quarta-feira, 31 de julho de 2013

Marília Medalha

Estúdio F – Momentos Musicais da Funarte
Apresentado na RCB em 27 de julho de 2013
Apresentação: Paulo César Soares Produção:
Rádio Nacional - Rio de Janeiro


 



Imagem:
Detalhe do álbum de Marília Medalha lançado em 1968/ Reprodução

No Semiárido, cisternas de cimento ou cisternas de plástico dividem opiniões

Via EcoDebate
30.07.2013

Cisternas de cimento ou cisternas de plástico? Esse é um debate que ganha calor no quente Semiárido nordestino e foi disparado em Brasília. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) apoia os reservatórios de água construídos a partir de placas de cimento, tecnologia que tem intimidade com a região. O Ministério da Integração Nacional (MI), que chegou mais tarde no esforço de universalizar o acesso à água de qualidade para os moradores das zonas rurais, distribui cisternas de polietileno. Batizadas de “cisternas de plástico”, a opção da Integração Nacional tem que vencer as críticas das entidades sociais que atuam no Semiárido, a desconfiança da população e o calor nordestino. Reportagem de Daniela Chiaretti , no Valor Econômico, socializada pelo ClippingMP.

Os dois tipos de reservatórios captam água da chuva e têm capacidade para estocar até 16 mil litros, o suficiente para atender às necessidades de uma família de cinco pessoas durante seis meses de estiagem. Essa água é usada para beber água, escovar os dentes e cozinhar – o que na região se chama de “primeira água”.

A cisterna de placas custa R$ 2.400 e é construída com mão de obra local. A de plástico custa R$ 5.000, computando-se instalação. As duas opções, ao lado de outros tipos de tecnologias para reservar água para a produção e animais, fazem parte, desde 2011, do programa Água para Todos, coordenado pelo Ministério da Integração Nacional. A meta é beneficiar 750 mil famílias até 2014.

Continua!

Depois da lama, Campus Fidei pode virar bairro popular

Via O ECO
Por Daniele Bragança
29.07.2013

Dados do Ministério do Meio Ambiente já mostravam que o terreno do Campus Fidei (latim para “Campos da fé”) é considerada de alto risco de alagamento. Localizado em Guaratiba, era lá o local previsto para a missa final do Papa na Jornada Mundial da Juventude. A chuva da semana passada transformou o terreno em um lamaçal e obrigou a mudança da missa para Copacabana. Agora, sob o pretexto de não desperdiçar o investimento feito em terraplanagem do terreno, o prefeito Eduardo Paes anunciou que quer erguer no terreno um novo bairro popular, através do programa Minha Casa, Minha Vida. O decreto com a desapropriação será publicado nesta terça, 30, no Diário Oficial do Município.

De acordo com o Ministério Público o terreno fazia parte de um mangue e não poderia ter sido aterrado. Entretanto, as obras para a realização da missa foram aprovadas pelo INEA. CONTINUA!

terça-feira, 30 de julho de 2013

IDH dos municípios brasileiros sobe quase 50% em 20 anos

Jornal Nacional
29.07.2013

A ONU divulgou nesta segunda-feira (29) um retrato do Brasil nas últimas duas décadas. Na média, o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros melhorou bastante.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento divulgou nesta segunda-feira (29) um retrato do Brasil nas últimas duas décadas. Na média, o Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros melhorou bastante. Houve aumento da renda e da expectativa de vida. A educação também avançou, mas ficou bem longe do ideal e foi o indicador que menos contribuiu para o resultado positivo.

Veja a matéria completa. Veja o vídeo.

Bioética avança no mundo, mas está atrasada no Brasil


JC e-mail 4778, de 29 de Julho de 2013.
Bioética avança no mundo, mas está atrasada no Brasil


Em reportagem do Valor, especialista defende a criação de um conselho no Brasil, como os que já existem nos países europeus

A trindade da ficção científica do século XX - "1984″, de George Orwell; "A Revolução dos Bichos", também de Orwell; e "Laranja Mecânica", de Anthony Burgess -, traz à tona temas recorrentes e atuais na sociedade contemporânea. Os livros abordam assuntos que hoje ultrapassam campos sociopolíticos e filosóficos e pautam a bioética. No seu escopo estão aspectos éticos da preservação da qualidade de vida em um mundo já bastante devastado por uma tecnização brutal, o debate sobre a ética ambiental, os direitos fundamentais das futuras gerações e o desenvolvimento sustentável, entre tantas outras questões.

"Conflitos morais sempre existiram e sempre existirão", diz o professor Volnei Garrafa, coordenador da cátedra Unesco de Bioética da Universidade de Brasília (UnB). "A história comprova, porém, que um cenário extremamente contra ou excessivamente a favor obstrui a ciência e o desenvolvimento de um país." É justamente para equilibrar esse movimento que se coloca a bioética. Uma área de diálogo, que tem ganhado força desde que o termo foi cunhado, a partir da Segunda Guerra Mundial, quando testes com energia nuclear, a bomba atômica e experimentos humanos pelos nazistas levaram o mundo a reavaliar os objetivos das pesquisas. "Teoricamente, é nesse ponto que as políticas partidárias começam a dar lugar a questões universais como a ética da vida e da terra."

O conceito, então, foi popularizado pelo oncologista americano Van Rensealler Potter, na década de 70, com seu livro "Bioética: ponte para o futuro". Não se pode, contudo, resumi-lo a medicina ou a tecnologia. "Funciona como um amortizador para várias frentes, causando impacto em todos os negócios", diz o especialista. "Deveria inclusive ser uma disciplina de currículos secundários para que questões como eutanásia e aborto, entre outras, deixassem de ser discutidas pelo viés punitivo, além de formar profissionais qualificados", avalia Garrafa.

Ele, que já foi presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, destaca a importância da criação de um Conselho Nacional de Bioética no país, conforme o projeto de Lei 6.032/2005. O objetivo é ajudar nas tomadas de decisões sobre questões éticas e morais, fundamentais para a competitividade econômica. A proposta, no entanto, está parada na Câmara dos Deputados desde 2008. "Temas polêmicos, mas de interesse da sociedade não avançam por falta de diálogo e consequentemente a economia brasileira não evolui", diz. "Conflitos entre empresas, igrejas precisam ser mediados."

Segundo Garrafa, todos os países da Comunidade Europeia têm conselhos, sendo a França pioneira a criá-lo, em 1982. "O Brasil está atrasado", diz. "Nosso bebê de proveta nasceu em 1984, e até hoje não temos legislação para as novas tecnologias reprodutivas." E os temas passíveis de debate só aumentam. Depois das questões ambientais, nos anos 80, veio a globalização que aprofundou as desigualdades e escancarou ao mundo a pobreza e a miséria, incutindo no setor corporativo a responsabilidade social. A década de 90 foi ainda marcada pelo Projeto Genoma e a clonagem da ovelha Dolly.

"Depois da fase de aperfeiçoamento clínico, é a vez das políticas de saúde, de educação e de cultura", diz a médica Regina Parizi, doutora em Bioética e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. "Está no nosso escopo desde a ultraviolência gerada pela urbanização sem planejamento e políticas públicas de mobilidade até o que fazer com o lixo eletrônico." Outra grande discussão interligada é a descoberta do DNA de um super-homem. Ou seja, criar células capazes de reduzir agressividade, ampliar força e até inteligência.

A saúde alimentar é, de acordo com Regina, mais um item que deve ganhar atenção na agenda dos pesquisadores nos próximos anos. "Há uma transferência de risco via matriz industrial, que provoca doenças crônicas como diabetes e hipertensão, causadas por porções exageradas, excesso de gordura e de sódio, e isso já é uma preocupação real das companhias de alimentos e bebidas", diz a médica.

Segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde, a ingestão máxima de sódio deve ser de dois gramas diários, o equivalente a cinco gramas de sal. O brasileiro consome 12 gramas de sal por dia, mais do que o dobro do recomendado pela OMS. E os principais produtos com alto teor de sódio são aqueles mais consumidos por crianças.

Bolachas e salgados de milho, assim como o macarrão, já integram um programa de redução de sódio de produtos processados no país, feito pelo Ministério da Saúde e Associação Brasileira de Indústrias de Alimentação. O acordo prevê a retirada gradual do sódio de alimentos processados. Até agora foram anunciadas reduções para 13 classes de alimentos. A meta é retirar até 20 mil toneladas de sódio até 2020.

A transdisciplinaridade da bioética faz com que profissionais estejam reunidos também em torno da temática agrária, por causa dos conflitos indígenas. É ético e moral levar uma tribo para outro terreno e deixar os restos mortais de seus antepassados enterrados em um local onde será uma hidrelétrica, por exemplo? E as comunidades afetadas pelos projetos das mineradoras? Até que ponto elas são beneficiadas? Como responder a essas e outras particularidades de cada cultura?

De modo geral, obras de infraestrutura sempre serão polêmicas, pois as intervenções são grandes, inclusive com alteração de paisagem. "É preciso avaliar caso a caso, mas o certo é que o tema está cada vez mais vez mais adequado à sustentabilidade e ainda se faz muito marketing social nesse sentido", diz Paulo Fortes, vice-diretor da Faculdade de Saúde Pública da USP. "A bioética surge a partir da teoria dos direitos humanos, que nada mais é que justiça social."


