segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Tiroteios frequentes afetam educação de milhares de jovens no Rio

Jornal Nacional
02.09.2015

Em um mês, pelo menos 38 mil alunos ficaram sem aulas por causa de tiroteios no Rio. Só nesta quarta-feira (2), foram seis escolas e três unidades de ensino infantil fechadas na Vila Cruzeiro pelo segundo dia seguido. As consequências vão além do aprendizado.

No meio da guerra, tinha uma escola. O que você sentiria se estudasse ao som de tiros?  Imagens mostram uma escola em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, há duas semanas. A polícia fazia uma operação contra o tráfico em duas favelas perto do local, mas isso é uma realidade de muitas escolas do Rio.

“A gente constantemente passa por situações complicadas, tiroteios, no entorno. Isso não é uma coisa que acontece de vez em quando. Já aconteceu dezenas de vezes nesses quatro anos que eu trabalho aqui”, contou Eduardo Gama Mendes de Moraes, professor.
E se o perigo é constante, como esses alunos enxergam o mundo? O que se passa lá fora? “Porque pode dar tiro, aí a mãe não sabe onde que eles tão. Se dá tiro, a gente pode deitar no chão”, disse uma aluna.

Crianças, as vítimas mais inocentes da guerra. No Complexo da Maré, subúrbio do Rio, as aulas em uma escola agora começam mais tarde.

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