JC-Notícias
25.09.2015
Recado é do cineasta Fernando Meirelles, no Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Ele falou sobre a dificuldade dos cientistas de se comunicar com o público sobre temas como biodiversidade e mudanças climáticas. Para Meirelles, os pesquisadores precisam deixar os números de lado e aprender a contar histórias: “O que pega as pessoas é o recado emocional. Se o sapinho não tiver nada a ver comigo, não me interessa
Cientistas precisam aprender a se comunicar com o público
por meio de histórias, não de estatísticas, disse o cineasta (e ambientalista)
Fernando Meirelles. Por exemplo: Não adianta falar que um sapo está ameaçado de
extinção se a pessoa que está ouvindo não sabe nada sobre aquele bicho. “O cara
não está nem aí pro seu sapo”, falou Meirelles, na lata, para um auditório
lotado com mais de mil pessoas — todas cientistas e ambientalistas — no 8º
Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), em Curitiba. “O que
pega as pessoas é o recado emocional. Se o sapinho não tiver nada a ver comigo,
não me interessa.”