contra o sistema financeiro. Seus bens encontam-se bloqueados desde dezembro passado.
“Não fui notificado, não tive acesso aos autos”, disse o deputado à repórter Isabel Braga. “Só soube disso pela imprensa. Minhas contas não foram bloqueadas. Mas é sempre assim mesmo, vem uma denúncia, você demora dois ou três anos para provar inocência, e só depois desbloqueiam.”
No caso da máfia das ambulância, um escândalo de 2006, João Magalhães passou raspando. Citado no inquérito como beneficiário de verbas desviadas por meio de emendas de parlamentares ao Orçamento da União, foi isentado pelo Supremo no ano passado. Alegou-se falta de provas.
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