segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Novo confronto na fronteira da Grécia aumenta crise dos refugiados
Jornal Hoje
Cecília Malan
29.02.2016
O mundo assistiu nesta segunda (29) a mais um capítulo da crise humanitária dos imigrantes na Europa. De manhã, houve confronto na fronteira da Grécia com a Macedônia, quando foi derrubada a cerca que foi erguida para conter o fluxo de refugiados. A maioria foge da guerra civil na Síria.
Nas reuniões entre os líderes ocidentais para discutir o assunto, não sai nada de concreto. Enquanto a gente acha que já viu as piores cenas desse drama, surgem novas. Imagens de desespero absoluto, de pessoas com fome, frio e pressa para recomeçar a vida. A cerca derrubada era mais um obstáculo na jornada dos refugiados.
Veja a matéria completa.
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Cecília Malan
29.02.2016
O mundo assistiu nesta segunda (29) a mais um capítulo da crise humanitária dos imigrantes na Europa. De manhã, houve confronto na fronteira da Grécia com a Macedônia, quando foi derrubada a cerca que foi erguida para conter o fluxo de refugiados. A maioria foge da guerra civil na Síria.
Nas reuniões entre os líderes ocidentais para discutir o assunto, não sai nada de concreto. Enquanto a gente acha que já viu as piores cenas desse drama, surgem novas. Imagens de desespero absoluto, de pessoas com fome, frio e pressa para recomeçar a vida. A cerca derrubada era mais um obstáculo na jornada dos refugiados.
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Japoneses relatam aparições de espíritos em área devastada por tsunami
BBC-Brasil
Ewerthon Tobace
De Sendai, no Japão
26.02.2016
A poucos dias do quinto aniversário do terremoto de 9 graus de magnitude seguido de tsunami no Japão, voltam à tona relatos de moradores da região sobre fenômenos sobrenaturais, como aparições de espíritos.
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Ewerthon Tobace
De Sendai, no Japão
26.02.2016
A poucos dias do quinto aniversário do terremoto de 9 graus de magnitude seguido de tsunami no Japão, voltam à tona relatos de moradores da região sobre fenômenos sobrenaturais, como aparições de espíritos.
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domingo, 28 de fevereiro de 2016
Cinco anos sem fumar!!!!! - Adelidia Chiarelli
Vivaaa!!!!!
\o/
Bom dia!
Há cerca de uns quatro, cinco meses, encontrei um maço de
cigarro fechado, esquecido numa gaveta. Estava ali a minha oportunidade de dar
uma tragadinha. Mas essa ideia passou pela minha cabeça mais como uma
brincadeira, não como uma tentação, uma possibilidade, uma vontade imperiosa,
absoluta, irracional. Sem raiva, nem ansiedade, coloquei o maço de cigarro no
lixo. Simples assim.
Estou muito feliz por esse tempo todo sem cigarro. Cigarro
era algo que me escravizava e me desesperava. Um horror!
No primeiro link, abaixo, você pode ler, se ainda não leu, o
texto que conta como deixei de fumar. Os outros foram escritos para comemorar o
dia em que ousei não pôr mais cigarro na boca, algo que jamais imaginei que
aconteceria na minha vida. Jamais imaginei, acreditem.- Um ano sem fumar!
- Dois anos sem fumar!
- Três anos sem fumar!
Só mais uma
palavrinha: as pessoas quando estão deixando de fumar, se afastam de tudo que
possa lembrar o cigarro. Eu fiz justamente o contrário: continuei tomando café,
por exemplo, e nunca impedi que fumassem perto de mim. E até agora deu certo.
Espero que continue dando certo pelos próximos cinco anos, depois pelos outros
cinco, e mais cinco, e mais cinco...
Para vocês que torceram por mim, muito obrigada. E continuem
torcendo, por favor.
Beijos, meus amores,
Adelidia ChiarelliSe encontrássemos uma nova forma de vida, saberíamos reconhecê-la?
El País
Matthew Francis
22.01.2016
NASA busca o segredo da vida na Terra nas profundezas de um lago do Canadá
“Por que a NASA se interessaria em estudar um lago do Canadá?” Três agentes de fronteira fazem a mesma pergunta, com pequenas variações, e, embora tenham nos deixado passar, era evidente que não compreendiam a resposta. Por que a NASA se interessa por um lago canadense? E por que isso tem a ver conosco?
No que se refere a ecossistemas exóticos, o lago Pavilion, na Columbia Britânica, é o mais comum possível. Fica em um lugar distante, isso sim: a cidade importante mais próxima é Vancouver, a quatro horas de carro dali, atravessando montanhas, e as localidades da redondeza são pequenos núcleos de casas nas encostas secas, separadas por dezenas de quilômetros por uma estrada que serpenteia a paisagem erma. O lago, propriamente, fica junto a uma estrada asfaltada, e, visto a partir dela, não parece ser diferente de qualquer outro lago de montanha com dimensões discretas no oeste da América do Norte.
No entanto, sob a superfície, o fundo do lago Pavilion está tomado por uma espécie de recife de coral: cúpulas, cones e outras formas esquisitas muito parecidas com a alcachofra. Mas os corais são colônias de animais minúsculos, e isso não: trata-se de formações rochosas chamadas microbialitos, compostas e cobertas de cianobactérias. Pode até ser que essas bactérias – às vezes chamadas, equivocadamente, de “algas verde-azuladas” – formassem até mesmo as rochas em que vivem, absorvendo os nutrientes da água e deixando a rocha. Tal como as plantas, elas se alimentam da luz do sol e se desenvolvem nas águas pouco profundas da encosta submarina, até o ponto em que a luz começa a se apagar.
São elas que constituem o motivo de interesse da NASA. Mas as pessoas com quem viemos falar aqui têm em mente projetos ainda mais ambiciosos: elas querem saber o que essas estranhas formações do lago Pavilion poderiam nos revelar sobre a origem da vida na Terra, a vida em outros mundos e até mesmo o significado exato da vida.
Erwin Schrödinger era um sujeito esperto. Talvez você o conheça por causa da famosa experiência teórica do “gato de Schrödinger”, que consiste em uma caixa com um gato que está parado, até que se olha dentro dela. Um de seus trabalhos mais interessantes, no entanto, é um livrinho de 1944 baseado em uma série de conferências que Schrödinger proferiu em Dublin e que coloca a seguinte pergunta: o que é a vida?
Esse livro é importante porque anteviu algumas propriedades importantes do DNA antes deste ter sido descoberto. Faltava quase uma década para a descoberta da famosa dupla hélice, mas Schrödinger encontrou a chave para saber como os organismos evoluem e transmitem informação de uma geração para outra como um “cristal aperiódico”: uma cadeia de átomos que nunca se repete exatamente. Embora cada elo da cadeia contenha os mesmos átomos (carbono, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e fósforo), sua combinação permite que se codifique uma quantidade enorme de informação.
Continua.
Nota do El País:
Este artigo foi publicado pela primeira vez em Mosaic e é publicado novamente aqui sob a licença Creative Commons.
Matthew Francis
22.01.2016
NASA busca o segredo da vida na Terra nas profundezas de um lago do Canadá
“Por que a NASA se interessaria em estudar um lago do Canadá?” Três agentes de fronteira fazem a mesma pergunta, com pequenas variações, e, embora tenham nos deixado passar, era evidente que não compreendiam a resposta. Por que a NASA se interessa por um lago canadense? E por que isso tem a ver conosco?
No que se refere a ecossistemas exóticos, o lago Pavilion, na Columbia Britânica, é o mais comum possível. Fica em um lugar distante, isso sim: a cidade importante mais próxima é Vancouver, a quatro horas de carro dali, atravessando montanhas, e as localidades da redondeza são pequenos núcleos de casas nas encostas secas, separadas por dezenas de quilômetros por uma estrada que serpenteia a paisagem erma. O lago, propriamente, fica junto a uma estrada asfaltada, e, visto a partir dela, não parece ser diferente de qualquer outro lago de montanha com dimensões discretas no oeste da América do Norte.
No entanto, sob a superfície, o fundo do lago Pavilion está tomado por uma espécie de recife de coral: cúpulas, cones e outras formas esquisitas muito parecidas com a alcachofra. Mas os corais são colônias de animais minúsculos, e isso não: trata-se de formações rochosas chamadas microbialitos, compostas e cobertas de cianobactérias. Pode até ser que essas bactérias – às vezes chamadas, equivocadamente, de “algas verde-azuladas” – formassem até mesmo as rochas em que vivem, absorvendo os nutrientes da água e deixando a rocha. Tal como as plantas, elas se alimentam da luz do sol e se desenvolvem nas águas pouco profundas da encosta submarina, até o ponto em que a luz começa a se apagar.
São elas que constituem o motivo de interesse da NASA. Mas as pessoas com quem viemos falar aqui têm em mente projetos ainda mais ambiciosos: elas querem saber o que essas estranhas formações do lago Pavilion poderiam nos revelar sobre a origem da vida na Terra, a vida em outros mundos e até mesmo o significado exato da vida.
Código Morse no DNA
Erwin Schrödinger era um sujeito esperto. Talvez você o conheça por causa da famosa experiência teórica do “gato de Schrödinger”, que consiste em uma caixa com um gato que está parado, até que se olha dentro dela. Um de seus trabalhos mais interessantes, no entanto, é um livrinho de 1944 baseado em uma série de conferências que Schrödinger proferiu em Dublin e que coloca a seguinte pergunta: o que é a vida?
Esse livro é importante porque anteviu algumas propriedades importantes do DNA antes deste ter sido descoberto. Faltava quase uma década para a descoberta da famosa dupla hélice, mas Schrödinger encontrou a chave para saber como os organismos evoluem e transmitem informação de uma geração para outra como um “cristal aperiódico”: uma cadeia de átomos que nunca se repete exatamente. Embora cada elo da cadeia contenha os mesmos átomos (carbono, nitrogênio, oxigênio, hidrogênio e fósforo), sua combinação permite que se codifique uma quantidade enorme de informação.
Continua.
Nota do El País:
Este artigo foi publicado pela primeira vez em Mosaic e é publicado novamente aqui sob a licença Creative Commons.
Editor: Mun-Keat Looi
Checagem de dados: Francine Almash
Edição de texto: Kirsty Strabridge
Mães de bebês com microcefalia criam grupo de ajuda no Recife
Jornal Nacional
27.02.2016
Elas criaram um grupo batizado de UMA: União das Mães de Anjos.
Veja a matéria completa.
Veja o vídeo.
27.02.2016
Elas criaram um grupo batizado de UMA: União das Mães de Anjos.
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Remédio comum pode salvar da morte vítimas de escorpiões
USP - Ribeirão Preto
23.02.2016
Cientistas desvendam mecanismo autoimune de reação à picada de escorpião e a resposta para inativa-la, que está logo ali, na prateleira da farmácia, o anti-inflamatório.
23.02.2016
Cientistas desvendam mecanismo autoimune de reação à picada de escorpião e a resposta para inativa-la, que está logo ali, na prateleira da farmácia, o anti-inflamatório.
Picadas de escorpião são a maior causa de acidentes com animais peçonhentos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Em Ribeirão Preto foram 261 vítimas em 2015, sem nenhuma morte, segundo a Secretaria da Saúde. As vítimas dessas picadas apresentam reação local ou sistêmica, que pode evoluir para edema pulmonar, com chance de levar à morte, principalmente, crianças e idosos.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
Sífilis na gestação sobe de quase 8 mil para mais de 28 mil casos
Jornal Nacional
26.02.2016
A multiplicação de casos de zika na América Latina tem provocado preocupação no mundo todo. E, enquanto isso, o Brasil assiste ao ressurgimento de uma doença que também é capaz de trazer consequências muito graves.
Veja a matéria completa.
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26.02.2016
A multiplicação de casos de zika na América Latina tem provocado preocupação no mundo todo. E, enquanto isso, o Brasil assiste ao ressurgimento de uma doença que também é capaz de trazer consequências muito graves.
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Quer ajudar bebês com microcefalia?
Projeto conecta mães a doações
UOL
Gabriel Francisco Ribeiro
24.02.016
O aumento dos casos de microcefalia no Brasil deu início a um movimento de solidariedade. A história de mães com filhos com danos neurológicos sensibilizou uma família de São Bernardo do Campo (SP), que criou o Projeto Cabeça e Coração para conectar quem quer fazer doações a crianças que precisam de ajuda.
A página é hospedada na plataforma Tumblr e reúne depoimentos de mães de diferentes Estados. Ao fim de cada história, há uma lista de itens que a família precisa (leite, fraldas, roupas ou recursos), o endereço para o envio de doações e a conta bancária (para as mães que possuem uma) destinada à ajuda em dinheiro.
Até aqui, são 18 mães de oito Estados diferentes e outras quatro em fase de entrevista.
Continua.
Gabriel Francisco Ribeiro
24.02.016
O aumento dos casos de microcefalia no Brasil deu início a um movimento de solidariedade. A história de mães com filhos com danos neurológicos sensibilizou uma família de São Bernardo do Campo (SP), que criou o Projeto Cabeça e Coração para conectar quem quer fazer doações a crianças que precisam de ajuda.
A página é hospedada na plataforma Tumblr e reúne depoimentos de mães de diferentes Estados. Ao fim de cada história, há uma lista de itens que a família precisa (leite, fraldas, roupas ou recursos), o endereço para o envio de doações e a conta bancária (para as mães que possuem uma) destinada à ajuda em dinheiro.
Até aqui, são 18 mães de oito Estados diferentes e outras quatro em fase de entrevista.
Continua.
Sem dinheiro para manter parque, juiz define verbas para Serra da Capivara
G1
25.02.2016
O juiz federal Pablo Baldivieso determinou nessa quarta-feira (24) que a União, Ibama e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) repassem R$ 4.493.145 para que seja feita a manutenção e conservação do Parque Nacional da Serra da Capivara, na região Sul do Piauí.
Veja a matéria completa.
25.02.2016
O juiz federal Pablo Baldivieso determinou nessa quarta-feira (24) que a União, Ibama e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) repassem R$ 4.493.145 para que seja feita a manutenção e conservação do Parque Nacional da Serra da Capivara, na região Sul do Piauí.