(Valor Econômico)

Gasto com a Copa também gera reclamações entre cientistas


JC e-mail 4778, de 29 de Julho de 2013.
Gasto com a Copa também gera reclamações entre cientistas


Em entrevista para a Deutsche Welle, publicada no Portal Terra, presidente da SBPC, Helena Nader, diz que a ciência é a chave para o desenvolvimento do Brasil

Reunidos em Recife até esta sexta-feira, pesquisadores brasileiros discutem como fazer a ciência avançar no País, no 63º encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, SBPC. Helena Nader, bióloga, cientista há mais de 30 anos e presidente da instituição desde 2011, não quer tirar recursos dos esportes - só quer que a ciência seja tratada da mesma forma.

Em entrevista por telefone, Nader disse que educação básica no Brasil é "muito ruim", mas que, na universidade, o País forma pesquisadores competitivos, que quase nunca retornam depois de uma temporada de estudos no exterior.

DW Brasil: Qual a maior preocupação da sociedade científica no Brasil de hoje?
Helena Nader: É a legislação vigente hoje para a ciência. Nós estamos sob a égide de uma lei que não é voltada para a ciência: é uma lei geral, voltada para compras no sistema público. Para se comprar qualquer equipamento, ou reagentes, é necessário fazer pregão, diversas licitações... E às vezes é preciso comprar um equipamento para uma determinada pesquisa. São legislações que estão travando e burocratizando toda a ciência brasileira. É o maior entrave na vida do pesquisador.

Nós temos problemas no sistema de importação - as importações acabam levando meses, em alguns casos até um ano. Eu até comento que acho que é fantástico o que o Brasil já conseguiu fazer na ciência apesar de todo o esforço para o País não andar para frente (risos).

Na opinião da senhora, o Brasil tem condições de formar bons pesquisadores?
Para formação o Brasil está muito bem. Tanto que a grande maioria dos nossos estudantes que vão para fora do País - seja durante a graduação, na pós ou no doutorado -, é convidada a permanecer. Isso acontece, provavelmente, por causa do funil da seleção para se entrar na universidade brasileira.

Apesar da expansão da universidade pública no Brasil e do financiamento para estudo em universidades privadas, o número de brasileiros que chega às universidades é pequeno. A gente tem uma forte seleção e aqueles que entram são altamente competitivos.

A ciência no Brasil também está sendo feita em institutos de pesquisa ligados a diversos ministérios, como no Inmetro. O que nós não temos estruturado ainda como uma norma no País é a investigação no setor produtivo, nas empresas. Claro que existem exceções, como a Petrobras, que desenvolveu toda a tecnologia de exploração do Pré-Sal, a Embraer, que investe em doutores e pós doutores para fabricar aviões reconhecidos no mundo. Mas ainda não existe uma cultura de se fazer pesquisa na indústria. Mas está acontecendo uma tentativa de se reverter esse quadro.

Isso explica a pouca inovação no Brasil?
A inovação não é feita na universidade. A universidade é parceira, mas quem faz a inovação é o setor produtivo. Esse quadro está começando a mudar, mas leva tempo. A Alemanha mesmo tem uma grande história para a produção que o País tem nessa área de inovação.

As universidades no Brasil também são recentes, a institucionalização da carreira do professor é recente, aconteceu nos últimos 60 anos. E os financiamentos mais constantes começaram a acontecer nos últimos 15 anos. A ciência brasileira, há 30 anos, era muito periférica.

Agora precisamos do envolvimento do empresariado brasileiro com a produção da tecnologia e inovação. Mas isso vai levar tempo. Inovação leva pelo menos, dependendo da área, de 5 a 10 anos.

As universidades brasileiras são competitivas em relação às demais?
Não. Ainda estamos aquém do que o Brasil precisa. Precisamos de muito mais investimento. Nos últimos 10 anos, o Brasil começou a fazer o que na Europa e nos Estados Unidos já é uma tradição: laboratórios nacionais ou interPaíses. Ou seja, em vez de se ter um equipamento de grande porte localizado para um grupo, esse equipamento fica disponível nos chamados laboratórios nacionais.

O primeiro grande exemplo que deu certo no Brasil foi o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). Ao redor dele cresceram outros laboratórios nacionais, como o de Nanotecnologia, o de Bionergia... Estamos discutindo a construção de outros, não se pode concentrar tudo em uma região. Pensamos que o desenvolvimento tem que atingir a inclusão social, então ele precisa acontecer em todas as regiões do País.

Esses laboratórios nacionais podem levar o Brasil a um novo patamar?
Sem dúvida, assim como o Brasil pautou a agricultura tropical - e eu digo isso com muita felicidade, que nós somos os melhores. Ninguém acreditava que o solo do cerrado servisse para plantação de soja. Mas com pesquisa e tecnologia provou-se o contrário. Hoje o País produz soja com alta produtividade.

Isso foi a ciência: houve um investimento na Embrapa [Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária], nas universidades e escolas de agronomia. Nós queremos agora agregar valor aos produtos brasileiros. No caso da soja, por exemplo, ainda exportamos apenas os grãos. Mas temos uma agricultura que permitiu mudar o padrão de alimentação do povo brasileiro, que hoje tem uma mesa muito mais farta. Na década de 60 o leite tinha que ser importado!

Houve uma mudança via ciência, e o Brasil está reconhecendo isso. Mas precisamos melhorar. A educação pública básica ainda está muito ruim e o País reconhece isso. Mas o Estado brasileiro incorporou que é fundamental ter a ciência como aliada para dar um salto econômico.

A senhora apoia a participação do Brasil em grandes projetos internacionais milionários, como o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), uma organização de pesquisa em astronomia que poderia custar até 255 milhões de euros em dez anos ao País?

Não acho uma contradição que o Brasil queira fazer parte. A aprovação depende do Congresso Nacional. É um grande investimento. É muito mais que o gasto no LNLS que ainda está sendo construído. Mas acho que o Brasil tem que entrar. Tudo o que fará o País avançar na ciência, obviamente, vai receber o apoio da SBPC.

Mesmo que o País tenha ainda tanto o que fazer, por exemplo, na educação básica?
Eu sei. Mas isso não quer dizer que o Brasil agora só tenha que investir em educação básica. Porque isso seria cometer erros do passado. Demoramos muito para atingir o padrão que temos hoje. Eu não posso só investir em um ponto e esquecer o resto. O que falta no Brasil é a iniciativa privada acreditar que precisa investir em ciência. Também faltam doações, o que é muito comum na Europa e nos Estados Unidos.

A gente lutou muito para os recursos do Pré-Sal fossem investidos em educação. Nós defendemos que os royalties devem ser investidos da seguinte maneira: 70% para ensino básico, 20% para o superior e 10% para ciência e tecnologia. Ainda não desistimos.

De onde poderiam vir os recursos para o ESO?
O País tem recursos. Um País que decidiu que vai ser sede da Copa do Mundo e que constrói tantos estádios... Alguns gastos são mais elevados que a construção da linha de luz síncrotron, que será a mais moderna do mundo. Para atender às especificidades internacionais, o projeto do LNLS está orçado em 650 milhões de reais. Ou seja, menos que um estádio de futebol.

Eu não quero tirar dos esportes, acho que o esporte é importante, ele constrói cidadania. Mas eu quero ser tratada igual, só isso. A presidente Dilma tem feito um discurso que mostra que ela está acreditando em ciência.

A senhora está falando do Ciência sem Fronteira? Como a senhora mesmo disse, muitos estudantes vão para o exterior e não voltam. Vai chegar o momento em que o Brasil vai brigar para recrutar todos esses cientistas de volta?
Eu acho que o programa Ciência sem Fronteira vai dar um grande impacto no País. Eu espero estar viva e com a cabeça boa para, daqui a dez anos, poder falar sobre esse impacto. Falei para a presidente: "A senhora foi muito criticada porque o programa aconteceu muito rápido. Mas se a senhora tivesse tentado montar o programa perfeito nunca teria começado. A senhora fez o que devia, montou e agora está trocando pneu com o carro andando."

Agora, eu adoraria que o Brasil se preocupasse em recrutar os cientistas brasileiros espalhados pelo mundo. Mas ainda vai levar um tempo. Eu seria leviana se dissesse que isso já está para acontecer. Nós temos que melhorar muito. Se a legislação não mudar, se não resolvermos os problemas para importar e a infraestrutura, e se não tivermos os laboratórios nacionais, o indivíduo que está hoje produzindo na Europa e nos Estados Unidos não vai querer voltar.

É um processo. Se tivermos um projeto de Estado, e não de governo, a gente poderá mostrar um novo panorama, com uma legislação pró-ciência. Podemos oferecer o sol que brilha o ano todo, a ausência de terremotos, um País que recebe todos de braços abertos e convidar todos para vir fazer ciência aqui.

(Portal Terra)
http://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/gasto-com-a-copa-tambem-gera-reclamacoes-entre-cientistas,3ea7ce0594010410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

Mais sobre o assunto:

SBPC discute gastos e investimentos na Copa do Mundo
http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-2014/sbpc-discute-gastos-e-investimentos-na-copa-do-mundo,ae18d475ad710410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

domingo, 28 de julho de 2013

Pesquisa de qualidade, não de quantidade

Via Agência FAPESP
25.07.2013

Por Elton Alisson, de Recife

Agência FAPESP – Depois de crescer em quantidade, a ciência brasileira enfrenta o desafio de melhorar a qualidade e aumentar seus impactos científico, social e econômico. Para isso, são necessárias, entre outras medidas, mudanças nos critérios de avaliação de pesquisadores e de instituições adotados pelas agências de fomento à pesquisa do país.

