sábado, 28 de maio de 2016

Refugiados são retirados de Idomeni sem saber para onde vão

Médicos Sem Fronteiras
27.05.2016

"Vamos ser claros, isso não pode ser considerado relocação voluntária, na medida em que essas pessoas não tiveram escolha, não receberam informação adequada e a assistência no acampamento foi drasticamente cortada", disse Loïc Jaeger, coordenador de MSF.

Grécia

Na medida em que a evacuação do campo de Idomeni continua, a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) denuncia a relocação forçada de milhares de refugiados, a falta de informação provida acerca de seu destino e as restrições impostas à assistência humanitária durante esse processo. MSF pede que as autoridades gregas garantam que a assistência adequada e contínua seja assegurada durante o processo de movimentação das pessoas de campos informais a novas localidades.

"As pessoas não estão sendo informadas para onde estão indo, e isso é além de inaceitável. Elas precisam ser capazes de tomar decisões fundamentadas e precisam receber informação exata para tanto", diz Michele Telaro, coordenador de projeto de MSF em Idomeni. "Essas pessoas já fugiram de conflitos, violência e passaram mais de dois meses em meio a condições inaceitáveis em Idomeni. A alternativa ao desumano não deveria ser o desconhecido e a incerteza."

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