quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Um cenário político entre o luto e a apreensão

Via blog do Noblat
14.08.2014

Carla Jiménez, El País

As olheiras pronunciadas de Marina Silva ao falar da morte do companheiro de chapa, Eduardo Campos, ontem, não deixavam espaço para dúvidas. A tristeza é genuína para uma política que se notabilizou por trilhar seu próprio caminho, com uma história de vida tão sui generis como a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Analfabeta até os 16 anos, Marina, que nasceu em Rio Branco (Acre), no norte do país, superou a pobreza e trilhou uma carreira política que a fez ser vista como uma alternativa para o “Fla Flu” eleitoral entre PT e PSDB em 2010. Levou 20 milhões de votos, um resultado inesperado para qualquer analista político na ocasião.

A partir de agora, a ambientalista, que fundou o grupo político Rede Sustentabilidade, terá todas as atenções nacionais voltadas para ela, depois de optar por manter a discrição do cargo de vice ao lado de Campos.

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