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
“O zika escancarou a crise da saúde brasileira”
Belfort Junior
Época
CRISTIANE SEGATTO
25.02.2016
O oftalmologista Rubens Belfort Junior, que descobriu lesões oculares em bebês nascidos com microcefalia no Nordeste, critica a desorganização do Ministério da Saúde
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CRISTIANE SEGATTO
25.02.2016
O oftalmologista Rubens Belfort Junior, que descobriu lesões oculares em bebês nascidos com microcefalia no Nordeste, critica a desorganização do Ministério da Saúde
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OMS divulga recomendações para o diagnóstico da microcefalia
Jornal Nacional
25.02.2016
Preocupação com o vírus da zika levou a Organização Mundial da Saúde a divulgar uma cartilha que padroniza o diagnóstico da microcefalia.
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25.02.2016
Preocupação com o vírus da zika levou a Organização Mundial da Saúde a divulgar uma cartilha que padroniza o diagnóstico da microcefalia.
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Pacientes reclamam da persistência dos sintomas de zika
Jornal Nacional
25.02.2016
Moradores do Rio de Janeiro dizem que sintomas permanecem por meses e começam a suspeitar se diagnóstico foi correto.
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25.02.2016
Moradores do Rio de Janeiro dizem que sintomas permanecem por meses e começam a suspeitar se diagnóstico foi correto.
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O rio de lixo que afoga Beirute
El País
25.02.2016
Toneladas de sacos se acumulam há meses nas ruas da capital libanesa
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25.02.2016
Toneladas de sacos se acumulam há meses nas ruas da capital libanesa
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016
Exposição "Paisagem nas Américas. Pinturas da Terra do Fogo ao Ártico", na Pinacoteca de São Paulo
de 27.fev a 29.mai 2016
Paisagem nas Américas: Pinturas da Terra do Fogo ao Ártico esteve recentemente em cartaz na Art Gallery of Ontario, em Toronto, Canadá, e no Crystal Bridges Museum of American Art, de Bentonville, nos EUA. A mostra nasceu de uma parceria inédita firmada em 2010 entre a Pinacoteca de São Paulo, a Art Gallery of Ontario e a Terra Foundation for American Art (Chicago, EUA) e trará ao Brasil obras de grandes artistas do continente americano, como os brasileiros Tarsila do Amaral e Pedro Américo, os americanos Frederic Church e Georgia O’Keeffe, os mexicanos José Maria Velasco e Gerardo Murillo, o Dr. Atl, além dos canadenses Lawrren Harris e David Milne, do venezuelano Armando Reverón, do uruguaio Pedro Figari, entre outros.
O valor da vida no Brasil - Eliana Sousa Silva
Folha
Observatório de Favelas
Eliana Sousa Silva
22.02.2016
Observatório de Favelas
Eliana Sousa Silva
22.02.2016
O que você estava fazendo no sábado à noite, em 28 de novembro 2015? Provavelmente, se divertindo com familiares ou amigos. O mesmo faziam cinco adolescentes e jovens negros em um carro popular, em um bairro do subúrbio carioca, a caminho de uma pizzaria, até serem fuzilados por policiais militares.
Todos morreram pelo simples fato de serem negros, jovens e se encontrarem em uma região da cidade considerada perigosa?
Veja a matéria completa.
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Pesticidas versus mosquitos, uma guerra perdida
Jean Remy Davée Guimarães
JC-Notícias/SBPC
24.02.2016
Na coluna ‘Planeta em transe’, Jean Remy Guimarães questiona a adoção de larvicidas em água potável contra o ‘Aedes aegypti’ e diz que possível relação entre uso indiscriminado dessas substâncias e microcefalia deve ser analisada
O Brasil já viveu tempos de vergonha e de glória em sua longa luta contra doenças transmitidas por vetores como mosquitos. Em seu auge, a epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro, no início do século passado, foi tão devastadora que folhetos e cartazes das principais empresas de navegação entre Europa e América do Sul colocavam como vantagem de seus roteiros para Buenos Aires o fato de não incluírem escala na cidade. Depois de controlar a epidemia na Baixada Santista com intervenções na drenagem e saneamento, entre outras abordagens, Oswaldo Cruz foi convocado a repetir o sucesso no Rio de Janeiro. Como sabemos, teve sucesso ali também, mas à custa de muito mais trabalho, oposição e polêmica. E fez o que fez sem usar pesticidas, que nem existiam na época. Atacou a raiz do problema, os criadouros de vetores e as condições socioambientais que favoreciam a sua proliferação. Bons tempos.
Mais tarde, quando o DDT surgiu como promessa de controle de pragas para sempre, a Superintendência de Controle da Malária (Sucam) realizou uma campanha hercúlea, visitando os casebres mais remotos desta vasta federação, erradicando focos, pulverizando DDT para todo lado, tratando doentes, diagnosticando casos suspeitos. O programa parou de vez no início dos anos 1990, quando se avaliou que a prevalência de malária e outras doenças vetoriais já não justificaria sua continuidade. Enquanto durou, o programa cumpriu seus objetivos e alcançou uma capilaridade que deixaria qualquer igreja roxa de inveja. Bons tempos.
DDT contra pragas urbanas
Como sabemos, não duraram muito. As evidências sobre os efeitos do DDT na saúde dos ecossistemas e dos próprios humanos se acumularam e ele acabou banido – embora continuasse permitido para casos de emergência sanitária. Banido e logo substituído por novas levas de compostos propostos pelas indústrias para cumprir a mesma função. Sucessivamente, o mesmo ciclo do DDT se repete: introdução e promoção do novo florão da tecnologia; uso extensivo; estudos mostram problemas; estudos são contestados; intoxicações se sucedem; culpa-se o usuário; os órgãos reguladores colocam o produto numa categoria mais tóxica; ninguém dá bola; o país vizinho proíbe o uso, mas não a fabricação; depois exporta a produção para a Índia; e, depois de muito sofrimento e papelório, o tal produto é banido. O problema é que, enquanto isso, selecionam-se variedades de pragas cada vez mais resistentes, de forma que os pesticidas vão se tornando cada vez mais tóxicos para dar conta do recado. Não seria um problema se eles fossem de fato terríveis apenas contra os insetos, mas não é o caso.
Quatro moléstias e um vetor
O Brasil dos anos de glória da Sucam e do DDT não era o de hoje. Era mais rural e menos consumista. Era – como sempre foi e segue sendo – o pesadelo de qualquer urbanista. Mas suas cidades não eram o formigueiro de hoje, e o lixo e a água parada raramente eram tema digno de notícia. Nos anos 1980, tudo mudou. Apareceu a dengue, popularizando o Aedes aegypti, seu transmissor. Isso reativou o controle químico e introduziu o fumacê, do qual todos se preveniam fechando as janelas. Desde então, o fumacê e agentes de saúde a pé, de moto ou bicicleta aspergem generosamente locais como valas, ralos, charcos, calhas e pratos de planta na maior parte do País. Gerou-se abundante compra de insumos e equipamentos, geraram-se empregos.
Mas é evidente que algo deu muito errado. Ou nada deu certo. O Aedes se espalhou pelo País, a dengue em seus diversos sorotipos matou e segue matando. Agora, além da dengue e da febre amarela o Aedes transmite também o vírus da zika e chikungunya. Quatro moléstias para um vetor só, tantas décadas e pesticidas depois? Nada mau.
Mas ninguém estranhou o evidente fracasso, e a roda da economia seguiu girando. Além de inseticidas, larvicidas e repelentes, há agora clima e oportunidades de negócio para mosquitos transgênicos, mosquitos esterilizados por radiação ionizante e, claro, vacinas para essas novas ameaças, que terão provavelmente sinal verde no licenciamento em função do clima de comoção e da declaração de emergência sanitária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que dá um empurrãozinho extra. O nosso Ministério da Saúde dá outro, sugerindo que as nossas grávidas não deixem de usar repelente. Se ainda não havia estudo epidemiológico sobre o efeito de repelentes de mosquitos em grávidas humanas (incluindo o Exposis, que de tão forte apaga o texto do próprio rótulo e dissolve borracha), não se preocupe: ele está em curso. Resta saber se alguém vai coletar, interpretar e comunicar os dados obtidos.
Experimento epidemiológico em massa
Mas, acredite se quiser, há outro experimento epidemiológico bem mais radical em curso. Não envolve exposição dérmica e sim, ingestão. Sim, há anos o Ministério da Saúde vem autorizando a aplicação de larvicidas diversos em depósitos de água destinada a consumo humano. Tonéis, barricas, caixas d’água, tudo que as populações de baixa renda e sem saneamento usam para estocar água recebe aplicações regulares de larvicidas visando controlar a proliferação de mosquitos, desde que se enquadre na categoria “depósito que não pode ser removido”. Previsivelmente, a arrojada prática é mais frequente no semiárido, isto é, no Nordeste. Mas também é prática corrente no Rio Grande do Sul, como ficamos sabendo quando o governador do estado resolveu há poucos dias suspender a aplicação de larvicidas até nova ordem.
Não sei o que você acha, mas fiquei pasmo com a notícia, e olha que já vi de tudo nessa vida. Larvicidas em água de beber. Há décadas. Aprovados, recomendados e aplicados por autoridades sanitárias brasileiras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e, como a OMS. Por tempo suficiente para que o vetor ficasse imune a uns, forçando a mudança para outros. Se os dados desse mega experimento forem adequadamente coletados, interpretados e comunicados, será uma grande contribuição para o avanço da toxicologia e epidemiologia ambiental de pesticidas em vírus, larvas e humanos. Mas, não sei por que, tenho a sensação de que não verei essa publicação tão cedo.
Me pergunto também se simples telas de mosquiteiro fixadas com elástico não surtiriam melhor efeito que os larvicidas, sem exigir visitas repetidas, sem acumular água como uma tampa improvisada, sem jogar roleta-russa com a saúde da população ao usar em larga escala um produto pouco conhecido e estudado e sem produzir superlarvas de mosquito resistentes a todos os larvicidas disponíveis no mercado. Por outro lado, é forçoso reconhecer que comprar tela de mosquiteiro e elásticos geraria um fluxo de caixa bem menor, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do lado em que você estiver, entendeu? Não me peça para desenhar um esquema. Epa, quem falou em esquema? Não fui eu.
Larvicidas e microcefalia?
Como qualquer pesticida, um larvicida é toxicologicamente testado em ratos, e/ou coelhos, cães ou peixes. E se você for um humano? Bem, nenhum comitê de ética em pesquisa aprovaria testes de dose versus efeito de qualquer composto não medicamentoso em populações humanas. Então, toma-se as concentrações mínimas determinadas em testes com animais, divide-se estas por um fator de segurança que varia de 10 a 1.000 e passa-se a considerá-las seguras para consumo humano. E passemos ao próximo produto, porque a fila é longa. OK, resumi um bocado, mas a essência do marco regulatório é essa.
Detalhe: embora ambientes e pessoas estejam sempre expostos a mais de um pesticida de uma vez, estes são testados um por um, nunca em combinação. Portanto, os limites de exposição derivados dos testes toxicológicos usuais são uma aposta. Com algum critério, mas sempre uma aposta. Logo, usar os produtos assim aprovados constitui um experimento. E assim, somos expostos a produtos cujos riscos são essencialmente desconhecidos. Ou bem conhecidos, com a proibição dos produtos em certos países, mas não reconhecidos em outros, como o Brasil, que teima em usar pesticidas já banidos na maioria do planeta há anos. O problema é que água de beber é também água de bebê. E o recente aumento de casos de bebês com microcefalia no Nordeste trouxe novas perguntas e hipóteses a um cenário já complexo e grave.
As assustadoras revelações sobre as singulares práticas de nossas autoridades sanitárias estão na nota técnica divulgada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), cujos grupos técnicos questionam a eficácia da ênfase insistente no controle químico de vetores e se somam a outros pesquisadores céticos em relação ao zika vírus como principal causa dos casos de microcefalia. Entre esses céticos, alguns sugerem os larvicidas como possíveis culpados pelo problema – embora a nota da Abrasco não tenha estabelecido uma relação direta.
Conhecendo-se a ficha toxicológica da maioria dos pesticidas já formulados, não seria surpreendente. Considerando que os casos de microcefalia surgiram em áreas onde larvas, vírus e mulheres, grávidas ou não, estiveram expostos a larvicidas na água de abastecimento por anos, essa hipótese não pode ser descartada sem bons motivos. A rigor, considerando a quantidade de perguntas sem resposta em torno do tema, nenhuma hipótese razoável pode ser descartada. Na falta de estudos, que só poderão ser conclusivos quando forem realizados, a hipótese de que há conexão entre exposição a larvicidas e microcefalia vale tanto quanto a hipótese contrária. No entanto, qualificar de saída a primeira hipótese como boato é uma das formas mais eficientes de impedir que se realizem os estudos que poderiam esclarecer a questão. Afinal, cientistas sérios não perdem tempo investigando boatos, certo? E quando uma hipótese se torna um boato? Quando se repete ad nauseiam em todos os canais de mídia que ela é um, mesmo que não se apresente nenhum dado para comprová-lo.
Passei dos sessenta e devo estar ficando saudosista. Tenho saudades do tempo em que as expressões “saúde pública”, “princípio de precaução” e “conflito de interesses” ainda tinham algum significado e relevância. Ou tudo isto também era só boato?
Jean Remy Davée Guimarães
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ciência Hoje
24.02.2016
Na coluna ‘Planeta em transe’, Jean Remy Guimarães questiona a adoção de larvicidas em água potável contra o ‘Aedes aegypti’ e diz que possível relação entre uso indiscriminado dessas substâncias e microcefalia deve ser analisada
O Brasil já viveu tempos de vergonha e de glória em sua longa luta contra doenças transmitidas por vetores como mosquitos. Em seu auge, a epidemia de febre amarela no Rio de Janeiro, no início do século passado, foi tão devastadora que folhetos e cartazes das principais empresas de navegação entre Europa e América do Sul colocavam como vantagem de seus roteiros para Buenos Aires o fato de não incluírem escala na cidade. Depois de controlar a epidemia na Baixada Santista com intervenções na drenagem e saneamento, entre outras abordagens, Oswaldo Cruz foi convocado a repetir o sucesso no Rio de Janeiro. Como sabemos, teve sucesso ali também, mas à custa de muito mais trabalho, oposição e polêmica. E fez o que fez sem usar pesticidas, que nem existiam na época. Atacou a raiz do problema, os criadouros de vetores e as condições socioambientais que favoreciam a sua proliferação. Bons tempos.
Mais tarde, quando o DDT surgiu como promessa de controle de pragas para sempre, a Superintendência de Controle da Malária (Sucam) realizou uma campanha hercúlea, visitando os casebres mais remotos desta vasta federação, erradicando focos, pulverizando DDT para todo lado, tratando doentes, diagnosticando casos suspeitos. O programa parou de vez no início dos anos 1990, quando se avaliou que a prevalência de malária e outras doenças vetoriais já não justificaria sua continuidade. Enquanto durou, o programa cumpriu seus objetivos e alcançou uma capilaridade que deixaria qualquer igreja roxa de inveja. Bons tempos.
