Em 10 de junho, o Instituto para o Meio Ambiente e Segurança Humana da Universidade das Nações Unidas publicou um relatório, realizado pela ONG Care e pelo Centro para a Rede Internacional de Informação em Ciências da Terra (CIESIN) da Universidade de Columbia, que destacava o crescimento do fluxo migratório devido à mudança climática. Até 2050, essas migrações deverão dizer respeito a 200 milhões de pessoas.
Docente e pesquisador no Instituto do Desenvolvimento Sustentável e das Relações Internacionais (Sciences Po Paris), e autor de uma tese recente ("Mudanças ambientais e fluxos migratórios"), François Gemenne destaca a necessidade de definir um estatuto jurídico para os refugiados ambientais e de reforçar a proteção das pessoas deslocadas dentro de seus países. Continua