sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Diretrizes para o ensino médio
JC-Notícias/SBPC
03.09.2015
Artigo do físico José Fernandes de Lima, conselheiro do CNE, para o Jornal da Ciência
O avanço tecnológico, o uso das tecnologias da informação e comunicação, a acelerada produção de conhecimentos e as mudanças sociais impõem à escola novos desafios. A escola deixa de ser o único centro gerador de conhecimentos e por outro lado recebe novas atribuições referentes à garantia de uma formação que antes era considerada uma tarefa da família.
Essas transformações afetam, particularmente, as escolas de ensino médio porque essa etapa educacional lida com o ciclo da juventude que consiste em um momento de construção de projetos de futuro, mudança de valores, outra relação com o mundo do trabalho e expectativas diversas. Os jovens, diversos em cultura, gênero, raça, etnia, orientação sexual e nível socioeconômico, necessitam identificar nos conhecimentos e saberes tratados na escola algo que se relacione com os seus projetos de vida. Quando isso não acontece, eles perdem o interesse e chegam até a abandonar a escola.
Para dar conta dos novos desafios, o ensino médio necessita ser continuamente recriado e ter clara sua identidade. No caso brasileiro, essas mudanças estão ocorrendo na vigência de um quadro de pressão para ampliação do acesso e para garantia da permanência e sucesso dos alunos na escola.
Veja a matéria completa.
03.09.2015
Artigo do físico José Fernandes de Lima, conselheiro do CNE, para o Jornal da Ciência
O avanço tecnológico, o uso das tecnologias da informação e comunicação, a acelerada produção de conhecimentos e as mudanças sociais impõem à escola novos desafios. A escola deixa de ser o único centro gerador de conhecimentos e por outro lado recebe novas atribuições referentes à garantia de uma formação que antes era considerada uma tarefa da família.
Essas transformações afetam, particularmente, as escolas de ensino médio porque essa etapa educacional lida com o ciclo da juventude que consiste em um momento de construção de projetos de futuro, mudança de valores, outra relação com o mundo do trabalho e expectativas diversas. Os jovens, diversos em cultura, gênero, raça, etnia, orientação sexual e nível socioeconômico, necessitam identificar nos conhecimentos e saberes tratados na escola algo que se relacione com os seus projetos de vida. Quando isso não acontece, eles perdem o interesse e chegam até a abandonar a escola.
Para dar conta dos novos desafios, o ensino médio necessita ser continuamente recriado e ter clara sua identidade. No caso brasileiro, essas mudanças estão ocorrendo na vigência de um quadro de pressão para ampliação do acesso e para garantia da permanência e sucesso dos alunos na escola.
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