A análise foi feita por integrantes de uma mesa-redonda sobre “Impacto e avaliação da pesquisa”, realizada na terça-feira (23/07), durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Recife (PE).

O encontro teve a participação de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da FAPESP, Glaucius Oliva, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), e Jorge Almeida Guimarães, presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

De acordo com dados apresentados por Brito Cruz, desde 1980 vem aumentando o número de artigos científicos publicados por autores do Brasil. “Isso indica um avanço inconteste do sistema de ciência brasileiro, especialmente se levarmos em conta que é um sistema tardio [em comparação com países com tradição científica] e que ainda enfrenta grandes dificuldades”, disse Brito Cruz.

Mas o impacto dos artigos científicos brasileiros – medido pelo número de vezes que o trabalho é citado por outros pesquisadores – ainda é baixo. “Ao longo de sua história, a ciência feita no Brasil, na média, tem tido pouca repercussão internacional, atingindo 60% da média do impacto científico do restante do mundo”, ponderou Brito Cruz.  CONTINUA!

¿Se debe pedir al papa Francisco que sea lo que no es?

El País
Por Juan Arias
26.07.2013


clique no teto acima para ler a matéria

O ressurgimento da Igreja política

Via blog do Noblat
28.07.2013

Opção de Francisco pelos pobres anima Teologia da Libertação a retomar ativismo social

Chico Otavio, O Globo

Penhasco abaixo, um pequeno grupo de peregrinos destoava da massa de católicos que coloria a orla marítima do Rio na sexta-feira. No lugar de bandeiras de estados e países, erguia faixas em defesa da vida. Nas camisas, a estamapa do rosto de Che Guevara.

Para os jovens presentes, a marcha iniciada no Arpoador era mais do que um grito contra as mortes violentas nas periferias brasileiras.

Significou também o despertar de uma corrente que parecia hibernar sob um manto de silêncio e perseguições: a Teologia da Libertação, que encontrou no Papa Francisco uma luz de esperança após três décadas de esvaziamento na América Latina.

Leia mais em O ressurgimento da Igreja política

Homofobia: ódio que cresce à sombra da impunidade

Via blog do Noblat
28.07.2013

Enquanto projeto de criminalização não é aprovado, agressões a gays se multiplicam no Rio

Rafael Galdo, O Globo

Num intervalo de sete meses no ano passado, o professor e performer Kleper Reis, de 31 anos, foi vítima de duas agressões físicas motivadas pela homofobia, que o levaram a crises de pânico e o forçaram até a mudar de endereço. Na primeira, três amigos e ele foram espancados por cerca de 20 homens na Lapa.

Na segunda, Kleper e seu companheiro deixavam uma festa em Pedra de Guaratiba quando foram abordados por dois homens, um deles com um pedaço de madeira na mão.

Eles arrancaram a saia que o professor vestia, aos gritos de que ali homem não andava daquele jeito. Em ambos os casos, os agressores ainda não foram punidos.

Enquanto o projeto de lei 122/06, que criminaliza a homofobia, está emperrado em polêmicas no Congresso Nacional, agressões como a sofrida pelo professor se multiplicam.

Ele foi um dos 1.902 usuários (em 4.267 atendimentos) que procuraram um dos quatro Centros de Cidadania LGBT do Programa Rio Sem Homofobia, do governo estadual, no ano passado, a maioria deles (831, ou 39%) por ter sofrido algum tipo de violência homofóbica.

Leia mis em Homofobia: ódio que cresce à sombra da impunidade

sábado, 27 de julho de 2013

Imágenes de la NASA muestran cómo se ve la Tierra desde Saturno y Mercurio

Via Tendencias 21
Por JPL/T21
24.07.2013

Retrato de la Tierra y de la luna
 realizado por Cassini. Fuente: NASA.    


Cassini y la sonda MESSENGER consiguen hacer sendas “fotos” de nuestro planeta y de nuestra luna desde millones de kilómetros de distancia

¿Cómo se ven la Tierra y la luna desde el espacio interestelar? Como dos puntos perdidos en la inmensidad del espacio, revelan las imágenes tomadas por la nave espacial Cassini desde el sistema de Saturno y la sonda MESSENGER desde el de Mercurio. Las dos fotografías constituyen un hermoso recordatorio de nuestro ínfimo lugar en el cosmos.

Leia a matéria AQUI!




Peregrinos são vítimas de ladrões durante a JMJ

Via blog do Noblat
27.07.2013

Delegacias de Copacabana e do Catete registraram mais de 80 ataques

Gustavo Goulart, O Globo

Além dos transtornos causados pela desorganização, peregrinos do mundo todo voltarão para casa com outra péssima recordação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Rio. Mais de 80 registros de roubos e furtos foram feitos nas duas delegacias localizadas em regiões que receberam eventos da JMJ na quinta-feira e nesta sexta-feira.

Na quinta-feira, quando o Papa Francisco celebrou a Festa de Acolhida aos Jovens e saudou os que estavam participando da JMJ, na Praia de Copacabana, 127 registros foram feitos na 12ª DP, metade deles envolvendo furtos e roubos sofridos por peregrinos.

Leia mais em Peregrinos são vítimas de ladrões durante a JMJ

Campus Fidei foi erguido sobre manguezal considerado Área de Preservação Ambiental

Via blog do Noblat
27.07.2013

O Globo

O terreno de 1,8 milhão de metros quadrados, em Guaratiba, na Zona Oeste, onde a prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude ergueram o Campus Fidei, é considerado uma Área de Preservação Permanente (APP).

De acordo com a promotora Christiane Monnerat, da Promotoria de Meio Ambiente, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) constataram em laudo que a região era um manguezal e não poderia ter sido aterrado.

Na tarde desta sexta-feira, uma equipe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) voltou ao local para realizar uma perícia complementar e verificou que a licença de instalação concedida pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) venceu no último dia 19.

A investigação conjunta da DPMA e da Promotoria de Meio Ambiente apura, ainda, denúncias de que o terreno já vinha sendo aterrado irregularmente antes da autorização do Inea:

— Há denúncias de que integrantes de milícias que atuam naquela região já estariam promovendo o aterro e o loteamento irregular de parte da área de manguezal. O laudo feito no início do ano mostra que havia um acúmulo de aterro de construção sobre trechos da vegetação. Além disso, dezenas de árvores foram cortadas, aumentando os danos ao ecossistema — disse.

Leia mais em Campus sobre manguezal considerado Área de Preservação Ambiental

“Bota mais água no feijão”, por Maria Helena RR de Sousa

Via blog do Noblat
Por Maria Helena RR de Sousa
26.07.2013

Francisco tem passado mensagens profundas com palavras simples, palavras do dia a dia e nisso reside sua força. Será que alguém imagina a possibilidade dos recados claros do Papa não entrarem em nossas mentes?

Na saudação em Varginha o jovem escolhido para cumprimentar o Papa disse verdades que incomodam, certamente incomodam muito. Ele contou ao Papa sobre a agitação incomum nas ruas e vielas de seu bairro, a azáfama das autoridades em armar um cenário que, talvez, iludisse o Papa...

Pois sim. Francisco, quando Bergoglio, tinha o hábito de visitar comunidades carentes na periferia de Buenos Aires e ir sem avisar. Ele sabe reconhecer o que foi feito ontem daquilo que faz parte da realidade do lugar que visita.

Pastor, que prega a justiça e a misericórdia, ele sabe distinguir o certo do errado: "Nenhum esforço de pacificação será duradouro, não haverá harmonia e felicidade para uma sociedade que ignora, que deixa à margem, que abandona na periferia parte de si mesma". CONTINUA!

Nora de Renan é nomeada ao Senado com salário de R$ 17 mil


 

Nora protegida


Às vésperas de dar à luz o neto de Renan Calheiros, a veterinária Paula Meschesi foi nomeada para o Senado com salário de R$ 17 mil. Em 2011 e 2012, sua mãe e irmã também garantiram emprego na Casa


Clique aqui! e leia a matéria de Josie Jeronimo, na ISTO É de 26.07.2013

O cientista não tem a formação necessária para fazer divulgação científica, diz especialista


JC e-mail 4777, de 26 de Julho de 2013.
O cientista não tem a formação necessária para fazer divulgação científica, diz especialista


Para conferencista da reunião da SBPC, os pesquisadores devem se unir a pessoas que saibam dizer o que ele quer comunicar

O cientista não tem a formação necessária para fazer divulgação científica, por isso, precisa se unir a profissionais que conheçam de arte, como jornalistas, designers e artistas - pessoas que saibam dizer o que o pesquisador quer comunicar. A opinião é do diretor do Espaço Ciência e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Antonio Carlos Pavão, e foi dada na sua conferência 'Produção e divulgação científica: o binômio necessário', da programação da 65ª Reunião Anual da SBPC.

