sábado, 13 de fevereiro de 2016
Professores relatam danos ambientais e humanos em expedição ao Rio Doce
JC-Notícias/SBPC
12.02.2016
Pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicam relatório sobre a expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce
O rompimento da barragem de resíduos de minério da empresa Samarco/Vale/BHP, em Mariana, completou três meses na última sexta-feira, dia 5 de fevereiro. Com o objetivo de colaborar para a compreensão dos danos ambientais e do impacto da tragédia na população ribeirinha, ainda com pontos desconhecidos, pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicaram um relatório sobre expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce.
Doze dias após o desastre em Mariana, a equipe de pesquisadores das duas universidades saiu de Belo Horizonte com destino a Regência (ES), onde o Rio Doce deságua no Atlântico. A expedição percorreu mais de 500 quilômetros de 11 municípios atingidos, ao longo dos três dias de trabalho, de 17 a 20 de novembro de 2015. Os objetivos foram fazer levantamento sobre a percepção de moradores acerca do desastre nas localidades visitadas, identificar as alterações fluviais decorrentes do aporte de sedimentos da barragem e coletar amostras de água e sedimentos para análises laboratoriais.
Ação do Governo e da mineradora
O relatório da expedição mostra também como as autoridades governamentais e a Samarco agiram para conter os danos do desastre. “Que a Samarco está presente na Bacia do Rio Doce é um fato, mas ela está cruelmente presente. A empresa aloca recursos para conter os danos ambientais e auxiliar a população, mas faz isso de forma pontual, em locais específicos onde sua presença pode ter mais visibilidade”, afirma o professor do Departamento de Geociências da UFJF e integrante da expedição, Miguel Fernandes Felippe.
Veja a matéria completa.
12.02.2016
Pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicam relatório sobre a expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce
O rompimento da barragem de resíduos de minério da empresa Samarco/Vale/BHP, em Mariana, completou três meses na última sexta-feira, dia 5 de fevereiro. Com o objetivo de colaborar para a compreensão dos danos ambientais e do impacto da tragédia na população ribeirinha, ainda com pontos desconhecidos, pesquisadores das universidades federais de Juiz de Fora (UFJF) e de Minas Gerais (UFMG) publicaram um relatório sobre expedição realizada em 11 cidades afetadas pela lama de resíduos despejada no Rio Doce.
Doze dias após o desastre em Mariana, a equipe de pesquisadores das duas universidades saiu de Belo Horizonte com destino a Regência (ES), onde o Rio Doce deságua no Atlântico. A expedição percorreu mais de 500 quilômetros de 11 municípios atingidos, ao longo dos três dias de trabalho, de 17 a 20 de novembro de 2015. Os objetivos foram fazer levantamento sobre a percepção de moradores acerca do desastre nas localidades visitadas, identificar as alterações fluviais decorrentes do aporte de sedimentos da barragem e coletar amostras de água e sedimentos para análises laboratoriais.
Ação do Governo e da mineradora
O relatório da expedição mostra também como as autoridades governamentais e a Samarco agiram para conter os danos do desastre. “Que a Samarco está presente na Bacia do Rio Doce é um fato, mas ela está cruelmente presente. A empresa aloca recursos para conter os danos ambientais e auxiliar a população, mas faz isso de forma pontual, em locais específicos onde sua presença pode ter mais visibilidade”, afirma o professor do Departamento de Geociências da UFJF e integrante da expedição, Miguel Fernandes Felippe.
Veja a matéria completa.