DDT contra pragas urbanas
Como sabemos, não duraram muito. As evidências sobre os efeitos do DDT na saúde dos ecossistemas e dos próprios humanos se acumularam e ele acabou banido – embora continuasse permitido para casos de emergência sanitária. Banido e logo substituído por novas levas de compostos propostos pelas indústrias para cumprir a mesma função. Sucessivamente, o mesmo ciclo do DDT se repete: introdução e promoção do novo florão da tecnologia; uso extensivo; estudos mostram problemas; estudos são contestados; intoxicações se sucedem; culpa-se o usuário; os órgãos reguladores colocam o produto numa categoria mais tóxica; ninguém dá bola; o país vizinho proíbe o uso, mas não a fabricação; depois exporta a produção para a Índia; e, depois de muito sofrimento e papelório, o tal produto é banido. O problema é que, enquanto isso, selecionam-se variedades de pragas cada vez mais resistentes, de forma que os pesticidas vão se tornando cada vez mais tóxicos para dar conta do recado. Não seria um problema se eles fossem de fato terríveis apenas contra os insetos, mas não é o caso.
Quatro moléstias e um vetor
O Brasil dos anos de glória da Sucam e do DDT não era o de hoje. Era mais rural e menos consumista. Era – como sempre foi e segue sendo – o pesadelo de qualquer urbanista. Mas suas cidades não eram o formigueiro de hoje, e o lixo e a água parada raramente eram tema digno de notícia. Nos anos 1980, tudo mudou. Apareceu a dengue, popularizando o Aedes aegypti, seu transmissor. Isso reativou o controle químico e introduziu o fumacê, do qual todos se preveniam fechando as janelas. Desde então, o fumacê e agentes de saúde a pé, de moto ou bicicleta aspergem generosamente locais como valas, ralos, charcos, calhas e pratos de planta na maior parte do País. Gerou-se abundante compra de insumos e equipamentos, geraram-se empregos.
Mas é evidente que algo deu muito errado. Ou nada deu certo. O Aedes se espalhou pelo País, a dengue em seus diversos sorotipos matou e segue matando. Agora, além da dengue e da febre amarela o Aedes transmite também o vírus da zika e chikungunya. Quatro moléstias para um vetor só, tantas décadas e pesticidas depois? Nada mau.
Mas ninguém estranhou o evidente fracasso, e a roda da economia seguiu girando. Além de inseticidas, larvicidas e repelentes, há agora clima e oportunidades de negócio para mosquitos transgênicos, mosquitos esterilizados por radiação ionizante e, claro, vacinas para essas novas ameaças, que terão provavelmente sinal verde no licenciamento em função do clima de comoção e da declaração de emergência sanitária pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que dá um empurrãozinho extra. O nosso Ministério da Saúde dá outro, sugerindo que as nossas grávidas não deixem de usar repelente. Se ainda não havia estudo epidemiológico sobre o efeito de repelentes de mosquitos em grávidas humanas (incluindo o Exposis, que de tão forte apaga o texto do próprio rótulo e dissolve borracha), não se preocupe: ele está em curso. Resta saber se alguém vai coletar, interpretar e comunicar os dados obtidos.
Experimento epidemiológico em massa
Mas, acredite se quiser, há outro experimento epidemiológico bem mais radical em curso. Não envolve exposição dérmica e sim, ingestão. Sim, há anos o Ministério da Saúde vem autorizando a aplicação de larvicidas diversos em depósitos de água destinada a consumo humano. Tonéis, barricas, caixas d’água, tudo que as populações de baixa renda e sem saneamento usam para estocar água recebe aplicações regulares de larvicidas visando controlar a proliferação de mosquitos, desde que se enquadre na categoria “depósito que não pode ser removido”. Previsivelmente, a arrojada prática é mais frequente no semiárido, isto é, no Nordeste. Mas também é prática corrente no Rio Grande do Sul, como ficamos sabendo quando o governador do estado resolveu há poucos dias suspender a aplicação de larvicidas até nova ordem.
Não sei o que você acha, mas fiquei pasmo com a notícia, e olha que já vi de tudo nessa vida. Larvicidas em água de beber. Há décadas. Aprovados, recomendados e aplicados por autoridades sanitárias brasileiras, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e, como a OMS. Por tempo suficiente para que o vetor ficasse imune a uns, forçando a mudança para outros. Se os dados desse mega experimento forem adequadamente coletados, interpretados e comunicados, será uma grande contribuição para o avanço da toxicologia e epidemiologia ambiental de pesticidas em vírus, larvas e humanos. Mas, não sei por que, tenho a sensação de que não verei essa publicação tão cedo.
Me pergunto também se simples telas de mosquiteiro fixadas com elástico não surtiriam melhor efeito que os larvicidas, sem exigir visitas repetidas, sem acumular água como uma tampa improvisada, sem jogar roleta-russa com a saúde da população ao usar em larga escala um produto pouco conhecido e estudado e sem produzir superlarvas de mosquito resistentes a todos os larvicidas disponíveis no mercado. Por outro lado, é forçoso reconhecer que comprar tela de mosquiteiro e elásticos geraria um fluxo de caixa bem menor, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do lado em que você estiver, entendeu? Não me peça para desenhar um esquema. Epa, quem falou em esquema? Não fui eu.
Larvicidas e microcefalia?
Como qualquer pesticida, um larvicida é toxicologicamente testado em ratos, e/ou coelhos, cães ou peixes. E se você for um humano? Bem, nenhum comitê de ética em pesquisa aprovaria testes de dose versus efeito de qualquer composto não medicamentoso em populações humanas. Então, toma-se as concentrações mínimas determinadas em testes com animais, divide-se estas por um fator de segurança que varia de 10 a 1.000 e passa-se a considerá-las seguras para consumo humano. E passemos ao próximo produto, porque a fila é longa. OK, resumi um bocado, mas a essência do marco regulatório é essa.
Detalhe: embora ambientes e pessoas estejam sempre expostos a mais de um pesticida de uma vez, estes são testados um por um, nunca em combinação. Portanto, os limites de exposição derivados dos testes toxicológicos usuais são uma aposta. Com algum critério, mas sempre uma aposta. Logo, usar os produtos assim aprovados constitui um experimento. E assim, somos expostos a produtos cujos riscos são essencialmente desconhecidos. Ou bem conhecidos, com a proibição dos produtos em certos países, mas não reconhecidos em outros, como o Brasil, que teima em usar pesticidas já banidos na maioria do planeta há anos. O problema é que água de beber é também água de bebê. E o recente aumento de casos de bebês com microcefalia no Nordeste trouxe novas perguntas e hipóteses a um cenário já complexo e grave.
As assustadoras revelações sobre as singulares práticas de nossas autoridades sanitárias estão na nota técnica divulgada pela Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), cujos grupos técnicos questionam a eficácia da ênfase insistente no controle químico de vetores e se somam a outros pesquisadores céticos em relação ao zika vírus como principal causa dos casos de microcefalia. Entre esses céticos, alguns sugerem os larvicidas como possíveis culpados pelo problema – embora a nota da Abrasco não tenha estabelecido uma relação direta.
Conhecendo-se a ficha toxicológica da maioria dos pesticidas já formulados, não seria surpreendente. Considerando que os casos de microcefalia surgiram em áreas onde larvas, vírus e mulheres, grávidas ou não, estiveram expostos a larvicidas na água de abastecimento por anos, essa hipótese não pode ser descartada sem bons motivos. A rigor, considerando a quantidade de perguntas sem resposta em torno do tema, nenhuma hipótese razoável pode ser descartada. Na falta de estudos, que só poderão ser conclusivos quando forem realizados, a hipótese de que há conexão entre exposição a larvicidas e microcefalia vale tanto quanto a hipótese contrária. No entanto, qualificar de saída a primeira hipótese como boato é uma das formas mais eficientes de impedir que se realizem os estudos que poderiam esclarecer a questão. Afinal, cientistas sérios não perdem tempo investigando boatos, certo? E quando uma hipótese se torna um boato? Quando se repete ad nauseiam em todos os canais de mídia que ela é um, mesmo que não se apresente nenhum dado para comprová-lo.
Passei dos sessenta e devo estar ficando saudosista. Tenho saudades do tempo em que as expressões “saúde pública”, “princípio de precaução” e “conflito de interesses” ainda tinham algum significado e relevância. Ou tudo isto também era só boato?
Jean Remy Davée Guimarães
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ciência Hoje
EUA avaliam 14 novos casos de possível transmissão sexual do zika
El País
Silvia Ayuso
23.02.2016
Até o momento, só um caso havia sido confirmado nos EUA desde o surgimento do foco na região
Veja a matéria completa.
Silvia Ayuso
23.02.2016
Até o momento, só um caso havia sido confirmado nos EUA desde o surgimento do foco na região
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Satélite alerta desmatamento em tempo real
JC-Notícias/SBPC
24.02.2016
O sistema utiliza dados Landsat para emitir avisos poucas horas após o corte de árvores ser detectado
Um sistema de alerta baseado em satélites pode se tornar uma arma potente na luta contra o desmatamento. Apenas oito horas depois de detectar que árvores estão sendo cortadas, o sistema irá enviar e-mails alertando que a área está em perigo. Essa resposta rápida poderia permitir aos gestores ambientais flagrarem madeireiros ilegais antes que eles danificassem grandes pedaços de floresta.
O texto completo está disponível em inglês: Nature
24.02.2016
O sistema utiliza dados Landsat para emitir avisos poucas horas após o corte de árvores ser detectado
Um sistema de alerta baseado em satélites pode se tornar uma arma potente na luta contra o desmatamento. Apenas oito horas depois de detectar que árvores estão sendo cortadas, o sistema irá enviar e-mails alertando que a área está em perigo. Essa resposta rápida poderia permitir aos gestores ambientais flagrarem madeireiros ilegais antes que eles danificassem grandes pedaços de floresta.
O texto completo está disponível em inglês: Nature
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016
Zika: ‘foco do controle da doença não deve ser apenas o mosquito’ - Lia Giraldo da Silva Augusto
EcoDebate
23.02.2016
O Brasil vive um clima de guerra contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – o Aedes aegypti – e está perdendo a batalha. Segundo a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE), pesquisadora aposentada da Fiocruz e membro do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, Lia Giraldo da Silva Augusto, o país não tem sido efetivo nos programas de controle do mosquito.
Em entrevista para o Informe ENSP, Lia Giraldo, fala a respeito do posicionamento da Abrasco contra o uso contínuo de larvicidas e fumacês que, de acordo com ela, colaboram para aumentar a resistência do mosquito contra tais produtos. “O foco do controle da doença não deve ser o mosquito, mas agir sobre as condições que possibilitam a existência dos criadouros do vetor”.
Ainda segundo a pesquisadora, as desigualdades sociais, em razão da falta de políticas públicas, com um padrão de consumo gerador de resíduos sólidos, deterioração ambiental, injustiças sociais e também pela ignorância, falta de cidadania, de consciência sanitária e ecológica, são fatores que colaboram para a incidência do mosquito, mostrando que o país necessita de políticas mais incisivas nesse combate.
Confira a íntegra da entrevista.
Informe ENSP: A Nota Técnica da Abrasco, que traz a visão de diversos especialistas da Saúde Coletiva, critica fortemente o atual modelo de combate ao Aedes aegypti, informando que apenas o combate ao mosquito em si não é a estratégia mais eficaz. Onde o Estado está errando, uma vez que temos sanitaristas e pesquisadores buscando soluções mais efetivas?
Lia Giraldo: Como a Nota Técnica da Abraso explica, há 30 anos o modelo de controle do vetor da dengue é centrado no mosquito; primeiramente, com a ideia de que seria possível erradica-lo e,. depois, de redução da densidade de sua população. Acreditava-se que o mosquito tinha sido erradicado na década de 1950 e, por isso, seria possível repetir essa façanha. Ocorre que, desde aquela década, o Brasil rapidamente deixou de ser um país rural. Hoje, cerca de 85% da população vive nas cidades. Esse processo ocorreu sem políticas de infraestrutura, saneamento, habitação e com forte desigualdade social. OAedes aegypti adaptou-se muito bem a essas condições domiciliares, peridomiciliares (área existente ao redor de residências, num raio não superior a cem metros) e de degradação urbana que ofertam um ambiente favorável à intensa ovodeposição, que é a estratégia de sobrevivência desse mosquito.
O uso continuado de larvicidas e adulticidas não mostram efetividade, mesmo com todos os ajustes já realizados nas edições do programa de controle da dengue. O Aedes aegypti faz mecanismos de resistência aos biocidas utilizados, tornando o recurso gasto na compra desses produtos um desperdício de dinheiro que seria útil para outras ações mais efetivas. É por isso que dizemos que, além de inócuo, é perdulário. Mas também é perigoso esse modelo, porque expõe as pessoas a produtos tóxicos. Não se sabe como esses produtos afetam o sistema imune das pessoas a eles expostas. Os efeitos colaterais do uso desses biocidas não são conhecidos e nem estudados. Mas, por exemplo, o malathion, potencialmente cancerígeno para humanos, de acordo com a própria International Agency for Research on Cancer (IARC/OMS), continua a ser utilizado diluído em água em concentração de 30% em nebulizações. Os larvicidas juvenoides que afetam o desenvolvimento da larva, impedindo que chegue à idade adulta, têm efeito teratogênico para os insetos alvo e é utilizado em água de beber das pessoas tirando-lhe a potabilidade. O que faz os profissionais manterem esse modelo é o princípio da autoridade, é a crença de que a ciência é neutra, também porque têm uma forma de pensar fragmentada e, obviamente, é uma hegemonia que não abre a discussão, é um modelo autoritário, vertical e centralizado.
Continua.
23.02.2016
O Brasil vive um clima de guerra contra o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya – o Aedes aegypti – e está perdendo a batalha. Segundo a professora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Pernambuco (UPE), pesquisadora aposentada da Fiocruz e membro do GT Saúde e Ambiente da Abrasco, Lia Giraldo da Silva Augusto, o país não tem sido efetivo nos programas de controle do mosquito.
Em entrevista para o Informe ENSP, Lia Giraldo, fala a respeito do posicionamento da Abrasco contra o uso contínuo de larvicidas e fumacês que, de acordo com ela, colaboram para aumentar a resistência do mosquito contra tais produtos. “O foco do controle da doença não deve ser o mosquito, mas agir sobre as condições que possibilitam a existência dos criadouros do vetor”.