Pavão acredita que a apropriação do conhecimento deveria ser social. "Temos que entender que a construção do conhecimento é coletiva", explicou. "Quando construo uma teoria alguém também trabalhou antes para o desenvolvimento da pesquisa, com outras teorias que ajudaram na conclusão do projeto." Segundo ele, produção, divulgação e ensino de ciência são termos indissociáveis.

Para ele, a saída para que o pesquisador faça divulgação científica é aproveitar todos os espaços. "Temos que usar todos os espaços disponíveis porque tudo tem ciência: a imprensa, a publicação de artigos, a participação em eventos científicos", disse. Na opinião de Pavão, é preciso que o cientista se aproprie dos conceitos de divulgação científica, afinal o conhecimento é para ser compartilhado e discutido e não para ser propriedade de alguém.

Para aproximar os cientistas dos estudantes e da sociedade, Pavão acredita que uma das soluções seriam palestras organizadas por museus de ciência e programas de educação. "Essas instituições deveriam ter a obrigação de gerar um caminho para divulgar o trabalho dos cientistas", defendeu. Antes, na opinião do pesquisador, a divulgação das pesquisas era mais simples, natural e clara. "Hoje, muitas vezes, nem o próprio pesquisador entende o que ele está escrevendo", brincou.

No entender de Pavão, a produção e a divulgação científica devem ser disseminadas na sociedade. "Os cientistas precisam ser mais claros ao dar entrevistas, enquanto os jornalistas precisam se preparar melhor ao coletar as informações", disse. Para Pavão, a mídia tem um papel fundamental para a disseminação do trabalho, mas ressaltou que os profissionais da área precisam se preparar.

Ele deu exemplos, para deixar claro o que pensa. "Quem cobre esporte sabe muito sobre o assunto, e quando vai fazer uma pergunta para um treinador, por exemplo, a faz com embasamento", disse. "A mesma coisa deve ser feita quando ele vai entrevistar um cientista. Se ele fizer uma pergunta banal, não irá tirar a melhor resposta do entrevistado." Ao mesmo tempo, Pavão acredita que o cientista deve ser claro em suas declarações. "Ninguém é obrigado a entender termos técnicos", disse. "O cientista precisa usar caminhos para que a pesquisa possa ser entendida pelo público."

O professor da UFPE disse ainda que o sonho de todo cientista é aparecer na grande mídia. "Todos têm sonhos de que suas pesquisas sejam passadas na Rede Globo", afirmou. "Mas isso só vai acontecer se a pesquisa tiver uma grande repercussão. Ou seja, que ela tenha um grande impacto na sociedade como aconteceu com um trabalho que fiz com meu grupo ao conseguimos reproduzir os 'raios-bola' em laboratório." Segundo Pavão, essa repercussão aconteceu porque havia um grande mistério diante da bola luminosa que acontecia durante a queda de um raio. "Existiam diversas histórias, como por exemplo, que esses raios entravam nas casas e matavam as pessoas", explicou.

O professor lembrou que, ao longo da história humana, as nações que mais se desenvolveram foram as que detinham o conhecimento, que sempre foi utilizado como sinônimo de poder. Por isso, é necessário reconhecer a importância social e política do saber científico como fator de mudança da história. Ele citou alguns fatos históricos que mudaram o rumo da humanidade, como a criação da bomba atômica e as grandes navegações realizadas por Portugal e Espanha, que buscavam cravo, pimenta e outras especiarias da Índia. "As descobertas ajudaram a desenvolver a Europa", explicou. "Os produtos eram estratégicos para esses países."

(Vivian Costa / Ascom da SBPC)

sexta-feira, 26 de julho de 2013

NOTA DE FALECIMENTO
Edmir Daniel Carvalho



Edmir Daniel Carvalho



E com imenso pesar que comunicamos o Falecimento do Prof. Edmir Daniel Carvalho, ex Vice - Coordenador Executivo do Centro de Aquicultura da UNESP - CAUNESP, ocorrido no dia 26/07/2013. O velório está sendo realizado no Complexo Funerário Orlando Panhozzi e o sepultamento às 17:00h no cemitério Portal das Cruzes, Botucatu – SP.

Coordenadoria Executiva do CAUNESP


Organizadores da Jornada não revelam gastos em Campo Fidei

Via blog do Noblat
26.07.2013

O Globo

A prefeitura e a organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) anunciaram nesta quinta-feira a transferência das celebrações que aconteceriam em Guaratiba, na Zona Oeste, para a Praia de Copacabana. Por causa da chuva dos últimos dias, o aterro sobre o mangue do Campus Fidei, que vinha sendo preparado desde o ano passado para receber dois milhões de pessoas, não resistiu e virou um imenso lamaçal.

Foi a terceira e pior falha da visita do Papa Francisco ao Rio, até agora: na chegada à cidade, ele acabou engarrafado no Centro, e a abertura do evento foi marcada pelo caos nos transportes. A decisão foi tomada depois de a infraestrutura em Guaratiba estar quase pronta. Tanto Paes quanto a organização culparam a chuva pela mudança repentina. Copacabana, segundo o prefeito, já era um plano B.

Ninguém esclareceu, no entanto, o gasto no Campus Fidei, numa área de 1,7 milhão de metros quadrados, dividida em 22 lotes, onde estavam sendo finalizados um palco de 75 metros de largura, 15 postos médicos, 4.400 banheiros, 32 telões de LED, 52 torres de som e 83 torres de segurança, entre outros equipamentos.

Leia mais em Organizadores da Jornada não revelam total gasto na preparação do Campus Fidei

Campo da Fé vira lamaçal e eventos da JMJ são transferidos de lugar

Jornal Nacional
25.07.2013

Por causa da chuva, a missa de encerramento e uma vigília, que aconteceriam em Guaratiba, foram transferidas para a Praia Copacabana.

Por causa do tempo, da chuva, a missa de encerramento de domingo (28), que aconteceria, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, foi transferida para a Praia Copacabana. Assim como o outro evento da Jornada, a vigília, que acontece no sábado. Essa decisão foi tomada nesta quinta.

Uma área, equivalente a três vezes o tamanho do Vaticano, vinha sendo preparada para receber a parte final das celebrações da Jornada Mundial da Juventude. Mas o sonho virou pesadelo.

Nesta quinta-feira (25), a organização do evento se deu conta de que o Campo da Fé, em Guaratiba, não tem a menor condição de receber um público estimado em 1,5 milhão de pessoas.

Veja a matéria completa. Veja o vídeo.

Em discurso político, Papa prega justiça social e critica corrupção

Via blog do Noblat
26.07.2013

Deborah Berlinck e Vera Araújo, O Globo

Em visita à favela da Varginha, em Manguinhos, uma das menores do Rio, com 400 famílias, o Papa Francisco passou uma mensagem forte aos políticos: só pacificar as comunidades pobres, sem atacar o problema principal, isto é, “o abandono da periferia”, não será “duradouro”, disse.
Durante o discurso, o Pontífice também fez referência aos recentes protestos que ocorreram no Brasil e pediu que os mais ricos e as classes políticas sejam menos egoístas e mais solidários. E ainda pediu aos jovens que não fiquem desiludidos com a corrupção daqueles que "em vez de buscar o bem comum, procuram seu próprio benefício", pois "a realidade pode mudar, o homem pode mudar".
Leia também Multidão enfrenta frio e chuva para saudar o papa em Copacabana

Por que o papa Francisco fascina tanto os jovens?

No El Paìs (em português)
Por Juan Arias
24.07.2013


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Será que o Papa Francisco se esqueceu de Dom Helder?

Via blog do Noblat
Por Joaquim Falcão
24.07.2013

A reconciliação da Igreja Católica com o Brasil, através dos jovens, passa necessariamente pela necessidade do Vaticano fazer as pazes com D. Helder Câmara. O silêncio é gritante.

D. Helder, que com certeza teria sido Prêmio Nobel da Paz se não tivesse sido vítima da aliança do regime militar com João Paulo II e Dom Dedé, o arcebispo quase anônimo que lhe substituiu na prestigiosa até então Arquidiocese de Olinda e Recife, talvez hoje estivesse se não entre os papáveis, pelo menos entre os santificáveis da Igreja.

Para que o Vaticano se reconcilie com os pobres brasileiros, é prudente pedir perdão aos próprios brasileiros pela censura eclesiástica que impôs a D. Helder e à Teologia da Libertação, ao ostracismo que D. Helder aceitou na sua desilusão calada e sofrida. CONTINUA!

Realização do Fórum Mundial de Ciência no Rio atesta maturidade científica do Brasil, diz Helena Nader


JC e-mail 4776, de 25 de Julho de 2013.
Realização do Fórum Mundial de Ciência no Rio atesta maturidade científica do Brasil, diz Helena Nader


Será a primeira vez que o evento será realizado fora da Hungria. Para a presidente da SBPC, isso significa que a ciência feita no Brasil demonstra a credibilidade dos cientistas brasileiros

Do Recife - O Fórum Mundial de Ciência (FMC), que será realizado em novembro no Rio de Janeiro, foi tema de uma Sessão Especial na terça-feira, dia 23, durante a 65ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para Progresso da Ciência (SBPC), que está sendo realizada no Recife, até amanhã. A sessão foi aberta pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, e teve como participantes a presidente da SBPC, Helena Nader, o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, e o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luiz Antonio Rodrigues Elias. Os três falaram sobre a história do FMC e como ele veio ser realizado no Brasil. Abordaram também os seis encontros preparatórios já realizados no país e as perspectivas dos debates que ocorrerão em novembro.