Ainda segundo a pesquisadora, as desigualdades sociais, em razão da falta de políticas públicas, com um padrão de consumo gerador de resíduos sólidos, deterioração ambiental, injustiças sociais e também pela ignorância, falta de cidadania, de consciência sanitária e ecológica, são fatores que colaboram para a incidência do mosquito, mostrando que o país necessita de políticas mais incisivas nesse combate.
Confira a íntegra da entrevista.
Informe ENSP: A Nota Técnica da Abrasco, que traz a visão de diversos especialistas da Saúde Coletiva, critica fortemente o atual modelo de combate ao Aedes aegypti, informando que apenas o combate ao mosquito em si não é a estratégia mais eficaz. Onde o Estado está errando, uma vez que temos sanitaristas e pesquisadores buscando soluções mais efetivas?
Lia Giraldo: Como a Nota Técnica da Abraso explica, há 30 anos o modelo de controle do vetor da dengue é centrado no mosquito; primeiramente, com a ideia de que seria possível erradica-lo e,. depois, de redução da densidade de sua população. Acreditava-se que o mosquito tinha sido erradicado na década de 1950 e, por isso, seria possível repetir essa façanha. Ocorre que, desde aquela década, o Brasil rapidamente deixou de ser um país rural. Hoje, cerca de 85% da população vive nas cidades. Esse processo ocorreu sem políticas de infraestrutura, saneamento, habitação e com forte desigualdade social. OAedes aegypti adaptou-se muito bem a essas condições domiciliares, peridomiciliares (área existente ao redor de residências, num raio não superior a cem metros) e de degradação urbana que ofertam um ambiente favorável à intensa ovodeposição, que é a estratégia de sobrevivência desse mosquito.
O uso continuado de larvicidas e adulticidas não mostram efetividade, mesmo com todos os ajustes já realizados nas edições do programa de controle da dengue. O Aedes aegypti faz mecanismos de resistência aos biocidas utilizados, tornando o recurso gasto na compra desses produtos um desperdício de dinheiro que seria útil para outras ações mais efetivas. É por isso que dizemos que, além de inócuo, é perdulário. Mas também é perigoso esse modelo, porque expõe as pessoas a produtos tóxicos. Não se sabe como esses produtos afetam o sistema imune das pessoas a eles expostas. Os efeitos colaterais do uso desses biocidas não são conhecidos e nem estudados. Mas, por exemplo, o malathion, potencialmente cancerígeno para humanos, de acordo com a própria International Agency for Research on Cancer (IARC/OMS), continua a ser utilizado diluído em água em concentração de 30% em nebulizações. Os larvicidas juvenoides que afetam o desenvolvimento da larva, impedindo que chegue à idade adulta, têm efeito teratogênico para os insetos alvo e é utilizado em água de beber das pessoas tirando-lhe a potabilidade. O que faz os profissionais manterem esse modelo é o princípio da autoridade, é a crença de que a ciência é neutra, também porque têm uma forma de pensar fragmentada e, obviamente, é uma hegemonia que não abre a discussão, é um modelo autoritário, vertical e centralizado.
Continua.
Parte de teto da Arena Corinthians cai; incidente não afetará jogos no estádio
Globo Esporte
23.02.2016
Problema ocorreu na entrada principal do estádio e foi causado por infiltrações. Administradora promete fazer os reparos o mais rápido possível
Veja a matéria completa.
23.02.2016
Problema ocorreu na entrada principal do estádio e foi causado por infiltrações. Administradora promete fazer os reparos o mais rápido possível
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Anistia Internacional divulga relatório sobre situação dos direitos humanos
Jornal Nacional
23.02.2016
Com relação ao Brasil, as maiores preocupações são a segurança pública e o grande número de homicídios, principalmente de jovens.
Veja a matéria completa.
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23.02.2016
Com relação ao Brasil, as maiores preocupações são a segurança pública e o grande número de homicídios, principalmente de jovens.
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Nível do mar pode subir até 1 metro e 30 centímetros até o ano de 2100
Jornal Nacional
23.02.2016
Nível dos oceanos está subindo num ritmo assustador. É o que dizem dois estudos publicados na revista científica da academia de ciências dos EUA.
Veja a matéria completa.
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23.02.2016
Nível dos oceanos está subindo num ritmo assustador. É o que dizem dois estudos publicados na revista científica da academia de ciências dos EUA.
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Rejeitos continuam chegando ao ES, meses após rompimento de barragem
Jornal Nacional
23.02.2016
Assim como em Minas, moradores do Espírito Santo ainda enfrentam as consequências do vazamento da Barragem de Fundão. O repórter Mário Bonella mostra como a lama com resíduos de mineração prejudica a pesca e a agricultura.
Veja a matéria completa.
Veja o vídeo.
23.02.2016
Assim como em Minas, moradores do Espírito Santo ainda enfrentam as consequências do vazamento da Barragem de Fundão. O repórter Mário Bonella mostra como a lama com resíduos de mineração prejudica a pesca e a agricultura.
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Polícia de Minas pede a prisão de sete dirigentes e ex-dirigentes da Samarco
Jornal Nacional
23.02.2016
A Polícia Civil de Minas concluiu o inquérito sobre o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco e as mortes relacionadas à tragédia. Sete pessoas foram indiciadas.
Veja a matéria completa.
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23.02.2016
A Polícia Civil de Minas concluiu o inquérito sobre o rompimento da barragem de rejeitos de mineração da Samarco e as mortes relacionadas à tragédia. Sete pessoas foram indiciadas.
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Belo Monte e como não produzir energia no século XXI
El País
Astrid Puentes Riaño
22.02.2016
O projeto energético mais importante de Dilma Rousseff está associado com corrupção e grandes impactos socioambientais
Veja a matéria completa.
Astrid Puentes Riaño
22.02.2016
O projeto energético mais importante de Dilma Rousseff está associado com corrupção e grandes impactos socioambientais
Veja a matéria completa.
Um exército de doutores desempregados - Hugo Fernandes-Ferreira
JC-Notícias/SBPC
22.02.2016
Artigo de Hugo Fernandes-Ferreira, publicado originalmente na Tribuna do Ceará
Vou contar uma história para vocês, para que entendam em que ponto a Ciência brasileira se insere nessa crise. Ao personagem, dou o nome de Carinha. Obviamente, é uma história generalista, que jamais pode ser aplicada a todos, mas pelo menos a uma enorme parcela dos acadêmicos. Você verá muitos amigos seus na pele do Carinha. Talvez, você mesmo.
1 – No começo dos anos 2000, principalmente a partir de 2005, novas universidades começam a surgir e o número de vagas, inclusive nas já existentes, aumentam vertiginosamente. A estrutura também melhora e as taxas de evasão de cursos de Ciência básica (Física, Química, Biologia e Matemática, por exemplo) caem. O Carinha, então, ingressa em um desses cursos.
2 – O Carinha que entrou em 2005 e se formou em 2009 passou o período da faculdade desconhecendo o mercado de trabalho do seu curso fora do meio acadêmico. Ao seu lado, muitos colegas que passaram quatro anos sem saber nem o que estavam fazendo. Para o Carinha, não havia outra solução a não ser lecionar em escolas ou tentar o Mestrado, que oferecia bolsa de pesquisa de R$ 1.100,00. Mas, para isso, teria que passar por uma difícil e concorrida seleção. Até que, com o aumento do número de programas e bolsas de pós-graduação, ele viu então que aquilo não era tão difícil assim. Em 2010, torna-se mestrando.
Continua.
22.02.2016
Artigo de Hugo Fernandes-Ferreira, publicado originalmente na Tribuna do Ceará
Vou contar uma história para vocês, para que entendam em que ponto a Ciência brasileira se insere nessa crise. Ao personagem, dou o nome de Carinha. Obviamente, é uma história generalista, que jamais pode ser aplicada a todos, mas pelo menos a uma enorme parcela dos acadêmicos. Você verá muitos amigos seus na pele do Carinha. Talvez, você mesmo.
1 – No começo dos anos 2000, principalmente a partir de 2005, novas universidades começam a surgir e o número de vagas, inclusive nas já existentes, aumentam vertiginosamente. A estrutura também melhora e as taxas de evasão de cursos de Ciência básica (Física, Química, Biologia e Matemática, por exemplo) caem. O Carinha, então, ingressa em um desses cursos.
2 – O Carinha que entrou em 2005 e se formou em 2009 passou o período da faculdade desconhecendo o mercado de trabalho do seu curso fora do meio acadêmico. Ao seu lado, muitos colegas que passaram quatro anos sem saber nem o que estavam fazendo. Para o Carinha, não havia outra solução a não ser lecionar em escolas ou tentar o Mestrado, que oferecia bolsa de pesquisa de R$ 1.100,00. Mas, para isso, teria que passar por uma difícil e concorrida seleção. Até que, com o aumento do número de programas e bolsas de pós-graduação, ele viu então que aquilo não era tão difícil assim. Em 2010, torna-se mestrando.
Continua.
Ibama identifica manchas de petróleo em reserva biológica de Sergipe
JC-Notícias/SBPC
22.02.2016
Área é de desova de tartarugas; produto foi encontrado por uma extensão de 17 km no litoral do Estado
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) identificou na última quarta-feira, 17, a presença de óleo por uma extensão de 17 km no litoral de Sergipe. As manchas de óleo foram localizadas na praia da Reserva Biológica de Santa Isabel, no município de Pirambu, no litoral norte do Estado, a cerca de 60 km da capital, Aracaju. De acordo com os técnicos do Ibama, também foram encontradas placas de petróleo “em toda a extensão do litoral entre a foz dos rios Japaratuba e Sergipe”.
Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
22.02.2016
Área é de desova de tartarugas; produto foi encontrado por uma extensão de 17 km no litoral do Estado
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) identificou na última quarta-feira, 17, a presença de óleo por uma extensão de 17 km no litoral de Sergipe. As manchas de óleo foram localizadas na praia da Reserva Biológica de Santa Isabel, no município de Pirambu, no litoral norte do Estado, a cerca de 60 km da capital, Aracaju. De acordo com os técnicos do Ibama, também foram encontradas placas de petróleo “em toda a extensão do litoral entre a foz dos rios Japaratuba e Sergipe”.
Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo
O Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
Liminar proíbe pesca na foz do Rio Doce
JC-Notícias/SBPC
22.02.2016
A proibição vale por prazo indeterminado e a única exceção é a pesca destinada à pesquisa científica
Entrou em vigor hoje (22) a proibição da pesca na região da foz do Rio Doce. A medida havia sido solicitada pelo Ministério Público Federal por meio de uma ação civil pública e, assim, uma liminar foi concedida pela Justiça Federal do Espírito Santo. Conforme decisão do juiz Wellington Lopes da Silva, a suspensão da atividade pesqueira tem efeito em dois municípios do litoral capixaba: Aracruz e Linhares. A proibição vale por prazo indeterminado e a única exceção é a pesca destinada à pesquisa científica.
A procuradora da República, Walquiria Imamura Picoli, explica que a ação foi motivada pela ausência de estudos conclusivos sobre a contaminação de peixes, moluscos e crustáceos que habitam a foz do Rio Doce, na qual se encontram rejeitos de mineração provenientes da barragem da mineradora Samarco, que se rompeu em novembro de 2015 no município de Mariana (MG).
“Embora pesquisas venham sendo realizadas, ainda não há um grau de segurança científica que dê ao consumidor o seu direito de informação e de acesso à saúde. Também aguardamos estudos sobre a existência de espécies cuja sobrevivência podem estar em risco”, explica ela.
De acordo com a decisão judicial, a proibição da pesca deverá ser garantida com a fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Os órgãos estão obrigados a adotar todas as medidas necessárias.
Continua.
Agência Brasil
22.02.2016
A proibição vale por prazo indeterminado e a única exceção é a pesca destinada à pesquisa científica
Entrou em vigor hoje (22) a proibição da pesca na região da foz do Rio Doce. A medida havia sido solicitada pelo Ministério Público Federal por meio de uma ação civil pública e, assim, uma liminar foi concedida pela Justiça Federal do Espírito Santo. Conforme decisão do juiz Wellington Lopes da Silva, a suspensão da atividade pesqueira tem efeito em dois municípios do litoral capixaba: Aracruz e Linhares. A proibição vale por prazo indeterminado e a única exceção é a pesca destinada à pesquisa científica.
A procuradora da República, Walquiria Imamura Picoli, explica que a ação foi motivada pela ausência de estudos conclusivos sobre a contaminação de peixes, moluscos e crustáceos que habitam a foz do Rio Doce, na qual se encontram rejeitos de mineração provenientes da barragem da mineradora Samarco, que se rompeu em novembro de 2015 no município de Mariana (MG).
“Embora pesquisas venham sendo realizadas, ainda não há um grau de segurança científica que dê ao consumidor o seu direito de informação e de acesso à saúde. Também aguardamos estudos sobre a existência de espécies cuja sobrevivência podem estar em risco”, explica ela.
De acordo com a decisão judicial, a proibição da pesca deverá ser garantida com a fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Os órgãos estão obrigados a adotar todas as medidas necessárias.
Continua.
Agência Brasil
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Un método detecta plaguicidas en polen y su relación con la pérdida de abejas
SINC
Fundación Descubre
18.02.2016
Investigadores de la Universidad de Almería han aplicado una técnica de análisis que identifica de forma simultánea hasta 253 compuestos en cantidades microscópicas. Con esta herramienta los expertos determinarán la influencia de los contaminantes en la reducción del número de colmenas.
Veja a matéria completa.
Fundación Descubre
18.02.2016
Investigadores de la Universidad de Almería han aplicado una técnica de análisis que identifica de forma simultánea hasta 253 compuestos en cantidades microscópicas. Con esta herramienta los expertos determinarán la influencia de los contaminantes en la reducción del número de colmenas.
Veja a matéria completa.
Violência no Centro de São Paulo ameaça turismo na região
G1
20.02.2016
Sé registrou mais de 15 mil casos de roubos e furtos em 2015.
Guias de turismo já mudaram roteiros com medo de assaltos.
Veja a matéria completa.
Veja o vídeo.
20.02.2016
Sé registrou mais de 15 mil casos de roubos e furtos em 2015.
Guias de turismo já mudaram roteiros com medo de assaltos.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016
Cuando la mente es la que crea la enfermedad
El País
Mª Victoria S. Nadal
19.02.2016
La neuróloga Suzanne O’Sullivan retrata en un libro a los pacientes que tienen trastornos psicosomáticos, es decir, que sufren síntomas físicos de enfermedades que no tienen
Veja a matéria completa.