Helena explicou que a SBPC faz parte do comitê de organização do FMC. Para ela, um dos principais impactos de sua realização no Brasil é o fato mostrar para a comunidade científica brasileira que este fórum existe. Segundo ela, os encontros preparatórios, de cuja organização a SBPC também participou, tiveram um papel importante nesta divulgação. "Eles reverberaram a existência do fórum no Brasil", contou. "Também levamos para várias partes do país os temas que serão debatidos no Rio de Janeiro, em novembro."

Segundo ela, a participação da SBPC na organização do FMC se deve a uma visita que ela fez a Hungria, por solicitação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Lá, Helena participou de um fórum, onde se encontrou com representantes do governo e com o presidente da academia de ciência daquele país, József Pálinkás. Pouco tempo de depois, a SBPC foi convidada a participar da organização do evento no Brasil. De acordo com ela, isso ajudou a reforçar a internacionalização da SBPC, que já matinha contato estreito com a Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). Agora, as relações se ampliaram e inclui suas similares europeia e a chinesa.

Em relação ao Fórum propriamente dito, Helena ressaltou que é a primeira vez que ele será realizado fora da Hungria. "Isso significa que nossa ciência atingiu maturidade, significa credibilidade dos cientistas brasileiros", disse. "Não é trivial convencer o grupo gestor do FMC a vir para outro ambiente que não a Hungria. O Brasil, pela qualidade e credibilidade de sua ciência, foi o país escolhido. Foi uma luta, mas vencemos." Ela lembrou que participarão do evento no Rio de Janeiro, cientistas renomados, alguns vencedores do Prêmio Nobel e presidentes da academias de ciências mais importantes do mundo. "Eles vão debater temas acordados como os mais relevantes para esse evento", explicou. "É um debate de onde se tirará posições, que deverão pautar a ciência mundial nos próximos anos. Serão temas que vão desde Amazônia e a água até o envelhecimento da população."

Elias, por sua vez, fez um histórico dos antecedentes que levaram à decisão de realizar o FMC no Brasil e um resumo dos seis encontros preparatórios, realizados, pela ordem, em São Paulo, Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Porto Alegre. Haverá um sétimo, em agosto, em Brasília. Cada um deles teve um tema principal, mas sempre levando em consideração o tema central do FMC, "Ciência para o Desenvolvimento Global Sustentável", dividido em quatro grandes questões: Educação em ciência; Difusão e acesso ao conhecimento e interesse social; Ética na ciência; Ciência para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

Palis, o presidente da ABC, mostrou a programação do FMC de novembro. Para ele, realizar um evento dessa importância, pela primeira vez fora da Europa, é muito significativo. Segundo ele, o fórum coloca o Brasil no centro da ciência mundial. "O encontro servirá para definir caminhos para o futuro, principalmente para o nosso país", disse. "Entre esses caminhos certamente estará uma cooperação mais do forte do Brasil com outros países, que será boa para todos."

(Evanildo da Silveira / Ascom da SBPC)

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Peregrinos da JMJ enfrentam dificuldades com o transporte no Rio de Janeiro

Jornal Da Record
24.07.2013




Código Florestal é criticado por especialistas na reunião da SBPC


JC e-mail 4775, de 24 de Julho de 2013.
Código Florestal é criticado por especialistas na reunião da SBPC


Em conferência, biólogo e advogado apontam falhas nas regras em vigor e propõem um amplo debate nacional


Do Recife (PE) - Mesmo com a aprovação do Código Florestal (Lei 12.651 de maio de 2012, alterada pela lei 12.727 de outubro de 2012), ainda há pontos polêmicos. Foi esse o tema central da mesa redonda "Código Florestal Brasileiro: avanços e retrocessos", realizada nesta terça-feira, dia 23, na 65ª Reunião Anual da SBPC, no Recife. O professor José Antonio Aleixo da Silva, da UFPE, coordenou o debate que teve a participação do biólogo Sergius Gandolfi, da USP, e do advogado Rodrigo Lima, da Agroicone.

De acordo com Gandolfi, a proteção ambiental não atrapalha o agronegócio, mas é preciso investir em ciência para que haja mais eficiência. "É preciso fazer uma adequação das áreas por vocação. Com investimento em C&T, a reserva legal, por exemplo, pode ser um novo ponto de produção na propriedade rural", afirmou.

Para o biólogo, o debate deve continuar, a sociedade deve cobrar do Judiciário que declare a inconstitucionalidade da lei ou de pontos específicos. "É preciso resistir e insistir. No momento, existem quatro ações no Supremo Tribunal Federal questionando essa lei", disse Gandolfi. Ainda, segundo ele, é preciso insistir em educar e informar as pessoas quanto ao código.

As ações diretas de inconstitucionalidade (ADI) a que Sergius se refere foram ajuizadas pela Procuradoria-Geral da República (ADIs 4901, 4902 e 4903) e pelo PSOL (ADI 4937) que questionam dispositivos do novo código. Foram mencionadas regras relacionadas às áreas de preservação permanente, à redução da reserva legal e também à anistia para quem promove degradação ambiental.

Uma das críticas é a definição das áreas de preservação permanente (APP) das matas ciliares. A lei em vigor prevê que essa definição seja estabelecida a partir da calha do leito regular. Isso, no entanto, não garantiria o nível máximo de proteção ambiental. Outro ponto polêmico é a permissão do uso agrícola de várzeas na agricultura familiar em áreas com até quatro módulos fiscais. A extensão do módulo fiscal - que serve de parâmetro para classificação fundiária - varia de cinco a 110 hectares, dependendo do município. Os maiores módulos fiscais concentram-se nos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, Roraima e Mato Grosso do Sul. Nessas áreas, quatro módulos ficais equivalem a uma grande extensão territorial, o que não corresponderia a uma propriedade destinada à agricultura familiar.

O advogado Rodrigo Lima alerta para a insegurança jurídica do código. Segundo ele, as mudanças de regras ao longo do tempo criaram um cenário de insegurança para quem desmatou seguindo a lei da época. "Em 1965 foi criada uma regra para as Áreas de Preservação Permanente. Em 1986, uma nova lei aumentou os limites mínimos dessas áreas. Quem já tinha desmatado precisa recuperar?", questiona.

Ele falou de outras normas como a exclusão da proteção das nascentes e dos olhos d´água intermitentes e a permissão para novos desmatamentos sem que haja recuperação dos já realizados irregularmente. Rodrigo Lima ressaltou atuação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência na discussão. "A SBPC fez muitas críticas, inclusive quanto à diferenciação entre urbano e rural. Logo, as APPs urbanas exigirão atenção especial", avalia.

Rodrigo considera que serão necessários dez anos para que se promovam as mudanças necessárias para os avanços na lei. "O código é o meio do caminho, que avançará com uma negociação que não é trivial. A agenda é extensa e exigirá a participação de todos, afirmou.

O biólogo Sergius Gandolfi propõe uma análise sobre a degradação ambiental. "Primeiro, precisamos entender que, no Brasil, ela não é obra do acaso, é um processo bem conhecido e extremamente documentado pela ciência por décadas de trabalho. Em geral, os estudos mostram que as propriedades agrícolas no Brasil são mal utilizadas", disse.

Para Gandolfi, o enfoque da lei de 1965 era a proteção. "As restrições eram para o bem da sociedade. A substituição pelo atual código beneficia o capitalismo selvagem", disse, apontando o agronegócio como responsável pela destruição do meio ambiente. "O que estamos assistindo é um processo bancado pelo agronegócio, que quer voltar a uma situação de neoliberalismo, onde o estado não fale nada a respeito, apenas atenda a demanda dos proprietários", avaliou.

Segundo o biólogo, a falta de fiscalização e de punição beneficiam os grandes proprietários. "Eles vão lucrar com as terras que antes tinham que preservar. Os cientistas e outros atores sociais não tiveram o mesmo acesso à imprensa que o setor do agronegócio", criticou.

(Jornal da Ciência)


Doação para o SUS e valor da mensalidade serão critérios para abertura de cursos de Medicina


JC e-mail 4775, de 24 de Julho de 2013.
Doação para o SUS e valor da mensalidade serão critérios para abertura de cursos de Medicina


Mercadante diz que primeira fase de autorização para criação dos cursos será projeto pedagógico

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira que o preço das mensalidades e a disposição de fazer investimentos no SUS serão critérios de seleção para definir os vencedores dos editais de criação de cursos de Medicina no Brasil.

No dia 16 de agosto, o MEC colocará para consulta pública o pré-edital da disputa, indicando os municípios onde permitirá a criação de faculdades de Medicina. O primeiro edital deverá ser lançado em setembro.

Faculdades particulares poderão apresentar propostas. Inicialmente, o MEC analisará questões técnicas, como o projeto pedagógico, o corpo docente e a infraestrutura. Depois serão analisados fatores como o preço da mensalidade e o valor que a instituição está disposta a investir no SUS.

Segundo Mercadante, a primeira fase da seleção é para garantir a qualidade dos novos cursos. Já a segunda etapa, afirmou o ministro, tem objetivo de garantir que as novas faculdades contribuam para o SUS, pois os estudantes costumam fazer a parte prática do curso em hospitais da rede pública. Uma das exigências do MEC para permitir novas faculdade é que existam no município pelo menos cinco leitos do SUS para cada estudante de Medicina.

A meta é criar 11.447 vagas até 2017, das quais 7.832 em instituições privadas. Essas vagas deverão ser criadas em 60 municípios.

CFM diz que medidas são "equívoco na sua essência"
O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, avaliou que as medidas anunciadas pelo MEC são um "equívoco na sua essência". Segundo ele, o Brasil já possui um número suficiente de médicos e não há necessidade de mais vagas. Na avaliação de Vital, isso levará a uma oferta exagerada de vagas.

- Hoje o número disponível de vagas já é mais que suficiente para a projeção do crescimento demográfico (da população brasileira) - afirmou Carlos Vital, acrescentando: - É uma irresponsabilidade (o governo) abrir vagas nos cursos médicos, quando deveria qualificar a formação profissional.

Ele também criticou os critérios para a abertura de vagas no ensino superior privado, rechaçando o que vê como um balcão de negócios.

- Não seria uma questão de custo, mas de condições necessárias para o ensino médico. Quando faço isso é como um balcão de negócio, onde quem oferece menor preço vai ter a preferência. O custo é relativo. Posso ter algo de alto custo e baixa qualidade. Mas posso ter algo de custo maior e boa qualidade. Não posso colocar o custo como critério para seleção.

(Demétrio Weber e André de Souza, O Globo)
http://oglobo.globo.com/educacao/doacao-para-sus-valor-da-mensalidade-serao-criterios-para-abertura-de-cursos-de-medicina-9152559

Veja também:

Aumentar a graduação em medicina é resposta para o SUS? - Artigo de Helena Bonciani Nader publicado no Correio Braziliense de 18 de julho
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=88284

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Morre Dominguinhos



  
 
Ki pena! Ki perda!

Vaticano rejeita aliança com o governo

Via blog do Noblat
24.07.2013

Jamil Chade, Estadão

O Vaticano se distancia da tentativa do governo brasileiro de propor uma aliança para o combate à pobreza, enquanto nos bastidores a Santa Sé insiste que não quer ser usada politicamente no Brasil pelo governo, principalmente em um momento delicado, de manifestações pelas ruas e preparação para as eleições de 2014.

Na segunda-feira, a presidente Dilma Rousseff não perdeu a chance de, no primeiro discurso ao lado do papa Francisco, descrever a política social do governo e formular uma proposta de se aliar ao Vaticano para desenvolver uma política internacional baseada no combate à pobreza. O papa tem cobrado governantes e até mesmo a Igreja para que adotem um discurso e atitudes concretas para ajudar os mais pobres.

Leia mais em Vaticano rejeita aliança com o governo

Governo institui política para criação de cursos de Medicina


JC e-mail 4774, de 23 de Julho de 2013.
Governo institui política para criação de cursos de Medicina


Segundo matéria do jornal O Globo, a proposta é voltada para universidades federais e prevê a ampliação de vagas nas graduações já existentes


O Ministério da Educação (MEC) instituiu nesta terça-feira (23) a Política Nacional de Expansão das Escolas Médicas das Instituições Federais de Educação Superior. O objetivo é criar novos cursos de graduação em medicina e aumentar o número de vagas nos cursos já existentes, conforme publicado no Diário Oficial da União.

O plano faz parte do programa "Mais médicos", que reúne uma série de ações destinadas à formação dos médicos e ao ingresso deles no mercado de trabalho. O atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) deverá ser o elemento central do projeto pedagógico dos novos cursos.

O texto oficial diz que compete à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) emitir as autorizações necessárias para a concretização da política. As propostas de cursos apresentadas pelas universidades deverão ser analisadas quanto ao projeto pedagógico do curso, perfil de corpo docente e projeto de infraestrutura.

Já à Secretaria de Educação Superior (Sesu) caberá a responsabilidade de assegurar, com o aporte dos recursos, a implantação e o funcionamento satisfatório dos novos cursos.

Avaliação
A portaria também prevê que a Seres constituirá a Comissão Especial de Avaliação de Escolas Médicas (Ceaem) para monitorar a implantação e a oferta satisfatória dos cursos autorizados com base na portaria. Para isso, a comissão realizará avaliações in loco na fase de execução dos projetos de implantação dos cursos e após o início da oferta. As visitas serão anuais, até a emissão do ato de reconhecimento do curso.

(O Globo)
http://oglobo.globo.com/educacao/governo-institui-politica-para-criacao-de-cursos-de-medicina-9137513

terça-feira, 23 de julho de 2013

Papa Francisco chega ao Brasil - Charge do Amarildo







Via blog do Noblat/Blog do Amarildo

Paciente com Alzheimer exige estímulo certo para a linguagem

Via Agência USP de Notícias
Por Lara Deus - lara.deus@usp.br
22.07.2013

Idosos portadores de Alzheimer de leve a moderado têm a capacidade de conversa preservada, se forem dados os estímulos corretos. O pesquisador Renné Panduro Alegria descobriu isto em seu doutorado em Neurociências e Comportamento (NEC) no Instituto de Psicologia (IP) da USP, em parceria com o Programa Terceira Idade (PROTER) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Alegria testou capacidades linguísticas por meio da análise dos itens lexicais mais usados pelos idosos enfermos. Isto porque as pessoas acometidas por esta doença muitas vezes se queixam de falta de vocabulário ao se comunicar.

“Nos testes de comunicação formal eles iam mal, muito mal, mas quando conversavam, respondiam muito melhor. Parece que compreendiam mais as conversas do que os testes formais”, diz o pesquisador, que é mestre em linguística. Inicialmente, sua pesquisa se propôs a avaliar o uso e o entendimento dos verbos e substantivos pelos pacientes com Alzheimer de leve a moderado, mas acabou considerando os adjetivos, advérbios, conjunções, pronomes e preposições, também. Alegria, orientado pelos professores Maria Inês Nogueira, do NEC, e Cássio Machado de Campos Bottino, do IPq, concluiu que “estimulando os pacientes com as palavras que eles têm preservadas, eles conseguem se comunicar” e que este estímulo pode reativar as áreas temporais, parietais e frontais do cérebro, responsáveis pela memória e linguagem. CONTINUA!

Extensão do processo de morrer fere direitos do paciente

Agência USP de Notícias
Por Mariana Melo - mariana.melo@usp.br
17.07.2013

Discussões bioéticas a respeito da terminalidade da vida, no Brasil, estão defasadas e comprometidas por maniqueísmos. Esses preconceitos prejudicam a construção de diretrizes que poderiam tratar doentes terminais de forma mais humanizada. “O atraso na agenda bioética brasileira é gritante” diz o jurista e filósofo Henrique Moraes Prata, autor da tese Enfermidade e infinito: direitos de personalidade do paciente terminal. CONTINUA!

Manifestantes fazem protesto durante visita do Papa

Jornal da Record
22.07.2013



Papa Francisco está no Rio de Janeiro

Jornal da Record
22.07.2013



segunda-feira, 22 de julho de 2013

A voz de Deus!








Via Nani. /Via blog do Josias de Souza

Povos tradicionais têm papel crucial na conservação da biodiversidade

Via Agência FAPESP
Por Elton Alisson
22.07.2013


Agência FAPESP – Na região do alto e do médio Rio Negro, no Amazonas, existem mais de 100 variedades de mandioca, cultivadas há gerações por mulheres das comunidades indígenas, que costumam fazer e compartilhar experiências de plantio, chegando a experimentar dezenas de variedades em seus pequenos roçados ao mesmo tempo.

Exemplo de conservação da agrobiodiversidade por populações tradicionais, o sistema agrícola do Rio Negro foi registrado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2010 como patrimônio imaterial do Brasil.

A partir da constatação de que essas práticas culturais geram uma diversidade de grande importância para a segurança alimentar, elaborou-se um projeto-piloto de colaboração entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e as organizações indígenas do médio e alto Rio Negro.

O projeto integrará uma iniciativa criada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o objetivo de chegar a um programa que estimule a colaboração entre cientistas e detentores de conhecimentos tradicionais e locais. CONTINUA!

Desmatamento na Amazônia Legal aumentou 437% em relação a junho de 2012

Via EcoDebate
19.07.2013

O SAD detectou 184 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em junho de 2013. Isso representou um aumento de 437% em relação a junho de 2012 quando o desmatamento somou 34 quilômetros quadrados. Devido a baixa cobertura de nuvens foi possível monitorar 88% do território em junho 2013 enquanto em junho 2012 havia mais nuvens e foi possível monitorar 73% do território. CONTINUA!

domingo, 21 de julho de 2013

El ‘oído’ de las plantas desata la polémica

Via Materia
Por Teresa Alameda
20.07.2013

Investigadores internacionales sugieren que, además de ser sensibles a las señales químicas y las lumínicas, las plantas pueden interceptar los estímulos sonoros a su alrededor. Otros expertos rebaten estas supuestas nuevas formas de comunicación



Las plantas de chile reducen su crecimiento en presencia del hinojo a su lado. / Petr Kratochvil


 
Las plantas pueden intercambiar información con su entorno. Hace décadas que se sabe que se comunican entre ellas mediante señales químicas. Por ejemplo, las hojas de la planta de tabaco emiten una sustancia química que, al entrar en contacto con la saliva de la oruga, atrae a otros insectos que la devorarán, salvando a la planta de un fatal destino. Y la planta conocida como “no me toques” (Impatiens pallida) gasta menos energía en crecer cuando se sabe rodeada de plantas de su familia, con quienes comparte los nutrientes. Sin embargo, el papel que pueda jugar el sonido en este entramado de señales sigue siendo una incógnita para los científicos y, de hecho, las incursiones en este campo son muy escasasCONTINUA!
 