Mª Victoria S. Nadal
19.02.2016
La neuróloga Suzanne O’Sullivan retrata en un libro a los pacientes que tienen trastornos psicosomáticos, es decir, que sufren síntomas físicos de enfermedades que no tienen
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Pesquisa mostra explosão de mortes por uso de calmantes nos EUA
JC-Notícias/SBPC
19.02.2016
Buscar a felicidade e a paz em uma pílula frente às agruras do dia a dia também pode levar uma pessoa bem mais perto da morte. Estudo publicado ontem no “American Journal of Public Health” identificou uma explosão no número de vítimas de overdose associada ao uso de medicamentos benzodiazepínicos, popularmente conhecidos como calmantes, nos EUA, entre 1996 e 2013. O número de mortes ultrapassou em muito o crescimento, também significativo, no consumo dessas substâncias no mesmo período.
Veja o texto na íntegra: O Globo Online
O Globo Online não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
19.02.2016
Buscar a felicidade e a paz em uma pílula frente às agruras do dia a dia também pode levar uma pessoa bem mais perto da morte. Estudo publicado ontem no “American Journal of Public Health” identificou uma explosão no número de vítimas de overdose associada ao uso de medicamentos benzodiazepínicos, popularmente conhecidos como calmantes, nos EUA, entre 1996 e 2013. O número de mortes ultrapassou em muito o crescimento, também significativo, no consumo dessas substâncias no mesmo período.
Veja o texto na íntegra: O Globo Online
O Globo Online não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
Brasil tem 2 biomas na lista negra do clima
JC-Notícias/SBPC
19.02.2016
Caatinga e Amazônia estão entre os ecossistemas mais sensíveis à variabilidade climática, segundo mapa global; além das condições naturais, pobreza aumenta riscos no Semiárido
A Caatinga e a Amazônia estão entre os biomas mais vulneráveis a variações climáticas no mundo, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17). A pesquisa pode ajudar a prever o tamanho do impacto que a mudança climática deverá ter sobre ecossistemas no mundo inteiro e entender quais regiões podem sofrer extinções em massa e quais resistirão ao aquecimento. Também estão na lista dos vulneráveis a tundra, a floresta boreal, outras florestas tropicais e os campos temperados.
O mapa da vulnerabilidade dos ecossistemas à variabilidade climática foi realizado por um grupo de pesquisadores da Noruega e do Reino Unido e publicado no periódico Nature. Seus autores criaram um índice de sensibilidade da vegetação, baseado em séries de dados de satélites sobre cobertura vegetal durante 14 anos (de 2000 a 2013) e variáveis climáticas que influenciam na capacidade da vegetação de fazer fotossíntese: temperatura atmosférica, disponibilidade de água e cobertura de nuvens.
No período estudado, a Caatinga e a Amazônia responderam com maior sensibilidade à variabilidade climática em comparação com outras partes do mundo, apresentando, por exemplo, mudanças no aspecto da vegetação – menos verde, menos folhas novas e menos absorção de carbono do ar. É como se os dois biomas entrassem em depressão e suas plantas deixassem de funcionar direito.
Continua.
19.02.2016
Caatinga e Amazônia estão entre os ecossistemas mais sensíveis à variabilidade climática, segundo mapa global; além das condições naturais, pobreza aumenta riscos no Semiárido
A Caatinga e a Amazônia estão entre os biomas mais vulneráveis a variações climáticas no mundo, de acordo com um estudo publicado nesta quarta-feira (17). A pesquisa pode ajudar a prever o tamanho do impacto que a mudança climática deverá ter sobre ecossistemas no mundo inteiro e entender quais regiões podem sofrer extinções em massa e quais resistirão ao aquecimento. Também estão na lista dos vulneráveis a tundra, a floresta boreal, outras florestas tropicais e os campos temperados.
O mapa da vulnerabilidade dos ecossistemas à variabilidade climática foi realizado por um grupo de pesquisadores da Noruega e do Reino Unido e publicado no periódico Nature. Seus autores criaram um índice de sensibilidade da vegetação, baseado em séries de dados de satélites sobre cobertura vegetal durante 14 anos (de 2000 a 2013) e variáveis climáticas que influenciam na capacidade da vegetação de fazer fotossíntese: temperatura atmosférica, disponibilidade de água e cobertura de nuvens.
No período estudado, a Caatinga e a Amazônia responderam com maior sensibilidade à variabilidade climática em comparação com outras partes do mundo, apresentando, por exemplo, mudanças no aspecto da vegetação – menos verde, menos folhas novas e menos absorção de carbono do ar. É como se os dois biomas entrassem em depressão e suas plantas deixassem de funcionar direito.
Continua.
Mulheres são apenas 28% das pesquisadoras em todo o mundo
JC-Notícias/SBPC
19.02.2016
Para a Unesco, cenário de desigualdade precisa de mudanças profundas para promover a participação das mulheres na ciência
Com o objetivo de promover a igualdade de gênero nas esferas da produção de conhecimento e alertar para exclusões contra o público feminino, a ONU celebrou, pela primeira vez, na última quinta-feira (11), o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A instituição da data foi comemorada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Em relatório recente, a agência da ONU revelou que, no mundo, as mulheres representam apenas 28% do conjunto de pesquisadores. O índice se torna menor conforme é avaliada a participação desse público em posições hierárquicas mais elevadas e atreladas à tomada de decisões. As mulheres também teriam menos acesso a financiamento, redes e cargos de destaque, conjuntura que as coloca em desvantagem para a publicação científica de alto impacto.
Outro estudo das Nações Unidas, conduzido em 14 países, identificou tendências distintas entre homens e mulheres, no que tange à qualificação e formação superiores. Segundo a pesquisa, as probabilidades de uma mulher obter um diploma de bacharel, mestre e doutor em campos relacionados à ciência seriam de, respectivamente, 18%, 8% e 2%. Para os estudantes homens, os valores aumentariam, chegando a 37%, 18% e 6%.
Continua.
19.02.2016
Para a Unesco, cenário de desigualdade precisa de mudanças profundas para promover a participação das mulheres na ciência
Com o objetivo de promover a igualdade de gênero nas esferas da produção de conhecimento e alertar para exclusões contra o público feminino, a ONU celebrou, pela primeira vez, na última quinta-feira (11), o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. A instituição da data foi comemorada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
Em relatório recente, a agência da ONU revelou que, no mundo, as mulheres representam apenas 28% do conjunto de pesquisadores. O índice se torna menor conforme é avaliada a participação desse público em posições hierárquicas mais elevadas e atreladas à tomada de decisões. As mulheres também teriam menos acesso a financiamento, redes e cargos de destaque, conjuntura que as coloca em desvantagem para a publicação científica de alto impacto.
Outro estudo das Nações Unidas, conduzido em 14 países, identificou tendências distintas entre homens e mulheres, no que tange à qualificação e formação superiores. Segundo a pesquisa, as probabilidades de uma mulher obter um diploma de bacharel, mestre e doutor em campos relacionados à ciência seriam de, respectivamente, 18%, 8% e 2%. Para os estudantes homens, os valores aumentariam, chegando a 37%, 18% e 6%.
Continua.
Nasa lançará telescópio mais potente que o Hubble em 2020
JC-Notícias/SBPC
19.02.2016
A expectativa é que o WFIRST contribua para resolver os mistérios da energia e da matéria negra, para explorar a evolução do cosmos e descobrir novos mundos além do sistema solar
A Nasa (agência espacial americana) lançará um telescópio espacial 100 vezes mais potente que o Hubble em meados da década de 2020, após o lançamento do James Webb em 2018.
Após anos de estudos preparatórios, a Nasa anunciou nesta quinta-feira em comunicado o início oficial da missão astrofísica do telescópio Wide Field Infrared Survey (WFIRST), que ajudará a revelar os segredos do universo.
Leia na íntegra: Exame
19.02.2016
A expectativa é que o WFIRST contribua para resolver os mistérios da energia e da matéria negra, para explorar a evolução do cosmos e descobrir novos mundos além do sistema solar
A Nasa (agência espacial americana) lançará um telescópio espacial 100 vezes mais potente que o Hubble em meados da década de 2020, após o lançamento do James Webb em 2018.
Após anos de estudos preparatórios, a Nasa anunciou nesta quinta-feira em comunicado o início oficial da missão astrofísica do telescópio Wide Field Infrared Survey (WFIRST), que ajudará a revelar os segredos do universo.
Leia na íntegra: Exame
sábado, 20 de fevereiro de 2016
MPF pede informações à Samarco sobre valores gastos em publicidade
Jornal Nacional
19.02.2016
Uma campanha publicitária está sendo divulgada em vários veículos de comunicação. A campanha trata do rompimento da Barragem de Fundão.
Veja a matéria completa.
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19.02.2016
Uma campanha publicitária está sendo divulgada em vários veículos de comunicação. A campanha trata do rompimento da Barragem de Fundão.
Veja a matéria completa.
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Muitos brasileiros não entendem tudo o que leem, diz estudo
Jornal Nacional
19.02.2016
Estudo mostra que o Brasil reduziu o número de analfabetos. Hoje 73% sabem ler e escrever, mas 65% tem algum nível de dificuldade.
Veja a matéria completa.
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19.02.2016
Estudo mostra que o Brasil reduziu o número de analfabetos. Hoje 73% sabem ler e escrever, mas 65% tem algum nível de dificuldade.
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Aumento de casos de sífilis e outras doenças preocupa autoridades
Jornal Nacional
19.02.2016
Número de grávidas com a doença subiu de 1,8 mil para 21 mil em 9 anos. Dados preliminares apontam 28 mil casos em 2014.
Veja a matéria completa.
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19.02.2016
Número de grávidas com a doença subiu de 1,8 mil para 21 mil em 9 anos. Dados preliminares apontam 28 mil casos em 2014.
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Móveis e entulhos descartados nas ruas podem virar focos de mosquitos
Jornal Nacional
19.02.2016
Nas ruas do Brasil, existem sinais muito claros de que nem todo mundo vê a guerra contra o mosquito como uma necessidade.
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19.02.2016
Nas ruas do Brasil, existem sinais muito claros de que nem todo mundo vê a guerra contra o mosquito como uma necessidade.
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
MPF processa Friboi por poluir rio Araguaia
EcoDebate
Procuradoria da República em Mato Grosso
18.02.2016
Na audiência marcada para o dia 22 de fevereiro, frigorífico deve apresentar medidas para tratamento dos resíduos da indústria localizada em Barra do Garças, na divisa entre Mato Grosso e Goiás
Está agendada para o dia 23 de fevereiro, em Barra do Garças, a audiência para que o frigorífico Friboi apresente as provas de que adotou medidas para deixar de despejar no rio Araguaia os resíduos do abate de animais.
Veja a matéria completa.
Procuradoria da República em Mato Grosso
18.02.2016
Na audiência marcada para o dia 22 de fevereiro, frigorífico deve apresentar medidas para tratamento dos resíduos da indústria localizada em Barra do Garças, na divisa entre Mato Grosso e Goiás
Está agendada para o dia 23 de fevereiro, em Barra do Garças, a audiência para que o frigorífico Friboi apresente as provas de que adotou medidas para deixar de despejar no rio Araguaia os resíduos do abate de animais.
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Erros de recém-formados em casos médicos básicos preocupam Cremesp
G1
18.02.2016
Entre 60% e 78% dos inscritos em prova erraram diagnósticos como asma.
Conselheiro atribui problema a grade curricular e excesso de faculdades.
Veja a matéria completa.
Veja o vídeo.
Pedido básico:
Socoooooooooooooorrrrooooooooo!!!!!!
Adelidia Chiarelli
18.02.2016
Entre 60% e 78% dos inscritos em prova erraram diagnósticos como asma.
Conselheiro atribui problema a grade curricular e excesso de faculdades.
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Pedido básico:
Socoooooooooooooorrrrooooooooo!!!!!!
Adelidia Chiarelli
Quase metade dos formados em medicina de São Paulo não atinge nota mínima em exame
JC-Notícias/SBPC
19.02.2016
De 2.726 de egressos que fizeram as provas, 1.312 não acertaram 60% das 120 questões de múltipla escolha
Quase a metade dos recém-formados em escolas de medicina do estado de São Paulo foi reprovada no exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), feito em 18 de outubro de 2015. De 2.726 de egressos que fizeram as provas, 1.312 (48,13%) não alcançaram a nota mínima, ou seja, não acertaram 60% das 120 questões de múltipla escolha. O restante, 51,87%, acertou mais de 60% das questões.
Segundo os dados divulgados ontem (17) pelo Cremesp, há 45 escolas médicas em atividade no estado, das quais 30 foram avaliadas. As demais ainda não formaram suas primeiras turmas. Entre os egressos das escolas públicas, a reprovação foi de 26,4% e, entre os cursos privados, chegou a 58,8%.
O exame é feito pelo Cremesp há 11 anos. Nos primeiros sete anos, a participação foi voluntária, passando a ser obrigatória por três anos e, no último ano, voltou a ser facultativa em função de uma decisão judicial. A prova foi feita em dez municípios paulistas (Botucatu, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté). O exame abrange as principais áreas da medicina: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde pública, saúde mental, bioética e ciências básicas.
O presidente do Cremesp e coordenador do exame, Bráulio Luna Filho, destacou que as provas foram consideradas relativamente fáceis, com questões que simulam situações comuns na prática médica nas principais áreas que o recém-formado deve conhecer. “A prova não é difícil e aborda questões conhecidas. Não se exige conhecimento sofisticado de áreas específicas. A maior dificuldade desse grupo foi na clínica médica, que é a base para quem pretende ser especialista e continuar se aperfeiçoando. São questões simples a que o recém-formado deveria responder e não conseguiu.”
Segundo Bráulio Luna Filho, dados do final de 2014 indicam que há em São Paulo 125 mil médicos (no Brasil são 405 mil). De acordo com ele, um dos fatores que contribuem para o aumento desse número é o excesso de faculdades de medicina. “Sempre achamos que faculdade de medicina não é estabelecimento comercial e sim centro de estudo sério, mas nos últimos dez anos houve um aumento indiscriminado de escolas sem condições de formar médicos bons”. Em todo o Brasil, são 266 escolas de medicina.