'Cosmos 2': la odisea de Carl Sagan continuará

El Mundo
20.07.2013

- Veja a matéria AQUI!


- Veja também: Crónicas del Cosmos: Un visionario de la Astronomía


- Un oportuno mensage de Carl Sagan para la Humanidad:




Este es un fragmento del episodio 8 "Journeys in Space and Time" de la mítica serie de Carl Sagan, "Cosmos". Después de más de 30 años su mensaje sigue más vigente que nunca. (Texto do Youtube)

sábado, 20 de julho de 2013

Americanos protestam contra absolvição de vigia que matou adolescente negro com tiro no peito

Jornal Nacional
20.07.2013

Mãe do rapaz pediu que manifestações sejam pacíficas. Cantora Beyoncé e o marido, o rapper Jay Z, compareceram ao ato.

Nos Estados Unidos, houve protestos em mais de cem cidades contra a absolvição do homem que matou um adolescente negro com um tiro no peito.

Centenas de nova-iorquinos deram as mãos neste sábado (20) para dizer que nunca esquecerão Trayvon Martin. Ele é o adolescente negro de 17 anos que morreu na Flórida em 2012 com um tiro no peito. O autor do disparo, o vigia voluntário George Zimmerman, o confundiu com um ladrão. Zimmerman disse que agiu em legítima defesa e foi absolvido no tribunal do júri no sábado passado (13).

Veja a matéria completa. Veja o vídeo.

'Papa cobrará que políticos deixem os interesses egoístas'

Via blog do Noblat
19.07.2013

Porta-voz do Vaticano diz que mensagem à classe dirigente será forte, exigindo atenção a pobres, doentes e desvalidos

Jamil Chade, O Estado de S.Paulo

O papa Francisco vai cobrar da classe política que deixe de "oprimir" o povo por "interesses egoístas" e assuma suas "responsabilidades" por criar uma "sociedade justa". Quem faz a revelação é o próprio porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, que indica que o papa pedirá ainda "respeito" pelos pobres. Em entrevista exclusiva ao Estado, o responsável pela mensagem do Vaticano confirmou que Francisco pedirá uma mudança de atitude dos líderes e antecipou o conteúdo de alguns dos discursos do pontífice.

Lombardi ainda revelou que o papa passou uma ordem clara aos organizadores de sua segurança e às autoridades brasileiras: não quer nenhum obstáculo entre ele e o povo.

Leia mais em 'Papa cobrará que políticos deixem os interesses egoístas'




EL PAÍS (20.07.2013):

A segurança do papa Francisco no Rio aumenta a tensão entre Roma e o Brasil

Fazendeiros do ar, por Nelson Motta

Via blog do Noblat
19.07.2013

Nelson Motta, O Globo

Eles podem até acreditar que é tudo inveja e ressentimento dos que estão fora do ar, como devem lhes dizer seus assessores, mas os abusos de aviões da FAB pelos presidentes da Câmara e do Senado se tornaram um símbolo do ponto de saturação a que chegamos e de como estamos longe — e eles mais longe ainda — das transformações exigidas pelas ruas e que eles fingem que ouviram, votando projetos populistas de afogadilho, mas fazendo tudo para atrasar o fim de seus privilégios.

Diante de tudo que aconteceu ultimamente, a melhor justificativa que eles poderiam dar para voar em jatos da FAB para casamentos e jogos de futebol seria a segurança, a que têm direito por lei.

Como enfrentar um aeroporto lotado, escondido nas salas VIP e cercado de assessores e seguranças? Como entrar num avião de carreira sob vaias e insultos? Para os mais conhecidos já está difícil ir a bares e restaurantes, e os cinemas, mesmo escurinhos, ficam perigosos quando a luz acende. Estádios, nem pensar. Está dura a vida dos políticos brasileiros. CONTINUA!

Sem autorização, médicos estrangeiros atuam em hospitais da fronteira do Brasil

O Globo
19.07.2013

Veja a matéria aqui!

Entidades médicas reagem ao Mais Médicos e deixam comissões do governo

Via blog do Noblat
20.07.2013

Flávia Perry, O Globo

Quatro entidades que representam os médicos se preparam para travar uma guerra contra o governo por causa do programa Mais Médicos, após decisões que eles classificam como “autoritárias” e que atropelaram os debates com a classe. Elas anunciaram, nesta sexta-feira, que deixam de participar das comissões e grupos de trabalho do governo que fazem parte. Além disso, as entidades estão preparando ações judiciais questionando o Mais Médicos.

A Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) justificam que decidiram sair dos grupos após o governo agir de forma “unilateral e autoritária”. Eles afirmam que suas propostas foram tratadas com indiferença nos conselhos e grupos.

Leia mais em Entidades médicas reagem ao Mais Médicos e abandonam comissões do governo federal

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Após 1 ano, médica desiste do interior de SP


JC e-mail 4771, de 18 de Julho de 2013.
Após 1 ano, médica desiste do interior de SP



Reportagem do Estadão sobre a história da médica Rebecca Guimarães Ribeiro de Almeida

"Vou abandonar meu sonho de fazer medicina de família no interior e voltar para São Paulo." A afirmação foi feita ontem pela médica Rebecca Guimarães Ribeiro de Almeida, de 29 anos, especialista em Medicina de Família e Comunidade. Em 2012, ela trocou a capital por Monteiro Lobato, cidade de 4.123 habitantes na região de Campos de Jordão, a cerca de 130 km da capital. "Estou estudando propostas para voltar a São Paulo", diz Rebecca, que entregou o pedido de afastamento anteontem.

Ela queria exercer a medicina da maneira prevista pelo recém-lançado Mais Médicos, do governo federal, que quer levar profissionais para o interior. Mas enfrentou falta de condição de trabalho e salário baixo.

Com contrato temporário emergencial de um ano, Rebecca recebe R$ 2,3 mil por mês para cumprir 20 horas semanais com uma das duas equipes do programa Estratégia da Saúde da Família (ESF). A médica da outra equipe, segundo a prefeitura, recebe R$ 8 mil mensais. De acordo com o anúncio do governo para o Mais Médicos, a bolsa deve ser de R$ 10 mil.

A médica afirmou que não tem apoio da prefeitura. "Já tive até de usar meu próprio carro para fazer visitas na zona rural porque a prefeitura não tinha veículo para levar a equipe." Na semana passada, a prefeita de Monteiro Lobato, Daniela Brito (PSB), admitiu ao Estado a falta de transporte.

Formada pela Faculdade de Medicina de Santo Amaro, em São Paulo, e com residência na Faculdade de Medicina do ABC, Rebecca mudou de vida para ir para o interior. "Escolhi vir para Monteiro Lobato, com casa e marido. Quando saí de São Paulo, todo mundo torceu o nariz. Mas eu acreditava que poderia ter sucesso. Infelizmente, não aguento mais."

(Pablo Pereira/ O Estado de S.Paulo)
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,apos-1-ano-medica-desiste-do-interior-de-sp-,1054611,0.htm


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Los chimpancés recuerdan experiencias vividas tres años antes

Via Materia
Por Manuel Ansede
18.07.2013


clique no texto acima para ler a matéria completa.

Escola Paulista de Medicina não vai aderir a programa proposto pelo governo


JC e-mail 4771, de 18 de Julho de 2013.
Escola Paulista de Medicina não vai aderir a programa proposto pelo governo


Diretor Antonio Carlos Lopes assina manifesto sobre a MP 621 e encaminha carta à mídia em que aborda a portaria normativa no 14 de 9 de julho de 2013

A Escola Paulista de Medicina da Unifesp divulgou documentos em que se posiciona a respeito da formação de alunos da área. Um dos manifestos, rejeita a Medida Provisória nº 621 que estende o curso de graduação de medicina de 6 para 8 anos. Assinado pelo diretor Antonio Carlos Lopes, o texto destaca a necessidade de investimentos em infraestrutura e chama a atenção para a necessidade de a Atenção Básica em Saúde ser conduzida por médicos com formação plena, integrados em equipes multiprofissionais da saúde.

A entidade repudia decisões que, de acordo com o texto, interferem na graduação de alunos de medicina sem ampla discussão prévia com as escolas médicas. Em outro documento dirigido à mídia, Escola Pulista de Medicina traz informações sobre o ensino desenvolvido na instituição e critica o programa do governo. "Não iremos aderir a esse programa que neste momento é proposto pelo governo federal brasileiro (portaria normativa No 14 de 09/07/2013). A nossa responsabilidade não nos permite", argumenta o texto.

(Jornal da Ciência)
 
Veja os documentos na íntegra:

Manifesto da Congregação da Escola Paulista de Medicina/ Unifesp - Rejeição da Medida Provisória nº 621 que estende o Curso de Graduação de Medicina de 6 para 8 anos.