O presidente do Cremesp citou ainda o fato de que 70% dos processos contra médicos estão ligados à formação. Nos últimos dez anos, houve aumento de processos contra médicos formados há menos de dez anos, sendo que a maioria tem seis anos de formação. “Isso mostra que existe algum problema na formação médica. O conselho recebe hoje em média 19 denúncias por dia. Com todo o cuidado que o conselho tem para analisar essas denúncias, 20% viram processo. E desses, 70% têm a ver com a formação.”
Mesmo que o recém-formado tenha péssimo desempenho no exame, ele recebe a carteira de médico e pode atuar, porque não há lei que o impeça de entrar na prática médica. “Lamentamos isso, mas é a nossa legislação”, disse Bráulio Luna Filho. Mas o presidente destacou como positivo o fato de que várias instituições adotaram a classificação no exame do Cremesp como referência para a prova de residência médica.
Apesar de aplicar a prova, o Cremesp não tem autoridade para interferir na faculdade. “O que podemos fazer é ter contato frequente com as faculdades. Todas receberão o relatório sobre sua escola e, toda vez que surge discussão, nos colocamos disponíveis para discutir. A avaliação interna é importante, mas precisa ser comparada com uma avaliação externa isenta”, defendeu Bráulio Luna Filho.
Agência Brasil
Leia também:
G1 – Erros de recém-formados em casos médicos básicos preocupam Cremesp
19.02.2016
De 2.726 de egressos que fizeram as provas, 1.312 não acertaram 60% das 120 questões de múltipla escolha
Quase a metade dos recém-formados em escolas de medicina do estado de São Paulo foi reprovada no exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), feito em 18 de outubro de 2015. De 2.726 de egressos que fizeram as provas, 1.312 (48,13%) não alcançaram a nota mínima, ou seja, não acertaram 60% das 120 questões de múltipla escolha. O restante, 51,87%, acertou mais de 60% das questões.
Segundo os dados divulgados ontem (17) pelo Cremesp, há 45 escolas médicas em atividade no estado, das quais 30 foram avaliadas. As demais ainda não formaram suas primeiras turmas. Entre os egressos das escolas públicas, a reprovação foi de 26,4% e, entre os cursos privados, chegou a 58,8%.
O exame é feito pelo Cremesp há 11 anos. Nos primeiros sete anos, a participação foi voluntária, passando a ser obrigatória por três anos e, no último ano, voltou a ser facultativa em função de uma decisão judicial. A prova foi feita em dez municípios paulistas (Botucatu, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté). O exame abrange as principais áreas da medicina: clínica médica, clínica cirúrgica, pediatria, ginecologia, obstetrícia, saúde pública, saúde mental, bioética e ciências básicas.
O presidente do Cremesp e coordenador do exame, Bráulio Luna Filho, destacou que as provas foram consideradas relativamente fáceis, com questões que simulam situações comuns na prática médica nas principais áreas que o recém-formado deve conhecer. “A prova não é difícil e aborda questões conhecidas. Não se exige conhecimento sofisticado de áreas específicas. A maior dificuldade desse grupo foi na clínica médica, que é a base para quem pretende ser especialista e continuar se aperfeiçoando. São questões simples a que o recém-formado deveria responder e não conseguiu.”
Segundo Bráulio Luna Filho, dados do final de 2014 indicam que há em São Paulo 125 mil médicos (no Brasil são 405 mil). De acordo com ele, um dos fatores que contribuem para o aumento desse número é o excesso de faculdades de medicina. “Sempre achamos que faculdade de medicina não é estabelecimento comercial e sim centro de estudo sério, mas nos últimos dez anos houve um aumento indiscriminado de escolas sem condições de formar médicos bons”. Em todo o Brasil, são 266 escolas de medicina.
O presidente do Cremesp citou ainda o fato de que 70% dos processos contra médicos estão ligados à formação. Nos últimos dez anos, houve aumento de processos contra médicos formados há menos de dez anos, sendo que a maioria tem seis anos de formação. “Isso mostra que existe algum problema na formação médica. O conselho recebe hoje em média 19 denúncias por dia. Com todo o cuidado que o conselho tem para analisar essas denúncias, 20% viram processo. E desses, 70% têm a ver com a formação.”
Mesmo que o recém-formado tenha péssimo desempenho no exame, ele recebe a carteira de médico e pode atuar, porque não há lei que o impeça de entrar na prática médica. “Lamentamos isso, mas é a nossa legislação”, disse Bráulio Luna Filho. Mas o presidente destacou como positivo o fato de que várias instituições adotaram a classificação no exame do Cremesp como referência para a prova de residência médica.
Apesar de aplicar a prova, o Cremesp não tem autoridade para interferir na faculdade. “O que podemos fazer é ter contato frequente com as faculdades. Todas receberão o relatório sobre sua escola e, toda vez que surge discussão, nos colocamos disponíveis para discutir. A avaliação interna é importante, mas precisa ser comparada com uma avaliação externa isenta”, defendeu Bráulio Luna Filho.
Agência Brasil
Leia também:
G1 – Erros de recém-formados em casos médicos básicos preocupam Cremesp
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Una bacteria oral está relacionada con las hemorragias cerebrales
Tendências 21
Universidad de Louisiana/T21
17.02.2016
Un estudio internacional demuestra una nueva relación entre la boca y otras partes del cuerpo
Un estudio japonés-estadounidense ha demostrado que la presencia de una bacteria oral, 'Streptococcus mutans CNM-positivo', está asociada con accidentes cerebrovasculares de tipo hemorrágico grandes y pequeños. Ya se había encontrado relación entre las enfermedades de las encías y las del corazón, así como con la artritis reumatoide.
Veja a matéria completa.
Universidad de Louisiana/T21
17.02.2016
Un estudio internacional demuestra una nueva relación entre la boca y otras partes del cuerpo
Un estudio japonés-estadounidense ha demostrado que la presencia de una bacteria oral, 'Streptococcus mutans CNM-positivo', está asociada con accidentes cerebrovasculares de tipo hemorrágico grandes y pequeños. Ya se había encontrado relación entre las enfermedades de las encías y las del corazón, así como con la artritis reumatoide.
Veja a matéria completa.
O vírus da desinformação
Observatório da Imprensa
Carlos Castilho
16.02.2016
Ainda estamos tentando mapear a propagação do vírus Zika mas um outro vírus, o da desinformação, já contaminou a esmagadora maioria dos brasileiros. Governos e indústrias farmacêuticas estão empenhados no controle da epidemia e na produção da vacina contra a enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, mas até agora ninguém se preocupou em verificar como a imprensa está colaborando para o contágio da desinformação.
Não se conhece exatamente quais as consequências do Zika, mas no caso do vírus da desinformação, já sabemos que ele é alimentado por dados desencontrados, incompletos ou descontextualizados, provocando dúvidas, incertezas e insegurança. A desinformação surge, por exemplo, quando a secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, com base num estudo feito na Argentina, proíbe o uso do larvicida Pyriproxifen, enquanto o Ministério da Saúde, alegando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), garante que o produto é adequado para o combate ao Aedes Aegypti.
Os dados desencontrados confundem as pessoas e a imprensa se limita a reproduzir as declarações de uma parte e outra, sem entrar em maiores detalhes. A mesma situação se repete quando o noticiário fala na transmissão do virus Zika pela saliva ou sêmen, na produção de mosquitos transgênicos e sobre as estratégias de combate à dengue. Todos esperavam que no domingo, o dia da mobilização contra o Aedes, houvesse um esforço nacional para eliminar criadouros. Mas o que aconteceu de fato foi apenas uma campanha em alguns municípios de conscientização e distribuição de panfletos.
As dúvidas e incertezas aumentaram porque cresceu muito o volume de informações circulando em toda a sociedade. Antes todos se guiavam pelos grandes jornais e telejornais, mas agora temos uma miríade de blogs, redes sociais, sistemas de micro-mensagens, vídeos e áudios (podcasts) circulando pela internet com alcance planetário e em tempo real. É a tal da avalanche informativa, que tem um lado bom mas também um ruim, caracterizado por uma desordem noticiosa que beira o caos.
Uma amostra dos efeitos desta avalanche informativa é a polêmica em torno das estatísticas sobre incidência da microcefalia no Brasil. Até o ano passado havia poucos dados porque os sistemas de registro de casos eram deficientes. Quando as novas tecnologias de informação permitiram uma mudança nos procedimentos de registro, as estatísticas deram um salto e ai todos se assustaram. O que antes não havia sido quantificado transformou-se numa epidemia por conta da multiplicação de dados.
Continua.
Carlos Castilho
16.02.2016
Ainda estamos tentando mapear a propagação do vírus Zika mas um outro vírus, o da desinformação, já contaminou a esmagadora maioria dos brasileiros. Governos e indústrias farmacêuticas estão empenhados no controle da epidemia e na produção da vacina contra a enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, mas até agora ninguém se preocupou em verificar como a imprensa está colaborando para o contágio da desinformação.
Não se conhece exatamente quais as consequências do Zika, mas no caso do vírus da desinformação, já sabemos que ele é alimentado por dados desencontrados, incompletos ou descontextualizados, provocando dúvidas, incertezas e insegurança. A desinformação surge, por exemplo, quando a secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul, com base num estudo feito na Argentina, proíbe o uso do larvicida Pyriproxifen, enquanto o Ministério da Saúde, alegando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), garante que o produto é adequado para o combate ao Aedes Aegypti.
Os dados desencontrados confundem as pessoas e a imprensa se limita a reproduzir as declarações de uma parte e outra, sem entrar em maiores detalhes. A mesma situação se repete quando o noticiário fala na transmissão do virus Zika pela saliva ou sêmen, na produção de mosquitos transgênicos e sobre as estratégias de combate à dengue. Todos esperavam que no domingo, o dia da mobilização contra o Aedes, houvesse um esforço nacional para eliminar criadouros. Mas o que aconteceu de fato foi apenas uma campanha em alguns municípios de conscientização e distribuição de panfletos.
As dúvidas e incertezas aumentaram porque cresceu muito o volume de informações circulando em toda a sociedade. Antes todos se guiavam pelos grandes jornais e telejornais, mas agora temos uma miríade de blogs, redes sociais, sistemas de micro-mensagens, vídeos e áudios (podcasts) circulando pela internet com alcance planetário e em tempo real. É a tal da avalanche informativa, que tem um lado bom mas também um ruim, caracterizado por uma desordem noticiosa que beira o caos.
Uma amostra dos efeitos desta avalanche informativa é a polêmica em torno das estatísticas sobre incidência da microcefalia no Brasil. Até o ano passado havia poucos dados porque os sistemas de registro de casos eram deficientes. Quando as novas tecnologias de informação permitiram uma mudança nos procedimentos de registro, as estatísticas deram um salto e ai todos se assustaram. O que antes não havia sido quantificado transformou-se numa epidemia por conta da multiplicação de dados.
Continua.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Problemas da zika vão além da microcefalia, diz médica da Paraíba
G1
Arthu Lira
16.02.2016
Líquido na cabeça de bebês está escondendo atrofia cerebral, diz Adriana.
Veja a matéria completa.
Arthu Lira
16.02.2016
Líquido na cabeça de bebês está escondendo atrofia cerebral, diz Adriana.
Problema causado por vírus da zika é considerado síndrome
congênita.
Exames realizados nos últimos meses mostram que algumas crianças estão se desenvolvendo na barriga das mães e nascendo com o tamanho do crânio normal, mas, na verdade, a cabeça está com mais liquido do que cérebro. Por isso, problemas de atrofia cerebral, possivelmente relacionados a infecção pelo vírus da zika, estão sendo caracterizados como uma síndrome congênita do vírus da zika e não apenas pelo termo microcefalia.
Exames realizados nos últimos meses mostram que algumas crianças estão se desenvolvendo na barriga das mães e nascendo com o tamanho do crânio normal, mas, na verdade, a cabeça está com mais liquido do que cérebro. Por isso, problemas de atrofia cerebral, possivelmente relacionados a infecção pelo vírus da zika, estão sendo caracterizados como uma síndrome congênita do vírus da zika e não apenas pelo termo microcefalia.
El tipo de familia predice la forma en que los hijos procesarán sus emociones
Tendencias 21
Redacción T21
16.02.2016
La influencia comienza durante el embarazo y el primer año de vida del bebé
Veja a matéria completa.
Redacción T21
16.02.2016
La influencia comienza durante el embarazo y el primer año de vida del bebé
Veja a matéria completa.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
A água que nós bebemos, artigo de Montserrat Martins
EcoDebate
Montserrat Martins
15.02.2016
[EcoDebate] Um juiz federal liberou a Samarco de fornecer 2 litros de água diária a cada morador de Colatina, ES, foz do Rio Doce, dizendo que o rio já estaria “potável” 3 meses após a contaminação mineral. Essa empresa, a Vale e a BHP (as controladoras da Samarco) aceitaram acordo de indenização de 20 bilhões (seu lucro anual beirava os 3 bilhões) para recuperar a bacia do Rio Doce num prazo de 10 anos. Quanto tempo leva, afinal, para se recuperar um rio contaminado por resíduos metálicos?
A contaminação da água por metais ocorre em todo o país e é um dos fatores causadores de câncer, embora você não ouça falar disso na mídia habitualmente. Um levantamento de quase 100 rios em 7 estados brasileiros mostrou que apenas 11% se mantém com águas limpas. Esgotos domésticos, efluentes industriais, alguns com metais pesados, poluentes orgânicos persistentes e o lixo das mais diversas origens são fontes de poluição.
O problema dos metais na água, que não costuma se divulgado, é que partículas deles persistem mesmo após os métodos de tratamento desta. É ilusório achar que água tratada recupera sua pureza, pois há resíduos metálicos mesmo após o emprego dos melhores sistemas de limpeza. E são justamente esses resíduos que afetam a sua saúde, contribuindo para um aumento significativo dos casos de câncer nas metrópoles.
A tragédia do Rio Doce deveria servir de alerta para o problema da qualidade da água, para mais além dos casos de contaminação evidentes. Surreal o desconhecimento de um magistrado federal capixaba capaz de acreditar que em poucos meses um rio poderia se recuperar. O problema dos mais de 200 milhões de brasileiros está na contaminação invisível das águas que não estão nas manchetes dos telejornais.
É um progresso debatermos tão abertamente a corrupção quanto as escalações dos times de futebol. Mas nem só de corrupção se mata um povo, de negligência também. Houve negligência por falta de barreiras sanitárias contra o Aedes Aegypte ? Com a contaminação de 89% dos nossos rios, está havendo grave negligência nessa área.
Enquanto a água que bebemos não for assunto corrente, enquanto acharmos que as técnicas de limpeza resolvem tudo, enquanto não se divulgam abertamente as correlações entre câncer e outras doenças (como alergias) com a poluição, nossa saúde sofrerá em silêncio. Vivemos esses riscos por uma ignorância coletiva de algo tão fundamental quanto a qualidade da água que nós bebemos.
Montserrat Martins, Colunista do Portal EcoDebate, é médico psiquiatra, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e ex-presidente do IGS – Instituto Gaúcho da Sustentabilidade.
Montserrat Martins
15.02.2016
[EcoDebate] Um juiz federal liberou a Samarco de fornecer 2 litros de água diária a cada morador de Colatina, ES, foz do Rio Doce, dizendo que o rio já estaria “potável” 3 meses após a contaminação mineral. Essa empresa, a Vale e a BHP (as controladoras da Samarco) aceitaram acordo de indenização de 20 bilhões (seu lucro anual beirava os 3 bilhões) para recuperar a bacia do Rio Doce num prazo de 10 anos. Quanto tempo leva, afinal, para se recuperar um rio contaminado por resíduos metálicos?
A contaminação da água por metais ocorre em todo o país e é um dos fatores causadores de câncer, embora você não ouça falar disso na mídia habitualmente. Um levantamento de quase 100 rios em 7 estados brasileiros mostrou que apenas 11% se mantém com águas limpas. Esgotos domésticos, efluentes industriais, alguns com metais pesados, poluentes orgânicos persistentes e o lixo das mais diversas origens são fontes de poluição.
O problema dos metais na água, que não costuma se divulgado, é que partículas deles persistem mesmo após os métodos de tratamento desta. É ilusório achar que água tratada recupera sua pureza, pois há resíduos metálicos mesmo após o emprego dos melhores sistemas de limpeza. E são justamente esses resíduos que afetam a sua saúde, contribuindo para um aumento significativo dos casos de câncer nas metrópoles.
A tragédia do Rio Doce deveria servir de alerta para o problema da qualidade da água, para mais além dos casos de contaminação evidentes. Surreal o desconhecimento de um magistrado federal capixaba capaz de acreditar que em poucos meses um rio poderia se recuperar. O problema dos mais de 200 milhões de brasileiros está na contaminação invisível das águas que não estão nas manchetes dos telejornais.
É um progresso debatermos tão abertamente a corrupção quanto as escalações dos times de futebol. Mas nem só de corrupção se mata um povo, de negligência também. Houve negligência por falta de barreiras sanitárias contra o Aedes Aegypte ? Com a contaminação de 89% dos nossos rios, está havendo grave negligência nessa área.
Enquanto a água que bebemos não for assunto corrente, enquanto acharmos que as técnicas de limpeza resolvem tudo, enquanto não se divulgam abertamente as correlações entre câncer e outras doenças (como alergias) com a poluição, nossa saúde sofrerá em silêncio. Vivemos esses riscos por uma ignorância coletiva de algo tão fundamental quanto a qualidade da água que nós bebemos.
Montserrat Martins, Colunista do Portal EcoDebate, é médico psiquiatra, bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e ex-presidente do IGS – Instituto Gaúcho da Sustentabilidade.
Síria: ataque destrói hospital apoiado por MSF // Os sírios estão enterrados sob as bombas // Mísseis contra escolas e hospitais matam quase 50 pessoas na Síria
Médicos Sem Fronteiras (MSF)
15.02.2016
Síria: ataque destrói hospital apoiado por MSF
Oito membros da equipe estão desaparecidos.
Organização lamenta e condena o que parece ter sido um ataque deliberado à instalação em Idlib, no norte do país
Veja a matéria completa.
Médicos Sem Fronteiras (MSF)
Por Joanne Liu, presidente internacional de Médicos Sem Fronteiras (MSF)
12.02.2016
Os sírios estão enterrados sob as bombas
Veja a matéria completa.
Jornal Nacional
15.02.2016
Mísseis contra escolas e hospitais matam quase 50 pessoas na Síria
Veja a matéria completa.
Veja o vídeo.
15.02.2016
Síria: ataque destrói hospital apoiado por MSF
Oito membros da equipe estão desaparecidos.
Organização lamenta e condena o que parece ter sido um ataque deliberado à instalação em Idlib, no norte do país
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Médicos Sem Fronteiras (MSF)
Por Joanne Liu, presidente internacional de Médicos Sem Fronteiras (MSF)
12.02.2016
Os sírios estão enterrados sob as bombas
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Jornal Nacional
15.02.2016
Mísseis contra escolas e hospitais matam quase 50 pessoas na Síria
Veja a matéria completa.
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Casos de Guillain-Barré associados ao zika aumentam em cinco países
El País
María R. Sahuquillo
15.02.2016
O vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, já afeta 34 países
Veja a matéria completa.
María R. Sahuquillo
15.02.2016
O vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, já afeta 34 países
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“Nas próximas décadas, veremos muitas coisas nunca vistas antes”
JC-Notícias/SBPC
15.02.2016
O pai do experimento que detectou a primeira onda gravitacional diz que os jovens cientistas são quem deve receber o crédito
Kip Thorne é um dos principais especialistas em buracos negros do mundo. Desde sexta-feira, também é um dos favoritos para o prêmio Nobel de Física. Nos anos setenta, foi contra a maré da maioria da comunidade astronômica mundial. Ao contrário deles, que se concentravam no desenvolvimento de telescópios ópticos para capturar a luz em todos seus comprimentos de onda, Thorne propôs uma nova maneira de observar o cosmo, ou melhor, de escutá-lo, através de ondas gravitacionais. Este físico teórico desenvolveu a maior parte de sua carreira no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech na sigla em inglês), onde promoveu a construção do Observatório de Interferometria a Laser de Ondas Gravitacionais (LIGO), ao lado de Ronald Drever, também do Caltech, e Rainer Weiss, do MIT. Além disso, é uma estrela da divulgação — foi assessor científico do filme Interstelar — e prepara outro filme, com Stephen Hawking.
Veja o texto na íntegra: El País
15.02.2016
O pai do experimento que detectou a primeira onda gravitacional diz que os jovens cientistas são quem deve receber o crédito
Kip Thorne é um dos principais especialistas em buracos negros do mundo. Desde sexta-feira, também é um dos favoritos para o prêmio Nobel de Física. Nos anos setenta, foi contra a maré da maioria da comunidade astronômica mundial. Ao contrário deles, que se concentravam no desenvolvimento de telescópios ópticos para capturar a luz em todos seus comprimentos de onda, Thorne propôs uma nova maneira de observar o cosmo, ou melhor, de escutá-lo, através de ondas gravitacionais. Este físico teórico desenvolveu a maior parte de sua carreira no Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech na sigla em inglês), onde promoveu a construção do Observatório de Interferometria a Laser de Ondas Gravitacionais (LIGO), ao lado de Ronald Drever, também do Caltech, e Rainer Weiss, do MIT. Além disso, é uma estrela da divulgação — foi assessor científico do filme Interstelar — e prepara outro filme, com Stephen Hawking.
Veja o texto na íntegra: El País
Sementes do mundo para assegurar futuro do planeta no caso de catástrofes
Fantástico
Sônia Bridi e Paulo Zero
14.02.2016
Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero viajam até a cidade mais ao Norte do planeta para mostrar um banco de sementes que funciona como uma Arca de Noé das plantas. Depósitos como esse podem garantir o futuro da produção agrícola, diante de guerras e das mudanças climáticas. Um exemplo disso está no Peru, onde os camponeses estão tendo que se adaptar ao derretimento do gelo dos Andes. A equipe visita ainda o primeiro banco de sementes do mundo, criado na Rússia, por um botânico que - ironia do destino – foi perseguido pelo ditador Josef Stalin e morreu de fome.
Veja o vídeo.
Sônia Bridi e Paulo Zero
14.02.2016
Os repórteres Sônia Bridi e Paulo Zero viajam até a cidade mais ao Norte do planeta para mostrar um banco de sementes que funciona como uma Arca de Noé das plantas. Depósitos como esse podem garantir o futuro da produção agrícola, diante de guerras e das mudanças climáticas. Um exemplo disso está no Peru, onde os camponeses estão tendo que se adaptar ao derretimento do gelo dos Andes. A equipe visita ainda o primeiro banco de sementes do mundo, criado na Rússia, por um botânico que - ironia do destino – foi perseguido pelo ditador Josef Stalin e morreu de fome.
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Los mapas cerebrales reflejan las diferencias de comportamiento entre hombres y mujeres
Tendencias 21
Yaiza Martínez
15.02.2016
Sin embargo, estudios recientes sobre estructuras cerebrales apuntan cada vez más a que no existe un "cerebro masculino" y un "cerebro feminino”
Las diferencias en las conexiones neuronales entre hombres y mujeres estarían relacionadas con ciertas diferencias de comportamiento comúnmente asociadas con cada uno de los sexos, sugiere un nuevo estudio realizado con 900 personas. Sin embargo, en lo que a estructuras cerebrales se refiere, las investigaciones apuntan cada vez más a que no existe un "cerebro masculino" y un "cerebro femenino". Por Yaiza Martínez.
Veja a matéria completa.
Yaiza Martínez
15.02.2016
Sin embargo, estudios recientes sobre estructuras cerebrales apuntan cada vez más a que no existe un "cerebro masculino" y un "cerebro feminino”
Las diferencias en las conexiones neuronales entre hombres y mujeres estarían relacionadas con ciertas diferencias de comportamiento comúnmente asociadas con cada uno de los sexos, sugiere un nuevo estudio realizado con 900 personas. Sin embargo, en lo que a estructuras cerebrales se refiere, las investigaciones apuntan cada vez más a que no existe un "cerebro masculino" y un "cerebro femenino". Por Yaiza Martínez.
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5 claves para comprender qué son las ondas gravitacionales y por qué son tan importantes
Público
11.02.2016
¿Qué son, qué las produce, cómo observarlas, para qué sirven y por qué son tan importantes? Un sencillo vídeo nos ofrece las respuestas.
Veja a matéria completa.
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11.02.2016
¿Qué son, qué las produce, cómo observarlas, para qué sirven y por qué son tan importantes? Un sencillo vídeo nos ofrece las respuestas.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Sobre procurar ajuda - Carol Torres
Existe Psicologia em SP
Carol Torres
22.01.2016
Olá,
Saindo de uma primeira entrevista com um paciente eu sempre sinto uma sensação muito especial de poder ter acesso as fragilidades maiores de alguém. Essa sensação, por mais que a situação possa ser considerada como corriqueira em nossa profissão, não me abandona.
Nunca deixo de me emocionar, nem de me sentir de alguma forma privilegiada por ter sido escolhida por alguém para compartilhar esse segredo, essa intimidade mais profunda que é a dor dele.
Agradeço sempre pela força destas pessoas que encaram pedir
ajuda e escutar a si mesmas no meio da tormenta, que é normalmente quando elas
nos procuram. Sentam ali e tem coragem de se escutar, de admitir estarem
perdidos dentro de si mesmos e pedem um refúgio seguro para falar sobre si,
para se olharem com mais detalhes, para olharem ao espelho finalmente num lugar
protegido de sua vida cotidiana.
Carol Torres
22.01.2016
Olá,
Saindo de uma primeira entrevista com um paciente eu sempre sinto uma sensação muito especial de poder ter acesso as fragilidades maiores de alguém. Essa sensação, por mais que a situação possa ser considerada como corriqueira em nossa profissão, não me abandona.
Nunca deixo de me emocionar, nem de me sentir de alguma forma privilegiada por ter sido escolhida por alguém para compartilhar esse segredo, essa intimidade mais profunda que é a dor dele.
Sempre saio um pouco inerte e anestesiada com a sensação de
quase não respirar pela delicadeza que se faz necessária ao escutar pela
primeira vez sobre esse lugar tão machucado, tão dolorido, tão escondido até do
próprio paciente para si mesmo que é o
que costuma vir a tona numa primeira sessão.
As coisas que são ditas ali que podem parecer banais para
muitos, para nós ali são matéria prima de reflexão e base para um mergulho
profundo que será feito pelo paciente e onde nós terapeutas vamos junto, no
minimo como um corrimão a apoiá-lo no processo e no máximo como um colete salva
vidas em casos de emergência.RS suspende uso de larvicida por suspeita de relação com microcefalia
G1
Roberta Salinet
13.02.2016
Secretário de Saúde suspendeu o uso do larvicida Pyriproxyfen no estado.
Segundo ele, mesmo sem confirmação, 'não podemos correr esse risco'.
Veja a matéria completa.
Roberta Salinet
13.02.2016
Secretário de Saúde suspendeu o uso do larvicida Pyriproxyfen no estado.
Segundo ele, mesmo sem confirmação, 'não podemos correr esse risco'.
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Jovens com HIV desafiam estigma e cobram discussão para frear doença
Estado de Minas
Sandra Kiefer
14.02.2016
Vinte anos depois de a terapia antirretroviral ter domado os devastadores efeitos do HIV, soropositivos lutam abertamente contra o preconceito e o avanço silencioso da epidemia
Veja a matéria completa.
Sandra Kiefer
14.02.2016
Vinte anos depois de a terapia antirretroviral ter domado os devastadores efeitos do HIV, soropositivos lutam abertamente contra o preconceito e o avanço silencioso da epidemia
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O futuro da humanidade em suas mãos
El País
Joseba Elola
14.02.2016
Equipe de especialistas investiga, na Universidade de Oxford, os riscos de extinção humana
Veja a matéria completa.
Joseba Elola
14.02.2016
Equipe de especialistas investiga, na Universidade de Oxford, os riscos de extinção humana
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domingo, 14 de fevereiro de 2016
Protagonismo negro sobre tela
Revista Cult
Helder Ferreira
Tadeu Chiarelli, diretor geral da Pinacoteca do Estado de São Paulo, fala sobre exposição que destaca trabalho de artistas afrodescendentes
Helder Ferreira
Tadeu Chiarelli, diretor geral da Pinacoteca do Estado de São Paulo, fala sobre exposição que destaca trabalho de artistas afrodescendentes
por Helder Ferreira
Em cartaz na Estação Pinacoteca, no centro da cidade de São Paulo, desde 12 de dezembro, a mostra Territórios apresenta ao público mais de cem obras de artistas brasileiros negros (ou radicados no Brasil) que integram o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Entre os destaques da exposição, obras de Arthur Timótheo da Costa, Estêvão Silva, Antonio Bandeira, Jaime Lauriano, Rosana Paulino, Rommulo Vieira Conceição e Paulo Nazareth (perfilado pelo site da revista CULT em 2012, leia aqui).