A Congregação da Escola Paulista de Medicina/ Unifesp, reunida em 16.07.2013, rejeitou a Medida Provisória nº 621/ 2013, que altera o Curso de Medicina de seis para oito anos. A EPM renova seu compromisso com a formação de Médicos qualificados, comprometidos com o país e com a sociedade.

Empenha-se, como determina a Resolução do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Superior Nº 4, de 7 de novembro de 2001, em inserir seus alunos nos diversos níveis de assistência do Sistema Único de Saúde. Dá ênfase ao artigo 12, incisos VII e VIII dessa Resolução transcritos abaixo:

Art. 12. A estrutura do Curso de Graduação em Medicina deve:

VII - propiciar a interação ativa do aluno com usuários e profissionais de saúde desde o início de sua formação, proporcionando ao aluno lidar com problemas reais, assumindo responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados e atenção, compatíveis com seu grau de autonomia, que se consolida na graduação com o internato; e

VIII - vincular, através da integração ensino-serviço, a formação médico-acadêmica às necessidades sociais da saúde, com ênfase no SUS.

A Congregação destaca a necessidade de investimento em infraestrutura para o pleno incremento dessas ações e o fato de já estarem em implantação no sistema atual de 06 anos de graduação.

Chama a atenção para a importância da Atenção Básica em Saúde e a necessidade de ser conduzida por Médicos com formação plena, integrados em equipes Multiprofissionais da Saúde.

Finalmente, expressa seu repúdio a decisões que interferem com a graduação de alunos de medicina sem ampla discussão prévia com as Escolas Médicas, entidades formadoras e comprometidas com a Saúde no Brasil.

Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes
Diretor

À Mídia

Manifestação da Congregação da Escola Paulista de Medicina da Unifesp
A Congregação da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, reunida extraordinariamente no dia 12 de julho de 2013, informa ao povo brasileiro, que neste momento estão matriculados nas áreas de saúde desta Escola 1.144 alunos de graduação, além de 1.032 médicos em programas de residência médica, 2.203 profissionais em programas de Pós-graduação (1.200 doutorandos e 1003 mestrandos) e aproximadamente 10.000 profissionais matriculados em diversos cursos e programas de especialização. Com a responsabilidade de uma instituição pública que somos, temos participado ativamente da elaboração e execução de programas dos Ministérios da Saúde e da Educação que visam à consolidação do Sistema Único de Saúde, ao aprimoramento da assistência, à formação e qualificação dos profissionais de saúde, com destaque ao Pró-Saúde, Pró-Residências e UNA-SUS. Julgamos que nossa capacidade de atuação no campo da saúde, da educação e produção de conhecimento, de uma maneira séria e eficiente para as áreas de saúde, é a missão que o povo brasileiro nos delegou e que tentamos cumprir nos nossos 80 anos de história.

Acreditamos com convicção que a única forma de resolvermos os problemas do Brasil, principalmente na área de saúde, é com formação profissional adequada, com investimento público, com amplo debate com a sociedade, com envolvimento não apenas de médicos, mas de todos profissionais de saúde, com programas bem estruturados e com organização e infraestrutura adequadas e suficientes do sistema, visando à qualidade que o povo brasileiro tanto merece.

Dessa maneira, preferimos continuar cumprindo a missão, que muito nos orgulha, formando profissionais e pesquisadores de qualidade e com a quantidade que os nossos números mostram, focados no objetivo final de oferecermos esses profissionais bem formados para o nosso país, colaborando assim com a saúde do nosso povo. Portanto, por unanimidade, abertos ao debate e a contribuir com o país, decidimos que não iremos aderir a esse programa que neste momento é proposto pelo governo federal brasileiro (portaria normativa No 14 de 09/07/2013). A nossa responsabilidade não nos permite. Esperamos que os brasileiros, que tanto lutaram pelo direito à saúde e construíram esta Escola pública nesses 80 anos, entendam os nossos argumentos e continuem confiando na qualidade da formação da Escola Paulista de Medicina.

Estejam certos que não vamos decepcioná-los.

Prof. Dr. Antonio Carlos Lopes
Diretor

Mais sobre o assunto:

Folha de S.Paulo
Unifesp é contra medida que amplia curso de medicina
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano/119498-unifesp-e-contra-medida-que-amplia-curso-de-medicina.shtml

Emma








Valeu, Carlinhos, mon amour!

Mais Médicos tem mais inscritos do que vagas

Via blog do Nobalt
18.07.2013

Lisandra Paraguassu, Estadão

Até quanrta-feira, 17, o número de inscritos no programa Mais Médicos do governo federal, que pretende levar profissionais para cidades do interior do País, já tinha superado o número de vagas oferecidas, que é de 10,4 mil, chegando a 11,7 mil candidatos. O número acima do esperado pelo Ministério da Saúde levou o ministro Alexandre Padilha a determinar que a Ouvidoria do órgão telefone a todos os candidatos que já têm algum outro tipo de vínculo empregatício para checar o interesse.

Segundo Padilha, a suspeita surgiu há uma semana, quando o ministério começou a receber denúncias de que médicos estariam se organizando pelas redes sociais para fazer inscrições mesmo sem interesse e depois desistirem do posto, apenas para atrapalhar o processo. O ministro pediu que a Polícia Federal acompanhe a movimentação. A PF, no entanto, afirma que o pedido - que precisa ser feito do Ministério da Saúde para o Ministério da Justiça - ainda não chegou. Mas, como vários consultas foram feitas, os policiais estariam monitorando as inscrições.

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RJ: protestos se unem e manifestantes apedrejam prédio da Globo

Via blog do Noblat
18.07.2013

Cirilo Junior, Terra

Duas manifestações complicavam o trânsito na zona sul do Rio desde o fim da tarde. A primeira ocorria perto da residência do governador Sérgio Cabral (PMDB), na esquina da avenida Delfim Moreira com a rua Aristides Espínola, no Leblon. Na outra, moradores da Rocinha, na Gávea, protestavam por causa do desaparecimento de um morador da comunidade. O grupo formado por cerca de 100 manifestantes, de acordo com a Polícia Militar, chegou a fechar a autoestrada Lagoa-Barra por alguns minutos.

Depois, eles seguiram em passeata até o Leblon, onde se juntaram ao grupo que estava nas proximidades do prédio onde mora o governador. De acordo com a PM, cerca de 700 pessoas estavam no local de forma pacífica. O trânsito ficou complicado para quem ia para a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, devido ao fechamento da avenida Delfim Moreira.

Após deixarem a porta da casa de Cabral, o grupo saiu em passeata pelas ruas do Leblon. No caminho, apedrejaram um prédio administrativo da Rede Globo. Coquetéis molotov foram lançados e a porta do prédio foi arrombada. Seguranças lançaram água de extintores no grupo que tentava forçar a entrada no local. Um carro do SBT foi pichado.

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Alves diz que continuará a ceder lugares em voos da FAB

Via blog do Noblat
18.07.2013

Cristiane Jungblut, O Globo

O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tem direito ao uso de aviões da frota oficial da Força Aérea Brasileira (FAB), disse nesta quarta-feira que dá caronas para outros políticos, quando há vagas nesses voos, e que continuará fazendo isso.

Ele reagiu com irritação à notícia publicada no GLOBO de que viajou num avião da FAB com mais oito pessoas de Natal para Brasília, segunda-feira, negando que tenha sido esse o número de passageiros. Alves disse nesta quarta-feira que viajou acompanhado apenas de um político local, o deputado estadual Gustavo Fernandes (PMDB), e de quatro seguranças. Os dados obtidos pelo jornal estão disponíveis no site da FAB.

Leia mais em Alves diz que continuará a ceder lugares em voos da FAB porque é ‘legítimo’

Deputado protocola um pedido de CPI da Copa

Via blog do Josias de Souza
17.07.2013

O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) protocolou na Mesa Diretora do Congresso um pedido de CPI para investigar os gastos do governo nas obras da Copa do Mundo de 2014. Foram recolhidas 192 assinaturas de deputados e 28 de senadores. O regimento exige no mínimo 171 rubricas na Câmara e 27 no Senado. Portanto, obteve-se o número de apoiadores necessários para a instalação de uma comissão mista, com representantes das duas Casas do Legislativo. CONTINUA!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Un bisturí inteligente es capaz de ‘oler’ el cáncer

Via Materia
Por Manuel Ansede
17.07.2013


clique no texto acima para ler a matéria

Igreja é multada por desmatar árvores em Niterói para missa durante JMJ

Via Portal Terra
Por Cirilo Junior
16.07.2013

A prefeitura de Niterói autuou e multou a Igreja Católica pelo desmatamento de cerca de 334 árvores numa área do bairro de Itaipu, na região Oceânica da cidade. O terreno é de propriedade da própria Igreja, que derrubou a vegetação sem qualquer autorização dos órgãos municipais. O objetivo era abrir espaço para a realização de uma missa para que peregrinos celebrem uma missa durante a Jornada Mundial da Juventude, quando o Papa Francisco virá ao Rio de Janeiro. A área terá que começar a ser replantada em até 60 dias. CONTINUA!


Comentário básico:
Os peregrinos ficarão sabendo
de tamanho absurdo?
Ki exemplo, senhores!!!
Ki vergonha, senhores!!!

Adelidia Chiarelli