Em entrevista ao site da revista CULT, Tadeu Chiarelli, diretor geral da instituição e curador da mostra, comenta a importância de destacar o trabalho desses artistas que, apesar de “enriquecerem o debate da arte no país”, são muitas vezes ignorados pela crítica. “O racismo e a segregação estão em todos os lugares aqui no Brasil, inclusive no campo das artes”, pontua Chiarelli, que também revela que a Pinacoteca almeja conquistar protagonismo na agenda da diversidade nas artes do país. Leia abaixo.
CULT: Por que fazer uma exposição só com artistas afrodescendentes?
Tadeu Chiarelli: Duas questões confluíram para a realização da mostra:
1 – Já faz algum tempo, existia o interesse da Pinacoteca em proceder um resgate de alguns aspectos de sua história, durante as comemorações de seus 110 anos, que tomarão os anos de 2015 e 2016. Dentro desse resgate, entre outros aspectos, refletir sobre a contribuição de alguns diretores do museu durante esse período de mais de um século. Nesse sentido, interessava bastante rever a experiência de Emanoel Araújo, primeiro diretor negro do Museu. Analisando o período em que Araújo foi diretor (de 1992 a 2002), destaca-se, entre outros pontos de interesse, o fato de que foi a partir de sua gestão que se iniciou a formação de um núcleo importante de artistas afrodescendentes no acervo da Pinacoteca;
2 – Ao núcleo já existente desses artistas, havia a percepção de que, nos últimos anos, surgiu no Brasil uma série de bons artistas, que eram do meu interesse trazer para o acervo da Pinacoteca, não apenas pelo fato de serem afrodescendentes – o que é importantíssimo, em se tratando do Brasil –, mas também porque suas produções enriquecem o debate da arte no país.
Em suma, juntar o acervo já existente com as novas aquisições e daí, idealizar uma exposição que colocasse em evidência esse importante setor do acervo do museu foi um passo.
Continua.
Continua.
O machismo que desfilou pela avenida no Carnaval
El País
Camila Moraes
12.02.2016
Relatos de leitoras do EL PAÍS mostram que o assédio moral e físico está latente nos dias de festa
Uma mulher vai para a rua com as amigas – rindo, maquiada, com pouca roupa e uma bebida na mão – e, no caminho, se encontra com um homem acompanhado dos amigos dele – alegre, geralmente sem camisa, bebendo também. O homem se aproxima da mulher, puxa seu braço, pede um beijo. Os dois riem, mas desta vez ela não está a fim. Ele insiste. Ela não topa a brincadeira e vai embora. Ele não gosta. Ela é mal-humorada e puta, inclusive, a depender da escolha entre eufemismo ou insulto direto. Ele está apenas pulando Carnaval.
Veja a matéria completa.
Camila Moraes
12.02.2016
Relatos de leitoras do EL PAÍS mostram que o assédio moral e físico está latente nos dias de festa
Uma mulher vai para a rua com as amigas – rindo, maquiada, com pouca roupa e uma bebida na mão – e, no caminho, se encontra com um homem acompanhado dos amigos dele – alegre, geralmente sem camisa, bebendo também. O homem se aproxima da mulher, puxa seu braço, pede um beijo. Os dois riem, mas desta vez ela não está a fim. Ele insiste. Ela não topa a brincadeira e vai embora. Ele não gosta. Ela é mal-humorada e puta, inclusive, a depender da escolha entre eufemismo ou insulto direto. Ele está apenas pulando Carnaval.
Veja a matéria completa.
Fantasia e realidade
El País
Luiz Felipe de Seixas Corrêa
13.02.2016
Trecho da matéria:
"Até este ano, os presidentes, governadores, prefeitos, políticos em geral se mostravam nos camarotes oficiais para ver os desfiles, sorrir e se identificar com o povo. Este ano, preferiram não aparecer, talvez para evitar vaias."
Veja a matéria completa.
Luiz Felipe de Seixas Corrêa
13.02.2016
Trecho da matéria:
"Até este ano, os presidentes, governadores, prefeitos, políticos em geral se mostravam nos camarotes oficiais para ver os desfiles, sorrir e se identificar com o povo. Este ano, preferiram não aparecer, talvez para evitar vaias."
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Grande ideia: maquiar favela para Dilma visitar
Blog do Josias de Souza
Josias de Souza
14.02.2016
Na sua guerra contra o Aedes aegypti, Dilma visitou neste sábado a favela Caminho do Zepellin, no Rio de Janeiro. Em operação iniciada na véspera, militares, funcionários da Presidência da República e servidores da prefeitura carioca ‘maquiaram’ a comunidade. Grande ideia!
Veja a matéria completa.
Josias de Souza
14.02.2016
Na sua guerra contra o Aedes aegypti, Dilma visitou neste sábado a favela Caminho do Zepellin, no Rio de Janeiro. Em operação iniciada na véspera, militares, funcionários da Presidência da República e servidores da prefeitura carioca ‘maquiaram’ a comunidade. Grande ideia!
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Quando Einstein renegou as ondas gravitacionais
El País
Daniel Mediavilla
12.02.2016
Daniel Mediavilla
12.02.2016
Em 1936, o alemão enviou artigo sobre ondas gravitacionais
para publicação em revista dos EUA
Ali mesmo, um outro físico apontou vários erros que ele não quis admitir
Veja a matéria completa.Ali mesmo, um outro físico apontou vários erros que ele não quis admitir
sábado, 13 de fevereiro de 2016
Médica que ligou zika à microcefalia diz que levou 2 meses para ser ouvida
UOL
Felipe Pereira
12.02.2016
Adriana Melo é médica de gestações de alto risco na maternidade pública de Campina Grande, que atende todos os municípios do sertão da Paraíba. Não é pouca coisa, mas ela se destacou por outro motivo: ela foi a primeira a apresentar provas da relação entre o vírus da zika e os crescentes casos de microcefalia na região, em novembro de 2015.
Veja a matéria completa.
Felipe Pereira
12.02.2016
Adriana Melo é médica de gestações de alto risco na maternidade pública de Campina Grande, que atende todos os municípios do sertão da Paraíba. Não é pouca coisa, mas ela se destacou por outro motivo: ela foi a primeira a apresentar provas da relação entre o vírus da zika e os crescentes casos de microcefalia na região, em novembro de 2015.
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OMS quer saber por que microcefalia está concentrada no Brasil
JC-Notícias/SBPC
12.02.2016
Agência da ONU afirma que muito mais pesquisas são necessárias, porque é difícil estabelecer o que ocorreu há nove ou há 10 meses; Cruz Vermelha faz apelo financeiro de quase US$ 2,5 milhões em prol de países afetados pelo zika
A Organização Mundial da Saúde ainda não sabe por que os casos de microcefalia estão concentrados no Brasil. A agência da ONU busca entender a situação e em Genebra, o porta-voz Christian Lindmeier explicou que são necessárias muito mais pesquisas.
Sobre os bebês que nasceram com microcefalia no Brasil, o representante da OMS explicou ser difícil estabelecer o que ocorreu há nove ou há 10 meses.
Transmissão
Segundo Lindmeier, não se sabe o que afetou as grávidas no primeiro trimestre da gestação ou até mesmo antes, durante a concepção. Por isso é importante descobrir se o zika é mesmo o único responsável pela microcefalia.
O porta-voz da OMS confirma que o vírus já foi encontrado no sangue e no sêmen, mas as condições da transmissão ainda não estão completamente claras. Os pesquisadores buscam descobrir, por exemplo, por quanto tempo após a infecção o zika pode ser transmitido para outra pessoa.
Síndrome
A OMS também pede cautela sobre a associação entre o vírus e a síndrome de Guillan-Barré. A agência declarou o zika uma situação de emergência para a saúde pública exatamente para promover mais pesquisas.
A Colômbia registrou 20 mil casos de zika e 100 casos de Guillain-Barré, síndrome já confirmada também no Brasil, em El Salvador e na Polinésia Francesa.
A agência da ONU e parceiros estão formulando recomendações para evitar a transmissão do zika vírus e investindo em pesquisas sobre a produção de medicamentos e vacina.
Financiamento
A Cruz Vermelha lançou um apelo financeiro de US$ 2,4 milhões para apoiar os países afetados pelo zika. O dinheiro é importante para os trabalhos de controle do mosquito e para reduzir os riscos associados ao vírus.
Controlar o mosquito Aedes aegypti e evitar focos de reprodução, como água parada, continua sendo a melhor forma de combater o zika e a dengue. As pessoas devem utilizar repelentes e roupas apropriadas para evitar a picada, como calças e camisetas de manga comprida.
Rádio ONU
Leia também:
O Estado de S. Paulo – Zika e microcefalia: Uma relação complicada
The Guardian – Zika vírus: elo com dois distúrbios deve ser confirmado dentro de semanas
O Estado de S. Paulo – Brasil e EUA firmam acordo para vacina contra o zika
O Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.
12.02.2016
Agência da ONU afirma que muito mais pesquisas são necessárias, porque é difícil estabelecer o que ocorreu há nove ou há 10 meses; Cruz Vermelha faz apelo financeiro de quase US$ 2,5 milhões em prol de países afetados pelo zika
A Organização Mundial da Saúde ainda não sabe por que os casos de microcefalia estão concentrados no Brasil. A agência da ONU busca entender a situação e em Genebra, o porta-voz Christian Lindmeier explicou que são necessárias muito mais pesquisas.
Sobre os bebês que nasceram com microcefalia no Brasil, o representante da OMS explicou ser difícil estabelecer o que ocorreu há nove ou há 10 meses.
Transmissão
Segundo Lindmeier, não se sabe o que afetou as grávidas no primeiro trimestre da gestação ou até mesmo antes, durante a concepção. Por isso é importante descobrir se o zika é mesmo o único responsável pela microcefalia.
O porta-voz da OMS confirma que o vírus já foi encontrado no sangue e no sêmen, mas as condições da transmissão ainda não estão completamente claras. Os pesquisadores buscam descobrir, por exemplo, por quanto tempo após a infecção o zika pode ser transmitido para outra pessoa.
Síndrome
A OMS também pede cautela sobre a associação entre o vírus e a síndrome de Guillan-Barré. A agência declarou o zika uma situação de emergência para a saúde pública exatamente para promover mais pesquisas.
A Colômbia registrou 20 mil casos de zika e 100 casos de Guillain-Barré, síndrome já confirmada também no Brasil, em El Salvador e na Polinésia Francesa.
A agência da ONU e parceiros estão formulando recomendações para evitar a transmissão do zika vírus e investindo em pesquisas sobre a produção de medicamentos e vacina.
Financiamento
A Cruz Vermelha lançou um apelo financeiro de US$ 2,4 milhões para apoiar os países afetados pelo zika. O dinheiro é importante para os trabalhos de controle do mosquito e para reduzir os riscos associados ao vírus.
Controlar o mosquito Aedes aegypti e evitar focos de reprodução, como água parada, continua sendo a melhor forma de combater o zika e a dengue. As pessoas devem utilizar repelentes e roupas apropriadas para evitar a picada, como calças e camisetas de manga comprida.
Rádio ONU
Leia também:
O Estado de S. Paulo – Zika e microcefalia: Uma relação complicada
The Guardian – Zika vírus: elo com dois distúrbios deve ser confirmado dentro de semanas
O Estado de S. Paulo – Brasil e EUA firmam acordo para vacina contra o zika
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Professores relatam danos ambientais e humanos em expedição ao Rio Doce
JC-Notícias/SBPC
12.02.2016
Pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicam relatório sobre a expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce
O rompimento da barragem de resíduos de minério da empresa Samarco/Vale/BHP, em Mariana, completou três meses na última sexta-feira, dia 5 de fevereiro. Com o objetivo de colaborar para a compreensão dos danos ambientais e do impacto da tragédia na população ribeirinha, ainda com pontos desconhecidos, pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicaram um relatório sobre expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce.
Doze dias após o desastre em Mariana, a equipe de pesquisadores das duas universidades saiu de Belo Horizonte com destino a Regência (ES), onde o Rio Doce deságua no Atlântico. A expedição percorreu mais de 500 quilômetros de 11 municípios atingidos, ao longo dos três dias de trabalho, de 17 a 20 de novembro de 2015. Os objetivos foram fazer levantamento sobre a percepção de moradores acerca do desastre nas localidades visitadas, identificar as alterações fluviais decorrentes do aporte de sedimentos da barragem e coletar amostras de água e sedimentos para análises laboratoriais.
Ação do Governo e da mineradora
O relatório da expedição mostra também como as autoridades governamentais e a Samarco agiram para conter os danos do desastre. “Que a Samarco está presente na Bacia do Rio Doce é um fato, mas ela está cruelmente presente. A empresa aloca recursos para conter os danos ambientais e auxiliar a população, mas faz isso de forma pontual, em locais específicos onde sua presença pode ter mais visibilidade”, afirma o professor do Departamento de Geociências da UFJF e integrante da expedição, Miguel Fernandes Felippe.
Veja a matéria completa.
12.02.2016
Pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicam relatório sobre a expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce
O rompimento da barragem de resíduos de minério da empresa Samarco/Vale/BHP, em Mariana, completou três meses na última sexta-feira, dia 5 de fevereiro. Com o objetivo de colaborar para a compreensão dos danos ambientais e do impacto da tragédia na população ribeirinha, ainda com pontos desconhecidos, pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicaram um relatório sobre expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce.
Doze dias após o desastre em Mariana, a equipe de pesquisadores das duas universidades saiu de Belo Horizonte com destino a Regência (ES), onde o Rio Doce deságua no Atlântico. A expedição percorreu mais de 500 quilômetros de 11 municípios atingidos, ao longo dos três dias de trabalho, de 17 a 20 de novembro de 2015. Os objetivos foram fazer levantamento sobre a percepção de moradores acerca do desastre nas localidades visitadas, identificar as alterações fluviais decorrentes do aporte de sedimentos da barragem e coletar amostras de água e sedimentos para análises laboratoriais.
Ação do Governo e da mineradora
O relatório da expedição mostra também como as autoridades governamentais e a Samarco agiram para conter os danos do desastre. “Que a Samarco está presente na Bacia do Rio Doce é um fato, mas ela está cruelmente presente. A empresa aloca recursos para conter os danos ambientais e auxiliar a população, mas faz isso de forma pontual, em locais específicos onde sua presença pode ter mais visibilidade”, afirma o professor do Departamento de Geociências da UFJF e integrante da expedição, Miguel Fernandes Felippe.
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